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EFICÁCIA DA Maytenus Ilicifolia MART. EX REISS NO TRATAMENTO DE ÚLCERAS GÁSTRICAS Miqueas Oliveira Morais da Silva1 ; Bruna Moura Ribeiro Nunes2; Cristina Kelly Toscano Gaião3; Maria Crislândia Freire de Almeida4; Renata Barbosa Santos5; Delcio de Castro Felismino6. 1 Departamento de Farmácia/Universidade Estadual da Paraíba, miqueas_morais@hotmail.com 2 Departamento de Farmácia /Universidade Estadual da Paraíba, bm-nunes2012@bol.com.br 3 Departamento de Farmácia/Universidade Estadual da Paraíba, criistiinakelly@hotmail.com 4 Departamento de Farmácia/Universidade Estadual da Paraíba, cris.freire2@hotmail.com 5 Departamento de Farmácia/Universidade Estadual da Paraíba, renata_barbosa_97@hotmail.com 6 Professor do Departamento de Biologia/Universidade Estadual da Paraíba, Rua das Baraúnas, 351, Bairro Universitário, CEP 58429-500, Campina Grande-PB, Brasil, dcfelismino@ccbs.uepb.edu.br A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a importância do uso popular de vegetais com caráter terapêutico. A Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss (espinheira-santa verdadeira), que está incluída na Farmacopéia Brasileira é uma planta nativa da região do sul do Brasil, suas folhas apresentam propriedades antiulcerogênicas comprovadas. Objetivou-se averiguar, por intermédio da literatura, estudos que comprovem possíveis efeitos terapêuticos da M. ilicifolia no tratamento de úlcera gástrica. Utilizou-se as bases de dados BVS Brasil, PubMed e Lilacs, utilizando como descritores os termos: Maytenus ilicifolia, fitoterapia e úlcera gástrica. Sendo considerados os critérios de refinamento: estudos publicados entre 2010 e 2017, em que abordassem a atividade antiulcerativa do óleo essencial e extrato bruto da referida espécies vegetais. Constatou-se que o extrato aquoso liofilizado das folhas, e que os grupos dos taninos e flavonóides têm a função de inibidores da bomba de prótons, etapa final comum das vias reguladoras da secreção ácida gástrica. Através de cromatografia líquida de alta eficiência comprou-se que os compostos mauritianina e canferol possuem atividades sobre o volume e pH da secreção gástrica, sendo os glicosídeos de grande importância sobre o efeito gastroprotetor. Portanto, os estudos acessíveis evidenciaram atividade antiulcerogênico da M. ilicifolia e possibilitou a ampliação do conhecimento de profissionais e do público em geral na área fitoterápica contribuindo assim, para atualização de informações sobre o uso de plantas medicinais na terapia não- convencional. PALAVRAS-CHAVE: Espinheira-santa, Fitoterápicos, Fitoquímicos.
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