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Avaliação e Tipos de Planos no Cinema

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Cinematografia
José Antonio Gatti
06.02.18
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 AV1 – 100% Prova presencial, individual e sem consulta.
 AV2 – 60% (6 pontos)Prova presencial, individual e sem consulta e 40% (4 pontos) Atividade prática supervisionada: Criação de um vídeo de duração de, no mínimo, 1 minuto. (Trabalho em grupo)
 AV3 – 100% Prova presencial, individual e sem consulta.
 Não há mais Segunda Chamada e nem AVF.
 A média continua sendo 7,0. O aluno pode fazer as 3 avaliações, se quiser. Será descartada a menor nota das 3. Mesmo atingindo a média 7 na AV1 e AV2, ele pode fazer a AV3 para melhorar sua média.
Critérios de Avaliação
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Bibliografia:
 
Básica:
 
BENTES, Ivana (Org.). Ecos do cinema: de Lumiére ao digital. Rio de janeiro: Ed. UFRJ, 2007.
MASCARELLO, Fernando (Org.). História do cinema mundial. Campinas: Papirus, 2004. 
RABIGER, Michael. Direção de cinema: técnicas e estéticas. 3. Ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2007.
XAVIER, Ismail. O Discurso cinematográfico: a opacidade e a transparência. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
 
Complementar:
 
AUMONT, Jacques; MARIE, Michel. A análise do filme. Lisboa: Ed. Texto & Grafia, 2009.
CABRERA, Júlio. O cinema pensa: uma introdução à filosofia através do cinema. Rio de Janeiro: Rocco, 2006.
LEITE, Sidney Ferreira. Cinema brasileiro: das origens à retomada. São Paulo: Ed. Fund. Perseu Abramo, 2005.
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 O Plano: O plano corresponde a cada tomada de cena, ou seja, à extensão de filme compreendida entre dois cortes, o que significa dizer que o plano é um segmento contínuo da imagem. 
 Posição particular da câmera em relação ao objeto. 
Para começo de papo…ou de cena
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Grande plano geral (GPG) – Planos bastante abertos, servindo para situar o espectador em que cidade ou localidade a cena se desenvolve.
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O Segredo de Brokeback Mountain (Ang Lee)
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Plano geral – Planos utilizados para mostrar o prédio, casa ou lugar onde a cena se desenvolve.
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O Iluminado (Stanley Kubrick)
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Plano geral aberto (PGA) – Utilizados para mostrar cenas localizadas em exteriores ou interiores amplos, mostrando de uma só vez o espaço da ação.
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Doze Homens e Uma Sentença (Sidney Lumet)
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Plano geral fechado (PGF) – Utilizados para mostrar ação do ator em relação ao espaço cênico
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Cidade de Deus (Fernando Meirelles)
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Plano inteiro (PI) – O personagem é enquadrado da cabeça aos pés, deixando um pequeno espaço acima da cabeça e abaixo dos pés.
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Tempos Modernos (Charles Chaplin)
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Plano Americano (PA) – O personagem é mostrado do joelho para cima, tendo sua origem nos westerns americanos, com a função de mostrar a cartucheira do revólver na cintura.
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O Gladiador (Ridley Scott)
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Plano médio (PM) – O personagem é enquadrado da cintura para cima. É muito usado para mostrar o movimento das mãos do personagem.
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O Cisne Negro (Darren Aronofsky)
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Plano próximo (PP) – Também é chamado de primeiro plano. Nele o personagem é enquadrado do busto para cima, dando maior evidência ao ator, servindo para mostrar características, intenções e atitudes do personagem.
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O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (Jean-Pierre Jeunet)
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Close (CL) – Também é chamado de primeiríssimo plano. Mostra o rosto inteiro do personagem, do ombro para cima, definindo a carga dramática do ator.
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Laranja Mecânica (Stanley Kubrick)
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Superclose (SCL) – Close fechado do rosto do ator, enquadrando o queixo e o limite da cabeça.
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Ela (Spike Jonze)
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Detalhe (cut up) – Mostra parte do corpo, como detalhes da boca, da mão etc. É usado também para mostrar objetos.
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Cidadão Kane (Orson Welles)
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Câmera sobre o ombro (over shoulder - OS)
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Titanic (James Cameron)
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Plongée – Câmera de cima para baixo.
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Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças (Michel Gondry)
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Contraplongée – Câmera de baixo para cima
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Bastardos Inglórios (Quentin Tarantino)
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 O sonho e o cinema. Podemos dizer que para sonhar temos que fechar os olhos, no cinema, ao contrário, ficamos de olhos bem abertos. Em comum nos dois, há o escuro, o apagar das luzes.
No sonho, somos o sujeito da ação.
No cinema, há a tela grande bem à nossa frente, onde somos convocados a embarcar em outras vidas, em outras histórias. Uma viagem que teve um começo. Mas não tem fim.
Uma singela introdução
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O Nascimento de um Sonho
 1895. Irmãos Lumiére em Paris. Marco do surgimento do cinema
 Thomas Edison nos Estados Unidos
 Irmãos Max e Emil Skladanowsky, na Alemanha
 Apetite do olhar pela realidade
 Contexto cultural
 Difusão da fotografia
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O Nascimento de um Sonho
 Últimas décadas do século XIX
 Vitrines de apresentação da vida “como ela é”
 Busca por um realismo extremo
 Exposição de cadáveres no necrotério de Paris
 Em 1886, o corpo de uma menina de quatro anos leva ao necrotério 150 mil “expectadores”, segundo estimativas de jornais da época.
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O Nascimento de um Sonho
 A difusão da imprensa, com suas notícias de crimes, além de novelas em capítulos, parece ser um dos fatores que impulsionam o interesse do povo por esse “realismo” que se revela enquadrado pela narrativa jornalística e literária.
 Na mesma época florescem os chamados panoramas e dioramas, que recriam paisagens e situações de extremo detalhamento ilusionista.
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Os Primeiros 20 anos (1895-1915)
 O cinema inaugurou uma era de predominância das imagens.
 
 Mas quando surgiu não possuía um código próprio e estava misturado a outras formas culturais, como os espetáculos de lanterna mágica, o teatro popular e as revistas ilustradas.
 Uma constante transformação foi o marco dos primeiros 20 anos do cinema. 
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Os Primeiros 20 anos (1895-1915)
 Os cafés em Paris e os vaudeviles nos Estados Unidos foram os lugares onde o cinema se desenvolveu nos primeiros anos. 
 Os vaudeviles eram muito populares e tinham performances de acrobacia, declamações de poesia, encenações dramáticas, exibição de animais amestrados e sessões de lanterna mágica. Eram atos de 10 a 20 minutos, encenados em sequência e sem nenhuma conexão entre si.
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Os Primeiros 20 anos (1895-1915)
 O cinema com seus primeiros filmes se encaixaram facilmente e floresceram nas mais diferentes programações desses teatros de variedades.
 
Os irmãos Lumiére ofereciam um esquema de marketing muito interessante para os vaudeviles, seu alvo predileto no mercado. Eles forneciam os projetores, o suprimento de filmes e os operadores das máquinas, e se encaixavam nas programações locais.
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A Primeira Década (1895 a 1906/1907) O Cinema de Atrações
 Os filmes eram mostrados por um showman-exibidor.
 Os cinegrafistas-diretores estavam preocupados com cada plano individual, ainda que, em muitos casos, principalmente após 1906, construíssem filmes com mais de um plano.
 Em geral, a câmera ficava estática, se localizava no que seria o lugar de um espectador de teatro, daí a crítica de muitos historiadores de que os primeiros filmes eram muito teatrais.
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A Primeira Década (1895 a 1906/1907) O Cinema de Atrações
 Os cenários utilizados eram bastante simples e chapados.
 O deslocamento dos atores se dava pelas laterais, acentuando a sensação de teatralidade.
 Exemplos de encenações desse tipo são os elaborados filmes do mágico francês Georges Meliés.
 Muitos dos primeiros cineastas eram mágicos que acabaram usando os poderes ilusionistas da câmera como aliados. Meliés foi o mais inventivo deles e, por isso, intensamente plagiado nesses anos.
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A Primeira Década (1895 a 1906/1907) O Cinema de Atrações
 Os irmãos Lumiére documentavam cenas da realidade cotidiana, tais como:
 - Movimento das folhasde uma árvore
 - Pessoas descendo de um trem
 - Operários saindo da fábrica
 - Eventos previsíveis como funerais, desfiles cívicos e etc... 
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A Primeira Década (1895 a 1906/1907) O Cinema de Atrações
 Entre 1902 e 1907, os filmes de múltiplos planos deixam de ser exceção e passam a ser norma.
 Os filmes com perseguições começam a fazer sucesso.
 Os diretores começam a conectar planos, enfatizando ações importantes, mais uma vez, vemos Georges Meliés se destacando com o seu histórico filme “Uma Viagem à Lua” (1902).
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A Primeira Década (1895 a 1906/1907) O Cinema de Atrações
 Os nickelodeons surgem a partir de 1905.
 Espaços maiores e exclusivos para filmes.
 Grandes depósitos e armazéns.
 Trabalhadores de baixa renda.
 Ingresso custava cinco centavos de dólar. Um níquel. 
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A Segunda Década (1907 a 1913/1915) O Cinema de Transição
 De 1907 a 1913, o cinema se organiza de forma industrial.
 Especialização das várias etapas de produção e exibição dos filmes, e transforma-se na primeira mídia de massa da história.
 Duram cerca de 15 minutos.
 Usam mais planos e contam histórias mais complexas.
 Os cineastas experimentam várias técnicas narrativas. 
 Estados Unidos e França começam a se destacar.
 Surge a primeira grande estrela internacional do cinema, a dinamarquesa Asta Nielsen.
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A Segunda Década (1907 a 1913/1915) O Cinema de Transição
 Aparecem os diretores, roteiristas, os responsáveis pela iluminação, as encarregadas do vestuário, os cenógrafos, maquiadores, todos agrupados em unidades de produção. O americano D. W. Griffith começa a se destacar.
 As histórias dos filmes eram impulsionadas por personagens dotados de vontades, mas os espectadores tinham dificuldades para visualizar motivações e sentimentos.
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A Segunda Década (1907 a 1913/1915) O Cinema de Transição
 Durante esse período, o uso de intertítulos passou a auxiliar na criação de personagens mais definidos. 
 Até 1908, a maneira mais comum de enquadrar uma cena era mostrar o corpo inteiro dos atores, deixando um espaço embaixo e em cima dos personagens
 Mas, a partir de 1909, os cineastas começam a colocar a câmera mais perto dos atores, para tornar mais visíveis suas expressões faciais.
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D. W. Griffith
 Entre 1908 e 1913, Griffith dirigiu mais de 400 filmes. 
 
 Ele teve um papel único ao utilizar a montagem paralela não apenas para misturar diferentes linhas de ação, de modo a criar suspense e emoção, mas também para construir contrastes dramáticos, delinear o desenvolvimento psicológico de personagens e criar julgamentos morais. 
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D. W. Griffith
 Em 1915, Griffith lançou o mais longo e espetacular filme que os norte-americanos já tinham visto, O Nascimento de uma Nação, que tratava de um tema genuinamente nacional, a Guerra Civil. Foi lançado com grande estardalhaço publicitário nos maiores palácios de cinema da época.
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D. W. Griffith
 O Nascimento de uma Nação (1915) começou a estabelecer o longa-metragem como norma e não mais como exceção.
 A duração mais longa = mais enredo.
 A transição para os longas-metragens codificou as técnicas que os cineastas tinham experimentado no período de transição.
 Em 1917, o cinema estava livre da dependência de outras mídias. Aliás, agora, o cinema era a mídia mais importante do século XX. E o cinema hollywoodiano estava chegando.
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https://www.youtube.com/watch?v=-FHVDghnJ_4
https://www.youtube.com/watch?v=BJ-erdGjrFg
https://www.youtube.com/watch?v=4PK_g2xh7fQ
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