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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Avaliação a Distância – AD2 
Período - 2016/2 
 
Disciplina: Legislação Comercial 
Profa. Debora Lacs Sichel 
 
ALUNA: Juliana Martins Cabral. MATR: 1511506024-9 
 
 
1. Uma companhia fechada realizou regularmente a alienação do estabelecimento 
empresarial situado na cidade de Domingos Martins. Não houve publicação do contrato 
de trespasse na imprensa oficial, apenas o arquivamento do mesmo contrato na Junta 
Comercial do Estado de Espirito Santo, onde está arquivado o estatuto. O acionista 
minoritário Murtinho consultou o acionista majoritário Severiano para saber a razão da 
ausência de publicação. A resposta que recebeu foi a seguinte: como a receita bruta anual 
da companhia é de três milhões de reais, ela é considerada uma empresa de pequeno porte 
e, como tal, está dispensada da publicação de atos societários, nos termos da legislação 
que regula as empresas de pequeno porte. Murtinho consultou o administrador para que 
ele analisasse a resposta apresentada por Severiano, nos termos a seguir. 
 A) A companhia fechada da qual Murtinho é acionista é, de direito, uma empresa de 
pequeno porte? 
Resposta: Não. As sociedades por ações não podem se beneficiar do tratamento jurídico 
diferenciado conferido às empresas de pequeno porte, ainda que a receita bruta anual seja 
inferior ao limite máximo previsto no Art. 3º, inciso II, da Lei Complementar nº 123/2006, 
com fundamento no Art. 3º, § 4º, inciso X, da Lei Complementar nº 123/2006. 
 B) É dispensável a publicação do contrato de trespasse do estabelecimento de Domingos 
Martins? 
Resposta: Não. Em razão de a companhia não ser uma empresa de pequeno porte, para 
os fins legais, é obrigatória a publicação do contrato de trespasse na imprensa oficial com 
base no Art. 1.144 do Código Civil. 
 
 2. Polis Equipamentos para Veículos Ltda. celebrou contrato com a instituição financeira 
Gama em razão de operação de crédito rotativo em favor da primeira. Em decorrência da 
operação de crédito, foi emitida pela devedora, em três vias, Cédula de Crédito Bancário 
(CCB), com garantia fidejussória cedularmente constituída. Com base nessas 
informações e na legislação especial, responda aos itens a seguir. 
 A) Como se dará a negociação da CCB? 
Resposta: Em relação à negociação, a cédula de Crédito Bancário poderá conter cláusula 
à ordem, mas somente a via do credor é negociável, caso em que será transferível 
mediante endosso em preto, com fundamento no Art. 29, inciso IV, parágrafos 1º e 3º, da 
Lei nº 10.931/2004. 
B) É possível a transferência da CCB por endosso-mandato, considerando-se ser essa uma 
modalidade de endosso impróprio? 
Resposta: Sim. Com fundamento no Art. 44 da Lei nº 10.931/2004 e no Art. 18 da LUG 
(Decreto nº 57.663/66), aplica-se às Cédulas de Crédito Bancário a legislação cambial e 
esta prevê expressamente a possibilidade de transferência do título por endosso com 
cláusula "em cobrança", "por procuração" ou qualquer menção indicativa de um mandato 
ao endossatário

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