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Contabilidade internacional

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CONTABILIDADE INTERNACIONAL
AULA 01 – Contabilidade Internacional e a Convergência 
Brasileira 
Profa. Rosângela Nunes
Semestre 2018.1
Contabilidade Internacional
 contabilidade - ciência social aplicada 
 “Linguagem dos negócios”
 avaliar os riscos e oportunidades
Propulsores
• Inicio no pós-guerra
• Blocos Econômicos 
• Empresas multinacionais
• Internacionalização do mercado comercial, de 
crédito e de capitais
Antecedentes
• Tratamentos diferenciados para transações 
semelhantes;
• Diferentes idiomas e terminologias
• Controvérsia quanto ao modelo de conversão 
das DF’s para outras moedas
• Prazos diferenciados
• Foco em usuários distintos
A compreensão de regras internacionais é muito difícil porque 
as regras têm diferentes significados:
 Alemanha - tudo é proibido a menos que esteja 
explicitamente previsto na lei, 
 Inglaterra - tudo é permitido a menos que esteja 
explicitamente proibido em lei. 
 Irã - tudo é proibido, mesmo que esteja permitido na 
lei 
 Itália - tudo é permitido, especialmente se é proibido. 
Walton (2003) 
Moeda – Tradução
Caso – Daimler-Bens
• 1994
Normas alemãs lucro US$ 370 milhões
Normas USA prejuízo US$ 1 bilhão
Diferença US$ 1.370 milhões
Distorção:Conversão Libra/dólar
19x1 19x2 19x3 Variação
Receita de 
venda 
(mil/libra)
23.500 28.650 33.160 41,1%
Taxa de 
Conversão
$ 2,1 2,2 1,60
Receitas de 
vendas (mil/ 
dólar)
49.350 63.030 53.056 7,5%
CAUSAS DAS
DIFERENÇAS INTERNACIONAIS
 common law ( lei Comum)
 sem detalhamento de regras 
 o que não é proibido é permitido. 
 propicia a inovação no financial report
 possibilita “gerenciamento” de resultados ou 
flexibilidade (creative accounting).
 True and fair view (visão verdadeira e justa)
Sistema legal vigente
 code-law (código-lei)
 detalhamento das regras 
 tem de ter previsão legal
 não propicia maior flexibilidade dos financial 
report (relatórios financeiros)
 ênfase maior é atribuída à proteção de credores.
Sistema legal vigente
Forma de captação de recursos
 Financial reporting depende do usuário da 
informação.
 recursos via mercado de capitais 
 recursos via bancos e Governo
Influência e Amadurecimento da Profissão
 Profissão contábil auto-regulamentada
 Profissão contábil fraca (bookkeepers = 
Guarda livros)
Vinculação da legislação tributária 
à escrituração
 Regras independentes
 propósitos fiscais x financial reporting
 Regras fiscais são incorporadas nas regras 
contábeis.
 Arcabouço teórico sólido x Arcabouço teórico 
pouco sólido
Arcabouço Conceitual Teórico
Outras razões
Sociedades anônimas e mercado de capitais 
desenvolvido
X
pequenas sociedades familiares e pouca sofisticação
 herança colonial/invasões (Macau-Portugal, Japão 
pós-II guerra).
 Inflação (taxa histórica, correção monetária x 
reavaliação).
 Índia
 Malásia
 África do Sul
 Cingapura
Modelo Anglo-Saxônico
 Grã-Bretanha 
 Austrália
 Nova Zelândia
 EUA
 Canadá
a) mercado de capitais sólido;
b) classe profissional forte, atuante, com elevado status 
social;
c) reduzida influência do Governo na definição de 
práticas contábeis;
d) principal usuário: investidor
e) common-law (lei Comum)
Modelo Anglo-Saxônico
 França
 Alemanha
 Itália
 Japão
 Bélgica
 Espanha
Modelo Europa Continental
 países comunistas 
(Europa Oriental), 
 maior parte dos 
países da América 
do Sul.
a) profissional contábil pouco atuante e baixo 
reconhecimento social;
b) principais usuários: credores e governo
c) definição de práticas contábeis fortemente influenciada 
pelo governo
d) captação de recursos – instituições financeiras
e) code law (codigo de leis)
Modelo Europa Continental
 Holanda – EUA e Inglaterra – sem mercado de 
capitais dinâmico e ativo
 Brasil
 Modelo continental – forte influência de normas e 
profissão pouco valorizada
 Modelo anglo-saxônico - financial reporting 
convergência as Normas Internacionais.
Algumas exceções
Padrão Contábil
Internacional
Padronização
Harmonização
Convergência
Harmonização 
Obstáculo
• Diferenças entre normas e práticas contábeis 
dos diversos países.
• Em alguns países, entidades de profissionais 
sem poder de influência.
• Utilização de padrões fiscais e regulatórios
• Nacionalismo
Harmonização 
Vantagens
a) países sem padrão próprio, uma estrutura legal ou 
profissão contábil forte;
b) países emergentes que buscam oportunidade seus 
negócios;
c) para multinacionais: redução de custos;
d) facilitar trabalhos de auditoria
f) ensino da contabilidade
e) comparabilidade na avaliação de empresas
a) discutir harmonização de currículos básicos de cursos de 
ciências contábeis;
b) credenciamento de contadores em nível global: discussão 
com áreas trabalhistas;
c) países com forte vinculação da legislação tributária à 
contabilidade: como fazer?
d) ausência de organismos profissionais fortes capazes de 
influenciar o processo de harmonização contábil.
Harmonização
Desvantagens
Principais Órgãos para Normas 
Contábeis
International Accouting Standards Board
IASB 
 Sucessor do International Accouting Standards 
Commitee - IASC (1973-2001) criado por ocasião do 
Congresso Internacional de Contadores de 1973.
 2001 – Criação do IASB que passou a emitir o IFRS 
(International Financial Reporting Standard)
 colegiado de Padrões Contábeis Internacionais.
 órgão independente do setor privado que se 
destina ao estudo de padrões contábeis. 
IASB
 Objetivos do IASB
a) estabelecer conjunto de normas contábeis 
globais;
b) promover seu uso e aplicação;
c) promover a convergência entre as normas 
contábeis locais e as Normas Internacionais de 
Contabilidade.
IASB
Estrutura das Normas Internacionais
(IAS/IFRS)
• IAS –pronunciamentos emitidos pelos IASC.
• SIC – comitê para recomendações interpretação dos IAS
• IFRS – pronunciamentos emitidos pelo IASB
• IFRIC – comitê para interpretação dos IFRS
• FRAMEWORK (estrutura conceitual) – Framework for the 
Preparation and Presentation of Financial Stataments
Financial Accounting Standards Board
(FASB)
• Criado em 1973
• Conselho de Padrões de Contabilidade Financeira (FASB)
• Estabelece os padrões de contabilidade financeira e de 
elaboração das demonstrações financeiras para as 
empresas do setor privado dos Estados Unidos
FASB
Base Conceitual
• United States Generally Accepted Accounting 
Principles – USGAAP – Principios Contábeis 
Geralmente Aceitos nos EUA 
Pronunciamento
• Statement of Financial Accounting Standards –
SFAS – Declaração de Padrões de 
Contabilidade Financeira
FASB
Exigências para emissoras não-americanas
• Desde 1982 a SEC exige ou full US GAAP ou 
reconciliação do GAAP nacional com US GAAP
• A obrigação de reconciliação é cara, demorada e um 
grande desincentivo para as empresas não 
americanas acessarem os mercados de capitais 
americanos
FASB - IASB
10/2002 Norwalk Agreement – Acordo de 
Norwalk
– acordo entre a IASB e a FASB em que se 
formaliza o compromisso com a convergência 
entre IFRS e US GAAP
– visa eliminar a necessidade de reconciliação 
nas demonstrações financeiras apresentadas a 
SEC
IFAC
International Federation of Accounting
 Federação Internacional dos Contadores
 Organização mundial que representa a profissão contábil 
com participação de 118 países membros (CFC e IBRACON 
são nossos representantes).
 Fundada em 1917 por ocasião do 11o Congresso Mundial de 
Contadores.
 Comitês do IFAC:
a) Comitê de Padrões de Auditoria;b) Comitê de Educação;
c) Comitê de Ética;
d) Comitê do Setor Público;
e) Comitê de Contadores Profissionais para o 
Gerenciamento de Negócios;
f) Comitê de Auditores Transnacionais.
IFAC
American Institute of Certified Public 
Accountants (AICPA)
• Associação profissional nacional dos CPAs
(Certified Public Accountants - Contadores 
Públicos Certificados) dos Estados Unidos
• atuação na regulamentação técnica e ética, 
bem como no monitoramento de qualidade das 
empresas contábeis, em relação à maioria dos 
CPAs
Commitee of Sponsoring Organizations of the treadway 
comission (COSO)
• Criado em 1985 para patrocinar a Comissão Nacional de 
fraudulentos Financial Reporting, uma iniciativa 
independente do setor privado, que estudou os fatores 
causais que podem conduzir a relatórios financeiros 
fraudulentos
– American Accounting Association (AAA),
– American Institute of Certified Public Accountants (AICPA),
– Financial Executives International (FEI),
– The Institute of Internal Auditors (IIA ), 
– Associação Nacional dos Contabilistas (agora, o Institute of 
Management Accountants [IMA]). 
COSO
• fornece orientações sobre aspectos críticos da 
gestão organizacional
– ética empresarial,
– controle interno,
– gestão empresarial de risco, fraude
– emissão de relatórios financeiros. 
International Standards of Accounting 
and Reporting (ISAR)/ONU
 Grupo Intergovernamental de Especialistas em Padrões 
Internacionais de Contabilidade e Relatórios.
 Criado em 1976, tendo por preocupação da ONU em 
analisar o impacto das empresas multinacionais em 
países emergentes.
 Principal objetivo – examinar práticas de financial 
reporting e recomendar conjunto mínimo de 
informações a serem evidenciadas.
ISAR
• Mantém secretaria geral na ONU submetida da United 
Nations Conference on Trade and Development 
(UNCTAD), com duas atividades básicas
– assistência técnica – apoio financeiro em matéria contábil, em 
especial, países emergente e com problemas de transição 
econômica;
– exame e discussão de temas contábeis em conferencia anual 
com participação de mais de 50 países
The International Organization of 
Securities Comission (IOSCO)
 Organização Mundial das Comissões de Valores 
Mobiliários.
 Conta com participação de mais de 115 órgãos 
reguladores 
 objetiva promover a regulamentação do mercado de 
capitais em nível global,de modo a refletir um 
mercado justo, eficiente e sadio. 
 Na reunião de 1995 endossou a obrigatoriedade de 
adoção das normas internacionais do IASB pelas 
companhias que transacionam no mercado de 
capitais.
 O Brasil é representado pela Superintendência de 
Normas Contábeis da Comissão de Valores 
Mobiliários.
IOSCO
Tendências de Convergência no Mundo
• União Européia – em 2005 adoção compulsória as 
normas internacionais;
• Acordo entre FASB e IASB – redução das diferenças 
(pós escândalos em 2002) e publicação em conjunto 
de novos pronunciamentos;
• Aceitação das DF’s nos EUA segundo padrões do 
IASB;
• Adoção crescente ao IFRS
– exigido ou permitido em mais de 100 países 
Contabilidade no 
Ambiente no Brasil
a) obrigatoriedade de Auditoria Independente para 
companhias abertas;
b)padronização da estrutura das demonstrações 
contábeis – Instituições Financeiras;
c) Elaboração da Lei no 6.404/76 - influência da escola 
norte-americana.
d) Criação da CMV (Comissão de Valores 
Imobiliários)/ SEC (Securities and Exchange 
Comission)
Desenvolvimento recente
(Década de 70)
 Origem
a) legislação tributária e societária
b) regulamentação editada por organismos 
governamentais tais como: CVM, BC, SUSEP, 
ANATEL, ANEEL, entre outros.
 Reduzida influência dos órgãos de classe ou 
institutos representativos da profissão na 
definição de normas contábeis no Brasil. 
 Histórico da Contabilidade Brasileira mostra forte 
vinculação com escrituração (bookkeeping)
 cursos de nível secundário (técnicos) 
 somente a partir de 1946, cursos de nível 
superior.
 Influência
 escola italiana (até a década de 70) 
 escola norte-americana (após a Lei no 6.404/76).
Educação
Auditoria Externa
Histórico
 1º - por exigências estatutárias, multinacionais e 
obtenção de crédito
 2º - a partir da década de 70
 sociedades anônimas de capital aberto.
 atividades regulamentadas pelo Governo Federal: 
instituições financeiras; seguradoras; empresas 
de previdência privada; telefonia; energia 
elétrica e entre outras.
 IBRACON 
 Instrução CVM 308/99 - Exame de Qualificação 
Técnica aplicado pelo CFC/IBRACON - CNAI
 Rodízio de auditoria
 Peer-review
 Vedação de consultoria
Auditoria Externa
Cenário
Profissão contábil no Brasil
 CFC X Educação Continuada para Auditores
 CFC X Grupo de Trabalho 
 Normas Brasileiras de Contabilidade 
 Harmonizar com as normas internacionais do IASB.
 Normas do CFC não possuem autoridade substantiva
Tendências da Convergência Brasil 
as Normas Internacionais
• Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
– pronunciamentos segundo normas internacionais;
– instrução 457/2007 prevê a DF’s consolidadas 
conforme IFRS em 2010.
• Banco Central
– Instituições financeiras – adoção das IFRS a partir 
de 2010
• Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)
CPC 
• Criado pela Resolução CFC no 1.055/05
• Composição
ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas; 
APIMEC – Associação dos Analistas e Profissionais de 
Investimento do Mercado de Capitais;
BOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo; 
CFC – Conselho Federal de Contabilidade; 
FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, 
Atuariais e Financeiras; e
IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.
CPC
Objetivos e benefícios 
- convergência internacional das normas contábeis 
(redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, 
redução de riscos e custo nas análises e decisões, 
redução de custo de capital); 
- centralização na emissão de normas
- representação e processo democrático a produção 
dessas informações (produtores da informação contábil, 
auditor, usuário, intermediário, academia, governo)
CPC
Participação de representantes dos seguintes 
órgãos:
• CVM – Comissão de Valores 
Mobiliários
• BACEN – Banco Central do Brasil
• SUSEP – Superintendência dos Seguros 
Privados
• SRF – Secretaria da Receita Federal
CPC
– Produtos do CPC: 
• Pronunciamentos Técnicos, 
• Interpretações e 
• Orientações
– Os Pronunciamentos Técnicos serão 
obrigatoriamente submetidos a audiências 
públicas; 
CPC
– Órgãos representantes 
• CVM – Comissão de Valores Mobiliários
• BACEN – Banco Central do Brasil
• SUSEP – Superintendência dos Seguros Privados
• SRF – Secretaria da Receita Federal
Pronunciamentos
Pronunciamentos
Pronunciamentos
Aprovados pelo CFC/CVM
Pronunciamentos
Aprovados pelo CFC/CVM
Interpretações
Interpretações
Orientações
Revisões
Revisões
Avanços nas práticas contábeis 
Ao fim de cada exercício social serão elaborados:
”I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos 
acumulados; 
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e 
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
V – se companhia aberta, demonstração do 
valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 
11.638,de 2007)”
Nova Estrutura das DF’s
• ATIVO
– Ativo Circulante
– Ativo Não Circulante
• Realizável a Longo 
Prazo
• Investimentos
• Imobilizado
• Intangível
• PASSIVO
– Passivo Circulante
– Passivo Não Circulante
• PATRIMÔNIO LÍQUIDO
– Capital Social
– Reservas de Capital
– Reservas de Lucros
– Ajustes de Variação 
Patrimonial
– (-)Ações em Tesouraria
– (-) Prejuízos Acumulados
Instrumentos financeiros 
que serão levados até o seu 
vencimento
Atualizados 
conforme 
disposições 
contratuais
Disponíveis 
para venda
Adquiridos para 
comercialização, realização 
de lucros através de 
valorização a curto prazo
Contrapartida 
no resultado
Avaliação a mercado no 
levantamento do balanço
Instrumentos financeiros
Contrapartida 
no patrimônio 
líquido
Contrapartida 
no resultado
Avaliação de Instrumentos Financeiros 
Pádua, 2009
Ajuste a valor presente
• Exigido para ativos e passivos não-circulantes. 
• Quando relevantes os ajustes também devem ser feitos 
nos circulantes
• Ajuste a valor presente com reflexos nos ativos e passivos
• Utilização de contas retificadoras
Ajuste a Valor Presente
• Eliminar os juros embutidos implícita ou 
explicitamente
– Venda a prazo ou compra a prazo
– Retirar a parcela de juros do contas a receber
– Redução da receita de vendas
Intangível
• É formado de contas que anteriormente eram 
classificadas no Imobilizado (Marcas e 
Patentes), no Diferido (Pesquisa e 
desenvolvimento) e em Investimentos (Ágio)
– Desenvolvimento de Produtos
– Marcas e patentes
– Goodwill
Goodwill
• Diferença entre valor de mercado e 
valor de custo (ágio)
• Diferença entre o valor pago e o valor 
de mercado (goodwill)
Investimento 
• Método de equivalência patrimonial 
• estabelece o capital votante (20%) como base 
para a presunção de influência;
• conceito de influencia significativa;
Imobilizado
os direitos que tenham por objeto bens 
corpóreos destinados à manutenção das 
atividade da companhia ou da empresa ou 
exercidos com essa finalidade, inclusive os 
decorrentes de operações que transfiram à 
companhia os benefícios, riscos e controle 
desses bens;
Teste de Recuperabilidade
(impairment Test)
Leasing Financeiro
• Inclusão no imobilizado do bem arrendado 
pelo:
– Valor original da transação
– Valor presente das prestações assumidas
Diferido
• Não pode ser constituída desde de 2008
• Reclassificadas para resultado ou intangível
• Gastos pré-operacionais e reestruturação 
(resultado)
Extinção
• Reserva de Reavaliação Patrimonial
– Poderá ser mantida:
• até sua realização 
• revertida durante o exercício de 2008.
• Resultado de Exercício Futuro
Ajuste de Avaliação Patrimonial
 as contrapartidas de aumentos ou diminuições de 
elementos do ativo e do passivo, em decorrência 
da sua avaliação a preço de mercado (instrumentos 
financeiros).
 Fair value
Não é uma conta de reserva
Alterações na classificação e 
apresentação de contas
• Eliminação da conta de Receitas e Despesas não 
operacionais da DRE, passando a classificar em 
outras despesas e receitas operacionais
• Conta de Lucros acumulados não apresenta saldo 
positivo no balanço, mas a conta contábil permanece 
no plano de contas
Reserva de Capital
• Ágio na emissão de debêntures
• Doações e subvenções 
Reservas de Lucro
• Reserva de incentivo fiscal 
– Valores recebidos de forma incondicional 
– Para não perder o benefício fiscal:
• Não poderão ser distribuídos aos sócios
• Serão transferidos para reservas de incentivos fiscais
– Valores recebidos de forma condicional - deverão 
ser reconhecidos como passivos até que todas as 
condições sejam atendidas
Obrigado!

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