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Teoria da Firma 1990 QUESTÃO 5 Com relação às funções de produção, pode-se afirmar que: (0) Quando a função de produção é de proporções fixas é sempre verdade que quando se aumenta a quantidade de um fator, haverá um aumento na quantidade do produto. (1) Quando a função de produção é de proporções variáveis, é sempre verdade que quando aumentamos a quantidade de um fator, o produto aumenta. (2) Quando a função de produção é homogênea linear, a taxa marginal de substituição é função apenas da razão entre fatores. (3) Para qualquer função de produção, a TMST é constante ao longo de um caminho de expansão. QUESTÃO 6 Seja uma função de produção Q aK L onde Q é o nível de produção e K e L são as quantidades dos dois insumos e a, , são constantes positivas. Suponha que esses insumos sejam comprados competitivamente aos preços r = 8 e = 2, respectivamente para K e L. Assumindo os valores a = 2, = = 0,5, calcule quantas unidades de trabalho (L) a firma utilizará. QUESTÃO 7 Quando a função de produção é homogênea de grau 1: (0) A curva de custo total de longo prazo é uma linha reta passando pela horigem. (1) No longo prazo, o custo médio é sempre superior ao custo marginal, abaixo da escala de custo mínimo. (2) A taxa marginal de substituição técnica não varia ao longo da isoquanta. QUESTÃO 8 Em relação as curvas de custo a curto e longo prazos, pode-se garantir que: (0) Quando a curva de custo fixo médio se aproxima assintoticamente do eixo horizontal, a curva de custo variável médio se aproxima assintoticamente da curva de custo médio. (1) O custo médio de curto prazo é igual ao custo médio de longo prazo ao nível de produção em que esta igualdade também se verifica entre os custos marginais de curto e longo prazo. (2) O nível de produção ao qual o custo variável médio atinge seu mínimo será sempre maior que o nível de produção que torna o custo marginal mínimo. (3) A curva de custo marginal fica acima da curva de custo médio, na presença de deseconomias de escala. (4) A curva de custo médio de curto prazo na forma de U. é incompatível com retornos constantes de escala. QUESTÃO 15 Com relação à demanda de um insumo variável de produção, pode-se afirmar que: (0) A curva de demanda sempre corresponde ao valor do produto marginal, seja o produto vendido em concorrência ou monopólio, e mesmo se a empresa utilizar mais de um insumo de produção. (1) Caso o preço do único insumo variável usado na produção seja maior que o valor do produto marginal, a empresa deve reduzir sua produção a fim de maximizar o lucro. (2) No caso de mercados competitivos, variações da demanda de mercado de produto não afetam a curva de valor do produto marginal das firmas individuais. 1991 QUESTÃO 4 Dada uma função de produção homogênea é correto afirmar que: (0) Existem retornos constantes de escala. (1) A taxa marginal de substituição técnica é constante ao longo de uma isoquantia. (2) O caminho de expansão é uma reta. (3) A elasticidade de substituição entre os fatores é constante e igual a um. (4) O grau de homogeneidade da função corresponde aos rendimentos de escala. QUESTÃO 5 Considerando os três estágios de produção: (0) Os estágios I e III caracterizam-se pela presença de produtividade negativa. (1) No estágio relevante de produção os produtos médio e marginal do fator variável são decrescentes e positivos. (2) Quando o produto marginal do fator variável for crescente, o produto marginal do fator fixo é negativo. (3) Existem para qualquer função de produção. (4) Na faixa relevante de produção, o produto total do fator fixo é decrescente. QUESTÃO 6 Supondo uma função de produção dada por q aL Kb c , onde a, b e c são constantes positivas, L representa o fator trabalho e K representa o fator capital: (0) Os custos médios de curto prazo serão crescentes. (1) Os custos médios de longo prazo serão crescentes se b + c < 1. (2) Para um dado nível de capital, o produto marginal do fator trabalho será decrescente e positivo. (3) Existem retornos constantes de escala, pois se trata de uma função Cobb- Douglas. (4) Se b + c = 1, todas as plantas podem ser consideradas de tamanho ótimo. QUESTÃO 10 O gráfico abaixo mostra uma curva de custo total de curto prazo. CT F D E C a CF O A B q (0) O custo marginal para o nível de produção OA é dado pela tangente do ângulo a. (1) O custo total médio atinge seu valor mínimo para a produção OB. (2) O valor mínimo da curva de custo marginal é atingido na produção associada ao ponto C da curva de custo total (CT). (3) Para o intervalo de produção O até OA, o custo marginal é crescente. (4) O custo fixo marginal tem o formato de uma hipérbole eqüilátera. QUESTÃO 12 A lei dos retornos físicos marginais decrescentes diz que, quando a quantidade de um insumo variável é aumentada, dadas as quantidades dos demais insumos, um ponto é alcançado a partir do qual o produto marginal decresce. A curva abaixo representa a produtividade total. q D C O A B xi (0) O produto marginal tem valor negativo para níveis de insumo maiores que OB. (1) A lei dos retornos físicos marginais decrescentes só é verificado para níveis de insumo maiores que OB. (2) A lei dos retornos físicos marginais decrescentes é equivalente ao conceito de retornos decrescentes de escala. QUESTÃO 13 O mapa de isoquantas de produção é usado para representar, no caso de dois insumos, a superfície de produção num diagrama bidimensional. (0) A inclinação positiva de algumas isoquantas é explicável pelas produtividades marginais positivas dos dois insumos. (1) A isoquanta mostra a quantidade máxima de produtos, dados os níveis dos dois insumos. (2) A noção de isoquanta implica a perfeita substituibilidade entre os insumos. (3) A isoquanta mostra a quantidade mínima de um insumo, dados o nível de produção e o nível do outro insumo. QUESTÃO 14 A fórmula da elasticidade de substituição é dada por: ( / ) ( ) / K L TM ST TM ST K Lg g onde K e L são dois insumos e TMgST é a taxa marginal de substituição técnica, ou seja, PM PMgL gK/ . (0) A partir de p PMgL e p PM rgK , pode ser alterada para representar a variação percentual da intensidade de uso de um insumo em relação á variação percentual no seu preço relativo. (1) A elasticidade de substituição técnica mede a variação percentual no uso de um insumo por conta da variação de 1% no uso do outro insumo, ao longo de uma isoquanta. (2) A fórmula da elasticidade de substituição técnica pode ser reescrita de forma a mostrar a rasão entre uma variação percentual da quantidade média de um insumo por unidade do outro e a variação percentual da tangente associados a um ponto de uma isoquanta. (3) Dados os pontos ( , )K L0 0 = (4,4) e ( , )K L1 1 = (5,3.2) da isoquanta 4 = K L 0 5 0 5, , é fácil verificar que a elasticidade de substituição técnica é superior à unidade. 1992 QUESTÃO 5 O gráfico abaixo ilustra a relação entre as curvas de custo total de curto e de longo prazos, mas as afirmativas abaixo tratam das curvas médias e marginais. (0) As curvas médias e marginais de longo prazo correspondentes têm o formato de U. (1) O mínimo custo médio de curto prazo ocorre na quantidade OB. (2) Os custos médios de curto prazo e de longo prazo são iguais na quantidade OA. (3) O custo marginal de curto prazo iguala-se ao custo marginal de longo prazo nas quantidades OA e OB. Cc Cl FD \\ C \\ E EF\\Cl O A B q QUESTÃO 6 Numa indústria em equilíbrio de concorrência perfeita a longo prazo: (0) Uma condição suficiente para uma firma produzir é que a sua receita marginal seja igual ao seu custo marginal. (1) A curva de custo marginal a longo prazo é a curva de oferta da firma. (2) Não pode existir lucro econômico. (3) Na presença de deseconomias de escala, um aumento exógeno de demanda provocará um aumento do preço de equilíbrio ao longo prazo. QUESTÃO 7 (0) Todo monopólio procura igualar a receita marginal ao custo marginal, na região onde a receita marginal cresce mais devagar que o custo marginal. (1) A demanda por cigarros é altamente inelástica. Suponha que exista um monopólio no mercado de cigarros. Então, se o governo aumenta o imposto ad- valorem sobre o preço do cigarro tem-se que o lucro do monopólio cai. (2) Em regime de monopólio a receita só pode aumentar quando o preço aumenta, se se estiver sobre uma parte inelástica da curva de demanda. (3) Suponha que a curva de custo marginal de um monopólio seja uma reta crescente e que a demanda pelo produto seja q = A - p. Então, quanto maior for A, maior será a perda social causada pelo monopólio. QUESTÃO 8 Uma indústria é formada por um número muito grande de empresas usando uma tecnologia que pode ser descrita por uma função de custo C(q) = 3q, onde q é a quantidade produzida pela empresa. Não existe possibilidade de uma nova firma estar no mercado com essa mesma tecnologia e obter lucro. Em um dado instante, uma firma fora da indústria descobre uma nova tecnologia descrita pela função C(q) = 2q. Essa firma recusa-se a passar a nova tecnologia às existentes. (0) O preço de equilíbrio após o aparecimento da nova firma é maior ou igual a 3. (1) Suponha que a função de demanda do produto seja q = 10 - 2p (p é o preço da mercadoria). Então a quantidade total demandada após o surgimento da nova empresa é 3. (2) Suponha que a demanda seja q = 6 - 2p. Em equilíbrio a quantidade demandada é 1 (um). (3) Imagine que a nova tecnologia caia no domínio público. Então com a demanda q = 4 - 2p nada será produzido em equilíbrio. QUESTÃO 9 Duas empresas possuem a mesma função de custo C q q q( ) 2 1 e enfrentam uma função de demanda dada por q = 6 - p se p 6 e q = 0 se p > 6. Neste caso tem-se que: (0) Em equilíbrio de duopólio de Cournot, cada empresa produzirá 1 (hum). (1) Nesse equilíbrio, o lucro puro de cada empresa será 2 (dois). (2) Se as duas empresas pertencessem a um único dono, o nível de produção total passaria para 2 (dois). (3) Sob as hipóteses do último item, o lucro puro total passará para 2,125. QUESTÃO 10 Em concorrência imperfeita: (0) Com diferenciação de produtos e livre entrada, é possível que haja mercados onde o lucro puro seja zero, mas onde as firmas ainda tenham poder de monopólio. (1) No modelo de liderança de preços pela firma dominante, as firmas menores comportam-se como firmas em concorrência perfeita e portanto, auferem lucro puro zero no longo prazo. (2) O modelo de demanda quebrada explica a estabilidade do preço de mercado, mas não explica como esse mesmo preço é atingido. 1993 QUESTÃO 5 Sobre o conceito de isoquanta e o conceito relacionado de taxa marginal de substituição técnica é possível fazer várias afirmativas: (0) Uma isoquanta representa combinações alternativas de produtos para um dado nível de insumo. (1) Ao longo de uma isoquanta, tem-se um número muito grande de técnicas de produção. (2) Combinações de insumos ao longo de trechos positivamente inclinados de uma isoquanta são eficientes do ponto de vista econômico, mas não do ponto de vista técnico. (3) A taxa marginal de substituição técnica pode ser definida como o negativo da derivada de uma isoquanta. (4) A taxa marginal de substituição técnica pode ser definida como o acréscimo na quantidade de um insumo por unidade de acréscimo do outro insumo. QUESTÃO 6 Tome como referência uma empresa maximizadora de lucros, produzindo 48 unidades de um bem através de uma função de produção com 2 fatores (K e L) caracterizada por retornos constantes à escala. Supondo que o preço do produto é igual a $1, os preços dos fatores K e L iguais a $4 e $2 respectivamente, e o uso de K igual a 3, então: (0) a quantidade demandada do fator L é igual a 18. (1) a participação do fator K no valor do produto é igual a 50%. (2) o produto marginal do fator L é igual a 1/2. (3) mantidos constantes os preços dos fatores, a relação K/L só muda se for alterada a quantidade produzida. QUESTÃO 7 Uma firma operando em uma indústria em concorrência perfeita tem uma curva de produto total dada por PT L L 16 2 3, onde L representa a mão-de-obra. O preço do produto é igual a $12 e a taxa de salário de mercado é $240. Nestas condições: (0) a quantidade de mão-de-obra que a firma vai contratar é igual a 10. (1) se a taxa de salário for maior que $512, a firma deve fechar. (2) a quase-renda do capital da firma é igual a $4.800. (3) dado o custo fixo total de $5.000, o lucro econômico ou lucro extraordinário da empresa será maior que zero. QUESTÃO 8 Com relação às curvas de custo sabe-se que: (0) a curva de custo marginal sempre fica por baixo da curva de custo médio. (1) a área embaixo da curva de custo marginal é igual aos custos variáveis. (2) o custo marginal de curto prazo iguala-se ao custo marginal de longo prazo apenas no ponto onde o custo médio de curto prazo é mínimo. (3) o custo marginal iguala-se ao custo médio no ponto onde o custo médio é mínimo. QUESTÃO 9 Uma firma vende o seu produto em concorrência perfeita a um preço igual a $40. O custo total é dado por C Q 10 20 2 , onde Q representa a quantidade produzida. Para o nível de produção que maximiza o lucro, calcule o valor do lucro total. 1994 QUESTÃO 6 Considere uma firma cuja função custo pode ser representada pela expressão C = wvy, em que w e v são os preços dos dois fatores de produção utilizados e y é o produto. Desta maneira: (0) As proporções nas quais a firma empregará os seus fatores não dependerá da quantidade produzida. (1) As proporções entre as despesas com cada fator dependerão da quantidade produzida. (2) A tecnologia implícita na função custo exibe retornos crescentes à escala. (3) O equilíbrio concorrencial de longo prazo em que todas as empresas pudessem operar com esta função custo estaria associado à existência de uma só firma. QUESTÃO 13 Com relação às curvas de custo pode-se afirmar que: (0) A curva de custo médio é decrescente enquanto o custo marginal é menor que o custo médio. (1) A curva de custo marginal é mínima no ponto onde este é igual ao custo médio. (2) A curva de custo marginal de uma firma que opere com rendimentos constantes à escala é uma reta horizontal. (3) A curva de custo médio de longo prazo é o envelope dos pontos de mínimo custo médio de curto prazo. (4) A área abaixo da curva de custo marginal é igual ao custo total. QUESTÃO 14 Uma firma produz um bem com uma função de produção do tipo Cobb-Douglas, dada por: Y L K , em que L e K representam os dois fatores de produção. Então: (0) Se + > 1, então não pode ser definido lucro máximo para esta firma. (1) Se + = 1, então o lucro máximo será sempre igual a zero. (2) A Taxa Marginal de Substituição Técnica será uma constante. (3) A inclinação do caminho de expansão será dado pelo sinal de ( - ). 1995 QUESTÃO 6 São corretas as afirmativas: (0) Uma função de produção indica a quantidade produzida de um bem como função das quantidadese dos preços dos fatores. (1) A função de oferta de um produto em concorrência perfeita é gerada pela soma horizontal das curvas de custo marginal de produção, a partir do ponto em que estas cortarem as respectivas curvas de custo fixo médio. (2) A área sob a curva de custo marginal é igual ao custo variável total. (3) A curva de custo variável médio fica sempre abaixo da curva de custo médio. QUESTÃO 7 Com relação à teorias da produção e dos custos é correto afirmar que: (0) Se a tecnologia de produção for do tipo Leontief, a produtividade marginal dos insumos será não-negativa. (1) Se a função de produção for homogênea linear, o custo marginal de longo prazo será sempre igual aos valores mínimos dos custos médios de curto prazo. (2) Se a função de produção tem retornos constantes de escala, a taxa marginal de substituição técnica depende da relação entre as quantidades de insumos e não de seus valores absolutos. (3) Se os preços de todos os insumos se elevarem na proporção , o custo total mínimo de qualquer que seja o nível de produto aumentará em uma proporção maior, igual ao menor que , dependendo se a função de produção tiver retornos decrescentes, constantes ou crescentes de escala, respectivamente. QUESTÃO 13 N firmas realizam determinado produto. A i-ésima firma produz a quantidade qi , e seu custo total de produção é dado pela função C qi i( ), crescente e convexa. O preço de demanda do produto (p) é uma função decrescente da quantidade total produzida, p P q q qN ( ).1 2 As firmas constituem um cartel que maximiza a soma dos lucros de todas as firmas. Nessas condições: (0) O custo médio de produção será igual para todas as firmas. (1) Se todas as firmas de um cartel têm produção positiva, o custo marginal de produção será igual para todas elas. (2) Se todas as firmas têm custos médios constantes mas diferentes entre si, apenas uma firma produzirá. (3) Duas firmas que produzem a mesma quantidade terão o mesmo o custo médio de produção. 1996 QUESTÃO 7 Em uma firma, o custo marginal do trabalho é igual a 40L, onde L é a quantidade de trabalho empregada, o custo médio do trabalho é 20L, e a produtividade marginal do trabalho é igual a 40-4L. Quanto trabalho será empregado quando o preço do produto é igual a R$10? QUESTÃO 8 Quanto à decisão de produção da firma, é correto afirmar que: (0) Enquanto a receita média exceder o custo médio a firma estará tendo lucro e deve aumentar a sua produção. (1) Se a firma escolhe um nível de produção que maximiza o seu lucro, então àquele nível a firma está também minimizando o custo médio de produção. (2) A curva de demanda de uma firma é também a sua curva de receita média. (3) A firma minimiza custos igualando as produtividades marginais dos fatores. QUESTÃO 9 Em relação à teoria de produção das firmas, pode-se afirmar que: (0) A função de produção CES, dada por f x x a x a x( , ) / 1 2 1 1 2 2 1 , pode também ser expressa como f x x A bx b x( , ) ( ) ( ) / 1 2 1 2 1 1 . (1) A função CES apresenta rendimentos constantes de escala. (2) A função de produção f x x ax bx( , ) min ,1 2 1 2 combina os insumos na proporção x x a b 1 2 . (3) Para que as isoquantas sejam estritamente convexas é necessário que a função de produção seja estritamente côncava. QUESTÃO 10 Considere cinco firmas que se encontram nas seguintes situações de curto prazo: Firma a: P = Rm = Cm = CM Firma b: P > Rm = Cm < CM = P Firma c: P = Rm > Cm = CM < P Firma d: P > Rm < Cm = CM < P Firma e: P = Rm < Cm > CM < P onde P = preço do bem produzido, Rm = receita marginal, Cm = custo marginal, e CM = custo médio. Em relação a essas situações, pode-se afirmar que: (0) As firmas a, c e e estão operando em um mercado competitivo. (1) A firma d opera com lucro negativo. (2) A firma e poderia aumentar o seu lucro reduzindo a produção. (3) As firmas a, c e d estão operando a custo mínimo. 1997 Questão 5. Uma firma utiliza os insumos A e B na produção de um único bem. Ela está em operação usando 10 unidades de A e 15 unidades de B para produzir 10 unidades do produto. As produtividades marginais dos insumos A e B, neste nível de atividade, são 0,5 e 0,8, respectivamente. Se a firma passar a usar 10,5 unidades de A e 14,7 unidades de B podemos afirmar que a produção, aproximadamente: (0). Aumenta. (1). Diminui. (2). Fica constante. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Questão 6. Quais das seguintes afirmações são verdadeiras ? (0). Uma firma que produz um bem a partir de vários insumos, com tecnologia de retornos constantes à escala, tem uma função de custos de longo prazo estritamente convexa. (1). Uma firma em concorrência perfeita de longo prazo opera num nível de produção que tem elasticidade de custo total maior do que um. (2). Os custos médios variáveis se aproximam dos custos médios para altos níveis de produção. (3). Se os custos médios são estritamente decrescentes não existe escala eficiente de produção para a firma. Questão 7. Uma firma usa 10 unidades de trabalho e 20 unidades de capital para produzir 10 unidades de produto. O produto marginal do trabalho é 0,5. Se existe retornos constantes de escala o produto marginal do capital deve ser: (0). 0,25. (1). 0,5. (2). não é possível calcular com a informação disponível (3). 0,75 ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Questão 8. Uma empresa pode obter eletricidade com dois geradores. O mais moderno, o gerador 1, tem custo marginal Cmg1= 10 + 2Q1 e o mais velho, o gerador 2, tem custo marginal Cmg2 = 20 + 2Q2 (onde Q1 e Q2 representam a produção obtida a partir de cada gerador). A empresa, obviamente, quer produzir ao custo mínimo. Assim sendo: (0). ela não deve usar o gerador mais velho para produzir menos do que 5 Kwh. (1). ela não deve utilizar o gerador mais velho quando a produção é maior do que 5 Kwh. (2). ela nunca utiliza os dois geradores simultâneamente. (3). ela utiliza os dois geradores simultâneamente se quiser produzir 20 Kwh. 1998 Questão 5. Dada a função de produção Q = 10 K 0,5 L 0,5 e o preço do capital (K) igual a R 4,00 e o preço do Trabalho (L) igual a R 4,00/hora, podemos concluir que a função custo total, médio e marginal de longo prazo serão dadas por: (0) CT = 12 q; C Médio = 12; C Mg = 12 (1) CT = 0,8q 2 ; C Médio = 0,8 q; CMg = 1,6q. (2) CT = 0,8 q; C Médio = 0,8; CMg = 0,8 (3) CT = 10 q 2 ; C Médio = 10q; CMg = 20q. (4) CT = 0,5 q; C Médio 0,5 q; CMg = 0,5. Questão 06. Ainda com relação à teoria da produção, é correto afirmar que: (0) O lucro de uma firma é máximo quando a receita marginal é igual ao custo marginal, seja em competição perfeita ou não. (1) Uma firma pode continuar produzindo no curto prazo, mesmo que o preço do produto seja inferior ao custo médio total. (2) A curva de oferta de uma determinada firma é o trecho da curva de custo marginal situado acima da curva de custo total médio. (3) A oferta é perfeitamente elástica quando os custos marginais são constantes. Questão 7. Suponha, hipoteticamente, que a função Custo Total dos produtores de soja da região do Cerrado baiano foi estimada e apresentou a seguinte representação: CT r wq 4 400 2 Onde CT é o custo total, ( r ) representa a remuneração do capital, ( w ) representa a remuneração do trabalho e q representa o nível de produção. Suponha que a demanda de mercado da soja seja dada pela expressão Qd = 10.000 - 5.000 P onde P representa o preço de mercado Suponha que existam 100 empresas no mercado de soja atuando competitivamentee que cada firma vende o seu produto ao mesmo nível de preços, e que o valor da remuneração do trabalho é igual a quatro (4) reais por jornada. Com base nessas informações podemos concluir que o preço e a quantidade de equilíbrio de mercado serão, respectivamente iguais a: (0) 1; 5.000 (1) 1; 4.500 (2) 2; 5.000 (3) 1,1; 5.000 (4) 1,2; 4.500 Questão 11. Uma importante fábrica de latas de cerveja de alumínio produz uma determinada quantidade do produto que pode ser definida por Q = 10.000 L 0,5 onde L representa a quantidade de horas de trabalho. Suponha que a empresa opera em um ambiente competitivo e o preço unitário de cada lata é de R$ 0,01. Na hipótese do salário dos trabalhadores ser igual a R$ 2,00/ hora, pode-se concluir que a empresa contratará um número de trabalhadores da ordem de: (0) 650 (1) 660 (2) 652 (3) 625 (4) 620 1999 Questão 05. Considere uma firma que dispõe de tecnologia representada pela função de produção f(K,L) = min {3K, 2L}. A firma tem como objetivo maximizar a quantidade produzida, sujeito a restrição de custo. Nesta situação: (0) A firma utiliza somente L, independentemente dos preços dos insumos. (1) A firma utiliza os insumos tal que K = L, independentemente dos preços dos insumos. (2) A firma utiliza os insumos tal que K = ( 2 /3) L, independentemente dos preços dos insumos. (3) A decisão da firma a respeito da proporção entre K e L depende dos preços destes insumos. Questão 06. Com relação à Teoria da Produção, é correto afirmar que: (0) Uma isoquanta é uma curva que representa todas as possíveis combinações de insumos que resultam no mesmo custo de produção. (1) Considere a produção com um fator variável apenas. Neste caso, quando o produto marginal é igual a zero, o nível de produção é máximo. (2) Novamente, considere a produção com um fator variável apenas. Neste caso, quando o produto marginal é igual ao produto médio, o produto marginal é máximo. (3) O caminho de expansão apresenta as combinações dos insumos que minimizam os custos para cada nível de produção da firma. Questão 07. Com relação às funções de produção podemos afirmar que: (0) A função de produção F(K,L) = (K.L)1/2 apresenta rendimentos decrescentes de escala. (1) A elasticidade de substituição da função de produção F(K,L)=(a1K b + a2 L b ) 1/b é variável. (2) As isoquantas da função de produção F(K,L) = K0.5 L0.5 são linhas retas (3) Rendimentos decrescentes para um único fator de produção e rendimentos constantes de escala não são inconsistentes. (4) A função de produção F(K,L) = 3K + 4L apresenta rendimentos constantes de escala. (5) Existe uma relação direta entre rendimentos crescentes de escala e as economias de escopo. Questão 08. Em relação à tecnologia das firmas podemos dizer que: (0) Uma firma produzindo um produto a partir da utilização de vários insumos, então a propriedade de livre descarte (free diposal) implica que a produtividade marginal de um insumo pode ser negativa. (1) Uma empresa que esteja enfrentando rendimentos decrescentes não pode estar enfrentando simultaneamente economias de escala. (2) No caso de uma firma produzindo apenas um produto a partir da utilização de muitos insumos então a propriedade de convexidade implica em produto marginal de um insumo ser não crescente. (3) Se um conjunto de produção é convexo então a tecnologia não pode apresentar rendimentos crescentes de escala. (4) Uma tecnologia que apresente a propriedade de rendimentos constantes de escala não pode simultaneamente apresentar produto marginal decrescente para cada fator. 2000 QUESTÃO 4 O seguinte mapa de isoquantas descreve a função de produção de uma dada empresa. Capital por mês Trabalho por mês É correto dizer que: (0) As isoquantas apresentadas têm inclinação negativa porque tanto o capital quanto o trabalho apresentam produtos marginais positivos. A (1) À medida que percorremos uma dada isoquanta, substituindo capital por trabalho no processo produtivo, o produto marginal do trabalho aumenta e o produto marginal do capital diminui. (2) O processo de produção A é mais intensivo em trabalho do que o processo de produção B . (3) Nas isoquantas apresentadas, a elasticidade de substituição entre capital e trabalho é negativa. (4) A tecnologia de produção da empresa obedece à propriedade de livre descarte. QUESTÃO 5 Uma firma competitiva produz um bem a partir da utilização de um único insumo. A tecnologia da firma apresenta retornos decrescentes de escala em todos os níveis de produção. É correto afirmar que: (0) A curva de custo total da firma é uma linha reta com inclinação ascendente. (1) Para todos os níveis de produção positivos, o custo marginal é superior ao custo médio. (2) Caso a firma fosse dividida em duas outras firmas menores de igual tamanho, os lucros totais aumentariam. (3) A função de oferta de longo prazo é uma linha reta que passa pela origem. (4) Os custos médios de longo prazo crescem à medida que a produção aumenta. QUESTÃO 6 Com relação à teoria dos custos, é correto afirmar que: (0) Especificada a função de produção e conhecidos os preços dos insumos (constantes por hipótese), a função de custo de longo prazo pode ser determinada através de um processo de otimização, cujo parâmetro é o nível de produção. (1) Se a função de produção é homogênea linear, a função de custo é homogênea de grau um. (2) Uma firma que experimenta grande variabilidade intertemporal no preço de um insumo básico, sempre prefere uma política de estabilização do governo que controle esse preço em seu nível médio, a ter que enfrentar a instabilidade desse preço. (3) Se x é o único insumo variável no curto prazo e o seu preço, w, é constante, então a curva de custo variável médio é w vezes a recíproca da curva de produtividade média de x. (4) O custo marginal de curto prazo é maior que o custo marginal de longo prazo, porque este último não inclui o custo do insumo fixo. 2001 QUESTÃO 03 Em relação à teoria da produção, pode-se afirmar que: Ⓞ Se uma firma utiliza apenas dois fatores, que são substitutos perfeitos, pode-se concluir que a função de produção dessa firma apresenta retornos constantes de escala. ① A hipótese de livre disponibilidade de fatores implica que, para qualquer fator produtivo, a produtividade marginal é não negativa. ② Para uma firma, cuja função de produção é F(K,L) = K1/2 + L2, os retornos de escala são diferentes, dependendo da proporção em que os fatores K e L são utilizados. ③ Na função de produção F(K,L) = [Ka + La] b, em que a e b são constantes positivas, a taxa marginal de substituição técnica entre K e L é decrescente para qualquer valor de b, se o parâmetro a for inferior à unidade. ④ Para a firma que trabalha com uma tecnologia do tipo F(K,L) = K + min{K,L}, as isoquantas são formadas por segmentos que formam um ângulo reto. QUESTÃO 04 A respeito de custos de produção, é correto afirmar que: Ⓞ A curva de Custo Fixo Médio de Longo Prazo é decrescente para qualquer nível de produto. ① A área abaixo da curva de custo marginal equivale ao custo variável médio. ② A área abaixo da curva de custo variável médio equivale ao custo fixo. ③ A lei dos retornos decrescentes explica o formato da curva de custo médio de longo prazo. ④ Se uma firma decide produzir q = 0 no curto prazo é porque seus custos totais são iguais a zero. QUESTÃO 05 Uma pequena empresa de artesanato, maximizadora de lucros, requer somente o fator trabalho, L, para produzir. Sua função de produção é dada por: Q = 80L L 2 , em que Q representa a quantidade produzida. Os trabalhadores podem ser contratados ao salário W, num mercado competitivo. Ⓞ Se W = R$ 200 e o preço unitário do artesanato é de P = R$ 10, a firmamaximizará lucros contratando L = 30 trabalhadores e seu lucro será de R$ 9.000. ① Para os mesmos valores de W e P do quesito anterior, se a firma quiser maximizar a receita total, contratará L = 50 trabalhadores. ② Se o preço unitário do artesanato cair para P = R$ 5, a firma demitirá 10 trabalhadores, e seu lucro será de R$ 2.000. ③ Suponha que, para re-contratar trabalhadores demitidos ou treinar novos, a firma se defronte com um custo de ajustamento dado por C = (L - L-1) 2 . Caso o número de trabalhadores no período anterior tivesse sido L-1 = 30 e caso W = R$ 200 e P = R$ 5 a firma ajustará o número de trabalhadores para L = 10, obtendo lucros de R$ 1.400. ④ Conclui-se dos quesitos anteriores que a existência de custos de ajustamento reduz o impacto da redução do preço do produto sobre o nível de emprego.
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