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FACULDADE FUTURA CONTABILIDADE INTERNACIONAL VOTUPORANGA – SP 1 O QUE É A CONTABILIDADE INTERNACIONAL? A contabilidade internacional nada mais é do que uma fórmula criada para que a linguagem contábil seja universal, digamos assim. A contabilidade internacional é uma lei composta de normas que alinham a linguagem contábil fazendo com que todos falem o mesmo idioma. Fonte de: www.blog.contmatic.com.br Ou seja, que elas sejam as mesmas aqui e fora do Brasil. As normas que regem a contabilidade internacional fazem com que as operações relacionadas a essa área se tornem mais transparentes e mais confiáveis. De forma mais simples possível, a contabilidade internacional veio com o intuito de adaptar os relatórios e demonstrativos aos padrões internacionais. É a contabilidade internacional que define os métodos que a área contábil irá utilizar para se adaptar ao cenário internacional, é ela a responsável por estruturar e adaptar os relatórios tomando como base as normas contábeis vigentes em cada país. Basta pensar um pouco como funciona a comunicação contábil entre uma empresa no Brasil e sua filial em algum país do exterior. Para que elas possam se comunicar, é preciso usar uma linguagem que ambas as sedes entendam, certo? E é exatamente esse o papel da contabilidade internacional, fazer com que ambas sedes troquem informações corretas, mesmo que ambas estejam situadas em ambientes que as técnicas contábeis sejam diferentes1. Fonte de: www.contabilnews.com.br 1.1 A importância da Contabilidade Internacional Se colocássemos 5 pessoas, cada uma de um país em uma sala, falando seu próprio idioma, a comunicação seria difícil. No entanto, se todas falarem o inglês, por exemplo, o grupo não terá problemas para se comunicar. 1 Texto extraído de: www.contabilnews.com.br Assim é o que acontece na contabilidade, pois cada país e órgão governamental tem o que chamamos de linguagem contábil. Imagine que, ao invés das 5 pessoas temos 5 países negociando entre si, cada um com sua maneira de abordar termos contábeis. Para resolver esse problema é que surgiu a Contabilidade Internacional. Para você ter uma ideia, antes que se pensasse na ideia de Contabilidade Internacional cada país tinha seus processos para procedimentos contábeis de suas empresas. No Brasil, por exemplo, nossa realidade tributária dificultava um pouco (para sermos generosos) o entendimento das demonstrações. Fonte de: www.treasy.com.br Portanto, a importância da Contabilidade Internacional está em justamente alinhar a linguagem contábil para que órgãos governamentais e países falem a mesma língua. Com isso, fatos contábeis podem ser fielmente relatados e as demonstrações tornam-se muito mais confiáveis e transparentes. 1.2 Entendendo a Contabilidade Internacional Entendemos que como a linguagem contábil não é homogênea foi necessário criar um ponto comum para os relatórios financeiros e demonstrativos contábeis. Assim surgiu a Contabilidade Internacional, que veio para adaptar os mencionados relatórios e demonstrativos aos padrões internacionais. fonte de: www.portal.blbbrasilescoladenegocios.com.br Em outras palavras, a Contabilidade Internacional define métodos em que a área contábil possa se adaptar a um contexto internacional. Portanto, ela é estruturada a fim de adaptar relatórios tomando como base as normas contábeis vigentes de cada país. Pense numa relação entre uma matriz situada no Brasil e sua filial, no exterior. Nesse caso, é necessário que princípios básicos da contabilidade sejam comuns para que os diferentes mercados globais consigam trocar informações corretas, mesmo em um ambiente em que técnicas contábeis sejam distintas. Para lidar com todo esse ambiente globalizado e a troca de informações entre diferentes mercados, temos o que chamamos de International Financial Reporting Standard (IFRS), que em bom português são as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros. As IFRS são emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), o Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade. Fonte de: www.treasy.com.br 1.3 Estrutura da Contabilidade Internacional Para que demonstrações financeiras e relatórios sejam apresentados em um contexto internacional, são necessários seguir alguns princípios fundamentais. Para entender melhor, elencamos alguns dos que dizem respeito à Contabilidade Internacional. Fonte de: www.br.depositphotos.com Fornecer informações sobre resultados e posição financeira que sejam de utilidade a investidores, fornecedores, clientes, empregados, etc. Clareza, confiabilidade, relevância, comparabilidade e equilíbrio ao preparar demonstrações financeiras. Elementos de demonstração financeira incluem o Balanço Patrimonial, demonstração do fluxo de caixa, demonstração de resultado, notas e divulgações incluindo informações por segmento de negócio. Princípios de avaliação das demonstrações financeiras devem ter os elementos: custo corrente, custo histórico, valor realizável e valor presente. Critérios de reconhecimento das receitas e despesas, e ativos e passivos. 1.4 Contabilidade Internacional e as IRFS (Normas Internacionais de Contabilidade) IFRS (International Financial Reporting Standards) são as normas emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (International Accounting Standards Board – IASB). As IFRS definem as ações que devem ser seguidas para mensuração, reconhecimento, apresentação e divulgação de informações financeiras, econômicas, patrimoniais e especiais das demonstrações. O objetivo das IFRS é, portanto, que as normas contábeis sejam internacionalizadas e tenham um padrão mundial. Fonte de: www.br.depositphotos.com Principais vantagens das IFRS: Oferecem uma linguagem única para expressar linguagem financeira e econômica das empresas (como se fosse o esperanto que comentamos no início); Facilidade na harmonização da leitura para o balanço patrimonial das empresas. Em termos práticos, as IFRS definem as ações que devem ser seguidas para mensuração, reconhecimento, apresentação e divulgação de informações financeiras, econômicas, patrimoniais e especiais das demonstrações. No Brasil, as International Financial Reporting Standards são adaptadas pelo Conselho de Pronunciamento Contábeis (CPC), órgão surgido da união do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Portanto, o CPC tem como base as International Financial Reporting Standards, mas, além disso, utiliza conhecimentos dos órgãos e instituições: Fonte de: www.br.depositphotos.com Apimec -Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais A Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais - DF foi fundada em 23 de abril de 1981 com a missão de congregar os analistas de valores mobiliários das Regiões Centro-Oeste e Norte. A Apimec Nacional foi criada em junho de 1988, com a finalidade de congregar todas as Regionais: Distrito Federal, Minas Gerais, Nordeste, Rio de Janeiro, São Paulo e Sul. Temos como objetivo estimular e apoiar ações que fomentem os mercados financeiros e de capitais brasileiros. A Apimec é uma entidade de classe “certificadora” pertencente ao mecanismo da “Auto- Regulação” do Sistema Financeiro Nacional. Para tanto, Apimec desenvolveu o Certificado Nacional do Profissional de Investimento – CNPI. Também, em parceria com a Associação Brasileira de Instituições de Previdência de Estados e Municípios - Abipem, implantou o Programa de Certificação de Gestores de Regime Próprio de PrevidênciaSocial – CGRPPS que visa comprovar a qualificação técnica necessária dos profissionais que atuam nas instituições de previdência estadual e municipal. Essas ações visam elevar os padrões técnicos dos profissionais de investimento no Brasil2. Bovespa – Bolsa de Valores de São Paulo Bolsa de Valores é o nome do lugar onde são negociadas as ações das empresas que têm capital aberto. Empresas de capital aberto são aquelas que têm ações que podem ser compradas por qualquer pessoa. Mas a maioria das empresas tem capital fechado. Nesse caso, as ações não são negociadas e você só pode ficar sócio delas se entrar em acordo com os sócios das empresas. 2 Texto extraído de: www.pt.linkedin.com Fonte de: www.moedasvirtuaisbrasil.com.br Diariamente as Bolsas de Valores divulgam as compras e vendas de ações. Com isso, o investidor sabe quanto valem suas ações, caso queira vendê-las. Já a Bovespa é a sigla de Bolsa de Valores do Estado de São Paulo. Atualmente, a Bovespa se juntou a BM&F, que é a Bolsa de Mercadorias e Futuros, e agora ela se chama BM&F Bovespa3. ABRASCA – Associação Brasileira de Companhias Abertas A ABRASCA - Associação Brasileira das Companhias Abertas, fundada em 1971, é uma organização civil sem fins lucrativos, cuja principal missão é a defesa das posições das companhias abertas junto aos centros de decisão e à opinião pública. Além disso, a ABRASCA está permanentemente empenhada no desenvolvimento dos mecanismos do mercado de capitais e na disseminação de informações sobre os principais títulos, tais como ações, debêntures, notas comerciais, FIDC e CRI. A Entidade tem como princípio maior o aprimoramento das práticas de política e de administração empresarial, no que se refere ao mercado de capitais, base na qual deve ser inserida as boas práticas de governança corporativa. 3 Texto extraído de: www.konkero.com.br Possui atualmente cerca de 170 associadas, entre as quais estão incluídas as maiores e melhores empresas do País, e dirigida por um Conselho Diretor, representante das associadas, com cerca de 70 membros, que, por sua vez, elege a Diretoria4. Bacen – Banco Central do Brasil O Banco Central do Brasil (BC) é o responsável pelo controle da inflação no país. Ele atua para regular a quantidade de moeda na economia que permita a estabilidade de preços. Suas atividades também incluem a preocupação com a estabilidade financeira. Para isso, o BC regula e supervisiona as instituições financeiras. Fonte de: www.moedasvirtuaisbrasil.com O BC executa as orientações do Conselho Monetário Nacional (CMN).Além disso, conduz as políticas monetária, cambial, de crédito, e de relações financeiras com o exterior; a regulação e da supervisão do Sistema Financeiro Nacional (SFN); a administração do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e os serviços do meio circulante. Dentre as suas principais atribuições estão: 4 Texto extraído de: www.cpc.org.br Emitir papel-moeda e moeda metálica; Executar os serviços do meio circulante; Receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras; Realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras; Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais; Exercer o controle de crédito; Exercer a fiscalização das instituições financeiras; Autorizar o funcionamento das instituições financeiras; Estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras; Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e Controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país. O BC é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, e foi criado pela Lei 4.595, de 31.12.1964, que estabelece as suas competências e atribuições5. CFC – Conselho Federal de Contabilidade O CFC – Conselho Federal de Contabilidade é o órgão regulador que norteia a profissão de contador, ou contabilista, dentro do território brasileiro. No Brasil o conselho foi oficializado pelo decreto-lei 9.295/46 através dos conselhos regionais vinculados aos estados da federação. Esse órgão é independente da administração pública brasileira, atuando de maneira corporativa, sem caráter governamental. O conselho federal de contabilidade é responsável pelo exame de suficiência, exame esse aplicado aos graduados em Ciências contábeis em formação superior, e também aos tecnólogos em contabilidade com formação de nível médio ou técnico. O exame destina-se avaliação das competências do profissional contábil, e também, de suas aptidões ao exercício legal da profissão. 5 Texto extraído de: www.bcb.gov.br Fonte: www.jornalcontabil.com.br Dentre as atribuições pertinentes ao conselho federal, além do exame de suficiência, estão as resoluções e disposições das leis que norteiam a profissão do contabilista, o registro e normatização dos profissionais e demais denominações da classe.O conselho federal de contabilidade está localizado no Distrito Federal, sendo composto por nove membros de origem brasileira, devidamente registrados e habilitados dentro da profissão. Esses membros ficam dispostos da seguinte maneira: um sendo designado pelo governo federal que será nomeado presidente do órgão, e os demais sendo escolhidos por assembleia também realizada no Distrito federal6. CVM – Comissão de Valores Mobiliários A Comissão de Valores Mobiliários foi criada em 1976, através da Lei n°. 6.385/76. Trata-se de uma entidade autárquica vinculada ao Ministério da Fazenda, que, entre suas atribuições previstas na referida lei, tem competência para regulamentar, com observância da política definida pelo Conselho Monetário Nacional, as matérias previstas nesta lei e na Lei das Sociedades por Ações. A partir de então, a CVM, por delegação legal expressa, também passou a emitir pareceres, instruções e deliberações, regulamentando a matéria contábil para as sociedades anônimas de capital aberto. 6 Texto extraído de: www.socontabilidade.com.br Fonte de: www.criptomoedasfacil.com A CVM tem poderes para: Disciplinar; Normatizar; e Fiscalizar a atuação dos diversos agentes integrantes do mercado. Seu poder normatizador abrange todas as matérias referentes ao mercado de valores mobiliários, que incluem: Registro de companhias abertas; Credenciamento de auditores independentes e administradores de carteiras de valores mobiliários; Organização, funcionamento e operações das bolsas de valores; Negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários; Suspensão de emissão, distribuição ou negociação de determinado valor mobiliário ou decretação de recesso de bolsa de valores. Febraban – Federação Brasileira de Bancos A FEBRABAN - Federação Brasileira de Bancos - é a principal entidade representativa do setor bancário brasileiro. Fundada em 1967, na cidade de São Paulo, é uma associação sem fins lucrativos que tem o compromisso de fortalecer o sistema financeiro e suas relações com a sociedade e contribuir para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País. Fonte de: www.riosoft.com.br O objetivo da Federação é representar seus associados em todas as esferas do governo – Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e entidades representativas da sociedade, para o aperfeiçoamento do sistema normativo, a melhoria continuada dos serviços e a redução dos níveis de risco. Também busca concentrar esforços que favoreçamo crescente acesso da população aos produtos e serviços financeiros. O quadro associativo da entidade conta com 119 instituições financeiras associadas de um universo de 155 em operação no Brasil, as quais representam 98% dos ativos totais e 97% do patrimônio líquido das instituições bancárias brasileiras. A FEBRABAN não realiza operações financeiras de qualquer natureza. A Federação não faz empréstimos, financiamentos, transferências de valores, aplicações, captação de recursos de investimentos ou recebe depósitos de poupança, para pessoas físicas ou jurídicas7. FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras Em 1970, professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) colocaram no papel as suas experiências e lançaram o livro Contabilidade Introdutória. A publicação trouxe à luz um novo pensamento, quebrou tabus, varreu conceitos anacrônicos. Começava a Revolução Contábil. Em 1974, criaram a Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI), seus projetos modificaram o cenário Contábil, Atuarial e Financeiro do País. Uma atuação pioneira que contribui para a evolução na forma de se fazer Contabilidade no Brasil. Elaborar, divulgar e dar transparência às demonstrações contábeis. Um universo importante de setores econômicos foi considerado nessas atividades. Projetos executados para a CVM e Banco Central resultaram em manuais que regem a contabilidade dos setores de sociedades por ações, instituições financeiras e fundos de investimento, dentre outros. E, mais recentemente, o trabalho pioneiro avança rumo à inserção no Mercado de Capitais e ao Processo de Internacionalização das organizações brasileiras com a atuação da FIPECAFI na qualidade de membro fundador do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Entidade criada por resolução do Conselho Federal de Contabilidade que atua no processo de produção de normas contábeis, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais. Missão Promover a pesquisa, a produção e a divulgação do conhecimento em Contabilidade, Atuária e Finanças; 7 Texto extraído de: www.portal.febraban.org.br Dar suporte operacional e financeiro ao Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA/USP; Oferecer ao mercado serviços de excelência para a formação executiva de profissionais e capacitação organizacional; Excelência e diferenciação no conteúdo através da especialização em vários segmentos da área Contábil, Atuarial e Financeira; Disseminação do conhecimento na forma de cursos, publicações, seminários, palestras e consultorias. Valores Assegurar a continuidade e valorização da pesquisa e produção de conhecimento Contábil, Atuarial e Financeiro e em campos multidisciplinares; Garantir o aperfeiçoamento contínuo do corpo de professores; Consolidar-se como referência de mercado na produção de conhecimento e ética; Difundir o conhecimento produzido através da oferta de serviços de qualidade diferenciada; Gerar e gerir recursos para garantir a evolução e a excelência dos produtos a oferecer8. Ibracon – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil O Instituto dos Auditores Independentes do Brasil surgiu com o objetivo de concentrar em um único órgão a representatividade dos profissionais auditores, contadores com atuação em todas as áreas e estudantes de Ciências Contábeis. 8 Texto extraído de: www.fea.usp.br Criado oficialmente em 13 de dezembro de 1971 o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, na época denominado com a sigla IAIB, concretizou o sonho dos profissionais que buscavam maior representatividade perante o poder público e a sociedade. Fonte de: www.premiumbravo.com.br A transformação para a sigla IBRACON aconteceu em 1º de julho de 1982 quando o Instituto decidiu após assembleia abrir o quadro associativo para contadores das várias áreas de atuação. Então passou a ser denominado Instituto Brasileiro de Contadores. Anos mais tarde, em 8 de junho de 2001, a Diretoria Nacional aprovou a ideia de voltar a acentuar a característica de cuidar da classe dos auditores, porém, como a sigla IBRACON já é bastante conhecida, tanto no meio profissional como nos setores público e empresarial, optaram por mantê-la, mudando apenas a denominação social para Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, como está atualmente, com a participação de auditores, contadores e estudantes9. Susep – Superintendência de Seguros Privados Trata-se de Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguro, previdência privada aberta e 9 Texto extraído de: www.cosif.com.br capitalização. Dentre suas atribuições estão: Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP; Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua por meio das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro; Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados; Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados; Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição; zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado; Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas; Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas; Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP. Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Foi criada pelo Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, que também instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual fazem parte o Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, o IRB Brasil Resseguros S.A. - IRB Brasil Re, as sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalização, as entidades de previdência privada aberta e os corretores habilitados. Com a edição da Medida Provisória nº 1940- 17, de 06.01.2000, o CNSP teve sua composição alterada10. 10 Texto extraído de: www.portaleducacao.com.br SRFB – Secretaria da Receita Federal do Brasil A Secretaria da Receita Federal do Brasil é responsável pela administração dos tributos de competência da União, inclusive incidentes sobre o comércio exterior, abrangendo parte significativa das contribuições sociais do país. Auxilia, também, o Poder Executivo federal na formulação da política tributária brasileira, além de trabalhar para prevenir e combater a sonegação fiscal, o contrabando, o descaminho, a pirataria, a fraude comercial, o tráfico de drogas e de animais em extinção e outros atos ilícitos relacionados ao comércio internacional11. Fonte de: www.visaooeste.com.br As normas contábeis têm sido, ao longo do tempo, objeto de estudo no sentido de padronização de sua linguagem, em nível internacional. Os termos US GAAP (United States Generally Accepted Accouting Principles) são utilizados nos Estados Unidos para indicar o que chamamos no Brasil de Princípios Contábeis Geralmente Aceitos. Importante destacar que a adoção das IFRS permitiu mudanças nas definições de práticas contábeis. Como exemplo podemoscitar a maneira de reconhecer eventos que impactarão as demonstrações contábeis. 11 Texto extraído de: www.fazenda.gov.br Fonte de: www.afixcode.com.br IFRS – International Financial Reporting Standards São 16 as International Financial Reporting Standards publicadas: IFRS 1: Aborda os padrões da contabilidade internacional para as empresas brasileiras. IFRS 2: Referente ao pagamento baseado em ações. A IFRS 2 exige que os efeitos das transações referentes às ações sejam informados nas demonstrações contábeis. IFRS 3: Trata das situações em que uma empresa adquire e passa a controlar uma ou mais organizações. A IFRS 3 exige que ativos e passivos do negócio adquirido sejam reconhecidos a valor justo e pela data da aquisição. O mesmo se aplica ao goodwill ocorrido na transação (diferença entre o valor de aquisição e o patrimônio da adquirida). IFRS 4: Especifica que emitentes de contratos de seguros devem, com frequência, aperfeiçoar a contabilização dos contratos emitidos. IFRS 5: Estabelece a contabilização de ativos não circulantes para venda e a divulgação de operações interrompidas. IFRS 6: Relacionada aos recursos minerais, ou seja, à contabilização de valores da exploração e da avaliação dos mesmos. IFRS 7: Trata da evidenciação das informações nos instrumentos financeiros. Conforme a IFRS 7 os usuários devem avaliar a relevância desses instrumentos para as finanças da empresa, além dos tipos, extensão dos riscos associados às informações divulgadas, e a forma como tais riscos são gerenciados. IFRS 8: Estabelece que os usuários das demonstrações contábeis consigam fazer avaliações dos efeitos financeiros das atividades desenvolvidas e do ambiente econômico no qual a empresa está envolvida. IFRS 9: Define regras para classificação, contabilização e apresentação de instrumentos financeiros. IFRS 10: Estabelece diretrizes a serem seguidas para elaborar e apresentar demonstrações contábeis de organizações que são controladoras de outros negócios. IFRS 11: Exige que empresas integrantes de negócios em conjunto determinem a natureza do envolvimento por meio de obrigações e direitos, fazendo a contabilização conforme as operações. IFRS 12: Estabelece princípios para a divulgação de demonstrações para apreciação dos interessados. IFRS 13: Define o que é valor justo, a estrutura de mensuração desse valor e como divulgar a mensuração de valor justo. IFRS 14: Permite que empresas que registram ativos e passivos regulatórios, em atendimento a seus princípios contábeis locais, não precisam converter seus ativos e passivos de acordo com as IFRS. IFRS 15: Entrará em vigor em 2018 e estabelecerá princípios para contabilização de receitas de contratos com clientes em relação a fluxo de caixa, épocas e valores. IFRS 16: A obrigatoriedade de adoção será a partir de 2019. A IFRS 16 estabelece que o leasing terá de constar em ativos e passivos das empresas envolvidas.
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