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Trajetória da Reforma Psiquiátrica no Brasil De 1978 à 1980 Instituições Envolvidas nesse processo: Movimentos dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM); Núcleos Estaduais de Saúde Mental do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES); Comissões de Saúde Mental dos Sindicatos dos Médicos. Início do movimento: Trajetória Alternativa. Associação Brasileira de Psiquiatria - (ABP); Federação Brasileira de Hospitais - (FBH); Industria Farmacêutica; Universidades; Ministério da Saúde – (MS); Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS). Início do movimento: Trajetória Alternativa. DINSAM – Órgão do Ministério da Saúde responsável pela formulação das políticas de saúde (sub setor saúde mental) Profissionais das quatro unidades da Dinsam (Todos do Rio de Janeiro) – declaram greve em 1978 Demissão de 260 estagiários e profissionais Unidades da Dinsam: Centro Psiquiátrico Pedro II (CPPII) Hospital Pinel Colônia Juliano Moreira (CJM) Manicômio Judiciário Heitor Carrilho A Crise da Divisão Nacional de Saúde Mental (Dinsam) Manicômio Judiciário entregue a administração do estado do Rio de Janeiro. Em 1988 Hospital Pinel passa a ser denominado Hospital Phillippe Pinel (HPP). Desde 1957 não realizava concurso público; Contrata bolsistas (1974) - (médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais), muitos com cargos de direção e chefia Trabalhavam em condições de total precariedade, com clima de ameaças, violências. Frequentes denúncias de agressão, estupro, trabalho escravo e mortes não esclarecidas. A Crise da Divisão Nacional de Saúde Mental (Dinsam) Denuncia realizada por 03 médicos bolsistas do CPPII; Registram no livro de ordem e ocorrência, as irregularidades da unidade hospitalar; Conseguem o apoio de profissionais das outras unidades e imediato apoio do CEBES ; Nasce o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM). Deflagração da Crise no Dinsam Objetivo: Constituir-se um espaço de luta não institucional, com propostas de transformação da assistência psiquiátrica que aglutina informações, organiza encontros, reúne trabalhadores em saúde, associações de classe. Movimento dos Trabalhadores de Saúde Mental - MTSM Regularização da situação trabalhista; Aumento Salarial; Redução do número excessivo de consultas por turno de trabalho; Críticas à cronificação do Manicômio; Humanização do serviço. Principais reivindicações Ao não uso do eletrochoque - mais controverso dos métodos usados em psiquiatria, tendo em conta a sua natureza, a história de abusos e a falta de informação Principais reivindicações Saláriais – Garantia de Férias, 13° salário, adicional de insalubridade, reajuste salarial, adicional noturno Regularização dos técnicos em saúde mental (psicólogo, enfermeiros, assistentes sociais) Formação de Recursos Humanos – Criação de centro de estudos e supervisão profissional para os bolsistas de acordo com o MEC, com carga horária definida. Relação entre instituição e clientela – crítica ao autoritarismo das instituições Pontos chaves das reivindicações Modelo médico-assistencial – Apontamento crítico sobre os limites da atividade terapêutica biológica Condições de Atendimento – críticas ao número insuficiente de profissionais, tornando as consultas passíveis de um padrão não condizente com as normas previstas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) Falta de Medicações Existência de Filas de espera nos ambulatórios e pronto socorros Precárias condições de higiene e conforto para os pacientes. Pontos chaves das reivindicações Caracteriza-se por seu perfil não-cristalizado institucionalmente Movimento múltiplo e plural – sendo o 1° movimento em saúde com participação popular Encaminham propostas para todas as esferas de governo, de transformação das unidades psiquiátricas públicas (CJM, Pinel, CPPII, Juqueri, Galba Veloso, Raul Soares, Juliano Moreira de Salvador, entre outros.) Caracterização do MTSM
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