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ATIVIDADE 4.2 PROVA 2

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CURSO DE BACHARELADO EM ADMNISTRAÇÃO PÚBLICA
Disciplina: Políticas Públicas e Sociedade
Atividade 4.2 - Prova 2
1. Qual a importância da avaliação de políticas públicas para a garantia da qualidade das políticas?
	De acordo com Frey, (2000:229), a fase da avaliação é imprescindível para o desenvolvimento e a adaptação contínua das formas e instrumentos de ação pública, pois a avaliação tem o condão de aumentar a eficiência e eficácia do setor público, ou seja, os déficits de impacto e os efeitos colaterais indesejados para poder extrair consequências para ações e programas futuros são objetos de investigação. Nessa etapa, caso os objetivos do programa tenham sido atendidos, o ciclo político pode ser suspenso ou chegar ao fim, senão à iniciação de um novo ciclo, isto é, a uma nova fase de percepção e definição de problemas. A avaliação tem grande importância para que o discurso não fique apenas na retórica política. Ela trás elementos mais técnicos que permitem sejam separados boas ações e más ações.
2. De que forma a avaliação se relaciona com as demais etapas do ciclo de políticas públicas? Em que aspectos ela se distingue das demais etapas? 
	Weiss (1972) discutiu alguns aspectos que distinguem a avaliação de outras formas de análise política, quais sejam:
 a avaliação está voltada para a tomada de decisões e é gerada para a análise de problemas de gestão definidos pelos tomadores de decisão e não pelos pesquisadores; a avaliação tem o caráter de um julgamento em termos dos objetivos do programa/política; a pesquisa de avaliação está inserida no cenário da política pública propriamente dita, e não no cenário acadêmico; frequentemente, envolve conflito entre pesquisadores/ avaliadores e executores da política; usualmente, seus resultados não são publicados; e pode envolver pesquisadores em aspectos levantados por agências de financiamento e de melhoria da situação social. 
	
3. Quais são os tipos de avaliação de políticas públicas existentes?	
instrumental — depende não apenas da qualidade da avaliação, mas também da adequada divulgação de seus resultados, sua inteligibilidade e da factibilidade das recomendações propostas;
conceitual — as descobertas da avaliação podem alterar a maneira comoesses técnicos entendem a natureza, o modo de operação e o impacto do programa que implementam. Nenhuma decisão ou ação é esperada, pelo menos não imediatamente;
 instrumento de persuasão — quando a avaliação é utilizada para mobilizar o apoio para a posição que os tomadores de decisão já têm sobre as mudanças necessárias na política ou programa;
“esclarecimento” — “acarreta, pela via do acúmulo de conhecimento oriundo de diversas avaliações, impacto sobre as redes de profissionais, sobre os formadores de opinião e sobre as advocacy coalitions, bem como alterações nas crenças e na forma de ação das instituições” (Faria, 2005:103), orientando a agenda governamental.
4. Quais são os aspectos levados em conta na avaliação? Defina cada um deles.
	Na avaliação das políticas públicas são levados em conta três aspectos: 
a eficiência, que corresponde, a relação entre os recursos alocados para produzir bens ou prestar serviços (recursos humanos, financeiros, materiais, logísticos, tecnológicos etc.) e os resultados obtidos. Trata-se da relação custo-benefício, que para ser ótima requer que os benefícios superem os custos; 
a efetividade, que diz respeito à realização dos objetivos da política, segundo a ótica dos seus formuladores. Uma política é efetiva se ela alcança as metas estipuladas. A relação entre custos e o cumprimento destas metas é denominada relação custo-efetividade; e 
a eficácia, diz respeito às metas cumpridas e à satisfação da população da população, por consideraram o problema resolvido
 	
5. Como, de acordo com Arretche, é possível fazer avaliações menos ingênuas? O que deve ser levado em conta neste caso?	
Os manuais de avaliação de políticas públicas nos ensinaram que a avaliação da eficácia, da eficiência ou da efetividade de programas públicos deve sistematicamente levar em consideração os objetivos e a estratégia de implementação definidas pelos formuladores destes programas. A avaliação é uma forma de mensuração, de julgamento de valor, é preciso estabelecer, antes de tudo, os critérios de avaliação, e nesse ponto não há consenso sobre aspectos metodológicos e conceituais. O que existe é um autêntico “emaranhado conceitual”.
De acordo com Arretche, as avaliações podem ser discutidas em uma arena pública, onde os cidadãos têm pleno acesso às informações, à metodologia empregada e aos resultados alcançados. A avaliação torna-se, assim, um verdadeiro instrumento democrático de controle sobre a ação dos governos.
 	Para superar uma concepção ingênua da avaliação de políticas públicas, que conduziria necessariamente o avaliador a concluir pelo fracasso do programa sob análise, é prudente, sábio e necessário admitir que a implementação modifica as políticas públicas.

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