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ATPS Contabilidade Intermediaria etapa 2

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Curso: Administração 4°B
Disciplina: Contabilidade Intermediaria
Etapa 2
Aula-tema: Efeito do Lucro no Balanço e Diferença entre Custo e Despesa.
Ana Carla Silva RA: 6822444672
Rafaela Gonçalves de Almeida RA: 6653369973
Gabrielly de Almeida Ramos RA: 6895518258
Professor Especialista: Luiz Lopes
BAURU
Agosto/2014
Passo 1
Vídeos assistidos
Passo 2
Livro Razão
A pessoa jurídica tributada com base no lucro real deve manter, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, livro Razão ou fichas utilizadas para resumir e totalizar por conta ou subconta os lançamentos efetuados no livro Diário, devendo sua escrituração ser individualizada, obedecendo a ordem cronológica das operações (Art. 259 do RIR/1999).O livro Razão ou as fichas estão dispensados de registro e autenticação no Órgão de Registro do Comércio.O art. 1.187 do Código Civil/2002 reformulou a função do livro Registro de Inventário, estabelecendo que na coleta dos elementos para o inventário serão observados os critérios de avaliação a seguir determinados:
I - os bens destinados à exploração da atividade serão avaliados pelo custo de aquisição, devendo, na avaliação dos que se desgastam ou depreciam com o uso, pela ação do tempo ou outros fatores, atender-se à desvalorização respectiva, criando-se fundos de amortização para assegurar-lhes a substituição ou a conservação do valor;
II - os valores mobiliários, matéria-prima, bens destinados à alienação, ou que constituem produtos ou artigos da indústria ou comércio da empresa podem ser estimados pelo custo de aquisição ou de fabricação, ou pelo preço corrente, sempre que este seja inferior ao preço de custo, e quando o preço corrente ou venal estiver acima do valor do custo de aquisição, ou fabricação, e os bens forem avaliados pelo preço corrente, a diferença entre este e o preço de custo não será levada em conta para a distribuição de lucros, nem para as percentagens referentes a fundos de reserva;
III - o valor das ações e dos títulos de renda fixa pode ser determinado com base na respectiva cotação da Bolsa de Valores; os não cotados e as participações não acionárias serão considerados pelo seu valor de aquisição;
IV - os créditos serão considerados de conformidade com o presumível valor de realização, não se levando em conta os prescritos ou de difícil liquidação, salvo se houver, quanto aos últimos, previsão equivalente.
Entre os valores do ativo podem figurar, desde que se proceda, anualmente, à sua amortização:
a) as despesas de instalação da sociedade, até o limite correspondente a 10% (dez por cento) do capital social;
b) os juros pagos aos acionistas da sociedade anônima, no período antecedente ao início das operações sociais, à taxa não superior a 12% (doze por cento) ao ano, fixada no estatuto;
c) a quantia efetivamente paga a título de aviamento de estabelecimento adquirido pelo empresário ou sociedade.
Livro Diário
O livro Diário é de uso obrigatório, pois constitui o registro básico de toda Escrituração Contábil. Esse livro deve ser encadernado com folhas numeradas seguidamente, em que serão lançados dia-a-dia, diretamente ou por reprodução, os atos ou operações da atividade, ou que modifiquem ou possam vir a modificar a situação patrimonial da pessoa jurídica (Art. 258 do RIR/1999).No tocante à forma de encadernação, a legislação não fixa critérios específicos, mas na prática as Juntas Comerciais têm exigido que as folhas do livro Diário sejam encadernadas em livros de até 500 páginas e, se for caso, utilizando-se mais de um volume para o mesmo ano-calendário.Observe-se que, nesse caso, as páginas têm numeração seqüencial, apenas os livros têm a anotação relativa ao número do volume. Exemplo: Livro Diário nº 50 - ano-calendário 2000 - volume I - página 01 a 500; Livro Diário nº 50 - ano-calendário 2000 - volume II - página 501 a 1000.
Admite-se a escrituração resumida no livro Diário, por totais que não excedam o período de 1 (um) mês, relativamente às contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares para registro individualizado e conservados os documentos que permitam sua perfeita verificação.Todos os lançamentos realizados no livro Diário devem ser feitos com individuação e clareza, de modo a permitir, em qualquer momento, a perfeita identificação dos fatos descritos, devendo conter, necessariamente, no encerramento do período de apuração, a transcrição das demonstrações contábeis. O critério do contribuinte poderá ser inserido, no livro Diário, o plano de contas utilizado no ano-calendário.
Para fins de apuração do lucro real, pode ser aceita, pelos órgãos da Secretaria da Receita Federal, a escrituração do livro Diário autenticado em data posterior ao movimento das operações nele lançadas, desde que o registro e a autenticação tenham sido promovidos até a data prevista para entrega tempestiva da declaração de rendimentos do correspondente exercício financeiro (IN SRF n° 16/84.
ESCRITURAÇÃO
É uma das técnicas que a contabilidade utilizada para atingir os seus objetivos. Cuida do registro dos fatos contábeis mediante, é claro, normas e princípios próprios da contabilidade possibilitando o entendimento e a extração das informações sobre a situação patrimonial. A contabilidade poderia dizer, mostra toda a história de uma empresa sendo implacável no registro das ocorrências. A escrituração fornece estes elementos, sendo um "idioma" conhecido dos estudiosos da ciência contábil.
 Métodos de escrituração
O título meramente ilustrativo pode classificar os métodos de escrituração em:
Método das partidas simples
Método das partidas dobradas
O método das partidas simples está totalmente em desuso para a aplicação na contabilidade por serem específicos para alguns elementos patrimoniais, enquanto, a contabilidade deve trabalhar como um todo inter-relacionado. Pelo método das partidas simples são escrituradas apenas as contas de correspondentes para controle dos direitos e obrigações. Não consideram em seus registros os bens e os elementos formadores da situação líquida que são apurados da seguinte forma: os bens, por inventário; a situação líquida, por diferença entre ativo e passivo e, o resultado, pela evolução da situação líquida de um ano para outro.
O método das partidas dobradas é o método universalmente adotado para a escrituração. Movimenta toda a estrutura patrimonial e de resultados preconizando a igualdade dos elementos positivos e negativos do patrimônio. O método, exposto pelo frade franciscano Lucca Paccioli, em 1494, revolucionou todo o estudo da contabilidade permitindo ser hoje uma ciência. O método das partidas dobradas tem um princípio fundamental:
"Não há devedor sem credor e vice-versa"
Equivale a dizer: para cada registro ou soma de registros a débito, haverá um registro ou soma de registros a crédito, de igual valor.
Decorrentes do princípio fundamental têm alguns corolários:
• a soma dos débitos é sempre igual dos créditos;
• a soma de todos os saldos devedores é sempre igual A soma dos saldos credores;
• A soma do ativo, constituído de contas de natureza devedora e representativas das aplicações de recursos é sempre igual a soma do passivo, constituído de contas de natureza credora e representativas da origem de recursos, próprios e de terceiros.
Processo de escrituração
A escrituração, durante os anos e devido ao desenvolvimento tecnológico, tem passado por diversas formas de fazer, ainda hoje existentes:
Escrituração Manual: todo o processo de escriturar os fatos contábeis, nos diversos livros existentes, é feito a mão.
Escrituração maquinizada: utiliza máquinas de datilografar normais. Adota-se, às vezes, formulários próprios slips ou vouchers que, depois de datilografados com os lançamentos dos fatos contábeis são transferidos por meio de gelatina para os livros próprios.
Escrituração mecanizada: utiliza máquinas desenvolvidas para a escrituração contábil. Permite a escrituração simultâneado Diário e Razão, em folhas ou fichas, podendo ser transferido por decalque ou colecionado em folhas soltas, sob determinadas condições legais.
Escrituração computadorizada: é prática comum a utilização da computação eletrônica para a escrituração contábil. Apresenta diversas vantagens como: higiene, rapidez, capacidade de processar grandes volumes de informações, etc. Uma de suas desvantagens é a necessidade de utilização de códigos e padrões tendo o responsável um período para adaptação.
O SPED – Sistema Público de Escrituração Digital foi instituído através do Decreto 6.022/2007.
O SPED é instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração contábil e fiscal dos empresários e das pessoas jurídicas, inclusive imunes ou isentas, mediante fluxo único, computadorizado, de informações.
Desta forma, os livros e documentos contábeis e fiscais são emitidos em forma eletrônica. Em resumo, o SPED é uma solução tecnológica que oficializa os arquivos digitais das escriturações fiscal e contábil dos sistemas empresariais dentro de um formato digital específico e padronizado. 
As principais premissas do SPED são:
- empresária, sociedade empresária e contabilista usarão assinatura digital com certificação digital no padrão ICP-Brasil. 
- a entrega do documento fiscal eletrônico será via internet (on-line em condições normais ou off-line em caso de contingência). 
- identificar dispositivos legais tanto na esfera comercial como na esfera fiscal para dar suporte jurídico às escriturações fiscais e contábeis digitais bem como à Nota Fiscal Eletrônica - NF-e. 
- ênfase na premissa de que o contribuinte é o responsável legal pela guarda dos arquivos digitais que conterão as escriturações:
O SPED compreende sete grandes subprojetos:
a) Escrituração Contábil Digital – ECD;
b) Escrituração Fiscal Digital – EFD;
c) Nota Fiscal Eletrônica – NF-e;
d) Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e;
e) Conhecimento de Transporte Eletrônico – CT-e;
f) E-Lalur; 
g) Central de Balanços.
É a substituição da escrituração em papel pela Escrituração Contábil Digital - ECD, também chamada de SPED-Contábil. Trata-se da obrigação de transmitir em versão digital os seguintes livros: I - livro Diário e seus auxiliares se houver; II - livro Razão e seus auxiliares se houver; III - livro Balancetes Diários Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos.
Segundo a Instrução Normativa RFB nº 787 de 19 de novembro de 2007, estão obrigadas a adotar a ECD em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2008, as sociedades empresárias sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº 11.211, de 7 de novembro de 2007 e sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real; (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 926, de 11 de março de 2009) em relação aos fatos contábeis desde 1º de janeiro de 2009, as demais sociedades empresárias sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 926, de 11 de março de 2009).
Para as demais sociedades empresárias a ECD é facultativa.
As sociedades simples e as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional estão dispensadas desta obrigação.
Quais são os tipos de SPED e como isso atinge cada tipo de empresa?
SPED Contábil
O que é – ele substitui os Livros: Diário e Razão. Ou seja, em vez de fazer 2 livros físicos, se faz 1 arquivo digital.
Quem participa – empresas com tributação pelo lucro real.
Previsão de adoção para outros tipos de empresa – nenhuma.
SPED Fiscal
O que é – empresas que lidam com produtos devem fazer o livro de saídas, entradas, apuração para IPI e ICMS, para que esses impostos sejam pagos sobre as diferenças dos valores. Com o SPED Fiscal, isso tudo vira digital e ainda há o PVA (Programa Validador e Assinador), que faz uma pré-avaliação para identificar campos mal preenchidos.
Quem participa – empresas Contribuintes do ICMS e IPI, exceto aquelas dispensadas (verificar com seu contador, pois varia de estado para estado)
Previsão de adoção para outros tipos de empresa – nenhuma.
NFe
O que é – a boa, velha e obrigatória nota fiscal de produtos, mas no formato digital.
Quem participa – a lei é estadual, então verifique isso em seu estado. Por exemplo, em SP, as principais empresas obrigadas são de atacado, indústria e aquelas que realizem operações interestaduais.
NFSe
O que é – a boa e velha nota fiscal de serviços no formato digital.
Quem participa – a lei é municipal, então verifique a obrigatoriedade e como sua cidade irá adotar o formato digital.
EFD-Contribuições
Quem participa – É aqui que tudo muda, já que empresas tanto de Lucro Real quanto Lucro Presumido deve adotar. A grande questão é que o pessoal de Lucro Presumido teve algumas alterações de última hora e tem pouco tempo pra se acertar.
O que é – ele substitui a DACON, declaração que demonstra o cálculo do PIS e COFINS. E, desde muito pouco tempo, ele também serve para demonstrar o valor “Contribuição Previdenciária sobre a Receita”.
Por quê? Alguns setores (cheque com sua associação de classe) sofreram uma substituição tributária: em vez de pagarem a contribuição de INSS sobre o salário dos funcionários, empresas desses setores passaram a pagar a “Contribuição Previdenciária sobre a Receita”.
Quais são as datas? Para PIS e COFINS a previsão de implementação era julho/2012, porém com essa substituição tributária do INSS, o trabalho com o EFD-Contribuições já começa em maio para o pessoal do lucro presumido.
Passo 3
Responda as seguintes questões:
1. Quais livros contábeis são obrigatórios segundo nossa legislação?
 Alguns livros são obrigatórios, tais como o Livro Diário e o Livro Razão que de acordo com a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade devem ser registros permanentes da empresa, outros são facultativos, pois, por não serem exigidos por lei, podem ser adotados ou não a critério da empresa.
2. Qual a importância e pertinência dos livros contábeis na gestão dos negócios em uma empresa?
Os livros contábeis são importantes para uma empresa, pois através deles, pode se tomar uma decisão importante para a entidade, pois é dele que se levantam os balancetes da posição das contas, para posterior encerramento do Balanço.
3. O que é o SPED?
O SPED – Sistema Público de Escrituração Digital, O SPED é instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração contábil e fiscal dos empresários e das pessoas jurídicas, inclusive imunes ou isentas, mediante fluxo único, computadorizado, de informações.  Em resumo, o SPED é uma solução tecnológica que oficializa os arquivos digitais das escriturações fiscal e contábil dos sistemas empresariais dentro de um formato digital específico e padronizado. 
4. É verdade que o projeto do SPED diminui o Custo Brasil? Como?
Sim, através do sistema sped a informação e gerada com mais velocidade e passa integralizar os sistemas de informações das empresas não precisando de uma pessoa especifica para redigir todo o processo.
5. Qual a diferença entre o sistema antigo de contabilidade e o novo sistema de contabilidade por meio do SPED?
 O sistema antigo de contabilidade era manual e rústico, muito utilizado nos tempos antigos, mas com os avanços tecnológicos tivemos que promover um avanço no sistema contábil, para que tenha um acesso mais rápido e pratico.
6. Quais os livros inclusos no novo sistema de contabilidade por meio do SPED?
Diário Geral Diário com Escrituração Resumida 
Diário Auxiliar
Razão Auxiliar
Livro de Balancetes Diários e Balanços.
7. O que é necessário para que as empresas cumpram com as exigências e o envio de todos os arquivos do projeto SPED ao fisco?
Como o SPED é a transformação dos arquivosde papel como livros fiscais, contábeis e notas fiscais em arquivos digitais, o fisco processará e armazenará quase que imediatamente estes arquivos. Desta forma, com certeza, faz-se necessário que a empresa reveja seus procedimentos quanto as suas obrigações com o fisco, pois este atuará de forma muito mais rápida e eficiente com a nova sistemática.
8. As empresas precisam ter algum livro contábil de forma impressa em seu acervo ou não? Explique.
Sim, devem ser impressos apesar de entregar tanto o Sped Contábil quanto o Sped Fiscal, sob pena de se não o fizer e ter uma fiscalização podem ser autuados e ter a contabilidade da empresa desclassificada por falta destes livros.
9. Como o Contador pode contribuir na gestão dos negócios nas empresas, dando assim subsídio ao exercício da profissão de Administradores?
O contador pode ter a principal finalidade de auxiliar os gestores no processo decisório, buscando um diferencial competitivo é crescente o número de empresas que vêm investindo em meios que ofereçam informações estratégicas a fim de possibilitar aos gestores, tomadas de decisões mais seguras e de forma proativa.
10. Quais as vantagens da implantação do SPED para as empresas?
Redução de custos administrativos;
Melhoria da qualidade da informação;
Possibilidade de cruzamento entre os dados contábeis e os fiscais;
Disponibilidade de cópias autênticas e válidas da escrituração para usos distintos e concomitantes;
Redução do “Custo Brasil;
Aperfeiçoamento do combate à sonegação;
Preservação do meio ambiente pela redução do consumo de papel.
Passo 4
Livros Contábeis e o SPED - Sistema Público de Escrituração Digital
Livros contábeis são aqueles utilizados pelo setor de Contabilidade. Destinam-se à escrituração contábil dos atos e dos fatos administrativos que ocorrem na empresa.
Segundo o Código Comercial Brasileiro, todos os comerciantes estão obrigados a seguir uma ordem uniforme de contabilidade e escrituração e a manter os livros necessários para esse fim. Deverão, ainda, conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondências e demais papéis pertencentes ao giro de seu comércio, enquanto não prescreverem as ações que lhes possam ser relativas.
Os principais livros utilizados pela Contabilidade são:
Livro Diário
Livro Razão
Registro de Duplicatas
Livro Caixa
Livro Contas-correntes
Livro Diário: É obrigatório o uso deste livro, que constitui o registro básico de toda a escrituração contábil, no qual devem ser lançados, dia a dia, todos os atos ou operações da atividade, ou que modifiquem ou possam a vir a modificar a situação patrimonial da pessoa jurídica, observado o seguinte:
Esse livro deve se encadernado com folhas numeradas seguidamente, conter, respectivamente, termos de abertura e de encerramento e ser autenticado pelo órgão competente.
Os lançamentos nesse livro poderão ser efetuados diretamente ou por reprodução, ou por meio de processamento eletrônico de dados.
É admitida a escrituração resumida do diário, por totais que não excedam o período de um mês, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizados fora da sede do estabelecimento, desde que sejam utilizados livros auxiliares (devidamente autenticados na forma prevista para o Diário) para registro individualizado e conservados os documentos que permitam sua perfeita verificação. Nos lançamentos resumidos do Diário devem ter referências às páginas dos livros auxiliares em que as operações estiverem registradas de forma individualizada.
Livro Razão: A pessoa jurídica deverá manter, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, livro Razão ou fichas utilizados para resumir ou totalizar, por conta ou sub-conta, os lançamentos efetuados no Diário, devendo a sua escrituração ser individualizada e obedecer à ordem cronológica das operações.
Registro de Duplicatas: O livro Registro de Duplicatas é de escrituração obrigatória caso a empresa realize vendas a prazo com emissão de duplicatas, podendo, desde que devidamente autenticado no Registro do Comércio, ser utilizado como livro auxiliar da escrituração mercantil.
Caixa e Contas-Correntes: Os livros auxiliares, tais como Caixa e Contas-Correntes, que também podem se escriturados em fichas, são dispensados de autenticação quando as operações a que se reportarem tiverem sido lançadas, pormenorizadamente, em livros devidamente registrados.
Na escrituração contábil, é permitido o uso de códigos de números ou de abreviaturas, desde que estes constem de livro próprio, revestido das formalidades de registro e autenticação (parágrafo 1o. do art. 269 do RIR/99). Esse livro pode ser o próprio livro Diário, que deverá conter, necessariamente, no encerramento do período-base, a transcrição das demonstrações contábeis. Ou o livro utilizado para registro do plano de contas e/ou históricos codificados, desde que revestidos das formalidades legais (registro e autenticação).
Livros sociais
Livros sociais são os livros exigidos pela Lei das Sociedades por Ações (Lei nº6.404/76).
A Companhia deve ter os seguintes livros, além daqueles obrigatórios para qualquer comerciante, revestidos das mesmas formalidades legais:
Livro de Registro de Ações Nominativas
Livro de Registro de Ações Endossáveis
Livro de Transferências de Ações Nominativas
Livro de Registro de Partes Beneficiárias
Livro de Registro de Partes Beneficiárias Endossáveis
Livro de Atas das Assembléias Gerais
Livro de Presença de Acionistas
Livro de Atas das Reuniões do Conselho de Administração
Livro de Atas das Reuniões da Diretoria
Livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal
 SPED – Sistema Público de Escrituração Digital 
O SPED – Sistema Público de Escrituração Digital foi criado pelo Decreto n º 6.022, em 22 de janeiro de 2007 é uma nova legislação. Basicamente é a informatização da relação entre o fisco e as empresas contribuintes. Ou seja, os dados fiscais e contábeis que são enviados pelas empresas à Receita Federal deverão ser emitidos de maneira digital, através de um software. A emissão dos dados será feita de maneira unificada. 
Atualmente, para prestar informações aos fiscos, as empresas preenchem seis mil campos de informações. E, ao padronizar e integrar procedimentos, o sistema permitirá a atuação integrada nos níveis estadual, municipal e federal, simplificando obrigações e aumentando a competitividade das empresas. O SPED aumenta as possibilidades de controle fiscal, auxilia no combate à sonegação e elimina fraudes. 
De forma geral, o SPED tem por objetivo disponibilizar uma maior integração dos fiscos em todas as suas esferas, pois as informações digitais poderão ser facilmente compartilhadas e o seu acesso poderá ser feito de forma muito mais ágil. Outro objetivo do SPED é a racionalização e simplificação das obrigações acessórias, uma vez que atualmente cada um dos entes federativos acaba por criar suas próprias formas de fiscalizar as atividades dos contribuintes, ocasionando assim multiplicidades de rotinas de trabalhos e muita burocracia e, conseqüentemente, tornando o custo para o cumprimento de obrigações tributárias muito altas.
O SPED é composto por Escrituração Fiscal Digital, Escrituração Contábil Digital e Nota Fiscal eletrônica (NF-e).
 
Escrituração Fiscal Digital (SPED Fiscal)
É o conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos, que será produzido de forma digital. Os dados serão retirados do Omega e arquivados no formato adequado para serem enviados à Receita Federal via internet.
Escrituração Contábil Digital (SPED Contábil) 
Um software específico recolherá do sistema de contabilidade da empresa os dados necessários, gerando um arquivo com todas as informações exigidas pelo governo. O formato desse arquivo deverá ser respeitado de acordo com o anexo único à Instrução Normativa RFB nº 787/07. Esse arquivo deverá ser enviado ao fisco.
 
Nota Fiscal eletrônica (NF-e)
Trata-se de um documento armazenado de maneira eletrônica, que carrega as mesmas informações da NotaFiscal comum, a de papel, e será utilizada pelos contribuintes do ICMS e do IPI. Para que seja considerado NF-e, o documento deve existir apenas digitalmente. Tem como um dos objetivos substituir as notas fiscais de papel, modelos 1 e 1A. Além disso, visa padronizar a emissão de documentos em todos os Estados.
O credenciamento junto ao fisco é obrigatório para que o contribuinte possa emitir a NF-e e, após a realização do credenciamento, as Notas Fiscais em papel não poderão mais ser emitidas pela empresa. Além disso, ela deve utilizar um processamento eletrônico de dados. Nesse caso, um software de gestão, capaz de organizar os dados necessários a serem enviados, será indispensável.
Como funciona a NF-e do Omega
De maneira simplificada, a empresa emissora de NF-e gerará um arquivo eletrônico contendo as informações fiscais da operação comercial, o qual deverá ser assinado digitalmente, de maneira a garantir a integridade dos dados e a autoria do emissor. Este arquivo eletrônico, que corresponderá à Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), será então transmitido pela Internet para a Secretaria da Fazenda de jurisdição do contribuinte que fará uma pré-validação do arquivo e devolverá um protocolo de recebimento (Autorização de Uso), sem o qual não poderá haver o trânsito da mercadoria. 
A NF-e também será transmitida para a Receita Federal, que será repositório nacional de todas as NF-e emitidas (Ambiente Nacional) e, no caso de operação interestadual, para a Secretaria de Fazenda de destino da operação e Suframa, no caso de mercadorias destinadas às áreas incentivadas. As Secretarias de Fazenda e a RFB (Ambiente Nacional), disponibilizarão consulta, através da Internet, para o destinatário e outros legítimos interessados, que detenham a chave de acesso do documento eletrônico.
 
Para acompanhar o trânsito da mercadoria será impressa uma representação gráfica simplificada da Nota Fiscal Eletrônica, intitulado DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica), em papel comum, em única via, que conterá impressa, em destaque, a chave de acesso para consulta da NF-e na Internet e um código de barras bi-dimensional que facilitará a captura e a confirmação de informações da NF-e pelas unidades fiscais. 
O DANFE não é uma nota fiscal, nem substitui uma nota fiscal, servindo apenas como instrumento auxiliar para consulta da NF-e, pois contém a chave de acesso da NF-e, que permite ao detentor desse documento confirmar a efetiva existência da NF-e através do Ambiente Nacional (RFB) ou site da SEFAZ na Internet. 
O contribuinte destinatário, não emissor de NF-e, poderá escriturar os dados contidos no DANFE para a escrituração da NF-e, sendo que sua validade ficará vinculada à efetiva existência da NF-e nos arquivos das administrações tributárias envolvidas no processo, comprovada através da emissão da Autorização de Uso. O contribuinte emitente da NF-e, realizará a escrituração a partir das NF-e emitidas e recebidas.

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