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DIREITO PENAL APLICADO II

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DIREITO PENAL APLICADO II
AULA 01: Lei de Drogas (Lei 11.343/06)
	
	 
		
	
		1.
		Fulano possui uma casa em certa comunidade. Ele não a ocupa, residindo em outro bairro. Em operação da PM, criminosos são presos na casa. Ela era usada para o preparo e armazenamento da droga. Podemos afirmar que:
	
	
	
	Comprovado que o proprietário sabia do uso ilícito de seu imóvel, ele será multado por não ter informado as organizações de segurança pública o que estava acontecendo.
	
	
	Comprovado que o proprietário não sabia do uso ilícito de seu imóvel, ele responderá por tráfico de drogas (ainda que nunca tenha participado diretamente da fabricação ou venda da droga).
	
	
	Comprovado que o proprietário sabia do uso ilícito de seu imóvel, ele responderá por posse de drogas (ainda que nunca tenha participado diretamente da fabricação ou venda da droga).
	
	
	Comprovado que o proprietário sabia do uso ilícito de seu imóvel, ele responderá por tráfico de drogas (ainda que nunca tenha participado diretamente da fabricação ou venda da droga).
	
	
	Comprovado que o proprietário sabia do uso ilícito de seu imóvel ou não, ele responderá por tráfico de drogas (ainda que nunca tenha participado diretamente da fabricação ou venda da droga).
	
Explicação:
Comprovado que o proprietário sabia do uso ilícito de seu imóvel, ele responderá por tráfico de drogas (ainda que nunca tenha participado diretamente da fabricação ou venda da droga). 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, que era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento fica nos termos da Lei 11.343/06:
	
	
	
	isento de pena
	
	
	isento da ação policial
	
	
	isento do processo
	
	
	isento da sentença
	
	
	isento da culpa
	
Explicação:
Nos termos do art. 45 da Lei 11.343/06 fica isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Fulano é um conhecido traficante de drogas ilícitas em certa comunidade. Certo dia, em operação da PM, ele é preso dentro de um galpão, armado com arma restrita e com farto material usado para refino de certas substâncias ilegais. Registre-se que não foi encontrado com ele e nem no local, drogas prontas para o consumo. Podemos afirmar que:
	
	
	
	Fulano não cometeu qualquer crime que possa ser objeto de prisão pela PM.
	
	
	Fulano deverá ser enquadrado apenas pelo porte de arma de fogo restrita.
	
	
	Fulano poderá alegar que a arma de fogo é para defender seu negócio e não ser responsabilizado penalmente por isso.
	
	
	Sendo tráfico de drogas uma atribuição da Polícia Federal, tão somente esta pode prender Fulano.
	
	
	Fulano poderá ser enquadrado no mesmo artigo de quem vende drogas ilegais.
	
Explicação:
Primeiro ponto a destacar neste artigo é que tanto a droga como a sua matéria-prima (insumo ou produto químico) são puníveis. Ainda que a droga não esteja pronta e processada, a pessoa flagrada neste contexto responderá nos termos do art. 33.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido a:
 
	
	
	
	admoestação verbal
	
	
	prestação de serviços à comunidade
	
	
	prisão perpétua
	
	
	pena privativa de liberdade
	
	
	pena de multa
	
Explicação:
Nos termos do art. 28 da Lei 11.343/06 será submetido a prestação de serviços à comunidade, podendo também ser submetido a advertência sobre os efeitos das drogas ou medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Fulano é preso com 80 gramas de cocaína. Ele afirma aos Policiais Militares que o prenderam que a droga é para o seu consumo, vez que ia passar o feriado próximo em região praiana. Os PM o prendem por tráfico e o levam para a Delegacia Policial. O Delegado de Polícia Civil examina o caso e decide registrá-lo sob o crime de posse de drogas. Podemos afirmar que?
	
	
	
	Não importa o enquadramento prévio feito pelos policiais militares e pelos policiais civis. A repercussão midiática é que indicará o enquadramento legal da conduta.
	
	
	O Delegado de Polícia Civil está correto.
	
	
	Os Policiais  Militares estão corretos.
	
	
	Quem decidirá sobre o caso é o MInistério Público.
	
	
	Quem decidirá sobre o caso é o Juiz de Direito.
	
Explicação:
Isso quer dizer que se ficar configurado que a droga não era para consumo pessoal, o agente poderá responder por tráfico.
Por isso, a importância de uma investigação levantar elementos suficientes para que a defesa e o Ministério Público possam basear suas argumentações e o Juiz tome a decisão mais adequada.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A respeito da Lei 11.343/2006, assinale a afirmativa incorreta.
	
	
	
	Permite que o condenado por tráfico de drogas (art. 33) obtenha livramento condicional após o cumprimento de dois terços da pena, se não for reincidente específico.
	
	
	Criminaliza a conduta de quem conduz aeronave após o consumo de drogas, expondo a dano potencial a incolumidade alheia no art. 39.
	
	
	Prevê a redução de pena de um sexto a um terço para os crimes definidos no caput e no parágrafo primeiro do art. 33, quando o agente for primário, de bons antecedentes e não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.
	
	
	Prevê o aumento de pena de um sexto a dois terços para o crime de tráfico (art. 33) quando o agente financiar a prática do crime.
	
	
	Tipifica em separado, no art. 37, a conduta de quem colabora, como informante, com grupo criminoso destinado ao tráfico de drogas (art. 33).
	
Explicação:
A redução é de um sexto a dois terços, nos termos do art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06.
	
AULA 02: Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03)
	
	 
		
	
		1.
		O artigo 6° da Lei 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento) prevê quem poderá portar arma de fogo em todo o território nacional. Assinale abaixo a alternativa que aponta erradamente quem pode portar arma de fogo:
	
	
	
	Policiais Federais.
	
	
	Policiais Militares.
	
	
	Integrantes das Forças Armadas.
	
	
	Professores da rede pública de ensino.
	
	
	Auditores da Receita Federal.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Fulano, maior de idade. reside com seu pai, o Policial Civil aposentado Beltrano. Sabedor que seu genitor possui arma de fogo, adentra no quarto do mesmo e se apropria de arma de fogo de uso permitido, em nome do seu pai. Sai de casa com destino a casa do amigo Sicrano. Beltrano, ao perceber o sumiço da arma e de seu filho, coloca na cintura uma arma que era de seu irmão, cuja numeração de identificação foi raspada. Quando Beltrano alcança Fulano, ambos são abordados por Policiais Militares, presos e conduzido a Delegacia Policial. Afirmamos que:
I- Ambos serão enquadrados no mesmo tipo penal;
II - O crime de Fulano é mais grave;
III - O crime de Beltrano é mais grave.
Assinale a opção correta:
 
	
	
	
	Apenas a assertiva II está correta.
	
	
	Apenas as assertivas I e III estão corretas.
	
	
	Apenas a assertiva I está correta.
	
	
	Apenas as assertivas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas a assertiva III está correta.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Fulano, maior de idade. reside com seu pai, Policial Civil aposentado. Sabedor que seu genitor possui arma de fogo, adentra no quarto do mesmo e se apropria de arma de fogo de uso permitido, em nome do seu pai. Na rua, é abordado por Policiais Militares, preso e conduzidoa Delegacia Policial. Podemos afirmar que:
	
	
	
	Fulano responderá pelo crime de posse irregular de arma de fogo de uso restrito.
	
	
	Fulano responderá pelo crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
	
	
	Fulano responderá pelo crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido.
	
	
	Fulano não responderá por crime, vez que apenas transportava a arma de seu pai.
	
	
	Fulano responderá pelo crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
	
Explicação:
  Posse irregular de arma de fogo de uso permitido
        Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa:
        Pena ¿ detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
        Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido
        Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
        Pena ¿ reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
        Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Fulano comprou uma arma de fogo legalmente há 20 anos. Ele nunca teve autorizaçào para portá-la. No presente, decide entregar sua arma de fogo para a Polícia Federal. Podemos afirmar que:
	
	
	
	Ele deve guardar sua arma em casa, para sempre.
	
	
	Fulano não pode fazer isso.
	
	
	Ele deve se apresentar a um PM e solicitar ser preso para entregar sua arma.
	
	
	Ele poderá anunciar a venda de sua arma de fogo sem precisar se preocupar com a PF.
	
	
	Para entregar a arma na PF, ele deverá imprimir Guia de Trânsito para levar a arma.
	
Explicação:
Na intenção de reduzir a circulação de armas de fogo no país, o Estatuto estabeleceu a possibilidade dos cidadãos entregarem suas armas à Polícia, com recibo e indenização, de acordo com os arts. 31 e 32. Veja que se trata de um estímulo ao cidadão para que, mediante indenização (de 150 a 450 reais), ele se desfaça legalmente de sua arma. Esses dispositivos ainda se encontram em vigor, mas, para transitar com a arma até a delegacia, o agente deverá imprimir uma guia de trânsito no site da Polícia Federal, a fim de afastar eventual crime de porte ilegal de arma.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Em acordo com o Decreto 3665/00 (Regulamento para a fiscalização de produtos controlados), podemos afirmar que é um arma de fogo o item abaixo:
	
	
	
	Arma de pressão.
	
	
	Arco e Flecha.
	
	
	Pistola PT 100 Cal. 40.
	
	
	Faca.
	
	
	Tacape.
	
Explicação:
 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A pessoa que transportar arma de fogo de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar, responde pelo crime de:
 
	
	
	
	porte ilegal de arma de fogo de uso restrito
	
	
	posse ilegal de arma de fogo de uso proibido
	
	
	posse ilegal de arma de fogo de uso permitido
	
	
	porte ilegal de arma de fogo de uso permitido
	
	
	porte ilegal de arma de fogo de uso proibido
	
Explicação:
Nos termos do art. 14 da Lei 10.826/03 porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Quem possuir sob sua guarda arma de fogo de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência, responde pelo crime de:
	
	
	
	porte irregular de arma de fogo de uso restrito
	
	
	posse irregular de arma de fogo de uso permitido
	
	
	porte irregular de arma de fogo de uso permitido
	
	
	porte irregular de arma de fogo de uso proibido
	
	
	posse irregular de arma de fogo de uso restrito
	
Explicação:
Nos termos do art. 12 da Lei 10.826/03 posse irregular de arma de fogo de uso permitido.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Aquele que deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade responde pelo crime de:
	
	
	
	omissão imprópria
	
	
	omissão de socorro
	
	
	omissão própria
	
	
	omissão preterdolosa
	
	
	omissão de cautela
	
Explicação:
Nos termos do art. 13 da Lei 10.826/03 omissão de cautela.
AULA 03: Lei das Organizações Criminosas (Lei 12.850/13
	
	 
		
	
		1.
		Fulano, Sicrano, Beltrano e Júnior resolvem comprar e vender drogas ilícitas. Fulano comanda o negócio. Sicrano compra a droga e a prepara. Beltrano vende a droga. Júnior cuida da segurança. Podemos afirmar que estamos diante de um exemplo de:
	
	
	
	Fato Atípico.
	
	
	Organização Criminosa.
	
	
	Associação para o tráfico.
	
	
	Associação Criminosa.
	
	
	Infração perpetrada por Organização Terrorista.
	
Explicação:
Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-multa.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Fulano, Sicrano e Beltrano trabalham juntos para roubar carros, adulterá-los e conseguir documentação falsa para vendê-los como se fossem legais. Conseguem vender um desses carros para Júnior que o adquire de boa fé. Podemos afirmar que: 
	
	
	
	Podemos caracterizar o grupo como Organização Criminosa pois agem nele 4 pessoas.
	
	
	Podemos afirmar que Júnior integra o grupo criminoso.
	
	
	Não se pode caracterizar este grupo como uma Organização Criminosa pois não ficou claro se há divisão de tarefas entre seus membros.
	
	
	Podemos caracterizar o grupo como Organização Criminosa, vez que cada um de seus integrantes desempenha um papel no esquema.
	
	
	Não se pode caracterizar este grupo como uma Organização Criminosa pois somente agem nele 3 pessoas.
	
Explicação:
Art. 1º Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado.
§ 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Assinale a assertiva incorreta sobre crimes em espécie.
	
	
	
	O trabalhador que apresenta declaração de pobreza com informações falsas, para obtenção do benefício da justiça gratuita, não comete crime de falsidade ideológica nem de uso de documento falso.
	
	
	O trabalhador que insere declaração falsa, em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para fazer prova, para fins de aposentadoria, incorre nas penas previstas para o crime de falsificação de documento público.
	
	
	O trabalhador que utiliza o atestado falso, emitido por dentista, médico ou psicólogo, comete crime de uso de documento falso.
	
	
	O empregador que anota dolosamente, na Carteira de Trabalho e Previdência Social de seu empregado, data de admissão diversa da verdadeira, incorre nas penas previstas para o crime de falsidade ideológica.
	
	
	O dentista, o médico ou o psicólogo que, no exercício da profissão, dão atestado falso, incorrem nas penas previstas para o crime de falsidade ideológica.
	
Explicação:
Se as informações são falsas comote o crime de falsidade ideológica.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Quatro amigos decidem formar um grupo paradanificar patrimônio público em áreas abertas. Eles se organizam de forma a comprarem o equipamento necessário para cometer esse crime de dano. Planejam dias e horários com antecedência e vigiam os horários e roteiros das patrulhas policiais. Filmam e expoem esses vídeos em sites ilegais e pagos. Podemos afirmar que: 
	
	
	
	Não se pode caracterizar este grupo como uma Organização Criminosa pois é preciso que haja uma estrutura formal.
	
	
	Este grupo pode ser caracterizado como uma Organização Criminosa.
	
	
	Não se pode caracterizar este grupo como uma Organização Criminosa pois um deles deve apenas filmar e não pratica crime.
	
	
	Não se pode caracterizar este grupo como uma Organização Criminosa pois o crime de dano tem pena máxima de 6 meses.
	
	
	Não se pode caracterizar este grupo como uma Organização Criminosa pois não foi obtida vantagem imediatamente.
	
Explicação:
Art. 1º Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado.
§ 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Fulano, Sicrano e Beltrano decidem roubar carros, desmontá-los e vender as peças. Fulano é o responsável pela ação de roubo. Sicrano desmonta os veículos e Beltrano vende as peças em sua loja. Podemos afirmar que:
 
	
	
	
	Não se pode caracterizar este grupo como uma Organização Criminosa pois somente Fulano rouba os carros.
	
	
	Não se pode caracterizar este grupo como uma Organização Criminosa pois somente agem nele 3 pessoas.
	
	
	Não se pode caracterizar este grupo como uma Organização Criminosa pois roubo de carros não é uma atividade ilícita listada na Lei 12.850/13.
	
	
	Não se pode caracterizar este grupo como uma Organização Criminosa pois Beltrano não comete ilícitos.
	
	
	Está tipificado na ação ordenada dos 3 que se trata de uma Organização Criminosa.
	
Explicação:
Art. 1º Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado.
§ 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Quatro amigos decidem formar um grupo para danificar patrimônio público em áreas abertas. Eles se organizam de forma a comprarem o equipamento necessário para cometer esse crime de dano. Planejam dias e horários com antecedência e vigiam os horários e roteiros das patrulhas policiais. Podemos afirmar que estamos diante de um exemplo de:
	
	
	
	Associação para o Tráfico.
	
	
	Fato Atípico.
	
	
	Organização Criminosa.
	
	
	Algo que não afeta a sociedade.
	
	
	Associação Criminosa.
	
Explicação:
 Associação Criminosa
        Art. 288.  Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes:  
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Nos termos da Lei 12.850/13 a colaboração premiada é:
	
	
	
	meio de obtenção da sentença absolutória
	
	
	meio de obtenção da prova
	
	
	meio de exercer a ampla defesa
	
	
	meio de interrogar o acusado
	
	
	meio de prova
	
Explicação:
Nos termos do art. 3º, I, da Lei 12.850/13 colaboração premiada e que pode ser em qualquer fase da persecução penal.
AULA 4: Crimes contra a Fé Pública (Código Penal)
	
	 
		
	
		1.
		Fulano, jogador de futebol, começa a ser sondado por certo clube. A fim de ganhar vantagem na negociação da compra de seu passe, adultera sua certidão de nascimento, precisamente o ano em que nasceu, colocando-se como sendo mais jovem. Estamos diante de um exemplo de:
	
	
	
	Falsidade Informal.
	
	
	Falsidade Material.
	
	
	Fato Atípico.
	
	
	Falsidade Ideológica.
	
	
	Falsidade Formal.
	
Explicação:
A falsidade pode ocorrer com relação ao conteúdo do documento (informação que nele consta) ou com relação à sua forma e características.
 
· Quando o conteúdo/informação for falsificado, estamos diante de uma falsidade ideológica;
· Quando se tratar de falsificação da forma/características, estamos diante de uma falsidade material.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O agente que no Brasil falsifica, fabricando, nota de dólar responde pelo crime de:
	
	
	
	moeda estrangeira
	
	
	moeda falsa
	
	
	falsidade ideológica
	
	
	falsidade de documento estrangeiro
	
	
	falsidade material
	
Explicação:
Segundo o art. 289 do Código Penal é crime falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro. Assim, como o dólar é moeda de curso legal nos Estados Unidos da América ocorre o crime do art. 289 do CP.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Fulano saca dinheiro de caixa eletrônico e percebe que uma das notas foi grosseiramente falsificada. Aborrecido, ele decide que não perderá tempo reclamando com o banco. Faz compras no supermercado e paga com a nota falsa. Na saída do estabelecimento é preso por Policial Militar acionado pela gerência do comércio. Podemos afirmar que: 
	
	
	
	O fato é atípico. Fulano não cometeu crime.
	
	
	Fulano cometeu crime previsto no artigo 171 do Código Penal  - estelionato.
	
	
	Fulano cometeu crime previsto no artigo 289 do Código Penal - moeda falsa.
	
	
	Fulano cometeu crime previsto no artigo 155 do Código Penal  - Furto.
	
	
	Fulano cometeu crime previsto no artigo 169 do Código Penal - Apropriação Indébita.
	
Explicação:
Moeda Falsa
        Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro:
        Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa.
        § 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.
        § 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
        § 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão:
        I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei;
        II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada.
        § 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada.
  
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O agente que compra uma carteira de identidade falsa e ao passar em uma blitz apresenta ao policial essa carteira falsa responde pelo crime de:
	
	
	
	falso reconhecimento de firma
 
	
	
	falsificação de documento público
	
	
	uso de documento falso
	
	
	falsidade ideológica
	
	
	falsificação de documento particular
	
Explicação:
Nos termos do art. 304 do Código Penal uso de documento falso, uma vez que ele comprou a carteira, ou seja, não foi o agente que praticou a falsidade do documento público.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Quando o agente insere em documento público verdadeiro declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante responde pelo crime de:
	
	
	
	falsidade ideológicafalso reconhecimento de firma
	
	
	supressão de documento
	
	
	falsificação de documento público
	
	
	falsificação de documento particular
	
Explicação:
Nos termos do art. 299 do Código Penal falsidade ideológica.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sabemos que, em regra, a cogitação e os atos preparatórios para um crime não são punidos. Você é informado que Fulano, seu conhecido, foi preso ao ser flagrado portando equipamento para falsificação de moeda. Pode-se afirmar que:
	
	
	
	Existe a possibilidade de se considerar crime os atos preparatórios se o delito atentar contra a economia.
	
	
	Existe a possibilidade de se considerar a cogitação mesmo não havendo previsão legal, se o objetivo for imoral.
	
	
	Fulano deve ter apresentado resistência no momento da abordagem porque não poderia ter sido preso pela conduta descrita.
	
	
	Existe norma que prevê a posse de equipamento para falsificação de moeda como crime.
	
	
	A prisão de Fulano foi totalmente ilegal.
	
Explicação:
  Petrechos para falsificação de moeda
        Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda:
        Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Fulano sabe que o comerciante da padaria próxima a sua casa não enxerga muito bem. Ansioso por um sorvete, pega as notas que representam dinheiro do jogo "Monopólio" de sua irmã e compra sorvete no estabelecimento. Ao sair da padaria, é preso por Policial Militar solicitado pelo filho do proprietário do comércio. Podemos afirmar que:
	
	
	
	Fulano cometeu o crime de furto.
	
	
	Fulano cometeu o crime de falsificação de moeda.
	
	
	Fulano não cometeu crime. O fato é atípico.
	
	
	Fulano cometeu o crime de estelionato.
	
	
	Fulano cometeu o crime de apropriação indébita.
	
Explicação:
Previsto no art. 289 do CP, o crime de falsificação de moeda pode ocorrer pela sua fabricação ou alteração (transformar uma nota de 5 em 50 reais). Repare que a nota deve estar em curso legal no país, pois, caso não esteja (falsificar notas de Cruzeiro, por exemplo), a conduta não se enquadrará no art. 289, mas no art. 171 (estelionato).
Importante notar que, caso a falsificação seja grosseira (facilmente identificável que não é verdadeira), o crime será também o do art. 171, não podendo se falar em crime de moeda falsa (verbete nº 73 da Súmula do STJ: A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual).
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Fulano sabe que o comerciante da padaria próxima a sua casa não enxerga muito bem. Ansioso por um sorvete, pega notas de dez reais e as fotocopia em preto e branco na sua impressora, recortando-as do papel ofício. Ao sair da padaria, é preso por Policial Militar solicitado pelo filho do proprietário do comércio. Podemos afirmar que:
	
	
	
	Fulano cometeu o crime de falsificação de moeda.
	
	
	A conduta de Fulano foi atípica.
	
	
	Fulano cometeu o crime de apropriação indébita.
	
	
	Fulano cometeu o crime de estelionato.
	
	
	Fulano cometeu o crime de furto.
	
Explicação:
Previsto no art. 289 do CP, o crime de falsificação de moeda pode ocorrer pela sua fabricação ou alteração (transformar uma nota de 5 em 50 reais). Repare que a nota deve estar em curso legal no país, pois, caso não esteja (falsificar notas de Cruzeiro, por exemplo), a conduta não se enquadrará no art. 289, mas no art. 171 (estelionato).
Importante notar que, caso a falsificação seja grosseira (facilmente identificável que não é verdadeira), o crime será também o do art. 171, não podendo se falar em crime de moeda falsa (verbete nº 73 da Súmula do STJ: A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual).
AULA 05: Crimes Patrimoniais 1ª Parte (Código Penal)
	
	 
		
	
		1.
		Joana vai a Delegacia Policial e narra que Fulano, seu namorado, subtraiu o notebook dele da casa onde ela mora. Podemos afirmar que:
	
	
	
	Trata-se de fato atípico.
	
	
	Fulano cometeu o crime de furto qualificado.
	
	
	Fulano cometeu o crime de roubo.
	
	
	Fulano cometeu o crime de apropriação indébita.
	
	
	Fulano cometeu o crime de furto simples.
	
Explicação:
	
No crime de furto, devemos observar que o objeto subtraído deve ser alheio e móvel. Bom, alheio significa ser de outra pessoa. Daí pode-se concluir que o proprietário não pode cometer furto de suas coisas.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Podemos afirmar que em nosso país a posse de drogas é:
	
	
	
	Desconsiderada.
	
	
	Fato atípico.
	
	
	Descriminalizada.
	
	
	Criminalizada.
	
	
	Despenalizada.
	
Explicação:
Atualmente, a posse de droga para consumo próprio em pequena quantidade não é mais punido com pena privativa de liberdade, embora continue sendo crime. 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Quando o agente subtrai, para si, coisa alheia móvel mediante abuso de confiança responde pelo crime de:
	
	
	
	furto de uso
	
	
	furto qualificado
	
	
	furto privilegiado
	
	
	furto famélico
	
	
	furto simples
	
Explicação:
: Responde por furto qualificado conforme art. 155, § 4º, II, primeira figura do Código Penal
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Fulano é contratado para fazer a jardinagem da casa de Sicrano. Este dá a Fulano uma geladeira velha que não está sendo usada e que está no quintal da casa de Sicrano. Fulano pergunta se pode vir buscar a noite, vez que iria ter que arrumar um veículo para levar a geladeira. Sicrano diz que não estará em casa mas que deixará a porta aberta para Fulano entrar e tirar a geladeira. A noite, ao sair da casa de Sicrano com a geladeira, Fulano é abordado por Policiais Militares. Podemos afirmar que:
	
	
	
	Fulano cometeu o crime de apropriação indébita.
	
	
	Fulano cometeu o crime de furto de uso.
	
	
	Fulano não cometeu crime. O fato é atípico.
	
	
	Fulano cometeu o crime de roubo simples.
	
	
	Fulano cometeu o crime de furto simples.
	
Explicação:
Da mesma maneira, essa subtração não pode ter a concordância do dono da coisa. Havendo a manifestação de que uma pessoa pode ficar com algum objeto meu, ainda que ela pegue sem que eu esteja presente, inexiste furto.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Fulano observa que Sicrano estacionou o carro e deixou sacolas no banco traseiro do veículo. Observando que Sicrano se distanciou, Fulano pega uma pedra e quebra o vidro do carro, apropriando-se das bolsas e fugindo do local. É correto afirmar que:
	
	
	
	Fulano cometeu crime de roubo pois usou de violência.
	
	
	Fulano cometeu crime de furto simples.
	
	
	Fulano cometeu crime de apropriação indébita.
	
	
	Fulano cometeu crime de furto qualificado.
	
	
	Fulano não cometeu crime.
	
Explicação:
Furto qualificado
        § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
        I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
	
	
	
	 
		
	
		6.
		De acordo com a Lei de Drogas (Lei 11.343/06), para que a droga seja considerada ilícita, deve-se obeservar dois requisitos:
	
	
	
	Deve ser capaz de causar dependência e não constar em leis ou listas atualizadas pelo poder executivo da União.
	
	
	Não deve causar dependência e constar em leis ou listas atualizadas pelo poder executivo da União.
	
	
	Deve ser capaz de causar dependência e constar em leis ou listas atualizadas pelo poder executivo da União.
	
	
	Deve ser produzida por pessoas físicas e não autorizadas a manufaturar produtos químicos.
	
	
	Deve estar fora das listas aprovadas pela ANVISA.
	
Explicação:
De acordo com a Lei de Drogas (Lei 11.343/06), a droga ilícita deve obedecer a dois requisitos:
  Deve ser capaz de causar dependência;
  Constar em lei ou em listas atualizadas pelo poder executivo da união.7.
		Fulano desviou o sinal de tv por assinatura ,que é distribuído mediante pagamento em sua vizinhança, para sua casa. Estamos diante de que tipo de conduta?
	
	
	
	Furto.
	
	
	Apropriação Indébita.
	
	
	Sequestro.
	
	
	Roubo.
	
	
	Trata-se de fato atípico.
	
Explicação:
No parágrafo 3º do art. 155, o Código Penal equipara energia elétrica a coisa. Ou seja, a subtração de energia elétrica (gato) é furto. Outros tipos de energia, se tiverem conteúdo econômico, também serão equiparados a coisa. É o caso, por exemplo, da energia eólica. Da mesma maneira, é o sinal de TV a cabo. O chamado "gatonet" é considerado furto, tendo o sinal subtraído sido equiparado a coisa por força do §3º.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Fulano estuda na mesma sala que Sicrano. Quando Sicrano vai ao banheiro, deixa seu notebook sobre a mesa. Fulano o pega e o leva para a mesa onde está sentado, a fim de visualizar seu instagram. Quando Sicrano retorna, Fulano entrega o notebook para ele. Podemos afirmar que:
	
	
	
	Fulano cometeu o crime de apropriação indébita.
	
	
	Fulano cometeu o crime de furto simples.
	
	
	Fulano cometeu o crime de furto de uso.
	
	
	Fulano não cometeu crime. Trata-se de fato atípico.
	
	
	Fulano cometeu o crime de furto qualificado.
	
Explicação:
No furto, a pessoa deve subtrair com a intenção de se tornar dono do objeto. Daí não ser furto a situação em que alguém subtrai para uso temporário, com a intenção de devolver logo em seguida (pegar o carro de alguém para ir até a minha casa e apanhar meu laptop que havia esquecido).
AULA 6: Crimes Patrimoniais 2ª Parte (Código Penal)
	
	 
		
	
		1.
		Fulano, aborrecido por sua namorada estar querendo terminar o namoro, pega o aparelho celular dela e diz que vai jogá-lo no chão. O seu pai o agarra, toma o celular e o entrega para a namorada de Fulano. Podemos afirmar que: 
	
	
	
	Fulano cometeu crime de furto.
	
	
	Fulano cometeu crime de dano simples.
	
	
	Fulano cometeu crime de extorsão.
	
	
	Fulano cometeu crime tentado de dano simples.
	
	
	Fulano não cometeu crime. O fato é atípico.
	
Explicação:
DO DANO
        Dano
        Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:
        Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(2016-UFTM-DPE) Mévio, mediante grave ameaça, subtraiu um telefone celular de Maria Rosa, avaliado em R$ 2.000,00 (dois mil reais), mantendo-a em seu poder, restringindo sua liberdade por duas horas, com o propósito de garantir o êxito da empreitada criminosa. Mévio responderá por
	
	
	
	roubo impróprio.
	
	
	roubo circunstanciado.
	
	
	sequestro, já que este absorve o roubo.
	
	
	roubo e sequestro, em concurso formal.
	
	
	roubo e sequestro, em concurso material.
	
Explicação:
Nos termos do art. 157, § 2º, V, do CP o ruobo é circunstaciado, uma vez que a pena aumenta de 1/3 até a metade.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O comércio de drogas é considerado um dos mais lucrativos do mundo e a tentativa de combatê-lo tem sido sempre frustrada. Nos últimos 50 anos, a política de combate às drogas tem sido focada na segurança pública, criminalizando desde o tráfico até o uso. Essa era uma tendência mundial apoiada, inclusive, pela própria ONU. No entanto, esse modelo não tem se mostrado eficaz e o comércio de drogas continua aumentando. Atualmente, muitos argumentam que o problema das drogas deve receber outra abordagem, sendo tratado como problema de: 
	
	
	
	Saúde física.
	
	
	Seguridade social
	
	
	Saúde mental
	
	
	Segurança nacional.
	
	
	Saúde pública
	
Explicação:
Saúde Pública. Isso não quer dizer que a droga está sendo tolerada e aceita. Ela apenas está recebendo outra abordagem, sendo tratada como problema de saúde pública e não como problema de segurança pública. Tal como acontece com outras drogas, como o cigarro e o álcool, o uso de drogas será tolerado, mas controlado e fiscalizado.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Fulano aborda uma senhora na rua e exige que a mesma entregue o celular, apontando sua arma de fogo para ela. Em seguida, aborda um rapaz e o leva para um caixa eletrônico próximo, obrigando-o a sacar mil reais e lhe entregar. Podemos afirmar que:
	
	
	
	Fulano cometeu dois crimes de roubo.
	
	
	Fulano cometeu primeiramente o crime de extorsão e depois o crime de roubo.
	
	
	Fulano cometeu dois crimes de extorsão.
	
	
	Fulano cometeu primeiramente o crime de roubo e depois o crime de extorsão.
	
	
	Fulano cometeu primeiramente o crime de roubo e depois o crime de apropriação indébita.
	
Explicação:
Extorsão
        Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:
     
Roubo
        Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Fulano é abordado por Sicrano e Beltrano ao sair de casa. Estes o levam para o caixa eletrônico mais próximo e o obrigam a sacar mil reais de sua conta. Antes de terminar a operação de saque, Policiais Militares abordam e prendem Sicrano e Beltrano. Podemos afirmar que estamos diante de que tipo de crime?
	
	
	
	Temos o crime consumado de extorsão.
	
	
	Temos o crime tentado de extorsão.
	
	
	Temos o crime tentado de sequestro.
	
	
	Temos o crime consumado de sequestro.
	
	
	Temos o crime consumado de roubo.
	
Explicação:
Para a consumação da extorsão, a obtenção da vantagem econômica é desnecessária. Ou seja, havendo o constrangimento mediante violência ou grave ameaça, ainda que a obtenção da vantagem não ocorra, o crime já estará consumado (Súmula do STJ - Verbete nº 96 - O crime de extorsão consuma-se independentemente da obtenção da vantagem indevida).
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Fulano compra uma TV e a leva para sua casa. Após instalar o aparelho na sala, liga-o. O eletroeletrônico não funciona direito, apresentando manchas e listras na imagem. Alegando que está perdendo o jogo de seu time de futebol, Fulano quebra a TV, chutando-a seguidamente. Podemos afirmar que:
	
	
	
	Fulano cometeu o crime de dano impróprio.
	
	
	Fulano não cometeu crime. O fato é atípico.
	
	
	Fulano cometeu o crime de dano qualificado.
	
	
	Fulano cometeu o crime de dano simples.
	
	
	Fulano cometeu o crime de dano próprio.
	
Explicação:
        Dano
        Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:
        Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Para caracterizar o crime de associação para o tráfico de drogas é necessário número mínimo de componentes. Assinale abaixo o número mínimo para consumação do crime de associação para o tráfico de drogas previsto na Lei 11.343/06:
	
	
	
	duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 da Lei 11.343/06
	
	
	cinco ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 da Lei 11.343/06
	
	
	seis ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 da Lei 11.343/06
	
	
	quatro ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 da Lei 11.343/06
	
	
	três ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 da Lei 11.343/06
	
Explicação:
Nos termos do art. 35 da Lei 11.343/06 duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 da Lei 11.343/06.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Fulano, atendendopedido de sua namorada, leva o telefone celular que ela esqueceu em casa para a Faculdade onde ela está assistindo aula. Ao chegar no prédio, Fulano tropeça e deixa cair o aparelho no chão. o telefone se quebra em diversos pedaços. Podemos afirmar que:
	
	
	
	Fulano não cometeu crime. O fato é atípico.
	
	
	Fulano cometeu crime de dano próprio.
	
	
	Fulano cometeu crime de dano impróprio.
	
	
	Fulano cometeu crime de dano qualificado.
	
	
	Fulano cometeu crime de dano simples.
	
Explicação:
O crime de dano ocorre somente na forma dolosa. Ou seja, o agente tem que destruir, inutilizar ou deteriorar a coisa alheia com esta intenção. Desse modo, um acidente de trânsito decorrente da falta de atenção do motorista não se mostra como uma conduta dolosa (pode ter ocorrido por negligência, por exemplo), de maneira que haverá apenas um ilícito civil (dever de indenizar), mas não o crime de dano. No caso, essa distinção entre dolo e culpa (essencial para a ocorrência do crime) será definida durante a investigação e durante o processo com o interrogatório e os testemunhos.
AULA 7: Crimes pertinentes à atividade investigatória
	
	 
		
	
		1.
		Quando o agente dá causa a instauração de investigação policial contra alguém imputando-lhe crime de que o sabe inocente responde por:
	
	
	
	comunicação falsa de crime
	
	
	difamação
	
	
	auto-acusação falsa
	
	
	calúnia
	
	
	denunciação caluniosa
	
Explicação:
Nos termos do art. 339 do Código Penal denunciação caluniosa que consiste em dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A respeito do crime de fraude processual, é INCORRETO afirmar que
	
	
	
	pode ser praticado pelo procurador de qualquer das partes.
	
	
	é admissível a tentativa, pois a conduta descrita no tipo é fracionável.
	
	
	pode ser praticado por qualquer pessoa, ainda que não interessada na solução do processo.
	
	
	pode ocorrer em processo civil, penal e até em processo administrativo.
	
	
	é punido com detenção e sanção pecuniária na modalidade culposa.
	
Explicação:
No crime de fraude processual previsto no art. 347 do Código Penal não existe a modalidade culposa.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Fulano não gosta de seu vizinho, Sicrano. Sabendo que Sicrano é Policial Militar, Fulano comparece a Unidade onde seu vizinho serve e relata que Sicrano montou um grupo criminoso que exige dinheiro de moradores e comerciantes para garantir a segurança do bairro. O Comandante pede que Fulano compareça no dia seguinte para formalizar seu depoimento e instaurar o procedimento administrativo investigatório. Entretanto, no subsequente dia, Fulano se arrepende e diz ao Comandante que inventou a história. Podemos afirmar que Fulano cometeu que tipo de conduta?
	
	
	
	O fato é atípico.
	
	
	Crime tentado de calúnia.
	
	
	Crime tentado de denunciação caluniosa.
	
	
	Crime consumado de denunciação caluniosa.
	
	
	Crime consumado de Calúnia.
	
Explicação:
No caso, teremos a aplicação de um conceito da parte geral do Direito Penal: desistência voluntária. No caso, o ato praticado foi a imputação de um crime a alguém inocente, o que configura calúnia. Aqui, embora o dolo tenha sido a denunciação caluniosa, temos uma exceção quando se trata de desistência voluntária, conforme dispõe o art. 15.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Fulano não gosta de seu vizinho, Sicrano. Sabendo que Sicrano é Policial Militar, Fulano comparece a Unidade onde seu vizinho serve e relata que Sicrano montou um grupo criminoso que exige dinheiro de moradores e comerciantes para garantir a segurança do bairro. Entretanto, Sicrano percebe a presença do vizinho e relata ao Comandante os reais motivos por trás da denúncia. Munido dos dados da área de inteligência que apontam a inexistência de grupos criminosos na localidade onde residem Fulano e Sicrano, o Comandante delibera por não instaurar procedimento investigatório administrativo. Podemos afirmar que Fulano cometeu que tipo de conduta?
	
	
	
	Ele responderá pela tentativa de cometimento de crime de denunciação caluniosa.
	
	
	Ele responderá pelo cometimento de crime de calúnia.
	
	
	O fato é atípico.
	
	
	Ele responderá pela tentativa de cometimento de crime de calúnia.
	
	
	Ele responderá pelo cometimento de crime de denunciação caluniosa.
	
Explicação:
Se a imputação do crime não chegar a gerar a instauração de um desses procedimentos (houve a comunicação, mas a autoridade decidiu não instaurar), teremos uma tentativa.
Apesar da calúnia ser necessariamente parte da denunciação caluniosa, no exemplo anterior, não haverá a tipificação da calúnia, pois, desde o início, a intenção do agente era cometer a denunciação caluniosa (ele queria que fosse instaurado uma investigação), de maneira que a conduta será tentada.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Sicrano não gosta do seu vizinho, Fulano. Sabendo que este é policial militar, Sicrano comparece a Unidade onde Fulano serve e apresenta uma história inventada sobre o PM ser líder de grupo criminoso que age no bairro, exigindo dinheiro dos moradores e comerciantes para que não haja ação de criminosos na localidade. Em consequência, é instaurado procedimento administrativo para investigar a conduta de Fulano. Ao final, prova-se que o policial militar é inocente da acusação. Podemos afirmar que a conduta de Sicrano é tipificada como:
	
	
	
	Crime de Denunciação Caluniosa.
	
	
	Crime de Calúnia. 
	
	
	Fato Atípico.
	
	
	Crime de Difamação.
	
	
	Crime de Injúria.
	
Explicação:
Denunciação Caluniosa
Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre a denunciação caluniosa é correto afirmar:
	
	
	
	O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo que tramita contra a pessoa injustamente acusada, o agente se retrata ou declara a verdade.
	
	
	A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato.
	
	
	As penas aumentam-se de um sexto a um terço se, em razão da denunciação falsa, a pessoa injustamente acusada vem a ser condenada por sentença transitada em julgado.
	
	
	Consiste em provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado.
	
	
	A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de crime de menor potencial ofensivo.
	
Explicação:
Como dispõe o art. 339, § 1º, do CP.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Fulano não gosta de seu vizinho, Sicrano. Sabendo que Sicrano é Policial Militar, Fulano realiza ligação telefônica anônima para Unidade onde seu vizinho serve e relata que Sicrano montou um grupo criminoso que exige dinheiro de moradores e comerciantes para garantir a segurança do bairro. Ao final do procedimento administrativo investigatório instaurado, chega-se aos reais motivos da denúncia anônima, identificando-se Fulano como o autor dela. Podemos afirmar que Fulano cometeu que tipo de conduta?
	
	
	
	Crime de denunciação caluniosa.
	
	
	Crime de difamação caluniosa na modalidade tentada.
	
	
	Crime de denunciação caluniosa na modalidade tentada.
	
	
	Crime de difamação.
	
	
	O fato é atípico.
	
Explicação:
      Denunciação caluniosa
        Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000)
        Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
        § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve deanonimato ou de nome suposto.
        § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Fulano não gosta de seu vizinho, Sicrano. Sabendo que Sicrano é Policial Militar, Fulano pensa em comparecer a Unidade onde seu vizinho serve e relatar que Sicrano montou um grupo criminoso que exige dinheiro de moradores e comerciantes para garantir a segurança do bairro. Fulano chega até a sala do Comandante. Entretanto, antes de começar seu relato, desiste e vai para casa. Podemos afirmar que Fulano cometeu que tipo de conduta?
	
	
	
	Crime tentado de denunciação caluniosa.
	
	
	Crime tentado de calúnia.
	
	
	O fato é atípico.
	
	
	Crime consumado de calúnia.
	
	
	Crime consumado de denunciação caluniosa.
	
Explicação:
      Denunciação caluniosa
        Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000)
        Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
        § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.
        § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
	
	
AULA 8: Crimes contra a Pessoa 1ª Parte (Código Penal)
 
	 
		
	
		1.
		Quando o agente induz uma pessoa com doença mental completa a se matar e efetivamente ocorre a morte por força do induzimento responde por:
	
	
	
	latrocínio
	
	
	induzimento, instigação ou auxílio a suicídio
	
	
	infanticídio
	
	
	homicídio
	
	
	lesão corporal seguida de morte
	
Explicação:
Como a vítima não tinha nenhum discernimento em razão da doença mental responde o agente por homicídio (art. 121 do CP), uma vez que para o crime de induzimento, instigação ou auxílio a suicídio, nos termos do art. 122 do CP, a vítima deve ter discernimento.
 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Fulano não gosta de seu vizinho, Sicrano. O motivo é o fato dele gostar de ouvir música em volume elevado e Sicrano sempre pedir para baixar o volume. No dia de hoje, Sicrano foi lhe fazer novamente o mesmo pedido. Fulano pega uma faca de cozinha e provoca ferimentos em Sicrano que vem a morrer. Antes que possa esconder o corpo, Fulano observa que seu outro vizinho, Beltrano, viu o que ele fez. Querendo se livrar de testemunhas, Fulano também mata Beltrano. Podemos afirmar que Fulano cometeu que tipos de conduta?
	
	
	
	Homicídio simples contra Sicrano. Homicídio qualificado contra Beltrano.
	
	
	Homicídio qualificado contra Sicrano. Homicídio simples contra Beltrano.
	
	
	Homicídio qualificado contra Sicrano. Homicídio qualificado contra Beltrano.
	
	
	Homicídio privilegiado contra Sicrano. Homicídio qualificado contra Beltrano.
	
	
	Homicídio qualificado contra Sicrano. Homicídio majorado contra Beltrano.
	
Explicação:
 Homicídio qualificado
        § 2° Se o homicídio é cometido:
        I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
        II - por motivo futil;
        III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
        IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;
        V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Fulano sente-se exaurido mentalmente. Desgostoso, comenta o fato com Sicrano, seu vizinho de apartamento que se compromete a ajudá-lo a se matar. Fulano se pendura na janela do vigésimo andar, enquanto Sicrano de sua janela lhe grita para pular. Podemos afirmar que:
	
	
	
	Sicrano comete crime tentado de homicídio.
	
	
	Fulano comete crime tentado de auto-lesão.
	
	
	Fulano e Sicrano cometem crimes diferentes.
	
	
	Sicrano comete crime de instigação ao suicídio.
	
	
	Fulano comete crime de tentativa de suicídio.
	
Explicação:
Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação   (Redação dada pela Lei nº 13.968, de 2019)
Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Fulano sente-se exaurido mentalmente. Desgostoso, atira-se pela janela de seu apartamento no segundo andar. Sobrevive à queda e se recupera. Podemos afirmar que Fulano cometeu que tipo de conduta?
	
	
	
	O fato é atípico.
	
	
	Crime tentado de homicído próprio.
	
	
	Crime tentado de auto-lesão.
	
	
	Crime tentado de suicídio.
	
	
	Crime consumado de auto-lesão.
	
Explicação:
No homicídio, o bem jurídico protegido é a vida alheia. Por isso, o suicídio não é crime! Tirar a própria vida ou tentar tirar a própria vida é uma situação atípica para o Direito Penal. Tanto que o art. 122 apenas criminaliza o induzimento/auxílio ao suicídio, de maneira que o agente que induz/auxilia é quem comete o crime e não o suicida. Portanto, cuidado com este detalhe.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Fulano sente-se exaurido mentalmente. Desgostoso, atira-se pela janela de seu apartamento no vigésimo andar. Podemos afirmar que Fulano cometeu que tipo de conduta?
	
	
	
	Crime de suicídio consumado.
	
	
	Crime de suicídio tentado.
	
	
	Crime de auto-lesão.
	
	
	Crime de auto-instigação ao suicídio.
	
	
	O fato é atípico.
	
Explicação:
No homicídio, o bem jurídico protegido é a vida alheia. Por isso, o suicídio não é crime! Tirar a própria vida ou tentar tirar a própria vida é uma situação atípica para o Direito Penal. Tanto que o art. 122 apenas criminaliza o induzimento/auxílio ao suicídio, de maneira que o agente que induz/auxilia é quem comete o crime e não o suicida. Portanto, cuidado com este detalhe.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Quanto aos crimes contra a vida, assinale a opção CORRETA:
	
	
	
	Ao autor de homicídio praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino da vítima aplica-se circunstância qualificadora.
	
	
	Para a realização do aborto com o consentimento da gestante, em caso de gravidez resultante de estupro, o médico precisa de autorização judicial.
	
	
	Se ¿A" induz ¿B" a se matar, mas ¿B" apenas experimenta lesões leves, ¿A" pratica delito de auxílio ao suicídio, na forma tentada.
	
	
	A expressão ¿durante ou logo após o parto" impede a caracterização do infanticídio se a conduta for praticada mais de 24h após o parto ter sido concluído.
	
	
	Apressar a morte de quem esteja desenganado configura homicídio com relevante valor social.
	
Explicação:
Trata-se de feminicídio, nos termos do art. 121, § 2º, VI combinado com o § 2º-A do CP.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Quando o agente comete o crime de homicídio impelido por motivo de relevante valor social responde por:
 
	
	
	
	homicídio simples
	
	
	homicídio majorado
	
	
	homicídio privilegiado
	
	
	homicídio qualificado
	
	
	homicídio culposo
	
Explicação:
Nos termos do art. 121, § 1º, do Código Penal homicídio privilegiado.
AULA 9: Crimes contra a Pessoa 2ª Parte (Código Penal)
		1.
		Fulana está grávida de 4 meses. Repentinamente começa a se sentir mal. No hospital, é informada que sofreu um aborto natural. Podemos afirmar que Fulana cometeu que tipo de conduta?
	
	
	
	O fato é atípico.
	
	
	Fulana cometeu o crime de aborto majorado.
	
	
	Fulana cometeu o crime de infanticídio.
	
	
	Fulana cometeu o crime de aborto qualificado.
	
	
	Fulana cometeu o crime de aborto não consensual.
	
Explicação:
Vejam que o aborto em si não é crime. Crime é provocar o aborto! Dessa forma, o chamado aborto natural é um fato irrelevante para o Direito Penal.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Micaela, de 19 anos de idade, após manter um relacionamento ocasional com Rodrigo, de 40 anos de idade, acaba engravidando.Após esconder a gestação durante meses de sua família e ser desprezada por Rodrigo, que disse que não assumiria qualquer responsabilidade pela criança, Micaela entra em trabalho de parto durante a 40a semana de gestação em sua residência e sem pedir qualquer auxílio aos familiares que ali estavam, acaba parindo no banheiro do imóvel. A criança do sexo masculino nasce com vida e Micaela, agindo ainda sob efeito do estado puerperal, corta o cordão umbilical e coloca o recém nascido dentro de um saco plástico, jogando-o no lixo da rua. O bebê entra em óbito cerca de duas horas depois. Neste caso, à luz do Código Penal, Micaela cometeu crime de
	
	
	
	lesão corporal seguida de morte.
	
	
	infanticídio.
	
	
	homicídio doloso.
	
	
	aborto.
	
	
	homicídio culposo.
	
Explicação:
Como a gestante estava no estado puerperal o crime praticado é infanticídio, nos termos do art. 123 do CP.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		De acordo com o Código Penal, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Comete infanticídio qualquer pessoa que matar, sob a influência do estado puerperal, criança, durante o parto ou logo após.
	
	
	Considera-se lesão corporal de natureza grave aquela que resulta incapacidade para as ocupações habituais, por mais de sete dias.
	
	
	Comete infanticídio qualquer pessoa que matar, sob a influência do estado puerperal ou não, o próprio filho, durante o parto ou logo após.
	
	
	Considera-se lesão corporal de natureza grave aquela que resulta incapacidade para as ocupações habituais por mais de quinze dias.
	
	
	Comete infanticídio a mulher que matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após.
	
Explicação:
Resposta nos termos do que dispõe o art. 123 do Código Penal.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Fulana faz sexo com Beltrano sem usar preservativo ou qualquer outro meio para evitar a concepção de um filho. No dia seguinte ao encontro, os dois se dirigem a farmácia mais próxima e compram remédio que retarda a ovulação e impede o óvulo de se fixar no útero, impedindo a concepção. Podemos afirmar que Fulana e Beltrano cometeram que tipos de conduta?
	
	
	
	Fulana cometeu o crime de infanticídio. Beltrano, o de aborto.
	
	
	Fulana não cometeu crime. Beltrano cometeu o crime de aborto.
	
	
	O fato é atípico.
	
	
	Fulana cometeu o crime de aborto. Beltrano, o de aborto.
	
	
	Fulana cometeu o crime de aborto. Beltrano, o de infanticídio.
	
Explicação:
O aborto consiste na interrupção da gravidez com a consequente morte do feto, havendo ou não sua expulsão. Veja que, se houver iniciado o parto, a hipótese não será de aborto. Aliás, vimos isto na aula anterior, quando diferenciamos aborto de homicídio. O feto, para o Direito Penal, somente começa a existir a partir do momento em que o óvulo fecundado entra no útero (14 dias após a fecundação).
Por isso, as pílulas anticoncepcionais e a ¿pílula do dia seguinte¿ não ensejam a prática de aborto para fins penais.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Fulana acaba de ter um filho. Internada no hospital, encontra-se em quarto particular. O bebê é colocado ao seu lado, em um berço. Com um quadro psíquico bastante alterado, Fulana levanta da cama e estrangula seu irmão adolescente que a estava visitando, levando-o a morrer. Podemos afirmar que Fulana cometeu que tipo de conduta?
	
	
	
	Infanticídio consumado.
	
	
	O fato é atípico.
	
	
	Homicídio consumado.
	
	
	Homicídio tentado.
	
	
	Infanticídio tentado.
	
Explicação:
o homicídio vem no Código Penal sob diferentes roupagens. O infanticídio e o aborto são dois exemplos, pois nada mais são do que homicídios cometidos em circunstâncias especiais (matar um recém nascido sob estado puerperal e matar um feto).
Portanto, fora dessas circunstâncias especiais, a conduta, em geral, sairá dos seus respectivos tipos e se enquadrarão no homicídio. 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Fulana está grávida de 4 meses. Decide provocar em si um aborto. Pede ajuda a sua vizinha, Sicrana, para lhe ajudar a macerar e ferver certa erva que, após ingerida, levou ao aborto do feto. Sicrana cometeu que tipo de conduta?
	
	
	
	Sicrana responderá como autora em crime de aborto provocado por terceiro.
	
	
	Sicrana responderá como coautora em crime de aborto provocado pela gestante.
	
	
	Sicrana responderá como partícipe em crime de aborto provocado pela gestante.
	
	
	Sicrana responderá como autora em crime de aborto provocado pela gestante.
	
	
	A conduta de Sicrana é atípica.
	
Explicação:
Neste primeiro tipo de aborto, previsto no art. 124 do CP, temos um crime de mão própria; ou seja, só pode ser cometido pela gestante. Se alguém eventualmente ajudá-la, essa pessoa responderá como partícipe, mas não como coautor.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Fulana acaba de ter um filho. Internada no hospital, encontra-se em quarto particular. O bebê é colocado ao seu lado, em um berço. Com um quadro psíquico bastante alterado, Fulana levanta da cama e convence seu irmão adolescente, Sicrano, que a estava visitando, a matar o filho. Sicrano é médico e sabe que Fulana acaba de ter um filho. Mesmo assim, ajuda Fulana a sufocar o bebê, levando-o a morrer. Podemos afirmar que Fulana e Sicrano cometeram que tipos de conduta?
	
	
	
	Fulana cometeu o crime de infanticídio. Sicrano, o crime de homicídio.
	
	
	Fulana cometeu o crime de homicídio. Sicrano, o crime de infanticído.
	
	
	Fulana cometeu o crime de infanticídio. Sicrano, o crime de infanticído.
	
	
	Fulana cometeu o crime de homicídio privilegiado. Sicrano, o crime de infanticído.
	
	
	Fulana não cometeu crime. Sicrano cometeu o crime de infanticído.
	
Explicação:
Na pergunta acima, a mãe preenche os requisitos do crime de infanticídio e por este responderá. O irmão, contudo, não é mãe e nem está sob estado puerperal. Neste caso, para solucionar o problema, lançamos mão de um dispositivo da parte geral do Código Penal: Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. Como se observa, a condição de mãe e de estado puerperal são circunstâncias de caráter pessoal da mãe que configuram elementares do crime de infanticídio.
Desse modo, pela aplicação do art. 30 (na sua parte final), tais circunstâncias se comunicarão ao irmão e, portanto, ele preencherá os requisitos do infanticídio, respondendo por este crime e não por homicídio. Obviamente, o irmão deverá saber que a outra é mãe e está sob estado puerperal, pois, do contrário, responderá por homicídio.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Fulana acaba de ter um filho. Internada no hospital, encontra-se em quarto particular. O bebê é colocado ao seu lado, em um berço. Com um quadro psíquico bastante alterado, Fulana levanta da cama e estrangula seu filho, levando-o a morrer. Podemos afirmar que Fulana cometeu que tipo de conduta?
	
	
	
	Fulana cometeu o crime de infanticídio majorado.
	
	
	A conduta de Fulana é atípica.
	
	
	Fulana cometeu o crime de infanticídio consumado.
	
	
	Fulana cometeu o crime de infanticídio qualificado.
	
	
	Fulana cometeu o crime de homicídio consumado.
	
Explicação:
 Infanticídio
        Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:
        Pena - detenção, de dois a seis anos.
AULA 10: Outros Crimes
	
	 
		
	
		1.
		Fulano trabalha na Diretoria Financeira de órgão público. Ele é o responsável pela implementação de vantagens e descontos nas folhas de pagamentos dos funcionários públicos. Fulano se descuida e insere gratificação indevida no pagamento de um agente público. Podemos afirmar que Fulano cometeu que tipo de conduta?
	
	
	
	Fulano não cometeu crime. O fato é atípico.
	
	
	Fulano cometeu crime de conduta llegal.
	
	
	Fulano cometeu crime de estelionato.
	
	
	Fulano cometeu crime de inserção de dados falsos em sistema de informações.
	
	
	Fulano cometeu crime de lesão ao erário público.
	
Explicação:A conduta de inserir dados falsos tem que ser dolosa. Se o agente, por descuido, insere uma informação falsa, a conduta é atípica. Este dolo exige que o sujeito ativo objetive uma vantagem para si ou para outrem; contudo, a ocorrência dessa vantagem é irrelevante para a consumação do crime. 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Fulano é policial militar e está responsável por operar barreira física que controla o acesso a evento público. Sicrano para seu carro na barreira e diz ser juiz de direito do Tribunal de Justiça, exigindo que Fulano lhe faculte a entrada para que possa fiscalizar o evento que ocorre. Fulano solicita que Sicrano se identifique e descobre que Sicrano é, na verdade, árbitro de futebol. Podemos afirmar que Sicrano cometeu que tipo de conduta?
	
	
	
	Crime de falsidade ideológica.
	
	
	Crime de falsidade material.
	
	
	A conduta é atípica.
	
	
	Crime de falsa identidade.
	
	
	Crime de estelionato.
	
Explicação:
   Falsa identidade
        Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Fulano é policial militar e está responsável pelo patrulhamento em certo evento público. Ele suspeita da atitude de Sicrano que aparenta estar tentando pegar a bolsa de uma senhora. Fulano o aborda e lhe pede seus dados pessoais para checagem de sua vida pregressa. Sicrano é foragido do sistema prisional e passa informações inverídicas para Fulano. Podemos afirmar que Sicrano cometeu que tipo de conduta?
	
	
	
	Crime de estelionato.
	
	
	Crime de falsa identidade.
	
	
	Crime de desobediência.
	
	
	Crime de ocultação de dados.
	
	
	Ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. A conduta é atípica.
	
Explicação:
A pergunta é capciosa porque, como se sabe, o réu/acusado tem o direito de mentir e de não produzir prova contra si mesmo. Muitas vezes, quando uma pessoa é presa em flagrante, ela mente a respeito de sua identidade ou idade perante a autoridade policial. Com isso, o delegado não consegue identificar se há outros registros criminais em seu nome ou mesmo se há algum mandado de prisão. A esse respeito, o STJ já tem definida uma posição sobre o assunto: Verbete nº 522 - A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa. Portanto, prevalece que a conduta da pergunta configura o crime do art 307 do CP.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Fulano é policial militar e está responsável pelo controle de acesso em certo evento público. Ele suspeita da atitude de Sicrano que aparenta estar nervoso após passar pela catraca de entrada. Fulano o aborda e lhe pede seu cartáo de acesso e identidade, verificando que Sicrano usou o cartão de acesso do pai, Sicrano Senior, para adentrar naquele espaço. Podemos afirmar que Sicrano cometeu que tipo de conduta?
	
	
	
	Sicrano cometeu o crime de estelionato.
	
	
	Sicrano cometeu o crime de desobediência.
	
	
	Sicrano cometeu o crime de falsa identidade.
	
	
	Sicrano não cometeu crime.
	
	
	Sicrano cometeu o crime de falsificação formal.
	
Explicação:
Falsa identidade
        Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:
        Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.
        Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:
        Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Nos termos do Código Penal considera-se funcionário público:
	
	
	
	quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, somente exerce cargo público
	
	
	quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, somente exerce emprego público
	
	
	quem, somente com remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública
	
	
	quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública
	
	
	quem, somente transitoriamente, exerce cargo, emprego ou função pública
	
Explicação:
Conforme art. 327, caput, do Código Penal, considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre o crime de falsa identidade, ou seja, atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem, conforme art. 307 do Código Penal, é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	a conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é causa de exclusão da culpabilidade
	
	
	a conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial não constitui infração penal
	
	
	a conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é causa de exclusão da ilicitude
	
	
	a conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.
	
	
	a conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é causa de extinção da punibilidade
 
	
Explicação:
Nos termos da súmula 522 do Superior Tribunal de Justiça a conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Fulano é o responsável por imprimir as provas originais do vestibular de acesso a Universidade Pública em seu Estado Federativo. Percebendo a oportunidade de se beneficiar financeiramente, procura Sicrano e juntos começam a vender a prova para candidatos ao certame. Podemos afirmar que Fulano cometeu que tipo de conduta?
	
	
	
	Crime de adulteração de material.
	
	
	Crime de fraude em certame de interesse público.
	
	
	Fulano não cometeu crime. A conduta é atípica.
	
	
	Crime de estelionato.
	
	
	Crime de vazamento de dados sigilosos.
	
Explicação:
Fraudes em certames de interesse público   (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)
Art. 311-A.  Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de:    (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)
I - concurso público;    (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)
II - avaliação ou exame públicos;    (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)
III - processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou    (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)
IV - exame ou processo seletivo previstos em lei:    (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.    (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Considere as seguintes condutas: I. Facilitar a revelação de fato que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo. II. Solicitar vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu cargo a terceiros interessados. III. Exigir vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu cargo. IV. Permitir ou facilitar, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração pública. Um funcionário público cometerá o crime de violação de sigilo funcional, nas condutas indicadas APENAS em
	
	
	
	I e IV.
	
	
	I e III.
	
	
	II e III.
	
	
	II e IV.
	
	
	III e IV.
	
Explicação:
O crime de sigilo funcional está previsto no art. 325 do Código Penal. Nesse sentido, a resposta está prevista no caput e no § 1º, I, do art. 325 do CP.

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