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PLANEJAMENTO URBANO 1. Princípios bioclimáticos para o desenho urbano O desconforto térmico do homem se manifesta com problemas físicos que podem ser externos ou internos. Um dos meios de evitar esses problemas é a criação de invólucros(edifícios) que possibilitem o conforto dos seres humanos. Esse invólucro ou abrigo é, na maioria das vezes, e, deve ser, uma resposta a um contexto cultural e a um meio específico, variando por região. E não somente os edifícios, mas as áreas externas, como parques, praças e outros devem ter o conceito de adaptação firme, de modo a propiciar trocas culturais e sociais. (PALAVRA-CHAVE = ADAPTAÇÃO) A preocupação com esses aspectos de adaptabilidade fazem parte da arquitetura desde a antiguidade, sendo presente inclusive no império romano e na idade média. Mesmo os colonizadores tiveram essa preocupação nas américas e criaram certas diretrizes. PREOCUPAÇÕES POR CLIMA - Clima Quente-seco sofre com a insolação elevada, diferenças acentuadas de temperatura entre o dia e a noite, umidade relativa do ar baixa e vento carregado de pó. Ex 1 . “Pueblos” - edificações enterradas, em desfiladeiro, amontoadas e com paredes grossas (inércia térmica) muitas vezes evitando o sol direto e a ventilação direta. EX. 2 Marrocos o traçado da cidade aproveita o melhor possível a topografia do lugar; as ruas canalizam os ventos necessários para a ventilação e impedem a passagem de outros ventos inconvenientes (aqueles que transportam poeira do deserto). - Clima Quent e- úmido - intensa radiaç ão solar e a temper atura elevad a associ ada à alta taxa de umida de do ar Ex1. Edificações indígenas – coberturas elevadas (troca de ar), edificações espaços, cercadas por grandes áreas abertas, o que faz as casa serem distanciadas entre si (trocas de ar). Ex. 2 Criação de muitas áreas sombre adas 2. Planej amento sustent ável Sem planejamento, as cidades viveriam num estado caótico, num ambiente doentio e extremamente agressivo para os cidadãos. Desde a Conferência das Nações Unidas para o Ambiente e o Desenvolvimento no Rio de Janeiro, em 1992 (RIO 92), o mundo procurou novos conceitos para o desenvolvimento sustentável. ESPAÇO REGIONAL Um dos aspectos importantes desse planejamento é o conceito de espaço regional, que divide áreas de um país ou estado em espaços de interesse, não necessariamente demarcados por espaços administrativos, buscando o interesse comum. O conceito que se cria começa, assim, por levar em consideração características territoriais para o desenvolvimento de projetos para sua evolução, seja ela no quesito econômico, social ou ambiental (SUSTENTABILIDADE), um exemplo é o entendimento e diferenciação dos espaços rurais e a evolução desse conceito, compreendendo sua importância para o desenvolvimento de um país, e suas inter-relações com as demais regiões. “A questão é o reconhecimento do papel desempenhado pelo território, visto como um espaço de interação entre atores sociais. Afinal, o espaço não é um substrato neutro e passivo, sobre o qual repousa a organização social, mas um ponto de partida, material por excelência. Tem conteúdo histórico, ao mesmo tempo em que condiciona as atividades humanas sendo por elas transformadas “ As ações regionais de gestão ambiental escolhidas, geralmente, são: • A dos recursos hídricos (NECESSITA DE GERENCIAMENTO, NORMATIVAS, LEI BRASILEIRA A RECONHECE COMO BEM FINITO E DE VALOR ECONÔMICO E QUE NECESSITA DE GESTÃO) ; • A gestão e o ordenamento físico espacial (EX. ZONEAMENTO - O Zoneamento é uma regulamentação do uso do espaço e da terra, a fim de indicar aos agentes econômicos a localização adequada para as atividades). Estas políticas tinham um objetivo exclusivamente agrícola, reordenando o espaço rural com o objetivo de constituir sistemas técnico/econômicos adequados para as propriedades. • O planejamento urbano - Se dá em 3 níveis, da cidade(METROPOLIZAÇÃO), das áreas rurais (FRAGMENTAÇÃO) , e do ambiente natural(USO DOS RECURSOS), sendo importante um planejamento e estudo sobre a imigração entre cidade, o estilo de urbanização vigente e a administração do espaço 3. Regiões metropolitanas É um aglomerado urbano constituído por um núcleo central metropolitano, o polo de atração e/ou dominação de um grande espaço de produção e consumo, e os centros urbanos a ela incorporados mediante o processo de suburbanização, incluindo também os espaços rurais contíguos e imediatos ao casco urbano. A caracterização de uma Região Metropolitana é a intensa urbanização que dá origem a funções públicas de interesse comum aos municípios que a compõem, integrando a organização, o planejamento e a execução de programas. A participação, e aceitação de medidas por parte dos municípios que compõem uma região dessas é compulsória (ISSO PODE GERAR PROBLEMAS LEGAIS, POIS CADA MUNICÍPIO TEM SUA CASA LEGISLATIVA( CÂMARA), E PODEMOS TER PROBLEMAS E ATRITOS ENTRE ESSAS, MAS PODE-SE CRIAR MEDIDAS QUE AS EVITEMOS, COMO DAR AUTONOMIA AOS MUNICÍPIOS PARTICIPANTES, OU BUSCAR EFETUAR DECISÕES UNÂNIMES ENTRE OS MUNICÍPIOS.). Outro aspecto importante no que tange às regiões metropolitanas é a atração de investimentos, no entanto, muitas vezes, esses são direcionados majoritariamente para o pólo. FUNÇÃO: “Integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum a todos os municípios envolvidos.“ Uma região metropolitana consiste numa realidade urbano-regional que se estende por um espaço geográfico dentro do qual se distinguem várias jurisdições político territoriais, que, no entanto, têm suas relações econômicas e sociais estreitadas e de dependência. Antigamente a definição do que era, e onde eram as regiões metropolitanas ficava por conta da União, que, as definia de modo unilateral, no entanto, essa capacidade de escolha foi passada ao estad, que pode definir a organização de unidades regionais na forma de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões Microrregião Identificamos um território compreendendo vários municípios, com características peculiares de homogeneidade quanto à polarização, necessidades, potencialidades, etc..., que os diferenciam do território circundante. Aglomeração urbana Pressupõe uma realidade social e econômica cuja característica é uma área urbanizada mais ou menos contínua, envolvendo municípios limítrofes Região Metropolitana Pressupõe uma realidade social e econômica cujo centro dinâmico é a metrópole, pólo de atração (e/ou dominação) de um grande espaço de produção e consumo ESTATUTO DAS CIDADES E AS METRÓPOLES O Estatuto das Cidades considera o planejamento das regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões como um dos instrumentos da política urbana. Porém, o texto aprovado não dedicou um capítulo específico a este tema. A versão anterior do projeto de lei dedicava um capítulo relativo às áreas metropolitanas, o qual foi retirado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, por ter sido considerado inconstitucional, entendendo-se que se tratava de competência exclusiva dos Estados. ( O ANTIGO PLANO CONTAVA COM ALGUNS QUESITOS QUE MELHOR REGULAVAM ESSAS ÁREAS COMO A DEFINIÇÃO E COMO SERIA A REGIÃO METROPOLITANA, MEIOS DE EVITAR QUE AS DECISÕES FOSSEM PAUTADAS EM INTERESSES INDIVIDUAIS DAS CIDADES, E A CRIAÇÃO DO PLANO DIRETOR METROPOLITANO) Pode-se considerar que o Estatuto da Cidade promulgado, apesar de seus incontestáveis avanços na questão da política urbana municipal,não logrou ocupar o vazio representado pela falta de diretrizes para uma política urbana metropolitana. CONCLUSÃO: Ao se criar uma Região Metropolitana, muito mais do que reconhecer um importante fenômeno geográfico e social está se propondo criar condições institucionais para o planejamento da resolução dos problemas urbanos decorrentes do processo de metropolização, ou seja, para uma política de gestão metropolitana.
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