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Curvas de custos, custos variáveis, fixos, médios e marginais
Prof. Joelson Carvalho (DCSo/UFSCar)
Quando falamos em teoria da produção ou teoria da oferta estamos, por lógica, falando de análises de custo e produção desta firma, ou seja, seu equilíbrio no curto e longo prazo.
Curto prazo e longo prazo: em microeconomia a diferença entre curto e longo prazo é bem simples e está relacionada aos fatores de produção. O curto prazo se dá quando um dos fatores de produção (terra, capital ou trabalho) permanece fixo ou constante. O longo prazo se dá quando temos dois fatores de produção variáveis.
A produção no curto prazo
A preocupação mais comum do curto prazo é saber qual a quantidade ideal de trabalhadores que maximiza a produção da firma. Neste caso, mantemos um fator fixo, no nosso caso expresso no gráfico, a terra e um fator variável, no caso a quantidade de trabalho.
 Uma observação: a terra em algumas provas pode ser considerada, em termos gerais como capital.
 
	Terra
(Fator Fixo)
	Mão de obra
	Produto Total
	Produtividade
Média
	Produtividade
Marginal
	10
	1
	6
	6,00
	6
	10
	2
	14
	7,00
	8
	10
	3
	24
	8,00
	10
	10
	4
	32
	8,00
	8
	10
	5
	38
	7,60
	6
	10
	6
	42
	7,00
	4
	10
	7
	44
	6,29
	2
	10
	8
	44
	5,50
	0
	10
	9
	42
	4,67
	-2
Pela tabela acima podemos perceber que a única maneira de a empresa aumentar a produção é aumentando o insumo, ou seja, para produzir mais é condição obrigatória adquirir mais quantidades do insumo mão de obra. Mas até quando contratar mais? Para responder a esta questão a firma tem que comparar o benefício que obterá em relação ao custo. Ou seja, ela procurará saber o quanto de produção adicional ela ganhará com a contratação de um trabalhador adicional. A tabela acima também pode ser expressa graficamente:
Se observarmos bem o comportamento das três curvas de modo conjunto, vamos perceber que quando a firma contrata o terceiro trabalhador a taxa de crescimento do produto total diminui (o produto continua a aumentar, o que cai é a taxa de crescimento). Para melhorar nossa visualização vamos separar as curvas em dois gráficos.
O longo prazo
Na abordagem mais tradicional, conhecida como neoclássica, o objetivo principal da firma é a maximização do lucro. Para que o lucro seja maximizado, as seguintes condições necessitam ser satisfeitas:
a) A firma somente produz uma dada quantidade de produto se a Receita Total for igual ou superior ao Custo Variável Total (RT ≥ CVT);
b) A firma produz até que a Receita Marginal seja igual ao Custo Marginal (RMg = CMg ). Vejamos a tabela abaixo e os gráficos derivados dela.
Independente da forma de mercado, uma empresa maximiza lucros quando a receita marginal (RMg) iguala o custo marginal (CMg). Afinal, se:
RMg > CMg: o lucro está crescendo (as receitas adicionais superam os custos adicionais);
RMg < CMg: o lucro está caindo (as receitas adicionais são inferiores aos custos adicionais).
Portanto, apenas quando RMg = CMg temos o lucro máximo. Em concorrência perfeita, o preço do bem é dado para a firma individual (ela não tem poder de afetar o preço que é fixado pelo mercado). Assim, a receita adicional (RMg), por unidade vendida, é o próprio preço do bem, fixado pelo mercado:
	p = RMg
E a condição de equilíbrio (ou seja, de maximização de lucros) fica:
	CMg = p
�
	Produção
 Vendas
	Custo
Total
	Preço
	Receita 
Total
	Lucro
Total
	Custo
Marginal
	Receita
Marginal
	Custo Fixo
Total (CFT)
	Custo
Variável
 Total
 (CVT)
	Custo Total
(CT)
	Custo Fixo
Médio
(CVFMe)
	Custo Variável
 Médio (CVMe)
	Custo
 Médio (CMe)
	0
	10
	5
	0
	-10
	-
	-
	10
	0
	10
	-
	-
	-
	1
	15
	5
	5
	-10
	5
	5
	10
	5
	15
	10,00
	5,00
	15,00
	2
	18
	5
	10
	-8
	3
	5
	10
	8
	18
	5,00
	4,00
	9,00
	3
	20
	5
	15
	-5
	2
	5
	10
	10
	20
	3,33
	3,33
	6,67
	4
	21
	5
	20
	-1
	1
	5
	10
	11
	21
	2,50
	2,75
	5,25
	5
	23
	5
	25
	2
	2
	5
	10
	13
	23
	2,00
	2,60
	4,60
	6
	26
	5
	30
	4
	3
	5
	10
	16
	26
	1,67
	2,67
	4,33
	7
	30
	5
	35
	5
	4
	5
	10
	20
	30
	1,43
	2,86
	4,29
	8
	35
	5
	40
	5
	5
	5
	10
	25
	35
	1,25
	3,13
	4,38
	9
	41
	5
	45
	4
	6
	5
	10
	31
	41
	1,11
	3,44
	4,56
	10
	48
	5
	50
	2
	7
	5
	10
	38
	48
	1,00
	3,80
	4,80
	11
	56
	5
	55
	-1
	8
	5
	10
	46
	56
	0,91
	4,18
	5,09
�
Se fizermos uma análise gráfica teremos o seguinte comportamento dos custos:
Pelo comportamento da tabela que se segue e dos gráficos gerados podemos perceber que:
Quando Cmg = P, a empresa está operando no máximo lucro;
Cmg é a derivada da CT; 
Cmg = CMéd, este se encontra no seu menor valor;
Cmg = CVMéd, este se encontra no seu menor valor.
Aproveitando o formato das curvas apresentadas podemos apresentar outro importante conceito microeconômico: a lei dos rendimentos decrescentes. Dividindo-se os custos totais de uma firma em fixos e variáveis e considerando-se que os primeiros (CF) estão associados ao uso invariável de um fator de produção, logo não variam com o nível de produção; já os últimos (CV) variam com o volume de fatores e alteram-se com o nível de produção. Observando o gráfico concluímos que os custos fixos médios declinam com o aumento da produção e os variáveis médios primeiro declinam e depois aumentam com a expansão da produção.
Vale observar que os custos totais médios são a soma dos custos variáveis médios e dos custos fixos médios. Como os custos fixos médios tendem a zero, os custos totais médios tendem a se igualar aos custos variáveis médios. Na teoria dos custos de produção, a Lei dos Rendimentos Decrescentes é mais apropriadamente chamada Lei dos custos crescentes, e justifica o formato em U das curvas de custos médios e marginais representadas acima.

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