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Profº M.Sc. Carlos Roberto Santini Bloco sobre Estacas BLOCOS RÍGIDOS SOBRE MAIS DE 2 ESTACAS O modelo de funcionamento estrutural básico dos blocos regulares está esquematizado na Figura 7.25. A carga no pilar é transmitida às estacas por bielas comprimidas (força Fb), cujo equilíbrio no nó L das estacas é garantido pela armadura de tração junto à face inferior do bloco (forças Fsx e Fsy). 7.4.8. Blocos rígidos sobre mais de duas estacas Os blocos rígidos sobre mais duas estacas podem ser calculados com a mesma teoria válida para os blocos sobre duas estacas. Esses blocos são mais simples de serem resolvidos quando são regulares (os únicos aqui tratados), pois conduzem a forças iguais nas diversas estacas para uma carga axial no pilar quando não existe flexão. A definição de blocos regulares, seu comportamento estrutural e outros detalhes já foram vistos. zz L M syF Fsx b P N N/4 F E1 K K E4 E2E3 E1 N/4 N/4 N/4 N/4 N P zz L M syF F sx b P N N/4 F E1 K K E4 E2E3 E1 N/4 N/4 N/4 N/4 N P α⋅ = senn NFb KL z tan =α 180)2/(senR 3 4 c ⋅ pi⋅∆ ∆⋅ ⋅= ao setor circular do pilar Detalhe da saída da biela junto B B segundo o eixo AA Corte do bloco com três estacas c pilar equivalente Biela 1 longitudinal armadura pilar estaca 1 biela 1 k z c 4 5 ° d A A Bloco com três estacas e pilar circular equivalente equivalente pilar circular Biela 3 Biela 2 Biela 1 90 45 45 9 0 90 R 1 5 27 2 7 Bloco com três estacas e pilar quadrado Biela 1 Biela 2 Biela 3 pilar circular equivalente e pilar circular equivalente Bloco com três estacas A A Biela 3 Biela 2 Biela 1 pilar circular Detalhe das bielas junto ao pilar Tabela 01 a) Tensão de compressão nas bielas na base do pilar (relação entre a força, de cálculo, na biela junto ao pilar e a sua área): Como α⋅ = senn NFb e α⋅= sen n A A pilarPbiela resulta uma expressão igual à 7.13: α⋅⋅α⋅ ⋅ = ⋅ =σ sen n A senn N4,1 A F4,1 pilarPbiela b P,biela,c α⋅ =σ 2 pilar d P,biela,c senA N (7.20) α⋅⋅α⋅ ⋅ = ⋅ =σ senAsenn N4,1 A F4,1 estaca e biela b e,biela,c α⋅⋅ =σ 2 estaca d e,biela,c sennA N (7.21) a) Tensão de compressão nas bielas junto à estaca (relação entre a força , de cálculo, na biela junto à estaca e sua área): α⋅ = senn NFb α⋅= senAA estaca e biela N2ØB N2ØB N1ØAN1ØA c m N4ØDc/e N3ØCc/e N2ØBc/e PLANTA CORTE AA a CORTE AA (a 3)/2 AA b (a 3)/6 (a 3)/3 bb h N4Ød N3ØC N1ØA N1ØA N1ØA N1ØA N2ØB a a/2 a/2 a a Ø / 2 27 2 7 PLANTA N2ØB N6 pilar estribo do pilar espera do Exemplo: Bloco sobre 3 estacas Projetar um bloco para um pilar quadrado de 37,5 x 37,5cm, submetido a uma carga axial centrada de 800kN. Dados: Diâmetro das estacas 30cm Capacidade nominal 300kN Aço Ca-50 ���,���� 12,5�� concreto 30MPa cobrimento c=3,0cm Resolução: a) Número de Estacas � 800 300 ≅ 2,7 ����� � �� 3 ������� b) Dimensões do Bloco Constrói-se um triângulo equilátero cujos vértices são os centros das estacas, espaçados a 90cm ou seja, � 3�. Adota-se um afastamento mínimo de 10cm entre as faces das estacas e do bloco. 2 5 2 5 28,828,8 1 2 7 2 6 5 2 1 0 1 0 1 0 e pilar quadrado Bloco com três estacas 3 7 37 R 1 5 909 0 4545 90 c) Cálculo da altura útil “d” (z=0,9d) c1. Raio da seção transversal do pilar circular equivalente � · ! �! ∴ 0,375! � 0,21� c2. Distância do CG (projeção horizontal) de um setor circular do pilar de área equivalente até o ponto B, início da biela (distância “c “ c “ c “ c “ obtida na tabela 01) � 0,550 · 0,550 · 0,21 0,12� c) Determinação das dimensões verticais c3. Projeção da distância do CG do pilar ao centro da estaca (k) # · ���30° 0,45 ∴ # 0,520� c4. Projeção horizontal do segmento BL (z) Tomando-se como 45º o ângulo de inclinação das bielas, o braço de alavanca será igual ao valor da projeção de BL: & ' �( )* # � � ∴ )* 0,52 � 0,12 0,40� c5. Cálculo da altura útil d z=0,9 d 0,40 = 0,9 . d d = 0,44m c5. Altura Total do Bloco + � , ��- , � 2 + 0,44 , 0,03 , 0,06 ∴ + 0,476� Adota-se h=50cm d) Verificação das tensões nas bielas d1) Tensão de compressão nas bielas junto ao pilar / ,0�123,� 45 6��23� · ��� !7 1,4 · 800 0,375 · 0,375 · ���!45° 15929 #4 �!⁄ Comparação com a tensão limite NBR 6118: : 5; 0,85 · 7<! · : 5 7<! 1 � 30 250 0,88 : 5; 0,85 · 0,88 · =>>>> ;,? 16028 #4 �! @ 15929 #4 �!⁄⁄ ok!!! d) Verificação das tensões nas bielas d2) Tensão de compressão nas bielas junto às estacas 61�A3 3 � · � , 2 · ∆ ! 4 � · 0,30 , 2 · 0,036 ! 4 0,11�! / ,0�123,1 45 � · 61�A3 3 · ��� !7 1,4 · 800 3 · 0,11 · ���!45° 6788 #4 �!⁄ Comparação com a tensão limite NBR 6118: : 5= 0,60 · 7<! · : 5 7<! 1 � 30 250 0,88 : 5= 0,60 · 0,88 · =>>>> ;,? 11314 #4 �! @ 6788 #4 �!⁄⁄ ok!!! e) Cálculo das Armaduras e1) Armadura Principal Força na Biela: C0 4 � · ���7 800 3 · ���45° 377,1#4 Força na Biela projetada no plano horizontal do bloco C′ C0 · ��� ∝ 377,1 · ���45° 266,7 #4 � !⁄ Comparação com a tensão limite NBR 6118: : 5= 0,60 · 7<! · : 5 7<! 1 � 30 250 0,88 ⁄⁄ e) Cálculo das Armaduras e1) Armadura Principal Força na Biela: C0 4 � · ���7 800 3 · ���45° 377,1#4 Força na Biela projetada no plano horizontal do bloco C′ C0 · ��� ∝ 377,1 · ���45° 266,7 #4 � !⁄ Força na armadura (Fs), na direção das estacas, obtida pela lei dos senos: C′ ���120° C� ���30° ∴ C� C′ · ���30° ���120° 266,7 · ���30° ���120° 154#4 Área de aço necessária na direção das estacas: C�5 6� · CF5 ∴ 6� C�5 CF5 1,4 · 154 50 1,15 5,0��! 4�12,5�� Fonte: Campos, J.C. de, Elementos de Fundações em Concreto, ed. Oficina de textos, 2015. Fonte: Campos, J.C. de, Elementos de Fundações em Concreto, ed. Oficina de textos, 2015. Fonte: Campos, J.C. de, Elementos de Fundações em Concreto, ed. Oficina de textos, 2015. Fonte: Campos, J.C. de, Elementos de Fundações em Concreto, ed. Oficina de textos, 2015. Fonte: Campos, J.C. de, Elementos de Fundações em Concreto, ed. Oficina de textos, 2015. Fonte: Campos, J.C. de, Elementos de Fundações em Concreto, ed. Oficina de textos, 2015.
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