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LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE P/ ESCRIVÃO PC/DF - PACOTE 
PROFESSOR: MARCOS GIRÃO 
 
www.pontodosconcursos.com.br 
 
AULA – 00 
 
Primeiramente gostaria de compartilhar minha alegria e privilégio em tê-
los como meus alunos nessa jornada preparatória para o já publicado concurso 
PC/DF 2013 (cargo de Escrivão de Polícia)! 
Falando um pouco sobre mim, sou, com muito orgulho, Técnico do 
Departamento de Segurança do Banco e trabalho na sede, em Brasília. 
Atualmente, exerço a função de Coordenador Substituto da área de Gestão de 
Riscos Operacionais e Continuidade de Negócios. 
Dentre as mais diversas atividades já exercidas, tive a alegria de 
participar de um importante Grupo de Trabalho que desenvolveu a Política de 
Segurança do Banco Central e o Plano Diretor de Segurança do Banco para o 
biênio 2012-2014. Além disso, fui convidado pela Cesgranrio para ministrar 
disciplinas de Segurança Institucional no Procap (Programa de Capacitação) 
do grupo de técnicos nomeados em junho de 2012. E mais: sou o 
representante do Departamento de Segurança para a ministração das palestras 
“Cultura de Segurança” e “Proteção do Conhecimento” para os novos 
servidores, terceirizados e menores aprendizes. 
Minha formação acadêmica é em Gestão Pública, pela FATEC – Curitiba, 
e sou pós-graduando em Segurança Pública pela Faculdade Darcy Ribeiro. 
Minha experiência no ensino para concursos públicos começou em 2009, 
ministrando aulas presenciais de Legislação de Trânsito, fruto de experiência 
como estudante dessa disciplina durante os dois anos anteriores. 
Ainda no ano de 2010, concorrendo a um dos concursos mais disputados 
do país, logrei aprovação para o cargo de Técnico do Banco Central do Brasil 
(área de segurança). Aí, amigos, não perdi tempo!!! A partir também das 
muitas horas dedicadas de estudo nas disciplinas relativas à Segurança 
Corporativa, dos variados cursos oferecidos pelo Banco nos quais participei, 
iniciei o desenvolvimento de mais um projeto de ensino: Segurança 
Corporativa para Concursos. 
Nos últimos dois anos, mesclando as áreas de TRÂNSITO e SEGURANÇA, 
ministrei, modéstia a parte, com enorme sucesso, cursos presenciais e cursos 
on-line em Fortaleza-CE e em Brasília-DF voltados para os concursos: 
 
 
 
LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE P/ ESCRIVÃO PC/DF - PACOTE 
PROFESSOR: MARCOS GIRÃO 
 
www.pontodosconcursos.com.br 
 
 
� TRF 1ª Região, TRT-RJ, TRT-RS: Técnico Judiciário Espec. Segurança 
� Bombeiros/DF – Bombeiro militar Operador e Condutor de Viatura 
� Tribunal de Justiça Rio Grande do Sul - Guarda de Segurança 
� – DETRAN/DF - Agente de Policiamento e Fiscalização de Trânsito 
� Polícia Rodoviária Federal – Agente de Polícia (2011) 
� Senado Federal: Policial Legislativo 
� Polícia Federal – Agente , Papiloscopista e Escrivão (2012) 
� TRF 2ª Região: Técnico de Segurança e Transportes 
� TRT 6ª Região: Técnico de Segurança e Transportes 
� TST: Técnico de Segurança e Transportes 
� TST: Técnico de Segurança e Transportes 
� STJ e CNJ - Analista Judiciário - Área Judiciária 
� Polícia Civil de Goiás: Agente e Escrivão 
� Polícia Militar do DF: Soldado Combatente 
� Polícia Federal – Agente , Papiloscopista e Escrivão (2013) 
� Polícia Civil do DF: Agente e Escrivão 
� Polícia Rodoviária Federal – Agente de Polícia (2013) 
 
Nestes certames, tive e estou tendo a honra de compartilhar inúmeras 
aprovações de vários de meus alunos! Nos últimos concurso para carreiras 
policiais, tive a alegria de receber vários e-mails de agradecimentos pelo nosso 
material, o que muito me orgulhou e me encheu de maior responsabilidade em 
continuar dando o meu melhor! 
Então vem a sua pergunta: mas qual mesmo é sua experiência em 
concursos públicos, professor? 
Bom, vamos a elas: 
LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE P/ ESCRIVÃO PC/DF - PACOTE 
PROFESSOR: MARCOS GIRÃO 
 
www.pontodosconcursos.com.br 
 
 
• Secretaria do Tesouro Nacional 2013 – Analista de Finanças e Controle 
• Tribunal Regional do Trabalho 10ª Região 2013 – Analista Judiciário 
• Banco Central do Brasil 2010 – Técnico Área Segurança 
• Ministério do Trabalho e Emprego 2008 – Agente Administrativo 
• Ministério de Desenvolvimento Agrário 2009 – Agente Administrativo 
• Autarquia Municipal de Transito e Cidadania de Fortaleza – 2008 – 
Agente De Transito E Cidadania 
• Ministério da Justiça 2009 – Agente Administrativo 
• Fundação Nacional do Índio 2010 – Agente De Indigenismo 
 
Como vocês podem ver, já faz um tempinho que estamos na luta!!!! Mas 
é isso mesmo. Depois de muito estudar, as várias nomeações começaram a 
brotar até chegar naquela que considero até hoje a minha maior vitória: 
 
� A do BANCO CENTRAL DO BRASIL: 75 VAGAS PARA QUASE 
68.000 INSCRITOS NA MINHA ÁREA! 
� Por isso que sempre digo: VALE MUITO A PENA ESTAR NA 
FILA E SONHAR ALTO, POIS UMA HORA CHEGA NOSSA 
VITÓRIA! 
 
Bom, voltando ao assunto, nosso presente curso une, em um formato 
simples, sistemático e analítico, o estudo da chamada Legislação Penal 
Extravagante, uma coletânea de importantes leis presentes na parte de 
Conhecimentos Específicos do Edital PC/DF 2013 (Escrivão). 
Atenção: nesse concurso, terão suas provas discursivas corrigidas mais 
do que os 900 primeiros colocados da listagem geral e os 45 primeiros 
para os candidatos que se declararem com deficiência! 
Confira o que nos diz o item 9.7.1. do referido Edital: 
 
 
LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE P/ ESCRIVÃO PC/DF - PACOTE 
PROFESSOR: MARCOS GIRÃO 
 
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Então, meus caros, na primeira fase (prova objetiva), vocês concorrerão 
na verdade a 900 vagas (ou a 45), não é mesmo? Vejam só quantas 
chances!! 
É preciso então se garantir na primeira fase desse certame e eis aqui 
mais uma ferramenta para a sua caminhada! Cada ponto será precioso! 
A ideia é trazer em nossas aulas uma visão prática de um concurseiro, 
alguém acostumado à vivência de inúmeras provas e que possa, dentro da 
dinâmica do curso, trazer dicas, macetes e bizus de como obter sucesso com o 
“jeito de ser” da nossa estimada banca Cespe. 
No que diz respeito ao Cespe, a banca organizadora, todos estamos 
cansados de saber que ela utilizará nesse certame a metodologia de questões 
cujas únicas respostas possíveis são CERTO ou ERRADO. Pois bem, 
trabalharemos neste curso com um mix de cerca de 500 questões a maioria 
delas nesse estilo, fornecendo a você, caro aluno, um grande quantitativo de 
questões de concursos recentes que proporcionarão uma excelente preparação 
para este certame. 
A quase totalidade dessas questões será do próprio Cespe. As que são de 
outras bancas serão adaptadas para o “jeito Cespe de ser” na medida do 
possível! No entanto, quando for necessário ou o número de questões sobre o 
tema não for tão vasto, contrataremos os serviços da mais nova organizadora 
do pedaço: a banca “Ponto e Marcos Girão”. 
De um jeito ou de outro, todas serão comentadas no decorrer das 
explanações e estarão, ao final, disponibilizadas em forma de lista. 
A finalidade é que no fim do curso vocês estejam treinados em alto nível 
e com isso aptos a lhe dar com qualquer questão sobre os assuntos aqui 
estudados. É permitir-lhes a possibilidade real de gabaritar essa parte da prova 
que, diga-se de passagem, terá grande peso na sua nota final! 
 
 
LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE P/ ESCRIVÃO PC/DF - PACOTE 
PROFESSOR: MARCOS GIRÃO 
 
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O CURSO 
O nosso curso é composto de 14 aulas teóricas quinzenais com todos 
os seus exercícios comentados, sendo 01 (uma) delas esta de apresentação. O 
conteúdo programático será, portanto, o seguinte: 
 
AULA 00 
- Introdução ao estudo da Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas)AULA 01 
- Tráfico Ilícito de Drogas e Entorpecentes - Lei nº 11.343/2006 
(continuação) 
AULA 02 
- Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990) 
AULA 03 
- Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/03) 
AULA 04 
- Crimes de tortura (Lei nº 9.455/1997). 
- Crimes hediondos (Lei nº 8.072/1990). 
- Crimes de abuso de autoridade (Lei nº 4.898/1965). 
- Apresentação e uso de documento de identificação pessoal (Lei nº 
5.553/68). 
AULA 05 
- Crimes contra o meio ambiente (Lei nº 9.605/1998 e alterações). 
AULA 06 
- Estudo da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06). 
AULA 07 
- Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/97) – Parte I 
 
LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE P/ ESCRIVÃO PC/DF - PACOTE 
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AULA 08 
- Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/97) – Parte II 
AULA 09 
- Crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor (Lei nº 7.716/89). 
- Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/03): dos crimes em espécies. 
AULA 10 
- Juizados Especiais Criminais (Lei nº 9.099/95 e 10.259/2001). 
AULA 11 
- Crimes contra as Relações de Consumo (Título II da Lei nº 8.078/1990). 
- Lei das Contravenções Penais (Decreto-Lei nº 3.688/41). 
AULA 12 
- Crime Organizado (Lei nº 9.034/1995 e alterações). 
- Escuta telefônica (Lei nº 9.296/96). 
- Crimes contra a dignidade sexual (Lei 12.015/2009) 
AULA 13 
- Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (Lei nº 7.492/86). 
 - Crimes contra a Ordem Tributária, Econômica e outras relações de 
consumo (Lei nº 8.137/90). 
AULA 13 - Bônus 
- Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
. 
O único item que não será contemplado em nosso curso é o referente ao 
Código Eleitoral (item 13), que deve ser ministrado por professor especialista 
na área de Direito Eleitoral. 
Ah, e esse mesmo curso é perfeitamente aplicável para o iminente 
concurso para Agente de Polícia PC/DF, ok? 
LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE P/ ESCRIVÃO PC/DF - PACOTE 
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Nesta aula, iniciaremos o nosso estudo sobre a primeira Lei Especial: a 
Lei nº 11.343/06, a nossa famosa Lei de Drogas. É importante que a partir de 
já vocês tenham em mãos uma versão atualizada desta Lei. Caso ainda não 
tenham, vocês podem baixar a versão mais recente (dessa e das demais leis) 
no seguinte link: 
http://www2.planalto.gov.br/presidencia/legislacao 
É de suma importância, nesta primeira semana, que vocês deem uma 
lida completa neste dispositivo legal (somente nele, sem se preocupar neste 
momento inicial com as demais) para que possam familiarizar-se e ter uma 
visão geral sobre o regramento. O propósito é que façam um voo rasante pela 
Lei e comecem a esquentar as turbinas para o estudo de nossas aulas. 
Em nossas aulas, essas normas serão explicadas em forma de uma 
conversa bem sistematizada, didática, mnemônica e interessante sobre os seus 
principais aspectos. Faremos uma viagem em forma de bate-papo!! 
Será esse o nosso desafio como professor da Legislação Extravagante: 
disponibilizar a você, aluno, um material de qualidade, com abordagens 
completas e objetivas sobre o conteúdo das matérias, aprofundamento 
adequado, linguagem acessível e enfoque prático e bizurado do conteúdo 
abordado. 
Vamos então ao que interessa e repetir com vocês o sucesso de 
aprovações dos nossos últimos concursos! 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE P/ ESCRIVÃO PC/DF - PACOTE 
PROFESSOR: MARCOS GIRÃO 
 
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I – LEI 11.343/06 – CONCEITOS INICIAIS 
 
Caracterizada por ser um diploma legal inovador, a nova Lei de Drogas 
apresenta características distintas das que a antecederam. Tal diploma inova 
em vários dispositivos que têm sido objeto de calorosas discussões no campo 
jurídico-penal. 
Quanto a seus objetivos há que se destacar que são em determinados 
aspectos inovadores, mormente no tocante ao usuário de drogas conforme se 
pretende demonstrar. 
Introduziremos o estudo dessa norma com três conceitos 
importantíssimos. 
 
1.1. O SISNAD 
 
A Lei 11.343/06 instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas 
sobre Drogas – Sisnad. O Sisnad é composto por órgãos e entidades da 
Administração Pública que, em atuação conjunta, têm a finalidade de articular, 
integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas com a prevenção do 
uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes de 
drogas, bem como as atividades de repressão ao uso, ao tráfico e à produção 
ilegal de drogas. 
Para a realização dessas finalidades, o Sisnad deve agir pautado por uma 
série de princípios elencados no art. 4º dessa lei. Esses princípios constituem 
importantes instrumentos de efetivação das políticas públicas. Sugiro a você, 
caro aluno, que dê uma lida no supracitado artigo e veja quais são esses 
princípios. O estudo deles não será nosso foco, mas é importante que você os 
conheça. 
A Lei de Drogas, em seu art. 5º, dá continuidade à disposição sobre as 
diretrizes norteadoras das atividades do Sisnad, dispondo sobre os objetivos 
básicos desse Sistema, todos eles referentes à prevenção e à repressão das 
drogas. 
São estes os objetivos do Sisnad: 
 
LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE P/ ESCRIVÃO PC/DF - PACOTE 
PROFESSOR: MARCOS GIRÃO 
 
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� contribuir para a inclusão social do cidadão, visando a torná-lo menos 
vulnerável a assumir comportamentos de risco para o uso indevido de 
drogas, seu tráfico ilícito e outros comportamentos correlacionados; 
� promover a construção e a socialização do conhecimento sobre drogas 
no país; 
� promover a integração entre as políticas de prevenção do uso 
indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de 
drogas e de repressão à sua produção não autorizada e ao tráfico 
ilícito e as políticas públicas setoriais dos órgãos do Poder Executivo da 
União, Distrito Federal, Estados e Municípios; 
� assegurar as condições para a coordenação, a integração e a 
articulação das atividades de sua competência. 
 
Sobre o Sisnad é isso que você precisa saber, caro aluno. As provas para 
policiais não costumam trazer questões específicas sobre esse sistema de 
órgãos, mas, pela sua importância no contexto do estudo da Lei de Drogas, eu 
não poderia deixar de falar sobre ele. 
Comecemos então nossa maratona de questões da aula de hoje!! 
 
01. [CEV/UECE – AGENTE PENITENCIÁRIO – SEJUS/CE – 2011] A Lei 
11.343/06, prescrevendo medidas para prevenção do uso indevido de drogas, 
instituiu o SISNAD. 
Comentário: 
Exatamente! A Lei 11.343/06 instituiu o Sistema Nacional de Políticas 
Públicas sobre Drogas – Sisnad. Trata-se de um sistema composto por órgãos 
e entidades da Administração Pública que, em atuação conjunta, têm a 
finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades 
relacionadas com a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção 
social de usuários e dependentes de drogas, bem como as atividades de 
repressão ao uso, ao tráfico e à produção ilegal de drogas. 
Gabarito: Certo 
02. [CESPE – INSPETOR DE POLÍCIA – POLICIA CIVIL/CE – 2012] As 
ações do SISNAD limitam-se ao plano interno, ou seja, aos limites do território 
LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE P/ ESCRIVÃO PC/DF - PACOTE 
PROFESSOR: MARCOS GIRÃO 
 
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nacional, razão pela qual esse sistema não comporta a integração de 
estratégias internacionais de prevenção do uso indevido de drogas. 
Comentário: 
Para a realização de suas finalidades, o Sisnad deve agir pautado por 
uma série de princípios elencados no art. 4º da Lei 11.343/06. Esses princípios 
constituem importantesinstrumentos de efetivação das políticas públicas. 
Bom, se você deu uma lida nesses princípios, constatará que um deles 
vem elencado no inciso VII do mencionado art. 4º e que assim dispõe: 
Art. 4º. São princípios do SISNAD 
(...) 
VII - a integração das estratégias nacionais e internacionais 
de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de 
usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua produção 
não autorizada e ao seu tráfico ilícito; 
A assertiva afirma que as ações do SISNAD limitam-se ao plano interno, 
ou seja, aos limites do território nacional. Até aí podemos considerar, mas isso 
não significa que o SISNAD não possa ser adotar a integração de estratégias 
internacionais de prevenção do uso indevido de drogas. Afirmar isso é ir contra 
o disposto no inciso acima citado. 
Gabarito: Errado 
 
 
1.2. O CONCEITO DE DROGAS 
 
A Lei nº 11.343/06 (a nossa Lei de Drogas) traz o seguinte conceito de 
DROGAS: 
 
DROGAS 
� SUBSTÂNCIAS (ou PRODUTOS) entorpecentes, psicotrópicas, 
precursoras e outras sob controle especial capazes de causar 
DEPENDÊNCIA, assim especificados em lei ou relacionados em listas 
atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União. 
LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE P/ ESCRIVÃO PC/DF - PACOTE 
PROFESSOR: MARCOS GIRÃO 
 
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Guarde esse conceito!! 
 
1.3. LEI DE DROGAS - REGRA DE OURO 
 
Todas as condutas ilícitas e crimes tipificados na Lei de Drogas têm como 
premissa uma regra fundamental que aqui chamamos de REGRA DE OURO e é 
a seguinte: 
Ficam proibidas, em todo o território nacional, as drogas, bem 
como o PLANTIO, a CULTURA, a COLHEITA e a EXPLORAÇÃO de vegetais e 
substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas, ressalvada a 
hipótese de autorização legal ou regulamentar, bem como o que estabelece a 
Convenção de Viena, das Nações Unidas, sobre Substâncias Psicotrópicas, de 
1971, a respeito de plantas de uso estritamente ritualístico-religioso. 
Apesar de ser uma regra basilar, não é absoluta!! 
A Lei de Drogas estabelece, no entanto, que a União pode autorizar o 
plantio, a cultura e a colheita dos vegetais acima mencionados, 
exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo 
predeterminados, mediante fiscalização, respeitadas as ressalvas 
supramencionadas. 
Pois bem, a partir desses conceitos introdutórios podemos destacar os 
eixos centrais da Lei de Drogas que são: 
 
� pretensão de se introduzir no Brasil uma sólida política de prevenção ao 
uso de drogas, de assistência e de reinserção social do USUÁRIO; 
� eliminação da pena de prisão ao USUÁRIO; 
� rigor punitivo contra o TRAFICANTE e o FINANCIADOR do tráfico; 
� louvável clareza na configuração do rito procedimental e; 
� inequívoco intuito de que sejam apreendidos, arrecadados e, quando o 
caso, leiloado os bens e vantagens obtidos com os delitos de drogas. 
 
Ao citar os eixos centrais da Lei de Drogas, destaquei as palavras 
usuário, traficante e financiador. 
LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE P/ ESCRIVÃO PC/DF - PACOTE 
PROFESSOR: MARCOS GIRÃO 
 
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Mas por que professor? 
Porque é exatamente nessas palavras que residem as inovações (e 
também as polêmicas) em torno da regulamentação trazida pela Lei nº 
11.343/06 a qual passaremos a estudar a partir de agora. 
Quem é considerado usuário? A quem posso chamar de traficante? A 
figura de traficante se confunde com a de financiador? Qual o tratamento que 
a lei dá a esses personagens? 
Bom, são respostas que tentaremos dar nesta aula tomando como base, 
repito, aquilo que for de fato relevante para a sua prova. 
Caro aluno, para começar, saiba que um dos objetivos da Lei 11.343/06 
é, justamente, o de estabelecer a distinção entre o usuário de drogas e o 
traficante. Para atingir esse fim, a Lei 11.343/06 estabelece tratamento 
diferenciado para cada um, dispondo sobre o usuário e sobre o traficante em 
capítulos distintos. 
No próximo tópico, abordaremos o tratamento que a Lei dá ao usuário 
de drogas. Peço sua especial atenção para este tópico, pois é sempre GRANDE 
alvo de questões em provas de concursos! 
 
II – CRIME DE POSSE DE DROGA PARA O USO PESSOAL 
 
2.1. O USUÁRIO DE DROGAS 
 
Ao adotar uma postura preventiva em relação ao uso de drogas, a Lei de 
Drogas trouxe profundas e importantes inovações acerca do tratamento 
dispensado ao USUÁRIO. 
Primeiramente, é de fundamental importância definir quem é o usuário, 
em que consiste ser usuário. 
 
USUÁRIO DE DROGAS – IMPORTANTÍSSIMO!! 
� Quem adquire, guarda, tem em depósito, transporta ou traz consigo, 
PARA CONSUMO PESSOAL, drogas sem autorização ou em desacordo 
com determinação legal ou regulamentar. 
LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE P/ ESCRIVÃO PC/DF - PACOTE 
PROFESSOR: MARCOS GIRÃO 
 
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Quem pratica, portanto, qualquer uma das condutas acima citadas, 
comete o crime de posse de drogas para COMSUMO PESSOAL tipificado no art. 
28 da Lei de Drogas. 
Antes de ver as penas previstas para esse crime, vamos entender um 
pouco mais sobre as condutas acima descritas: 
ADQUIRIR significa obter para si, seja mediante compra, troca, a título 
gratuito, ou ainda por qualquer outro meio. Adquirir é alcançar a posse de 
determinada coisa. 
GUARDAR significa a ocultação pura e simples da droga, de modo 
permanente ou precário. Exprime a conduta de ocultar, de não revelar a posse 
da droga publicamente. 
TER EM DEPÓSITO é reter a coisa à sua disposição, sob seu domínio, em 
condições de pronto alcance e disponibilidade. 
Professor, qual a diferença entre guardar e ter em depósito? 
Confesso que essa diferenciação é um tanto quanto confusa e que traz 
uma série de controvérsias doutrinárias. Não é objeto de nosso estudo 
adentrar a fundo em tais controvérsias. Em termos doutrinários, podemos 
considerar a lição do professor Vicente Greco de que “ter em depósito” significa 
a retenção provisória e possibilidade de deslocamento rápido da droga de um 
lugar para outro, enquanto “guardar” se conceitua como a mera ocultação da 
droga. Para que se enquadrem na cominação do crime em estudo, tanto a 
conduta de guardar, como a de ter em depósito, devem configurar a retenção 
da droga para consumo próprio. 
TRANSPORTAR evidencia a idéia de deslocamento, ou seja, significa levar 
a droga de um local para outro mediante a utilização de algum meio de 
transporte que não a própria pessoa, pois, nesse último caso estaria sendo 
caracterizada a conduta de trazer consigo. 
TRAZER CONSIGO é transportar a droga junto ao corpo, sem auxílio de 
outro meio de locomoção, ou ainda, portar a droga consigo, acondicionada em 
qualquer compartimento que esteja ao alcance imediato do agente. A idéia 
principal aqui é a disponibilidade de acesso, de uso da droga. 
No caso do crime em estudo, o delito se consuma com a prática de 
qualquer uma das condutas descritas no tipo sem que seja necessária a 
ocorrência de nenhum resultado. Observe, no entanto, que as condutas que 
consistem em guardar, ter em depósito e trazer consigo são permanentes e, 
desta forma, retratam um delito permanente, que se protrai no tempo. Já as 
LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE P/ ESCRIVÃO PC/DF - PACOTE 
PROFESSOR: MARCOS GIRÃO 
 
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condutas de adquirir e transportar são instantâneos, ou seja, traduzem delitos 
instantâneos, cuja consumação ocorre em momento específico, sem se 
prolongar pelo tempo. 
Visto isso, temos que a Lei de Drogas prevê as seguintes penas (ou 
medidas educativas) para o usuário de drogas, ou seja, para quem adquire, 
guarda, tem em depósito, transporta ou traz consigo, para consumo 
pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar:ADVERTÊNCIA SOBRE OS EFEITOS DAS DROGAS; 
 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE; 
 MEDIDA EDUCATIVA DE COMPARECIMENTO A PROGRAMA OU CURSO 
EDUCATIVO. 
 
 
 IMPORTANTE 
� Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo 
pessoal, SEMEIA, CULTIVA ou COLHE plantas destinadas à 
preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz 
de causar dependência física ou psíquica. 
 
SEMEAR é espalhar sementes, lançar sementes ao solo para que 
germinem. 
CULTIVAR significa propiciar condições para que a planta se desenvolva, 
cultivando o solo e cuidando da plantação. 
COLHER é recolher o que a planta produz, recolher o que foi produzido 
pela terra, pelo solo. 
Assim, estas outras três condutas típicas, quando destinadas à 
preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de 
causar dependência física ou psíquica, caracterizam o plantio para consumo 
pessoal. 
 
LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE P/ ESCRIVÃO PC/DF - PACOTE 
PROFESSOR: MARCOS GIRÃO 
 
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IMPORTANTE 
� Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, O JUIZ 
atenderá: 
• à natureza e à quantidade da substância apreendida; 
• ao local e às condições em que se desenvolveu a ação; 
• às circunstâncias sociais e pessoais e; 
• à conduta e aos antecedentes do agente. 
 
Pois bem, voltando às penas previstas para essas condutas típicas, 
perceba que não mais existe a previsão da pena privativa de liberdade para o 
usuário. De acordo com a nova lei, não há qualquer possibilidade de 
imposição de pena privativa de liberdade para aquele que adquire, 
guarda, traz consigo, transporta ou tem em depósito droga para consumo 
pessoal ou para aquele que pratica a conduta equiparada (§ 1.º do art. 28). 
Preste bem atenção: mesmo que não seja mais prevista pena restritiva 
de liberdade para o crime em tela, não se pode dizer que houve a 
descriminalização da conduta. O fato continua a ter a natureza de crime, 
na medida em que a própria lei o inseriu no capítulo relativo aos crimes e às 
penas (Capítulo III); além do que as sanções só podem ser aplicadas por Juiz 
criminal, e não por autoridade administrativa, e mediante o devido processo 
legal (veremos mais adiante o procedimento criminal específico para este 
caso). 
A advertência não é uma repressão moral ou religiosa, mas sim 
jurídica, ou seja, preza-se uma sanção legal. Em contrapartida, abordam-se os 
efeitos prejudiciais da droga, para o próprio usuário, família, etc. Essa medida 
pode ocorrer no próprio Juizado Criminal. Ainda, pode ser aplicada isolada ou 
cumulativamente com as outras medidas, como também, ser substituída a 
qualquer tempo, sendo vedada a conversão em pena privativa de 
liberdade. O magistrado pode ainda valer-se de diferentes profissionais, tais 
como, psicólogos, médicos, assistentes sociais, etc, para eventual auxílio. 
 
 
 
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ATENÇÃO 
� As penas de prestação de serviços à comunidade e de medida 
educativa de comparecimento a programa ou curso educativo serão 
aplicadas pelo prazo máximo de 05 meses. 
� Em caso de reincidência nessas penas o prazo máximo a elas aplicado 
será de 10 meses. 
 
Estabelece a Lei de Drogas que a prestação de serviços à 
comunidade será cumprida em programas comunitários, entidades 
educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos 
ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da 
prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de 
drogas. 
Atenção: a Lei prevê ainda que o juiz determinará ao Poder Público que 
coloque à disposição do infrator, gratuitamente, estabelecimento de saúde, 
preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado. Essa medida 
também poderá ser fixada isolada ou cumulativamente com as demais 
medidas alternativas. 
Cabe ao julgador fazer a diferenciação do mero usuário, ou dependente 
de drogas, distinção esta que será fundamental na escolha da medida 
educativa mais adequada ao caso concreto. Quanto às medidas educativas de 
comparecimento a programas ou cursos educativos, caberá ao juiz fixá-las, 
bem como as freqüências a serem feitas. Desta forma, se não constar na 
sentença, caberá ao juiz de execuções delimitá-las. 
E aí você me pergunta: professor, já que não há penas restritivas de 
liberdade, o que acontece se a pessoa que cometeu esse crime recusar-se a 
cumprir qualquer uma dessas penas previstas? 
 Bom, caso haja a recusa INJUSTIFICADA do agente em cumprir tais 
penas, também chamadas de medidas educativas, poderá o juiz submetê-lo, 
sucessivamente a: 
 
� admoestação verbal e 
� multa 
 
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Entenda que essas providências serão sucessivas, ou seja, 
primeiramente o juiz irá admoestar verbalmente o agente e, caso essa 
admoestação não traga o resultado esperado, ele aplicará a multa. 
A admoestação é uma repreensão, o juiz advertirá o agente sobre as 
conseqüências de sua desídia delituosa. Assim, haverá intimação do 
magistrado para que o agente compareça à audiência admonitória designada, 
onde será feita a advertência oral. 
Na imposição da multa, o juiz, atendendo à reprovabilidade da conduta, 
fixará o número de dias-multa, em quantidade nunca inferior a 40 (quarenta) 
nem superior a 100 (cem), atribuindo depois a cada um, segundo a capacidade 
econômica do agente, o valor de um trinta avos até 3 (três) vezes o valor 
do maior salário mínimo. 
Os valores decorrentes da imposição da multa serão creditados à conta 
do Fundo Nacional Antidrogas. 
 
IMPORTANTE 
� Prescrevem em 02 ANOS a imposição e a execução das penas, 
observado, no tocante à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107 e 
seguintes do Código Penal. 
 
Bom, antes de finalizamos, é preciso destacar que a Lei de Drogas 
reserva capítulo especial para garantir que o Poder Público possibilite ao 
USUÁRIO e ao DEPENDENTE DE DROGAS o direito de serem atendidos por 
meio de atividades de atenção e reinserção social. 
Constituem atividades de atenção ao usuário e dependente de drogas 
e respectivos familiares aquelas que visem à melhoria da qualidade de vida e à 
redução dos riscos e dos danos associados ao uso de drogas. 
Constituem atividades de reinserção social do usuário ou do 
dependente de drogas e respectivos familiares aquelas direcionadas para sua 
integração ou reintegração em redes sociais. 
 As atividades de atenção e as de reinserção social do usuário e do 
dependente de drogas e respectivos familiares devem observar uma série de 
princípios e diretrizes, todos elencados no art. 22 da lei em comento. Apesar 
de achar pouco provável de serem cobrado, dê uma olhadinha nesse artigo! 
 
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IMPORTANTE 
� O usuário e o dependente de drogas que, em razão da prática de 
infração penal, estiverem cumprindo pena privativa de liberdade ou 
submetidos a medida de segurança, TÊM GARANTIDOS OS SERVIÇOS 
DE ATENÇÃO À SUA SAÚDE, definidos pelo respectivo sistema 
penitenciário. 
 
É mais ou menos o seguinte: uma pessoa, condenado por crime de posse 
ilegal de drogas para consumo próprio, já vinha em pleno cumprimento de 
uma das medidas de segurança previstas pelo art. 28 da Lei de Drogas 
recebendo, inclusive, o benefício do direito a serviços de atenção a saúde. 
Suponhamos que nesse ínterim ela comete outra infração penal que prevê 
pena restritiva de liberdade. Ao ser condenada pelo novo crime continuará, 
portanto, gozando ainda do direito de atençãoà saúde que antes já tinha. 
Vamos ver então como foi cobrado: 
 
03. [CESPE – DELEGADO DE POLICIA SUBST. – POLICIA CIVIL/ES – 
2011] A conduta de porte de drogas para consumo pessoal possui a natureza 
de infração sui generis, porquanto o fato deixou de ser rotulado como crime 
tanto do ponto de vista formal quanto material. 
Comentário: 
Acabamos de estudar que, mesmo que não seja mais prevista pena 
restritiva de liberdade para o crime de posse ou porte de drogas para consumo 
pessoal, este não foi descriminalizado. O fato continua a ter a natureza de 
crime, na medida em que a própria lei o inseriu no capítulo relativo aos crimes 
e às penas além de suas sanções só poderem ser aplicadas por Juiz criminal e 
não por autoridade administrativa. Não podemos esquecer também que deve 
ser respeitado o devido processo legal. A questão afirma equivocadamente que 
essa conduta é uma infração sui generis. De jeito nenhum!! 
Gabarito: Errado 
04. [CEV/UECE – AGENTE PENITENCIÁRIO – SEJUS/CE – 2011] A 
conduta de quem traz consigo, para uso próprio, substância tida como 
entorpecente é fato tipificado como crime. 
 
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Comentário: 
Foi o que acabamos de comentar na questão anterior!! Caro aluno, você 
perceberá que são muito comuns em provas questões que cobram do 
candidato o conhecimento sobre se é ou não crime a conduta de posse ou 
porte de drogas para consumo pessoal. Vamos repetir e não esqueça nunca 
mais: tal conduta é sim crime tipificado pela Lei de Drogas. 
Gabarito: Certo 
05. [CESPE – AGENTE DE POLICIA – POLICIA CIVIL/ES – 2009] Em 
decorrência da nova política criminal adotada pela legislação de tóxicos, a 
conduta do usuário foi descriminalizada, porquanto, segundo o que institui a 
parte geral do Código Penal, não se considera crime a conduta à qual a lei não 
comina pena de reclusão ou detenção. 
Comentário: 
Agora fica fácil, não é mesmo? Perceba que a banca faz um floreado para 
mostrar o porquê que a conduta do usuário foi descriminalizada, tentando 
induzi-lo ao erro. Ora, você já sabe que essa conduta não foi 
descriminalizada. Essa, já disse, é uma afirmação equivocada, recorrente e 
séria candidata a estar em sua prova! 
Ademais, quanto ao conceito de crime, o art. 1º da Lei de Introdução ao 
Código Penal nos trouxe somente um critério para que, analisando o tipo penal 
incriminador, possamos fazer a distinção entre crime e contravenção. 
Hoje, o conceito atribuído ao crime é eminentemente jurídico, pois não 
existe um conceito de crime propriamente dito fornecido pelo legislador. 
Segundo o ilustre promotor Fernando Capez, o conceito formal de crime 
resulta da mera subsunção da conduta ao tipo legal e, portanto, considera-se 
infração penal tudo aquilo que o legislador descrever como tal, pouco 
importando seu conteúdo. O crime, sob este aspecto é, portanto, toda ação 
ou omissão que se adapta à conduta descrita por uma norma penal 
incriminadora emanada do Estado. 
Gabarito: Errado 
06. [CESPE – ANAL. JUDICIARIO AREA JUDICIARIA – STJ – 2008] 
Quem tiver em depósito, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou 
em desacordo com determinação legal ou regulamentar poderá ser submetido 
a prestação de serviços à comunidade, a qual, em prol da dignidade da pessoa 
humana, a fim de não causar situação vexatória ao autor do fato, não poderá 
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ser cumprida em entidades que se destinem à recuperação de usuários e 
dependentes de drogas. 
Comentário: 
Questãozinha bem simples. Ela erra ao afirmar que a pena de prestação 
de serviços à comunidade não poderá ser cumprida em entidades que se 
destinem à recuperação de usuários e dependentes de drogas. Muito pelo 
contrário! Deve ser realizada preferencialmente nesses lugares (art. 28, § 
5º). 
Gabarito: Errado 
07. [CESPE – AGENTE DE POLICIA SUBST.– POLICIA CIVIL/RN – 2008] 
A Lei 11.343/06 extinguiu o crime de posse de pequena quantidade de drogas 
para consumo pessoal, recomendando apenas o encaminhamento do usuário 
para programas de tratamento de saúde. 
Comentário: 
Mas uma que erra ao afirmar que o crime de posse ou porte de drogas 
para o consumo pessoal foi extinto pela Lei 11.343/06, a nossa Lei de Drogas 
(ou Lei de Tóxicos, como queira). Outro erro é afirmar que recomenda-se 
nesse caso apenas o encaminhamento do usuário para programas de 
tratamento de saúde. De forma alguma! 
Você estudou que as penas previstas para quem comete esse crime são: 
advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviços à 
comunidade e a medida educativa de comparecimento a programa ou 
curso educativo. É preciso lembrar também que, segundo a Lei, o juiz 
determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator, 
gratuitamente, estabelecimento de saúde preferencialmente ambulatorial para 
tratamento especializado. Isso não é uma recomendação e sim uma 
determinação legal. 
Gabarito: Errado 
08. [CESPE – ANAL. JUDICIARIO AREA JUDICIARIA – STF – 2008] A 
legislação descriminalizou a conduta de quem adquire, guarda, tem em 
depósito, transporta ou traz consigo, para consumo pessoal, drogas sem 
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. 
Atualmente, o usuário de drogas será isento da aplicação de pena e submetido 
a tratamento para recuperação e reinserção social. 
Comentário: 
Estou sendo repetitivo nas questões, porque isso costuma ser muito 
cobrado mesmo! Tenho certeza que você a resolveu num piscar de olhos, não 
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é verdade?? você não cai mais nessa afirmação de que a conduta de uso de 
drogas para consumo pessoal está descriminalizada pela Lei 11.343/06. Você 
já está cansado de saber que não! 
Gabarito: Errado 
09. [FUNCAB – AGENTE PENITENCIÁRIO – SEJUS/RO – 2010] 
Considerando que um usuário com 20 anos seja flagrado trazendo consigo, 
para uso próprio, pequena quantidade de droga, segundo o Art. 28 da referida 
Lei, este poderá ser submetido à pena de prisão simples, de seis meses a um, 
dois anos. 
Comentário: 
Se o usuário tem 20 anos, é penalmente imputável. Se é penalmente 
imputável e estava trazendo consigo, para uso próprio, pequena quantidade 
de drogas, certamente ele comete o crime de posse (ou porte) de drogas para 
consumo pessoal. Se comete esse crime, incorrerá em uma das seguintes 
penas: advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviços à 
comunidade a medida educativa de comparecimento a programa ou curso 
educativo. 
Gabarito: Errado 
10. [FGV – ADVOGADO – SENADO FEDERAL – 2008] Quem adquirir, 
guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo 
pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar só poderá ser submetido às seguintes penas: advertência sobre 
os efeitos das drogas, prestação de serviços à comunidade ou medida 
educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 
Comentário: 
Perfeito! Veja que muda a organizadora, mas a abordagem é exatamente 
a mesma!! Essas são de fato as penas previstas para quem comete o crime de 
posse ou porte de drogas para consumo pessoal. 
Gabarito: Certo 
11. [CESPE – INSPETOR DE POLÍCIA – POLICIA CIVIL/CE – 2012] O 
usuário e o dependente de drogas que, em razão da prática de infração penal, 
estiverem submetidos a medida de segurança terão garantidos os mesmos 
serviços de atenção à sua saúde que tinham antes do início do cumprimento de 
pena privativa de liberdade, independentemente da posição do respectivo 
sistema penitenciário. 
 
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Comentário: 
Veja como essa questão bem recente baseou-se quase que 
completamente na literalidade da lei! Aqui temos praticamente copiadas as 
disposições do art. 26 da Lei de Drogas. Veja: 
Art. 26. O usuário e o dependente de drogas que, em razão da 
prática de infração penal, estiverem cumprindo pena privativa de 
liberdade ou submetidos a medida de segurança, têm garantidos 
os serviços de atenção à sua saúde, definidos pelo respectivo 
sistema previdenciário. 
Gabarito: CERTO 
12. [FUNIVERSA – DELEGADO DE POLÍCIA – PC/DF – 2012 – Adapt.] O 
entendimento do STF a respeito da posse de drogas para consumo pessoal não 
implicou abolitio criminis; houve uma despenalização, entendida como 
exclusão, para o tipo, das penas privativas de liberdade. 
Comentário: 
Mesmo sem ter visto a decisão do STF, você já está cansado de saber 
que não houve abolitio criminis (conduta tornada atípica) para a posse de 
drogas para consumo pessoal. Ela é crime sim! Você também já pode concluir 
que houve de fato uma despenalização, entendida como exclusão, para o tipo, 
das penas privativas de liberdade. 
Mas, para você ter mais certeza ainda, a questão trouxe a cópia fiel da 
decisão do STF. Confira: 
Plenário do STF, por ocasião do julgamento de Questão de Ordem 
suscitada nos autos do RE 430105 QO/RJ: 
(...) 
6. Ocorrência, pois, de "despenalização", entendida como 
exclusão, para o tipo, das penas privativas de liberdade. 7. 
Questão de ordem resolvida no sentido de que a L. 11.343/06 
não implicou abolitio criminis (C.Penal, art. 107). (...) III. Recurso 
extraordinário julgado prejudicado. 
Não se espante se na sua prova cair uma questão muito semelhante! 
Gabarito: Certo 
 
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2.2. O PROCEDIMENTO PENAL 
 
O crime de posse de drogas para o consumo pessoal, por não ser a ele 
previsto pena restritiva de liberdade, é considerado um crime de menor 
potencial ofensivo. 
Se é um crime de menor potencial ofensivo e não fora cometido em 
concursos com os demais crimes previstos na Lei de Drogas (os quais 
estudaremos mais adiante), quem o comete estará sujeito ao procedimento da 
Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais – Lei n. 9.099/95 (arts. 60 e ss.). 
Para refrescar um pouco sua memória, vamos relembrar o conteúdo 
desse artigo: 
 
Lei nº 9.099/95 
Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados 
ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o 
julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial 
ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência. 
Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum 
ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de 
conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação 
penal e da composição dos danos civis. 
 
Fiz um destaque especial para esses dois institutos da Lei de Juizados 
Especiais: a transação penal e a composição de danos civis. 
A transação penal trata-se da possibilidade do Ministério Público 
negociar com o acusado sua pena. Ou seja, é um “bem bolado” entre a 
acusação e a defesa pra evitar que o processo corra, poupando o réu (e o 
Estado também) de todas as cargas consequentes (sociais, psicológicas, 
financeiras etc.). 
As propostas podem abranger só duas espécies de pena: a multa e a 
restritiva de direitos. A primeira é obviamente pecuniária, a segunda pode ser 
prestação de serviços à comunidade, impedimento de comparecer a certos 
lugares, proibição de gozo do fim de semana etc., depende da criatividade dos 
promotores (que atualmente só conhecem o pagamento de cesta básica). 
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Lembro-lhe que o autor da proposta de transação é o Ministério Público, 
isto porque, a ação para o crime de posse de drogas é pública e 
incondicionada. 
Já a composição de danos civis consiste se da possibilidade de 
acordo homologado por juiz entre vítima e réu, tendo esse acordo eficácia 
de título a ser executado e também acarretando, portanto, a renúncia ao 
direito de queixa ou representação. 
Pois bem, voltando ao crime de posse (pode vir na questão também 
“porte”) de drogas para consumo pessoal, o agente que for enquadrado nesse 
crime terá o direito, dentre outros, às prerrogativas acima revisadas. 
 
 IMPORTANTÍSSIMO! 
� Tratando-se do crime de posse de drogas para o consumo pessoal, NÃO 
SE IMPORÁ PRISÃO EM FLAGRANTE, devendo o autor do fato ser 
imediatamente encaminhado ao juízo competente ou, NA FALTA 
DESTE, assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-se termo 
circunstanciado e providenciando-se as requisições dos exames e perícias 
necessários. 
� Se ausente a autoridade judicial, as providências previstas acima serão 
tomadas de imediato pela autoridade policial, no local em que se 
encontrar, VEDADA A DETENÇÃO DO AGENTE. 
 
Para que fique bem claro, tal determinação funciona da seguinte forma: 
A autoridade policial que encontrar um usuário em situação de flagrância 
deverá tomar as seguintes atitudes: 
a) se houver Juízo, conduzi-lo coercitivamente para que a Secretaria do 
Juizado elabore o Termo Circunstanciado; 
b) na falta do Juízo, abrem-se-lhe duas possibilidades: 
� elaborar o termo circunstanciado no local dos fatos ou; 
� encaminhar o agente para a Delegacia de Polícia, na qual será 
lavrado termo circunstanciado ou auto de prisão em flagrante, caso 
o Delegado entenda tratar-se ou não de usuário. 
 
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A legislação afastou a atuação policial nos casos de usuários e dependentes 
de drogas, ou seja, ele deve ser levado, preferencialmente, ao juiz. Portanto, 
somente na falta deste é que deve ser encaminhado à Delegacia de Polícia 
para elaboração do termo circunstanciado. 
 
 IMPORTANTE 
� A vedação da prisão em flagrante para esse crime (se cometido sem o 
concurso de outros) é ABSOLUTA, não estando condicionada à aceitação 
do agente em cooperar com a Justiça. Não será possível a prisão em 
flagrante, nem mesmo se houver recusa do agente em comparecer 
em juízo. 
 
Concluídos os procedimentos acima, o agente será submetido a 
exame de corpo de delito - se o requerer ou se a autoridade de polícia 
judiciária entender conveniente -, e em seguida LIBERADO. 
 
IMPORTANTE 
� Todo o procedimento acima também se aplica ao semeador ou 
cultivador de planta tóxica com o fito de consumo próprio. 
 
Veja como o CESPE cobrou: 
 
13. [CESPE – DELEGADO DE POLICIA – POLICIA CIVIL/PB – 2008] No 
caso de porte de substância entorpecente para uso próprio, não se impõe 
prisão em flagrante, devendo o autor de fato ser imediatamente encaminhado 
ao juízo competente ou, na falta deste, assumir o compromisso de a ele 
comparecer. 
Comentário: 
A questão nos pede o conhecimento do processo penal para quem 
comete o crime de posse de drogas para o consumo pessoal. Vimos que, em se 
tratando desse tipo de crime, não se imporá prisão em flagrante, devendo 
o autor do fato ser imediatamente encaminhado ao juízo competente. 
Repetindo para não esquecer: a vedação da prisão em flagrante para esse 
crime (se cometido sem o concurso de outros, é claro) é absoluta, não 
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estando condicionada à aceitação do agente em cooperar com a Justiça. Não 
será possível a prisão em flagrante, nem mesmo sehouver recusa do agente 
em comparecer em juízo. 
Gabarito: Certo 
 
*** 
Bom, chegamos ao fim de nossa primeira aula. Espero que tenham 
gostado da metodologia! 
Vimos o estudo basilar e conceitual da Lei de Drogas. Um aperitivo do 
que vem por aí! Na próxima aula, continuaremos a análise dessa norma, 
conhecendo os aspectos sobre os demais crimes e os procedimentos 
penais nela previstos. 
Use o fórum de nosso curso como mais uma ferramenta de auxílio para a 
consolidação de seus conhecimentos. Estarei sempre à disposição procurando 
dirimir suas dúvidas o mais rápido possível. Conte sempre comigo! 
Espero por você nas nossas próximas aulas!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES DE SUA AULA 
 
01. [CEV/UECE – AGENTE PENITENCIÁRIO – SEJUS/CE – 2011] A Lei 
11.343/06, prescrevendo medidas para prevenção do uso indevido de drogas, 
instituiu o SISNAD. 
 
02. [CESPE – INSPETOR DE POLÍCIA – POLICIA CIVIL/CE – 2012] As 
ações do SISNAD limitam-se ao plano interno, ou seja, aos limites do território 
nacional, razão pela qual esse sistema não comporta a integração de 
estratégias internacionais de prevenção do uso indevido de drogas. 
 
03. [CESPE – DELEGADO DE POLICIA SUBST. – POLICIA CIVIL/ES – 
2011] A conduta de porte de drogas para consumo pessoal possui a natureza 
de infração sui generis, porquanto o fato deixou de ser rotulado como crime 
tanto do ponto de vista formal quanto material. 
 
04. [CEV/UECE – AGENTE PENITENCIÁRIO – SEJUS/CE – 2011] A 
conduta de quem traz consigo, para uso próprio, substância tida como 
entorpecente é fato tipificado como crime. 
 
05. [CESPE – AGENTE DE POLICIA – POLICIA CIVIL/ES – 2009] Em 
decorrência da nova política criminal adotada pela legislação de tóxicos, a 
conduta do usuário foi descriminalizada, porquanto, segundo o que institui a 
parte geral do Código Penal, não se considera crime a conduta à qual a lei não 
comina pena de reclusão ou detenção. 
 
06. [CESPE – ANAL. JUDICIARIO AREA JUDICIARIA – STJ – 2008] 
Quem tiver em depósito, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou 
em desacordo com determinação legal ou regulamentar poderá ser submetido 
a prestação de serviços à comunidade, a qual, em prol da dignidade da pessoa 
humana, a fim de não causar situação vexatória ao autor do fato, não poderá 
ser cumprida em entidades que se destinem à recuperação de usuários e 
dependentes de drogas. 
 
07. [CESPE – AGENTE DE POLICIA SUBST.– POLICIA CIVIL/RN – 2008] 
A Lei 11.343/06 extinguiu o crime de posse de pequena quantidade de drogas 
para consumo pessoal, recomendando apenas o encaminhamento do usuário 
para programas de tratamento de saúde. 
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08. [CESPE – ANAL. JUDICIARIO AREA JUDICIARIA – STF – 2008] A 
legislação descriminalizou a conduta de quem adquire, guarda, tem em 
depósito, transporta ou traz consigo, para consumo pessoal, drogas sem 
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. 
Atualmente, o usuário de drogas será isento da aplicação de pena e submetido 
a tratamento para recuperação e reinserção social. 
 
09. [FUNCAB – AGENTE PENITENCIÁRIO – SEJUS/RO – 2010] 
Considerando que um usuário com 20 anos seja flagrado trazendo consigo, 
para uso próprio, pequena quantidade de droga, segundo o Art. 28 da referida 
Lei, este poderá ser submetido à pena de prisão simples, de seis meses a um, 
dois anos. 
 
10. [FGV – ADVOGADO – SENADO FEDERAL – 2008] Quem adquirir, 
guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo 
pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar só poderá ser submetido às seguintes penas: advertência sobre 
os efeitos das drogas, prestação de serviços à comunidade ou medida 
educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 
 
11. [CESPE – INSPETOR DE POLÍCIA – POLICIA CIVIL/CE – 2012] O 
usuário e o dependente de drogas que, em razão da prática de infração penal, 
estiverem submetidos a medida de segurança terão garantidos os mesmos 
serviços de atenção à sua saúde que tinham antes do início do cumprimento de 
pena privativa de liberdade, independentemente da posição do respectivo 
sistema penitenciário. 
 
12. [FUNIVERSA – DELEGADO DE POLÍCIA – PC/DF – 2012 – Adapt.] O 
entendimento do STF a respeito da posse de drogas para consumo pessoal não 
implicou abolitio criminis; houve uma despenalização, entendida como 
exclusão, para o tipo, das penas privativas de liberdade. 
 
13. [CESPE – DELEGADO DE POLICIA – POLICIA CIVIL/PB – 2008] No 
caso de porte de substância entorpecente para uso próprio, não se impõe 
prisão em flagrante, devendo o autor de fato ser imediatamente encaminhado 
ao juízo competente ou, na falta deste, assumir o compromisso de a ele 
comparecer. 
 
 
LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE P/ ESCRIVÃO PC/DF - PACOTE 
PROFESSOR: MARCOS GIRÃO 
 
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GABARITO 
 
1 2 3 4 5 
C E E C E 
6 7 8 9 10 
E E E E C 
11 12 13 
C C C

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