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CASO CONCRETO 7

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CASO CONCRETO 7
Generalidade -> Todos os cidadãos são iguais perante a lei, razão por que a norma jurídica se aplica a todas as pessoas em geral. No primeiro caso refere-se a um jovem milionário (rico), diferentemente no segundo caso que fala sobre um jovem com condição financeira precária (pobre). No art. 186 e 927 CC se aplica aos dois, que deduz o princípio da isonomia, que todos são iguais, independentemente de classe social.
Imperatividade -> A norma é para ser cumprida e observada por todos, deverá ser imperativa, ou seja, impor aos destinatários a obrigação de obedecer. Não depende da vontade dos indivíduos, pois a norma não é conselho, mas ordem a ser seguida. Zeus e Zeferino deixaram de cumprir a decisão, razão pela qual tiveram seus carros penhorados.. 
Bilateralidade -> Essa característica tem relação com a própria estrutura da norma, pois, normalmente, a norma é dirigida a duas partes, sendo que uma parte tem o dever jurídico, ou seja, deverá exercer determinada conduta em favor de outra, enquanto que, essa outra, tem o direito subjetivo, ou seja, a norma concede a possibilidade de agir diante da outra parte. Uma parte, então, teria um direito fixado pela norma e a outra uma obrigação, decorrente do direito que foi concedido. Zeus e Zeferino tem o dever de ressarcimento e reparação pelo ato ilícito. 
Abstratividade -> A norma não foi criada para regular uma situação concreta ocorrida, mas para regular, de forma abstrata, abrangendo o maior número possível de casos semelhantes, que, normalmente, ocorrem de uma forma. A norma não pode disciplinar situações concretas, mas tão somente formular os modelos de situação, com as características fundamentais, sem mencionar as particularidades de cada situação, pois é impossível ao legislador prevê todas as possibilidades que podem ocorrer nas relações sociais. Zeus estava em alta velocidade e completamente embriagado e Zeferino estava sóbrio em uma velocidade normal.
Coercibilidade -> Pode ser explicada como a possibilidade do uso da força para combater aqueles que não observam as normas. Essa força pode se dar mediante coação que é possuidor de dois elementos, o psicológico que é a intimidação através das penalidades, e o material que é a força, acionada quando o destinatário da regra não a cumpre espontaneamente. Nos dois casos não houve coercibilidade psicológica, teve a coercibilidade material. Zeus não cumpriu: a lei seca art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência. E nem a CTB art. 228.XV Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias.
Heteronomia -> Propriedade da norma da norma jurídica em ser imposta de forma coercitiva, independente da vontade do individuo, opondo-se a autonomia da norma que se alia a vontade de cada um. Zeus e Zeferino não cumpriu a decisão por motivos diferentes, para este foi por falta de dinheiro, pois estava desempregado, e aquele por motivos supérfluos. 
Alteridade -> a existência do outro na relação jurídica. Agente ativo, Carla e João, e o agente passivo, Zeus e Zeferino.

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