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CASOS CONCRETOS PENAL IV

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RONALDO ESPERTO, prevalecendo-se...
A) Sim, pois para efeitos penais quem embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública considera-se funcionário público, conforme reza o Artigo 327,”caput”, CP.
B) A conduta de Ronaldo Esperto se tipifica no crime de corrupção passiva, definido no art. 317 do CP como: “solicitar ou receber, para si ou para outros, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”. Corrupção passiva consumada, o crime de corrupção passiva já é configurado pelo simples ato de solicitar ou receber vantagem indevida, sem que seja necessário que a pessoa solicitada atenda ao pedido. 
Túlio, Guarda Municipal...Flaviano Bom de Tinta
A) Conforme reza o art. 331, CP, prevê como crime “desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela”. O desacato pode se referir a qualquer funcionário público ele ocorre quando o mesmo é ofendido no exercício da função ou em razão dela
Desobediência, quando a pessoa desobedece uma ordem legal de funcionário público. (ordem legal é necessário que a lei determine a ordem).
Resistência, para haver o crime é necessário tratar-se de “execução de ato legal’. Logo sendo o ato ilegal não há que se falar em crime de resistência.
Apena é aumentada caso o ato não se execute, em razão da resistência. O acusado poderá responder, também pelo crime de lesão corporal caso haja.
B) Flaviano deverá responder no Artigo 329, CP, pois ele se opôs mediante violência ou ameaça ao funcionário público.
ARNALDO, jovem de 17 anos, LAURO...
A) Não, pois Lauro não tinha conhecimento da execução do crime. Teve por objetivo apenas guardar o bem para ajudar o agente do crime. Não cabe o crime de partícipe, uma vez que Lauro não tinha conhecimento que o agente queria cometer o crime de roubo.
A capitulação correta é crime de favorecimento real, conforme previsão do artigo 349 do CP, pois Lauro se encarregou somente de dar guarda ao proveito do roubo do veículo cometido por Arnaldo.
B) A menoridade de Arnaldo apenas o torna inimputável e, assim, fica isento de pena, mas sujeito à medida socioeducativa conforme previsto no ECA. Portanto, essa inimputabilidade do agente que cometeu o crime anterior, Arnaldo, é irrelevante para a tipificação da conduta de Lauro, já que o crime anterior existiu. Arnaldo incorreu no crime de favorecimento real, à luz do artigo 349 do CP.
Tentativa de roubo de tênis termina com morte de uma adolescente em SP...
A) A tipificação é de LATROCINIO, e o crime se consumou ainda que a subtração tenha ficado na tentativa, pois o crime se consuma quando há morte (vide sum. 610 STF).
B) O prazo 2/5 primário e 3/5 se for reincidente. (Leis de crimes Hediondos, Art. 1, §2º, 8072/90).
ROMOALDO, padrasto de L.T,...
Não está correta a capitulação porque a questão demonstra o intenso sofrimento físico da vítima, o que caracteriza a tortura-castigo segundo art. 1, II da Lei 9.4 55/ 97 aliado ao fato de que a intenção do agente era fazer a vítima sofrer por puro ódio e sadismo. Já no crime de maus-tratos a intenção do agente é só corrigir muito embora ele acabe se excedendo nos meios de correção; intenção essa não demonstrada no caso concreto.
Ele não queria ofender a integridade física, queria apenas corrigir “animus corregendi”, porém cometeu excesso, abusando dos meios de correção, conforme o Art. 136,CP.
LEONARDO foi surpreendido por policiais militares...
O entendimento que prevalece é pela não aplicabilidade do princípio da insignificância haja vista que é um crime de perigo abstrato e que tem como bem jurídico tutelado a saúde pública. Portanto a conduta ultrapassa a esfera pessoal do acusado e atinge toda a coletividade, em face da própria potencialidade ofensiva em delito de porte de drogas.
Astolfo nascido em 15 de março...
a) Sofreu coação moral irresistível, o que exclui a sua culpabilidade no elemento inexigibilidade de conduta diversa, devendo ele ser absolvido com base no artigo 386 Inc. VI do CPP. Subsidiariamente poderá suscitar a sua primariedade, seus bons antecedentes, que não se dedica a atividades criminosas e que não integra qualquer organização criminosa para ter sua pena reduzida com base no §4º do art. 33 da lei 11343/06.
b) O entendimento atual do STF é que o traficante privilegiado não pratica conduta equiparada a hediondo, sendo inclusive cancelada a Súmula 512 do STJ.
c) É possível a conversão da PPL em PRD segundo o STF no crime de tráfico, desde que preenchidos os requisitos do art. 44 do CP, porque o STF declarou a inconstitucionalidade da vedação da conversão da PPL em PRD prevista no art. 44 da lei 13343/06, que teve a sua execução suspensa pela resolução n. 5 do Senado publicado 15-02 -2012.
Membro de organização criminosa é condenado a 16 anos de prisão no CE....
a) Organização criminosa é preciso ao menos 4 integrantes, associação criminosa seria como um crime subsidiário e é requisitado ao menos 3 pessoas e só para cometer CRIMES, já a associação para o tráfico de drogas é um crime especial e o requisito são 2 ou mais pessoas, aplica-se o princípio da especialidade.
b) Aplica-se a lei de drogas pelo princípio da especialidade, ainda que haja uma estrutura organizada, com 4 ou mais pessoas, irá se aplicar o Art. 35 da lei de drogas.

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