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Central de Material Esterilizado CME Prof. Me. Gisele Puerta 1 LEGISLAÇÃO RDC nº 307 de 14/11/02 – ANVISA – Dispõe sobre regulamento técnico, planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. RDC nº 50 de 21/02/02 – ANVISA Dispõe sobre regulamento técnico, planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Prof. Me. Gisele Puerta 2 LEGISLAÇÃO RDC nº 306 de 07/12/04 – ANVISA Gerenciamento de Resíduos de serviços de saúde. Portaria nº 482 de 16/04/99 – Dispõe sobre uso e instalação de ETO. RDC nº 30 de 15/02/06 – registro, rotulagem e re- processamento de produtos médicos, e dá outras providências. Prof. Me. Gisele Puerta 3 LEGISLAÇÃO Portaria nº 15 de 23/08/88 – Dispõe de regulamento para registro de produtos saneantes domissanitarios e afins, com ação antimicrobiana. Resolução SS – nº 374 de 15/12/95 – Dispõe sobre procedimentos em CME. Resolução SS – nº 392 de 29/06/94 - Dispõe sobre procedimentos em CME. Lei nº 6514 de 22/12/77 – Dispõe sobre segurança no trabalho.Prof. Me. Gisele Puerta 4 LEGISLAÇÃO Portaria nº 3214 de 08/06/78 - Dispõe sobre segurança no trabalho. Portaria nº 2616 de 12/05/98 – Dispõe sobre Diretrizes e Normas para prevenção e controle das infecções hospitalares. RDC nº 48 de 02/06/00 – Roteiro de Inspeção do PCIH – ANVISA Roteiro de Inspeção – INAISS - ANVISA Prof. Me. Gisele Puerta 5 ALGUMAS DEFINIÇÕES Prof. Me. Gisele Puerta 6 MEIO SÉPTICO Local onde podem estar presentes MO patogênicos. MEIO ASSÉPTICO Local onde se encontra ausência de MO patogênicos. ANTI-SEPSIA É a destruição de MO existentes nas camadas superficiais ou profundas da pele, mediante a aplicação de agentes germicidas de baixa causticidade e hipoalérgico, denominado anti-séptico. Prof. Me. Gisele Puerta 7 DESCONTAMINAÇÃO: Processo de eliminação total ou parcial da carga microbiana de artigos e superfícies, tornando-os aptos para o manuseio seguro Prof. Me. Gisele Puerta 8 DEGERMAÇÃO: Remoção de detritos, impurezas, sujeira e microrganismos depositados sobre a pele, através da ação mecânica de detergente, sabão ou pela utilização de substâncias químicas (anticépticos). Prof. Me. Gisele Puerta 9 ASSEPSIA: Medidas adotadas para impedir que determinado meio seja contaminado por agentes patogênicos. Exemplos: uso de luvas estéreis, uso de aventais, máscaras, pró-pés, gorros, capotes cirúrgicos, campos cirúrgicos, material esterilizado. Prof. Me. Gisele Puerta 10 ANTISSEPSIA: Utilização de produtos microbicidas, sobre a pele ou mucosa, com o objetivo de reduzir os microorganismo em sua superfície. Exemplo: lavagem das mãos com germicidas, limpeza de área da pele a ser operada. Prof. Me. Gisele Puerta 11 CME Prof. Me. Gisele Puerta 12 Conjunto de áreas destinadas à recepção, limpeza, preparo, esterilização, guarda e distribuição do material a todos os departamentos de um hospital. Prof. Me. Gisele Puerta 13 ESTRUTURA FÍSICA Neste serviço os materiais são lavados, preparados, acondicionados, esterilizados e distribuídos para todas as unidades. Prof. Me. Gisele Puerta 14 ESTRUTURA FÍSICA A informatização da CME agiliza os controles diários, desde a etiqueta até a informação de todos os materiais processados, necessitando de profissionais habilitados. Prof. Me. Gisele Puerta 15 ESTRUTURA FÍSICA O ponto de destaque nesse Serviço, é o trabalho em equipe atuando com qualidade em todas as etapas do trabalho. Prof. Me. Gisele Puerta 16 ÁREA SUJA Recepção de artigos limpeza lavagem separação Prof. Me. Gisele Puerta 17 ÁREA LIMPA Área de preparo: análise e separação dos instrumentais, montagem de caixas, pacotes, materiais especiais, etc...; Recepção de roupa limpa, separação e dobradura; Área de esterilização: método de esterilização, montagem da carga, acompanhamento do processo e desempenho do equipamento; Área de armazenamento: identificação dos artigos, data de preparo e validade; Distribuição: definir horários Prof. Me. Gisele Puerta 18 Prof. Me. Gisele Puerta 19 CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS HOSPITALARES ARTIGO: Instrumentos utilizados na assistência hospitalar. Os materiais e equipamentos estão relacionados à transmissão de infecção hospitalar. Prof. Me. Gisele Puerta 20 CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS HOSPITALARES Eles são classificados conforme o risco de transmissão de infecção em: CRÍTICO SEMI-CRÍTICO NÃO CRÍTICO Prof. Me. Gisele Puerta 21 Artigo crítico: Utilizados em procedimentos invasivos com penetração em pele e mucosas. Ex: equipo de soro, bisturi, agulhas. Esterilização Artigo semi-crítico Entra em contato com mucosa ou pele não íntegra. Ex: inaladores, termômetro, especulo vaginal. Desinfecção Artigo não crítico Entra em contato com pele íntegra, não entrando em contato direto com paciente. Ex: comadre, estetoscópio. Limpeza Prof. Me. Gisele Puerta 22 LIMPEZA É o primeiro passo para o processamento de artigos, e esta intimamente ligada a qualidade final do processo, o principal fator que reduz até 4 log de organismos contaminantes. Prof. Me. Gisele Puerta 23 LIMPEZA Quanto mais limpo estiver o artigo, menores as chances de falhas na esterilização. A limpeza pode ser desenvolvida através de métodos manuais ou mecânicos. Prof. Me. Gisele Puerta 24 LIMPEZA MANUAL É realizada manualmente por meio de ação física, sendo utilizado água, detergente, escovas de cerdas macias. Prof. Me. Gisele Puerta 25 LIMPEZA AUTOMÁTICA É realizada por máquinas automatizadas, que removem a sujidade por meio de ação física e química. Lavadora ultra-sônica Lavadora – esterilizadora Lavadora – desinfectadora Prof. Me. Gisele Puerta 26 LIMPEZA Processo manual ou mecânico de remoção de sujidade, mantendo artigos e superfícies higienizados. E.P.I. – luvas grossas, avental impermeável, óculos e máscara Detergente (enzimático) escovas jatos de água água quente Prof. Me. Gisele Puerta 27 LIMPEZA MANUAL Realizada manualmente para a remoção da sujidade com o uso de escova, detergente e água. E.P.I. – luvas grossas, avental impermeável, óculos e máscara Prof. Me. Gisele Puerta 28 Prof. Me. Gisele Puerta 29 Prof. Me. Gisele Puerta 30 LIMPEZA AUTOMÁTICA Procedimento que utiliza equipamentos para a remoção de sujidade por meio de lavadoras com ação física e química. E.P.I. – luvas grossas, avental impermeável, óculos e máscara Prof. Me. Gisele Puerta 31 Prof. Me. Gisele Puerta 32 LIMPEZA AUTOMÁTICA LAVADORA ULTRA-SÔNICA - ação combinada da energia mecânica (vibração sonora), térmica (temperatura entre 50º e 55ºC) e química (detergentes). LAVADORA DESCONTAMINADORA – jatos de água associadas a detergentes, com ação de braços rotativos e bicos direcionados sob pressão. LAVADORA TERMO-DESINFECTADORA - jatos de água e turbilhonamento, associados a ação de detergentes. A desinfecção se dá por meio de ação térmica ou termoquímica. LAVADORA ESTERILIZADORA – realiza ciclos de pré- limpeza, limpeza com detergente, enxágüe e esterilização. Prof. Me. Gisele Puerta 33 LIMPADORES ENZIMÁTICOS São compostos basicamente por enzimas, surfactantes e solubilizantes. A combinação balanceada desses elementos faz com produto possa remover a matéria orgânica do material em curto período de tempo. Prof. Me. Gisele Puerta 34 SOLUÇÕES ENZIMÁTICAS Apresentamexcelente ação de limpeza, mas não possuem atividade bactericida e bacteriostática. Prof. Me. Gisele Puerta 35 ENZIMAS São substâncias produzidas por células vivas e que governam as reações químicas do processo. Com propriedades catalíticas, se determinadas condições forem mantidas na sua fabricação. As enzimas são: proteases, lípases e amilases que atuam em substratos protéicos, gorduras e carboidratos. Prof. Me. Gisele Puerta 36 MATERIAS PARA LIMPEZA Pia exclusiva com cuba funda (preferencialmente). Bancada para apoio, deve ser lavável. Cuba plástica para colocar a solução de limpeza (água e sabão ou solução enzimática). Escovas e/ou esponjas para a limpeza dos artigos. Falso tecido descartável ou tecido(deve ser lavado após o uso, e ser exclusivo) para enxugar os artigos. A limpeza e secagem do artigo é obrigatória antes da desinfecção ou esterilização. Definir qual procedimento o artigo vai se submetido: desinfecção ou esterilização. Prof. Me. Gisele Puerta 37 CONSIDERAÇÕES A limpeza automática com lavadoras ultra-sônicas e esterilizadora aumentam o risco ocupacional, uma vez que há necessidade de revisão de limpeza e enxágüe pelo método manual. O uso de detergentes enzimáticos não dispensa a limpeza manual ou mecânica. Na lubrificação dos artigos após a limpeza, não deverá ser utilizado óleo mineral, de silicone ou de máquinas. Os lubrificantes recomendados devem possuir atividade antimicrobiana e solubilidade em água. Prof. Me. Gisele Puerta 38 DESINFECÇÃO Redução do número de microorganismos, patogênicos ou não, com exceção de esporos bacterianos em artigos semi-críticos, pela ação de meios químicos ou físicos . A velocidade do processo depende da natureza, da concentração do desinfetante, temperatura e tipo/ número de microorganismos. Prof. Me. Gisele Puerta 39 DESINFECÇÃO Meio físico: Utiliza água em ebulição (desinfecção de alto nível) Meio químico: Utiliza soluções desinfetantes como: • Glutaraldeído • Hipoclorito de Sódio • Álcool Etílico 70%, entre outros. Prof. Me. Gisele Puerta 40 NÍVEIS DE DESINFECÇÃO Baseados na susceptibilidade ou mutação dos microrganismos. Prof. Me. Gisele Puerta 41 ALTO NÍVEL Destrói todos os microrganismos e uma parte dos esporos, quando utilizamos entre 10 e 30 minutos. Indicação: área hospitalar preferencialmente e artigos como lâminas de laringoscópio, equipamentos de terapia respiratória. Prof. Me. Gisele Puerta 42 MÉDIO NÍVEL Elimina bactérias vegetativas, fungos, maioria dos vírus e bacilo da tuberculose, não destrói esporos. Indicação: para UBS, creche, asilos,casa de repouso. Prof. Me. Gisele Puerta 43 BAIXO NÍVEL Elimina a maioria das bactérias, ação relativa contra vírus e fungos, não tem ação contra esporos nem contra o bacilo da tuberculose. Indicação: nutrição. Prof. Me. Gisele Puerta 44 ORDEM DECRESCENTE DE RESISTÊNCIA A GERMICIDAS QUÍMICOSORDEM DECRESCENTE DE RESISTÊNCIA A GERMICIDAS QUÍMICOS PRIONSPRIONS ESPOROS BACTERIANOSESPOROS BACTERIANOS MICOBACTERIAMICOBACTERIA VÍRUS NÃO LIPÍDICOS OU PEQUENOS VÍRUS VÍRUS NÃO LIPÍDICOS OU PEQUENOS VÍRUS FUNGOSFUNGOS BACTERIAS VEGETATIVASBACTERIAS VEGETATIVAS VÍRUS LIPÍDICOS OU VÍRUS DE TAMANHO MÉDIO VÍRUS LIPÍDICOS OU VÍRUS DE TAMANHO MÉDIO Mais resistentes Menos resistentes Alto nível (aldeídos e ácido peracético: 20 – 30 min.) Nível intermediário (álcool,hipoclorito de sódio a 1% - 30 min. cloro orgânico, fenol sintético, monopersulfato de potássio e associações) Baixo nível (quaternário de amônio e hipoclorito de sódio 0,2%) Prof. Me. Gisele Puerta 45 DESINFECÇÃO ALTO NIVEL Glutaraldeído Desinfetante de alto nível - concentração 2% Período de exposição – 20 a 30 minutos Enxágüe abundante após imersão do material Utilização de EPI Vantagem: não produz corrosão de instrumentais, não altera componentes de borracha ou plástico Desvantagem: impregna matéria orgânica e pode ser retido por materiais porosos. Irritante de vias aéreas, ocular e cutânea. Prof. Me. Gisele Puerta 46 Prof. Me. Gisele Puerta 47 Prof. Me. Gisele Puerta 48 DESINFECÇÃO ALTO NIVEL Ácido peracético Desinfetante de alto nível - concentração de 0,2% Período de exposição – 5 a 10 minutos (seguir orientação do fabricante). Utilização de EPI. Vantagem: pouco tóxico (água, ácido acético e oxigênio). É efetivo na presença de matéria orgânica Desvantagem: é instável quando diluído, corrosivo para metais (aço, bronze, latão, ferro galvanizado). Prof. Me. Gisele Puerta 49 DESINFECÇÃO POR ÁCIDO DESINFECÇÃO POR ÁCIDO PERACÉTICO A 0,2% PERACÉTICO A 0,2% VANTAGENS DESVANTAGENS • rápido: 10 minutos • monitoração da [ ] • enxágüe fácil • baixa toxicidade • remove sujidade residual • rápido: 10 minutos • monitoração da [ ] • enxágüe fácil • baixa toxicidade • remove sujidade residual • processo manual • incompatível com aço bronze, latão e ferro galvanizado • custo • odor avinagrado • processo manual • incompatível com aço bronze, latão e ferro galvanizado • custo • odor avinagrado Prof. Me. Gisele Puerta 50 DESINFECÇÃO ALTO NIVEL Pasteurização Desinfecção de alto nível – água 75ºC por 30 minutos Utilizada para artigos de terapia respiratória. Necessita secagem, pode causar queimaduras Prof. Me. Gisele Puerta 51 DESINFECÇÃO ALTO NIVEL Lavadora termodesinfetadora Lavam e fazem desinfecção de alto nível – 60 a 95ºC. Utilizada para artigos de terapia respiratória, acessórios de respiradores, comadres, papagaios, cubas. Prof. Me. Gisele Puerta 52 Termodesinfecção Prof. Me. Gisele Puerta 53 DESINFECÇÃO NIVEL INTERMEDIARIO Álcool etílico ou isoopropílico: • 70% peso/volume • 30’’ de aplicação e evaporação natural Cloro inorgânico: • hipoclorito de sódio 1% (10.000 ppm 30’) Cloro orgânico (pó - 10’) ASSOCIAÇÕES: Ex. quaternário de amônio + formaldeído + etanol Germikil Prof. Me. Gisele Puerta 54 DESINFECÇÃO NIVEL INTERMEDIARIO Compostos clorados Variadas concentrações Forma líquida (hipoclorito de sódio) Forma sólida (hipoclorito de cálcio) Utilização de EPI Vantagem: baixo custo, ação rápida, baixa toxicidade Desvantagem: difícil de ser validado, corrosivo para metais, inativado na presença de matéria orgânica, odor forte, irritante de mucosa.Prof. Me. Gisele Puerta 55 Prof. Me. Gisele Puerta 56 DESINFECÇÃO NIVEL INTERMEDIARIO Compostos fenólicos Desinfetante de nível médio ou intermediário - concentração de 2 a 5% Período de exposição – 20 a 30 minutos Utilização de EPI Vantagem: pouco afetados por matéria orgânica Desvantagem: impregnam materiais porosos não sendo indicados para artigos que entrem em contato com o trato respiratório (borracha, látex). Contra indicados para uso em berços e incubadoras.Prof. Me. Gisele Puerta 57 Prof. Me. Gisele Puerta 58 DESINFECÇÃO NIVEL INTERMEDIARIO Álcool Desinfetante de nível intermediário – álcool etílico a 70%. Utilizado para artigos e superfícies por meio de fricção (repetir a operação 3 vezes). Vantagem: ação rápida, fácil uso, baixo custo, compatível com metais. Desvantagem: dilata e enrijece borracha e plástico, opacifica acrílico, danifica lentes e materiais com verniz, inflamável. Prof. Me. Gisele Puerta 59 60Prof. Me. Gisele Puerta DESINFECÇÃO BAIXO NIVEL Quartanário de Amônio Hipoclorito de Sódio Indicação: quando a garantia da baixa toxicidade é prioritária Prof. Me. Gisele Puerta 61DESINFECÇÃO BAIXO NIVEL Quaternário de amônio Desinfetante de baixo nível Concentração da fórmula – depende do fabricante Utilizados em superfícies, paredes e mobiliários Vantagem: baixa toxicidade Desvantagem: podem causar irritação na pele. Podem danificar borrachas sintéticas, cimento e alumínio. Prof. Me. Gisele Puerta 62 PRODUTO NÍVEL DE DESINFECÇÃO TEMPO DE EXPOSIÇÃO RESTRIÇÕES DE USO EPI GLUTARALDEÍDO A 2% ALTO 30 minutos Materiais porosos retem o produto Máscara de filtro químico, avental impermeável, óculos, luva de borracha cano longo, botas ÁCIDO PERACÉTICO A 0,2% ALTO 10 minutos Danifica metais Máscara de filtro químico, avental impermeável, óculos, luva de borracha cano longo, botas HIPOCLORITO DE SÓDIO A 1% MÉDIO 30 minutos Danifica metais e mármore Avental impermeável, luva de borracha cano longo,botas, óculos ÁLCOOL A 70% MÉDIO 30 segundos Danifica acrílico e borracha Luva de borracha QUATERNÁRIO DE AMONIA BAIXO 30 minutos Não há Luva de borracha Prof. Me. Gisele Puerta 63 MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA DESINFECÇÃO Pia exclusiva com cuba funda (preferencialmente). Torneira com filtro. Bancada para apoio, deve ser lavável. Cuba/balde plástico com cor escura e tampa para colocar a solução -> anotação da data da ativação, identificação do nome da solução. Cuba/balde plástica para o enxágüe. Prof. Me. Gisele Puerta 64 MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA DESINFECÇÃO Falso tecido descartável ou tecido (deve ser lavado após o uso, e ser exclusivo) para enxugar os artigos. Embalagens. EPI adequado para o profissional (gorro, óculos de proteção, avental impermeável, máscara específica, luvas de cano longo) Espaço físico adequado => exclusivo e ventilado. Prof. Me. Gisele Puerta 65 METODOS DE ESTERILIZAÇÃOMETODOS DE ESTERILIZAÇÃO FÍSICOSFÍSICOS CALORCALOR ÚMIDO (AUTOCLAVE) ÚMIDO (AUTOCLAVE) SECO (ESTUFA) SECO (ESTUFA) (Industrial) (Hospitalar) RADIAÇÃO IONIZANTE RADIAÇÃO IONIZANTE Prof. Me. Gisele Puerta 66 LÍQUIDO glutaraldeído 2% ácido peracético 0,2% peróxido de hidrogênio 3- 6% LÍQUIDO glutaraldeído 2% ácido peracético 0,2% peróxido de hidrogênio 3- 6% QUÍMICOSQUÍMICOS GASOSO Óxido de etileno - ETO Plasma de peróxido de hidrogênio - Sterrad Autoclave de formaldeído GASOSO Óxido de etileno - ETO Plasma de peróxido de hidrogênio - Sterrad Autoclave de formaldeído Prof. Me. Gisele Puerta 67 ESTERELIZAÇÃO Processo de destruição de todos os microrganismo, inclusive esporos. Prof. Me. Gisele Puerta 68 ESTERELIZAÇÃO Evita infecção e contaminação pelo uso de artigos contaminados, principalmente artigos críticos. Prof. Me. Gisele Puerta 69 ESTERELIZAÇÃO A probabilidade de sobrevida do microrganismo a este processo é menor que um em um milhão (10/6). Prof. Me. Gisele Puerta 70 ESTERELIZAÇÃO Autoclave de peróxido de hidrogênio - STERRAD® Gera plasma por meio do substrato de peróxido de hidrogênio bombardeado por ondas de radiofreqüência (cada ampola 1,8 ml H2O2) Prof. Me. Gisele Puerta 71 AUTOCLAVE DE FORMALDEÍDO Prof. Me. Gisele Puerta 72 ESTERILIZAÇÃO PELO CALOR É realizada em autoclaves e estufas: Vapor saturado sob pressão: - autoclaves gravitacionais - autoclave a alto vácuo, ciclo: • drenagem do ar; • admissão de vapor; • exaustão do vapor; • secagem da carga; • esterilização ultra rápida “flash sterelization” Estufa : calor seco Prof. Me. Gisele Puerta 73 ESTERILIZAÇÃO PELO CALOR Autoclave tempo temperatura/ pressão Parâmetros essenciais Tipos de autoclave gravitacional pré-vácuo Prof. Me. Gisele Puerta 74 ESTERILIZAÇÃO PELO CALOR Temperatura Tempo material de superfície 121ºC 30 min 134ºC 15 min material de densidade 121ºC 30 min 134ºC 25 min Pré-vácuo 134ºC 4 min Fonte: Perkins, 1983; Reichert,1999 (adaptado) Tipo de autoclave Gravitacional material de densidade e superfície Prof. Me. Gisele Puerta 75 ESTERILIZAÇÃO PELO CALOR Método processado pela autoclave, com: Esterilização pelo vapor sob pressão. Mais seguro e utilizado na maior parte dos materiais. Nas autoclaves, os microorganismos são destruídos pela ação combinada do calor, da pressão e da umidade, que promovem a termo coagulação e a desnaturação das proteínas da estrutura genética celular. Prof. Me. Gisele Puerta 76 Tipos de Autoclaves: - autoclaves gravitacionais: 132 ºC a 135º C – 15 a 20 min. 121ºC a 123º C – 15 a 30 min. - autoclave pré vácuo: 132 ºC a 135º C – 3 a 4 min. Ciclo: drenagem do ar; admissão de vapor; exaustão do vapor; secagem da carga. esterilização ultra rápida: “ flash sterelization ”. Parâmetros essenciais tempo temperatura/pressão CALOR ÚMIDO Prof. Me. Gisele Puerta 77 CALOR SECO: ESTUFA Esterilização ocorre com o aquecimento dos artigos por irradiação do calor das paredes laterais e da base da estufa = destruição dos microorganismos oxidação das suas células, desidratação do núcleo. Temperatura de 140°C a 180°C. Usada somente para materiais que não podem ser esterilizados pelo calor úmido. Prof. Me. Gisele Puerta 78 PONTO FRIO T ºC 1 2 3 4 5 6 RECOMENDAÇÕES : Abandonar Não utilizar o centro Carga uniforme e pequena quantidade Não abrir a estufa durante o ciclo Preparar as caixas com poucas peças ESTUFA m. vegetativos 125 – 190 ºC por 2h m. esporulados 205ºC por 2h Prof. Me. Gisele Puerta 79 ESTERELIZAÇÃO Tipos de invólucros para esterilização em estufa Caixa metálica – preferencialmente de alumínio. Embalagem individual com material específico. Prof. Me. Gisele Puerta 80 MÉTODOS QUÍMICOS ESTERILIZAÇÃO POR LÍQUIDOS: Indicada somente para materiais que não podem sofrer a ação do calor, mas que suportam o meio líquido. O tempo de permanência para desinfecção é de 30 minutos e para esterilização é de 18 horas. Prof. Me. Gisele Puerta 81 MÉTODOS QUÍMICOS Acido peracetico: 60 minutos. Glutaraldeido: 10 horas. Artigos termossensíveis, cateteres de plástico, traqueias, endoscópicos. Prof. Me. Gisele Puerta 82 MÉTODOS QUÍMICOS Óxido de etileno Gás incolor, altamente tóxico e inflamável. Alta penetração, difusibilidade – esteriliza artigos estreitos, longos (até 2 metros). Esterilização de materiais hospitalares somente na sua forma gasosa, misturado a outros gases inertes. A utilização necessita de instalações adequadas, controle de segurança rigorosos e pessoal altamente treinado - Objetivo: saída do ETO residual. Prof. Me. Gisele Puerta 83 RADIAÇÃO IONIZANTE Obtida através de raios gama e cobalto 60. Método altamente penetrante, atravessando película de materiais como caixas de papel, papelão ou plástico. Não danifica o material submetido ao processo, pois é frio, tem um longo tempo de validade desde que a película não seja rasgada, molhada ou perfurada. Prof. Me. Gisele Puerta 84 RAIOS GAMA – Co 60 O tratamento por irradiação consiste em expor os produtos a ondas eletromagnéticas curtas (alta freqüência), com alto poder de penetração, as quais rompem a cadeia de DNA dos microorganismos, eliminando-os ou levando-os à incapacidade de reprodução” Prof. Me. Gisele Puerta 85 MÉTODO EQUIPAMENTO / SOLUÇÃO TEMPERATURA TEMPO Gravitacional 121ºC 30 minutos Vapor sob pressão Autoclave Pré-vácuo 134ºC 4 minutos 170ºC 1 hora FÍSICO Calorseco Estufa 160ºC 2 horas Glutaraldeído (imersão) ambiente 10 horas Líquido Ácido peracético (imersão) ambiente 1 hora QUÍMICO Gasoso Óxido de etileno Plasma de peróxido de hidrogênio _ _ Prof. Me. Gisele Puerta 86 Qualificação do projeto Saber das exigências do fabricante para instalação do equipamento. Deve ser avaliado: instalação predial, instalação hidráulica, instalação elétrica, vapor, características do equipamento. Qualificação da instalação do equipamento Certificar-se de que a estrutura de instalação está de acordo com o projeto. VALIDAÇÃO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO Prof. Me. Gisele Puerta 87 Qualificação da operação Teste de operação do equipamento antes do uso, deve ser realizado por técnico da fábrica, pessoa responsável pela manutenção na unidade e pelo enfermeiro responsável pelo setor. Qualificação do desempenho Garante a eficácia do processo de esterilização. Na qualificação do desempenho, deve-se monitorar a temperatura, tempo e vapor. Devem ser registrados todos os procedimentos e especificar os indicadores. VALIDAÇÃO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO Prof. Me. Gisele Puerta 88 INDICADORES QUÍMICOS Classe I – fita adesiva, impregnada com tinta termo química, que quando exposta à temperatura muda a coloração. Classe II – teste de Bowie e Dick, testa a eficácia do sistema de vácuo, não se aplica a autoclave gravitacional. Classe III – indicador de parâmetro simples. Responde apenas a temperatura. Classe IV – indicador multiparamétrico, responde a dois ou mais parâmetros críticos do processo de esterilização Classe V – indicador integrador, que reage a todos os parâmetros críticos do processo de esterilização (temperatura, tempo e qualidade do vapor). Classe VI – indicadores de simulação, só reagem se 95% do ciclo programado de esterilização estiver concluído. VALIDAÇÃO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO Prof. Me. Gisele Puerta 89 INDICADOR QUÍMICO Classe 1: Tiras impregnadas com tinta termo-química que muda de coloração quando exposto a temperatura. Usados externamente em todos os pacotes. Evidenciam a passagem do material pelo processo. Prof. Me. Gisele Puerta 90 INDICADOR QUÍMICO Classe 2: Teste de BOWIE & DICK - testa a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré-vácuo. • Verifica a eficiência da bomba de vácuo. • Espera-se mudança uniforme da cor do papel, em toda sua extensão. • Recomenda-se que seja feito no primeiro ciclo do dia ou pelo menos a cada 24 horas. • Caso não haja homogeneidade na revelação, efetuar revisão imediata do equipamento. Teste OK Falha no teste 91Prof. Me. Gisele Puerta INDICADOR QUÍMICO Classe 3: Indicador de parâmetro único. Controla um único parâmetro: a temperatura pré- estabelecida, utilizados no centro dos pacotes. Classe 4: Indicador multiparamétrico. Controla a temperatura e o tempo necessários para o processo. Prof. Me. Gisele Puerta 92 INDICADOR QUÍMICO Classe 5: Integrador. Controla temperatura, tempo e qualidade do vapor. Classe 6: Integrador mais preciso. Oferece margem de segurança maior. Reage quando 95% do ciclo é concluído. Prof. Me. Gisele Puerta 93 Assegura adequação da esterilização. Testa diretamente o crescimento dos microrganismos. Preparações padronizadas de microrganismos, numa concentração do inóculo em torno de 106, comprovadamente resistentes para demonstrar a efetividade do processo. INDICADORES BIOLÓGICO Prof. Me. Gisele Puerta 94 INDICADORES BIOLÓGICO Indicador de 1º geração: Tiras de papel impregnadas de esporos – leitura em laboratório com leitura em 2-7 dias. Indicador de 2º geração: auto-contidos com leitura em 24 a 48 horas. Indicador de 3º geração: auto-contidos com leitura 1 a 3 horas. Exposto a luz ultravioleta, a ausência de fluorescência indica que as condições de esterilização foram atingidas. Freqüência mínima: Semanal. Prof. Me. Gisele Puerta 95 ARMAZENAGEM Todo material processado deve possuir local adequado para armazenagem de forma que não haja risco de recontaminação e que facilite a distribuição”. “O prazo de validade de esterilização está diretamente relacionado à qualidade da embalagem e condições de armazenagem”. Prof. Me. Gisele Puerta 96 ARMAZENAGEM O local adjacente à área de esterilização, distantes de fonte de água, janelas abertas, portas, tubulações expostas e drenos Trânsito limitado de pessoas, manipulação mínima e cuidadosa Prof. Me. Gisele Puerta 97 EMBALAGEM Que permita o transporte e o armazenamento do artigo odonto-médico-hospitalar e mantê-lo estéril até o seu uso. Fala-se hoje em embalagens 1ºárias, 2ºárias e 3ºárias Prof. Me. Gisele Puerta 98 • Visibilidade do conteúdo • Indicador químico • Selagem segura • Indicação para abertura • Lote de fabricação • Tamanhos variados • Registro MS IDEAL Prof. Me. Gisele Puerta 99 Produto Saída do Ar Entrada do Agente esterilizante Microrganismos Embalagem EMBALAGEM Prof. Me. Gisele Puerta 100 •não delaminar •abertura asséptica •memória repelência tamanhos variados •visibilidade do conteúdo •indicador químico •selagem segura •indicação para abertura •lote de fabricação Registro na ANVISA Prof. Me. Gisele Puerta 101 Penetrância Dificuldades variadas • tecido de algodão •papel grau cirúrgico •papel crepado•manta de SMS •filmes •contêineres rígidos (válvula e filtro) Validação a cada inserção ou troca de embalagem Qualificação de desempenho: a cada nova configuração introduzida •Tyvek Prof. Me. Gisele Puerta 102 TIPO DE INVÓLUCRO INDICAÇÃO OBSERVAÇÃO TECIDO DE ALGODÃO CRU CALOR ÚMIDO Há dificuldade de monitorização do desgaste do tecido. NBR 13456/96 PAPEL GRAU CIRÚRGICO CALOR ÚMIDO ÓXIDO DE ETILENO Especificação técnica por meio da NBR 12946/93 PAPEL CREPADO CALOR ÚMIDO ÓXIDO DE ETILENO Menor resistência à tração (projeto 23.001.04-008 / 98 PAPEL KRAFT EM DESUSO Irregularidade e inconstância na gramatura. Pode apresentar alquiltiofeno, causa náuseas e cefaléia nos indivíduos expostos FILME TRANSPARENTE CALOR ÚMIDO ÓXIDO DE ETILENO Especificação técnica por meio da NBR 13386/95 TYVEC CALOR ÚMIDO ÓXIDO DE ETILENO PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO E RADIAÇÃO GAMA Alto custo NÃO TECIDO CALOR ÚMIDO ÓXIDO DE ETILENO PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO _ Prof. Me. Gisele Puerta 103 EMPACOTAR Facilitar a penetração do agente esterilizante; Forrar as bandejas com campos simples antes de dispor os instrumentais; Prof. Me. Gisele Puerta 104 EMPACOTAR Avaliar necessidade e embalagem dupla. Prof. Me. Gisele Puerta 105 EMPACOTAR Realizar o ajuste perfeito de embalagens duplas, observando se elas não apresentam dobras internas e se estão acomodadas à parte externa; Proteger materiais pontiagudos. Prof. Me. Gisele Puerta 106 IDENTIFICAR Os pacotes para Esterilização devem ser etiquetados de acordo com as políticas e procedimentos da Instituição e com as instruções do fabricante: 1. Descrição do conteúdo do pacote; 2. Método de Esterilização; 3. Data da esterilização e de validade; 4. Setor de origem; 5. Nome do preparador; 6. Nº do controle de lote. As informações devem ser documentadas em etiquetas ou fitas, nunca no material da embalagem; As etiquetas devem ser aderidas na porção plástica; Canetas indeléveis, não devem manchar e serem atóxicas. Prof. Me. Gisele Puerta 107 SELAR TERMOSELADORA “Processo pelo qual as embalagens são hermeticamente fechadas, garantindo a sua esterilidade desde o momento da esterilizaçãoaté o momento do uso”. Prof. Me. Gisele Puerta 108 SELAR A selagem deve ser à prova de perda da integridade e não deve permitir a re-selagem; A largura total da área de selagem não deverá ser inferior a 6mm; Deve ser hermética e ser inspecionada antes e depois da esterilização e, antes do uso; O pacote deve abrir sem rasgos, sem liberar partículas ou delaminar; Prof. Me. Gisele Puerta 109 SELAR Prof. Me. Gisele Puerta 110 Recomendações As políticas e procedimentos para seleção e uso de sistemas de embalagens devem ser escritos, revisados periodicamente e estarem disponíveis no cenário prático. Para aumentar a segurança em especial para os artigos de conformação irregular, grandes e pesados, recomenda-se embalagens duplas (Primária e secundaria), esterilizadas juntamente com o artigo (APECIH,2003). Prof. Me. Gisele Puerta 111 QUALIDADE DA EMBALAGEM Um embalagem eficiente deve possuir barreira contra microorganismos ou seus veículos. Prof. Me. Gisele Puerta 112 CUIDADOS COM ARTIGOS ESTERELIZADOS Condições de estocagem do artigos esterilizados Quanto ao ambiente: deve ser limpo; arejado e seco; deve ser restrito à equipe do setor. Quanto ao artigo: após o processo de esterilização, não colocá-lo em superfície fria (pedra ou aço inoxidável), utilizar cestos ou recipientes vazados até que esfriem. Prof. Me. Gisele Puerta 113 CUIDADOS COM ARTIGOS ESTERELIZADOS Invólucro (tecido de algodão cru, tecido não tecido, papel grau cirúrgico, papel crepado, papel com filme, tyvec ou caixas metálicas perfuradas) deve permanecer íntegro e ser pouco manuseado para evitar que os pacotes rasguem ou solte o lacre. Prof. Me. Gisele Puerta 114 CUIDADOS COM ARTIGOS ESTERELIZADOS Estocado em armários fechados com prateleiras. Prateleiras identificadas de modo a facilitar a retirada do material. Estocado de acordo com a data de vencimento da esterilização para facilitar a distribuição e não ficar material vencido no estoque. Prof. Me. Gisele Puerta 115 CUIDADOS COM ARTIGOS ESTERELIZADOS Estocado separadamente dos não estéreis para reduzir o nível de contaminantes externos. A validade de esterilização vincula-se ao risco de recontaminação, tipo e configuração do material de embalagem, número de vezes que é manipulado antes do uso. Prof. Me. Gisele Puerta 116 TEMPO DE VALIDADE DE ESTERELIZAÇÃO DE ARTIGOS Estocar em prateleira aberta ou fechada, com condições ambientais na área de estocagem (limpeza, temperatura e umidade). Atualmente é um contra-senso estabelecer prazos genéricos por que os fatores contaminantes do ambiente variam entre um serviço e outro. Prof. Me. Gisele Puerta 117 TEMPO DE VALIDADE DE ESTERELIZAÇÃO DE ARTIGOS Devido às diferenças tanto em tipos de invólucros quanto em características de estocagem é impossível recomendar tempos de estocagem para itens estéreis que possam ser aplicados universalmente (AORN) Prof. Me. Gisele Puerta 118 FATORES QUE AFETAM A EFICACIA DA ESTERILIZAÇÃO A atividade dos agentes esterilizantes depende de inúmeros fatores, alguns inerentes às qualidades intrínsecas do organismos e outros dependentes das qualidades físico-químicas do agente ou fatores externos do ambiente. Prof. Me. Gisele Puerta 119 FATORES QUE AFETAM A EFICACIA DA ESTERILIZAÇÃO Número e localização de microrganismos. Resistência inata dos microrganismos. Concentração e potência do agente germicida. Fatores físicos e químicos. Matéria orgânica. Duração da exposição. Prof. Me. Gisele Puerta 120 VALIDAÇÃO DAS EMBALAGENS – VIDA DE PRATELEIRA DEPENDE DOS EVENTOS RELACIONADOS Houve algum evento que agrediu a embalagem? Caiu no chão? Foi “apalpado”? Foi aberto e fechado novamente? Foi carregado debaixo dos braços? Foi colocado elásticos, barbante? Foi “amassado” colocando pesos ou guardados em gavetas apertadas? Prof. Me. Gisele Puerta 121 ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS Manual de rotina e procedimentos; Padronização dos processos adotados, limpeza,desinfecção e esterilização; Registro diário do processamento de artigos; Programa de manutenção preventiva dos equipamentos; Manual de funcionamento do equipamento; Utilização de indicadores adequados ao processo empregado; Barreira fixa até o teto da área suja e limpa (Consultórios e Clinicas); Bancada adequadas para o preparo do material; Local de guarda dos material esterilizado (limpo e fechado); Fluxo racional de operacionalização, sem cruzamento de artigo contaminado e artigo limpo.Prof. Me. Gisele Puerta 122 ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS Baldes plásticos para desinfecção, enxágüe. Recipientes com as soluções ativadas rotulados. Pias específicas para o material e lavagens das mãos com sabão liquido e papel toalha. Local separado para o material de limpeza. Pisos, paredes laváveis. Equipamentos (autoclave e estufa)em perfeitas condições de funcionamento (registro de manutenção e testes químicos e biológicos) – (para artigos não pode autoclave vertical). Cronograma de limpeza dos equipamentos (água e sabão) Verificar a existência dos EPIs Prof. Me. Gisele Puerta 123 REFERÊNCIAS APECIH – Esterilização de Artigos em Unidades de Saúde – 2ª Edição revisada e ampliada – 2003 SOBECC – Praticas Recomendadas – Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material Esterilizado – 3ª Edição revisada e atualizada – 2005. Ministério da Saúde, Manual Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde – 2ª Edição, Brasília, 1994. Ministério da Saúde, Orientações Gerais para Central de Esterilização – Brasília, 2001. Prof. Me. Gisele Puerta 124
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