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Sistemas e Fases Ofensivas no Handebol

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SEÇÃO 2.1
Organização espacial do ataque.
1ª linha de ataque: posicionada aproximadamente na linha de 7 metros. Normalmente os jogadores que atuam nessa linha são os da posição de armador direito, armador esquerdo e central.
2 ª linha de ataque: posicionada aproximadamente na linha de 6 metros, linha da área do goleiro adversário. Normalmente os jogadores que atuam nessa linha são os da posição de ponta direita, ponta esquerda e pivô. 
Sistema - 3:3
É conhecido como um jogador sistema clássico, devido à disposição equilibrada de três jogadores na 1ª linha de ofensiva (armadores direito, esquerdos e centrais) e na 2ª linha de ofensiva (pontas direita e esquerda e pivô) e é considerado como um sistema base para outros pela facilidade de alteração e troca de posição entre os jogadores.
Sistema sem pivô – 6:0
É um sistema composto por seis jogadores atuando na 1ª linha ofensiva, buscando ocupar toda a frente da área. A troca de passe realizado por esses jogadores visa desestabilizar a defesa adversária, buscando uma oportunidade para penetrar ou obter condições vantajosas para executar os arremessos de longa distancia.
Sistema 5:1
Esse sistema consiste em cinco jogadores na 1ª linha ofensiva e apenas um jogador na 2ª linha ofensiva infiltrado. O jogador infiltrado é chamado de pivô, que devera se posicionar próxima da área do gol, ocupando a faixa central a frente da balize, local onde o ângulo de arremesso é maior.
1. 4 Sistema 4:2
Esse sistema é a variação do sistema ofensivo 3:3, clássico, em decorrência de duas alterações de posição entre os jogadores:
Situação 1: na situação em que o armador ocupar a posição de pivô, ou de 2º pivô, os pontas deverão diminuir a distancia entre si e aproximar-se da região central da quadra e dos dois armadores. Essa atitude da equipe é conhecida como “balanço”.
Situação 2: um dos pontas, ao ocupar o posto de pivô, se tornara o 2º pivô. Os armadores deverão abrir em direção as laterais e o armador mais próximo ao ponta que ocupou o posto de pivô assumira uma posição intermediaria entre a sua armação e o ponta. Esse sistema ofensivo busca abrir a defesa oponente e realizar o ataque pelo meio.
SEÇÃO 2.2
Fases ofensivas
Existe uma sequencia natural de eventos ofensivos com sistematizações especificas que constituem as fases de contra-ataque e de ataque, propriamente. O contra-ataque aparece como uma forma veloz de jogo, que se torna cada vez mais frequente no handebol atual, consistindo em uma dinâmica ofensiva que se aproveita da desorganização defensiva (na fase de retorno) da equipe adversária.
Contra-ataque direto
Os jogadores que compõem/desenvolvem um contra-ataque devem ser rápidos na execução e o avanço em direção à meta adversaria. No desdobramento do contra-ataque, os jogadores precisam ficar atentos na execução rápida de passes e recepção em movimento, associados a uma boa leitura de jogo por parte do goleiro, que normalmente será o responsável por iniciar essa jogada.
Contra-ataque sustentado
O contra-ataque sustentado também é considerado uma das fases que constitui o ataque, mais objetiva para a obtenção de gols.
A equipe deverá executar um ataque sustentado por dois ou três jogadores (nessa situação o máximo possível) visando à organização espacial do sistema ofensivo. Nesse sistema de contra-ataque, a troca de passes não apresenta uma trajetória preestabelecida, entretanto devera ocorrer em direção à meta adversaria, buscando proporcionar ao ataque uma vantagem numérica frente à defesa.
Organização do ataque
Devido a uma falta de condição para que o ataque seja finalizado com qualidade, a equipe busca organizar-se internamente conquistando a posse dos pontos específicos de cada posição, e, assim, iniciar uma jogada que desequilibre a equipe adversaria.
 Nenhum jogador poderá realizar uma ação em objetivo tático, que pode ser dividido em oito grupos:
Campo visual ofensivo.
Principio tático individual.
Principio da variação rítmica.
Principio da superioridade numérica.
Principio das ações recíprocas.
Principio da manutenção dos postos específicos.
Principio da variabilidade de jogo ofensivo.
Principio da disciplina tática coletiva ofensiva. 
Princípios táticos são um conjunto de normas sobre o jogo que permitem ao jogador identificar a possibilidade de atingir soluções táticas para possíveis problemas, advindos de situações de jogo de maneira rápida e eficiente.
Princípios táticos 
Campo visual ofensivo
O campo visual útil geral dos atacantes está associado às ações desempenhadas pelos defensores dos diferentes sistemas ofensivos por zona e combinados, com predisposição de produzir espaços livres de penetração e arremessos. O campo visual parcial está associado com a predisposição de dois ou mais atacantes em produzirem ações combinadas. E, por fim, o campo visual reduzido faz parte de uma ação direta de um atacante contra seu armador direto, com predisposição de ultrapassa-lo e conseguir arremessar com sucesso contra o gol adversário. 
Princípio da superioridade numérica ofensiva
Princípio que visa ações conscientes e organizadas em prol do êxito coletivo Por exemplo, proporcionando uma situação em que o ataque sempre tenha mais jogadores que a defesa adversária (3:2; 2:1; 3:1...)
Princípio da tática individual
A segurança é um dos princípios táticos predominantes nas ações dos atacantes, para que a bola não seja perdida ate que a equipe consiga fazer uso de procedimentos técnico-táticos específicos do jogo ofensivo.
Princípio de ações recíprocas
Princípio que procura demonstrar que os procedimentos táticos ofensivos devem ser desencadeados por ações táticas cooperativas com as situações de jogo e com o desmarque oportuno em prol de um companheiro objetivando converter o gol.
Princípio da variação rítmica 
É um princípio que está ligado ao aumento ou diminuição do ritmo de jogo ofensivo (intensidade do jogo ofensivo), especialmente em função do jogador atacante, que possui ou não a posse de bola.
Manutenção dos pontos específicos ofensivos
Está associada à ocupação estática e dinâmica nos procedimentos desencadeados por deslocamentos e trajetórias, para assegurar a eficácia coletiva do sistema tático. Esse principio atua na manutenção das posições ofensivas, como armador esquerdo e direto, armador central, ponta direita e esquerdo e pivô.
Variabilidade no jogo ofensivo
Está ligada aos meios e procedimentos táticos, entre os diferentes postos específicos durante todo o transcorrer dos jogos, facilitando o êxito do ataque devido as constantes perturbações contra a defesa adversaria. 
Tática ofensiva coletiva
Está diretamente relacionada ao êxito dos procedimentos táticos e do sistema tático utilizado.
Procedimentos táticos ofensivos
Pontos de apoio
São procedimentos táticos desencadeados por deslocamentos e trajetórias dentro dos pontos específicos ofensivos.
Orientações para trocas
São posições e ações mediante deslocamento e trajetórias retas e curvas, desenvolvidas pelos atacantes e a partir de um ponto inicial.
Mudança de direção
É um procedimento tático desenvolvido pelos jogadores atacantes dentro das circunferências do jogo ofensivo.
Finta como procedimento tático 
A finta é considerada um procedimento técnico-tático executado por um jogador atacante com a posse de bola frente a um defensor, com o intuito de ultrapassa-lo e obter êxito em seu arremesso e/ou passe a um companheiro melhor posicionado para executar a finalização.
Procedimentos táticos coletivos ofensivos aplicados
Circulações
As circulações estão relacionadas com a qualidade do jogo ofensivo da equipe.
Cruzamentos
O objetivo do cruzamento é gerar superioridade numérica para a equipe que está atacando a partir de um desiquilíbrio momentâneo no sistema defensivo da equipe adversaria.
Cortinas
São procedimentos táticos realizados pelos atacantes com a intenção de impedir o deslocamento de um defensor e favorecer um companheiro de ataque.
SEÇÃO 2.3
Tática
individual: conjunto de ações individuais desenvolvidas conscientemente por um jogador contra um ou mais oponentes, quando se encontra em uma das fases do jogo (ataque ou defesa).
Tática de grupo: relação entre dois jogadores de uma mesma equipe com base na cooperação mutua da ação individual, quando se encontram em uma das fases do jogo (ataque ou defesa).
Tática equipe: somatória das ações individuais de um jogador associadas a um sistema tático norteador, para determinar as responsabilidades, os padrões de organização e as funções especificas, quando se encontram em uma das fases do jogo (ataque ou defesa).
Para calcular o percentual de acertos, utiliza-se a seguinte formula:
Total de passes = soma dos passes certos e errados.
Percentual de acerto = (100*numero de acertos) / total de passes.
A partir desse calculo é possível quantificar o rendimento individual ou coletivo ofensivo, para as variáveis de arremesso, 7 metros e contra-ataque.

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