Buscar

Central de Material e esterilização

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 124 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 124 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 124 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Central 
de Material 
Esterilizado 
CME 
Prof. Me. Gisele Puerta
1
LEGISLAÇÃO
 RDC nº 307 de 14/11/02 – ANVISA – Dispõe
sobre regulamento técnico, planejamento,
programação, elaboração e avaliação de
projetos físicos de estabelecimentos
assistenciais de saúde.
 RDC nº 50 de 21/02/02 – ANVISA Dispõe
sobre regulamento técnico, planejamento,
programação, elaboração e avaliação de
projetos físicos de estabelecimentos
assistenciais de saúde.
Prof. Me. Gisele Puerta 2
LEGISLAÇÃO
 RDC nº 306 de 07/12/04 – ANVISA
Gerenciamento de Resíduos de serviços de
saúde.
 Portaria nº 482 de 16/04/99 – Dispõe sobre
uso e instalação de ETO.
 RDC nº 30 de 15/02/06 – registro, rotulagem e
re- processamento de produtos médicos, e dá
outras providências.
Prof. Me. Gisele Puerta 3
LEGISLAÇÃO
 Portaria nº 15 de 23/08/88 – Dispõe de
regulamento para registro de produtos
saneantes domissanitarios e afins, com ação
antimicrobiana.
 Resolução SS – nº 374 de 15/12/95 – Dispõe
sobre procedimentos em CME.
 Resolução SS – nº 392 de 29/06/94 - Dispõe
sobre procedimentos em CME.
 Lei nº 6514 de 22/12/77 – Dispõe sobre
segurança no trabalho.Prof. Me. Gisele Puerta 4
LEGISLAÇÃO
 Portaria nº 3214 de 08/06/78 - Dispõe sobre
segurança no trabalho.
 Portaria nº 2616 de 12/05/98 – Dispõe sobre
Diretrizes e Normas para prevenção e controle
das infecções hospitalares.
 RDC nº 48 de 02/06/00 – Roteiro de Inspeção
do PCIH – ANVISA
 Roteiro de Inspeção – INAISS - ANVISA
Prof. Me. Gisele Puerta 5
ALGUMAS DEFINIÇÕES
Prof. Me. Gisele Puerta 6
 MEIO SÉPTICO  Local onde podem estar presentes MO
patogênicos.
 MEIO ASSÉPTICO  Local onde se encontra ausência de
MO patogênicos.
 ANTI-SEPSIA  É a destruição de MO existentes nas
camadas superficiais ou profundas da pele, mediante a
aplicação de agentes germicidas de baixa causticidade e
hipoalérgico, denominado anti-séptico.
Prof. Me. Gisele Puerta 7
DESCONTAMINAÇÃO: Processo de eliminação
total ou parcial da carga microbiana de artigos e
superfícies, tornando-os aptos para o manuseio
seguro
Prof. Me. Gisele Puerta 8
DEGERMAÇÃO: Remoção de detritos,
impurezas, sujeira e microrganismos depositados
sobre a pele, através da ação mecânica de
detergente, sabão ou pela utilização de
substâncias químicas (anticépticos).
Prof. Me. Gisele Puerta 9
ASSEPSIA: Medidas adotadas para impedir que
determinado meio seja contaminado por agentes
patogênicos.
Exemplos: uso de luvas estéreis, uso de
aventais, máscaras, pró-pés, gorros, capotes
cirúrgicos, campos cirúrgicos, material
esterilizado. Prof. Me. Gisele Puerta 10
ANTISSEPSIA: Utilização de produtos
microbicidas, sobre a pele ou mucosa, com o
objetivo de reduzir os microorganismo em sua
superfície.
Exemplo: lavagem das mãos com germicidas,
limpeza de área da pele a ser operada.
Prof. Me. Gisele Puerta 11
CME
Prof. Me. Gisele Puerta 12
Conjunto de áreas destinadas à recepção, 
limpeza, preparo, esterilização, guarda e 
distribuição do material a todos os 
departamentos de um hospital. 
Prof. Me. Gisele Puerta 13
ESTRUTURA FÍSICA
Neste serviço os materiais são lavados, 
preparados, acondicionados, esterilizados 
e distribuídos para todas as unidades.
Prof. Me. Gisele Puerta 14
ESTRUTURA FÍSICA
A informatização da CME agiliza os controles 
diários, desde a etiqueta até a informação de 
todos os materiais processados, necessitando 
de profissionais habilitados.
Prof. Me. Gisele Puerta 15
ESTRUTURA FÍSICA
O ponto de destaque nesse Serviço, é o trabalho 
em equipe atuando com qualidade em todas as 
etapas do trabalho.
Prof. Me. Gisele Puerta 16
ÁREA SUJA
Recepção de artigos 
limpeza 
lavagem 
separação
Prof. Me. Gisele Puerta 17
ÁREA LIMPA
 Área de preparo: análise e separação dos instrumentais,
montagem de caixas, pacotes, materiais especiais, etc...;
Recepção de roupa limpa, separação e dobradura;
 Área de esterilização: método de esterilização, montagem
da carga, acompanhamento do processo e desempenho do
equipamento;
 Área de armazenamento: identificação dos artigos, data de
preparo e validade;
 Distribuição: definir horários Prof. Me. Gisele Puerta 18
Prof. Me. Gisele Puerta 19
CLASSIFICAÇÃO DOS 
ARTIGOS HOSPITALARES
ARTIGO: Instrumentos utilizados na 
assistência hospitalar. 
Os materiais e equipamentos estão relacionados 
à transmissão de infecção hospitalar. 
Prof. Me. Gisele Puerta 20
CLASSIFICAÇÃO DOS 
ARTIGOS HOSPITALARES
Eles são classificados conforme o risco de 
transmissão de infecção em:
CRÍTICO
SEMI-CRÍTICO
NÃO CRÍTICO
Prof. Me. Gisele Puerta 21
Artigo crítico: 
Utilizados em procedimentos 
invasivos com penetração em 
pele e mucosas. 
Ex: equipo de soro, bisturi, 
agulhas.
Esterilização
Artigo semi-crítico
Entra em contato com mucosa
ou pele não íntegra. 
Ex: inaladores, termômetro, 
especulo vaginal. 
Desinfecção
Artigo não crítico
Entra em contato com pele 
íntegra, não entrando em 
contato direto com paciente. 
Ex: comadre, estetoscópio.
Limpeza
Prof. Me. Gisele Puerta 22
LIMPEZA
É o primeiro passo para o processamento de 
artigos, e esta intimamente ligada a qualidade 
final do processo, o principal fator que reduz até 
4 log de organismos contaminantes. 
Prof. Me. Gisele Puerta 23
LIMPEZA
Quanto mais limpo estiver o artigo, menores as 
chances de falhas na esterilização. 
A limpeza pode ser desenvolvida através de 
métodos manuais ou mecânicos.
Prof. Me. Gisele Puerta 24
LIMPEZA
MANUAL
É realizada manualmente por meio de
ação física, sendo utilizado água,
detergente, escovas de cerdas macias.
Prof. Me. Gisele Puerta 25
LIMPEZA
AUTOMÁTICA 
É realizada por máquinas automatizadas, que
removem a sujidade por meio de ação física e
química.
Lavadora ultra-sônica
Lavadora – esterilizadora
Lavadora – desinfectadora
Prof. Me. Gisele Puerta 26
LIMPEZA
Processo manual ou mecânico de remoção de
sujidade, mantendo artigos e superfícies
higienizados.
E.P.I. – luvas grossas, avental impermeável, óculos e máscara
 Detergente 
(enzimático)
 escovas
 jatos de água 
água quente
Prof. Me. Gisele Puerta 27
LIMPEZA MANUAL
Realizada manualmente para a remoção da
sujidade com o uso de escova, detergente e
água.
E.P.I. – luvas grossas, avental impermeável, óculos e máscara
Prof. Me. Gisele Puerta 28
Prof. Me. Gisele Puerta 29
Prof. Me. Gisele Puerta 30
LIMPEZA AUTOMÁTICA
Procedimento que utiliza equipamentos para a
remoção de sujidade por meio de lavadoras com
ação física e química.
E.P.I. – luvas grossas, avental impermeável, óculos e máscara
Prof. Me. Gisele Puerta 31
Prof. Me. Gisele Puerta 32
LIMPEZA AUTOMÁTICA
LAVADORA ULTRA-SÔNICA - ação combinada da energia
mecânica (vibração sonora), térmica (temperatura entre 50º e
55ºC) e química (detergentes).
LAVADORA DESCONTAMINADORA – jatos de água
associadas a detergentes, com ação de braços rotativos e
bicos direcionados sob pressão.
LAVADORA TERMO-DESINFECTADORA - jatos de água
e turbilhonamento, associados a ação de detergentes. A
desinfecção se dá por meio de ação térmica ou termoquímica.
LAVADORA ESTERILIZADORA – realiza ciclos de pré-
limpeza, limpeza com detergente, enxágüe e esterilização.
Prof. Me. Gisele Puerta 33
LIMPADORES 
ENZIMÁTICOS
São compostos basicamente por enzimas,
surfactantes e solubilizantes.
A combinação balanceada desses elementos
faz com produto possa remover a matéria
orgânica do material em curto período de
tempo.
Prof. Me. Gisele Puerta 34
SOLUÇÕES ENZIMÁTICAS
Apresentamexcelente ação de limpeza, 
mas não possuem atividade bactericida e 
bacteriostática.
Prof. Me. Gisele Puerta 35
ENZIMAS
 São substâncias produzidas por células vivas e que
governam as reações químicas do processo.
 Com propriedades catalíticas, se determinadas
condições forem mantidas na sua fabricação.
 As enzimas são: proteases, lípases e amilases
que atuam em substratos protéicos, gorduras e
carboidratos.
Prof. Me. Gisele Puerta 36
MATERIAS PARA LIMPEZA
 Pia exclusiva com cuba funda (preferencialmente).
 Bancada para apoio, deve ser lavável.
 Cuba plástica para colocar a solução de limpeza (água
e sabão ou solução enzimática).
 Escovas e/ou esponjas para a limpeza dos artigos.
 Falso tecido descartável ou tecido(deve ser lavado
após o uso, e ser exclusivo) para enxugar os artigos.
 A limpeza e secagem do artigo é obrigatória antes da
desinfecção ou esterilização.
 Definir qual procedimento o artigo vai se submetido:
desinfecção ou esterilização.
Prof. Me. Gisele Puerta 37
CONSIDERAÇÕES
 A limpeza automática com lavadoras ultra-sônicas e
esterilizadora aumentam o risco ocupacional, uma vez
que há necessidade de revisão de limpeza e enxágüe
pelo método manual.
 O uso de detergentes enzimáticos não dispensa a
limpeza manual ou mecânica.
 Na lubrificação dos artigos após a limpeza, não deverá
ser utilizado óleo mineral, de silicone ou de máquinas.
Os lubrificantes recomendados devem possuir
atividade antimicrobiana e solubilidade em água.
Prof. Me. Gisele Puerta 38
DESINFECÇÃO
 Redução do número de microorganismos, patogênicos
ou não, com exceção de esporos bacterianos em
artigos semi-críticos, pela ação de meios químicos ou
físicos .
 A velocidade do processo depende da natureza, da
concentração do desinfetante, temperatura e tipo/
número de microorganismos.
Prof. Me. Gisele Puerta 39
DESINFECÇÃO
 Meio físico: Utiliza água em ebulição (desinfecção
de alto nível)
 Meio químico: Utiliza soluções desinfetantes 
como:
• Glutaraldeído
• Hipoclorito de Sódio
• Álcool Etílico 70%, entre outros. 
Prof. Me. Gisele Puerta 40
NÍVEIS DE DESINFECÇÃO
Baseados na susceptibilidade ou mutação 
dos microrganismos.
Prof. Me. Gisele Puerta 41
ALTO NÍVEL
 Destrói todos os microrganismos e uma parte
dos esporos, quando utilizamos entre 10 e 30
minutos.
 Indicação: área hospitalar preferencialmente e
artigos como lâminas de laringoscópio,
equipamentos de terapia respiratória.
Prof. Me. Gisele Puerta 42
MÉDIO NÍVEL
 Elimina bactérias vegetativas, fungos, maioria 
dos vírus e bacilo da tuberculose, não destrói 
esporos. 
 Indicação: para UBS, creche, asilos,casa de 
repouso. 
Prof. Me. Gisele Puerta 43
BAIXO NÍVEL
 Elimina a maioria das bactérias, ação relativa
contra vírus e fungos, não tem ação contra
esporos nem contra o bacilo da tuberculose.
 Indicação: nutrição.
Prof. Me. Gisele Puerta 44
ORDEM DECRESCENTE DE RESISTÊNCIA A GERMICIDAS QUÍMICOSORDEM DECRESCENTE DE RESISTÊNCIA A GERMICIDAS QUÍMICOS
PRIONSPRIONS
ESPOROS BACTERIANOSESPOROS BACTERIANOS
MICOBACTERIAMICOBACTERIA
VÍRUS NÃO LIPÍDICOS OU PEQUENOS
VÍRUS
VÍRUS NÃO LIPÍDICOS OU PEQUENOS
VÍRUS
FUNGOSFUNGOS
BACTERIAS VEGETATIVASBACTERIAS VEGETATIVAS
VÍRUS LIPÍDICOS OU VÍRUS DE TAMANHO
MÉDIO
VÍRUS LIPÍDICOS OU VÍRUS DE TAMANHO
MÉDIO
Mais resistentes
Menos resistentes
Alto nível (aldeídos e ácido 
peracético: 20 – 30 min.) 
Nível intermediário 
(álcool,hipoclorito de sódio a 
1% - 30 min.
cloro orgânico, fenol sintético, 
monopersulfato de potássio e 
associações) 
Baixo nível (quaternário de 
amônio e hipoclorito de sódio 
0,2%)
Prof. Me. Gisele Puerta 45
DESINFECÇÃO ALTO NIVEL
Glutaraldeído
 Desinfetante de alto nível - concentração 2%
 Período de exposição – 20 a 30 minutos
 Enxágüe abundante após imersão do material
 Utilização de EPI
Vantagem: não produz corrosão de instrumentais, não
altera componentes de borracha ou plástico
Desvantagem: impregna matéria orgânica e pode ser
retido por materiais porosos. Irritante de vias aéreas,
ocular e cutânea. Prof. Me. Gisele Puerta 46
Prof. Me. Gisele Puerta 47
Prof. Me. Gisele Puerta 48
DESINFECÇÃO ALTO NIVEL 
Ácido peracético
 Desinfetante de alto nível - concentração de 0,2%
 Período de exposição – 5 a 10 minutos (seguir
orientação do fabricante).
 Utilização de EPI.
Vantagem: pouco tóxico (água, ácido acético e oxigênio). É
efetivo na presença de matéria orgânica
Desvantagem: é instável quando diluído, corrosivo para
metais (aço, bronze, latão, ferro galvanizado).
Prof. Me. Gisele Puerta 49
DESINFECÇÃO POR ÁCIDO DESINFECÇÃO POR ÁCIDO 
 PERACÉTICO A 0,2% PERACÉTICO A 0,2%
VANTAGENS DESVANTAGENS
• rápido: 10 minutos
• monitoração da [ ]
• enxágüe fácil
• baixa toxicidade
• remove sujidade 
 residual
• rápido: 10 minutos
• monitoração da [ ]
• enxágüe fácil
• baixa toxicidade
• remove sujidade 
 residual
• processo manual
• incompatível com aço
 bronze, latão e ferro 
 galvanizado 
• custo 
• odor avinagrado
 
• processo manual
• incompatível com aço
 bronze, latão e ferro 
 galvanizado 
• custo 
• odor avinagrado
 
Prof. Me. Gisele Puerta 50
DESINFECÇÃO ALTO NIVEL
Pasteurização
 Desinfecção de alto nível – água 75ºC por 30
minutos
 Utilizada para artigos de terapia respiratória.
 Necessita secagem, pode causar queimaduras
Prof. Me. Gisele Puerta 51
DESINFECÇÃO ALTO NIVEL
Lavadora termodesinfetadora
 Lavam e fazem desinfecção de alto nível – 60
a 95ºC.
 Utilizada para artigos de terapia respiratória,
acessórios de respiradores, comadres,
papagaios, cubas.
Prof. Me. Gisele Puerta 52
Termodesinfecção
Prof. Me. Gisele Puerta 53
DESINFECÇÃO NIVEL 
INTERMEDIARIO
 Álcool etílico ou isoopropílico:
• 70% peso/volume
• 30’’ de aplicação e evaporação natural
 Cloro inorgânico: 
• hipoclorito de sódio 1% (10.000 ppm 30’)
 Cloro orgânico (pó - 10’) 
ASSOCIAÇÕES: Ex. quaternário de amônio + 
formaldeído + etanol Germikil
Prof. Me. Gisele Puerta 54
DESINFECÇÃO NIVEL 
INTERMEDIARIO
Compostos clorados
 Variadas concentrações
 Forma líquida (hipoclorito de sódio)
 Forma sólida (hipoclorito de cálcio)
 Utilização de EPI
Vantagem: baixo custo, ação rápida, baixa toxicidade
Desvantagem: difícil de ser validado, corrosivo para
metais, inativado na presença de matéria orgânica,
odor forte, irritante de mucosa.Prof. Me. Gisele Puerta 55
Prof. Me. Gisele Puerta 56
DESINFECÇÃO NIVEL 
INTERMEDIARIO
Compostos fenólicos
 Desinfetante de nível médio ou intermediário -
concentração de 2 a 5%
 Período de exposição – 20 a 30 minutos
 Utilização de EPI
Vantagem: pouco afetados por matéria orgânica
Desvantagem: impregnam materiais porosos não sendo
indicados para artigos que entrem em contato com o
trato respiratório (borracha, látex). Contra indicados para
uso em berços e incubadoras.Prof. Me. Gisele Puerta 57
Prof. Me. Gisele Puerta 58
DESINFECÇÃO NIVEL 
INTERMEDIARIO
Álcool
 Desinfetante de nível intermediário – álcool etílico a
70%.
 Utilizado para artigos e superfícies por meio de fricção
(repetir a operação 3 vezes).
Vantagem: ação rápida, fácil uso, baixo custo,
compatível com metais.
Desvantagem: dilata e enrijece borracha e plástico,
opacifica acrílico, danifica lentes e materiais com
verniz, inflamável.
Prof. Me. Gisele Puerta 59
60Prof. Me. Gisele Puerta 
DESINFECÇÃO BAIXO NIVEL
 Quartanário de Amônio
 Hipoclorito de Sódio
Indicação: quando a garantia da baixa
toxicidade é prioritária
Prof. Me. Gisele Puerta 61DESINFECÇÃO BAIXO NIVEL
Quaternário de amônio
 Desinfetante de baixo nível
 Concentração da fórmula – depende do fabricante
 Utilizados em superfícies, paredes e mobiliários
Vantagem: baixa toxicidade
Desvantagem: podem causar irritação na pele. Podem
danificar borrachas sintéticas, cimento e alumínio.
Prof. Me. Gisele Puerta 62
PRODUTO NÍVEL DE 
DESINFECÇÃO
TEMPO DE 
EXPOSIÇÃO
RESTRIÇÕES 
DE USO
EPI
GLUTARALDEÍDO 
A
2%
ALTO 30 minutos Materiais porosos 
retem o produto
Máscara de filtro
químico, avental
impermeável,
óculos, luva de
borracha cano
longo, botas
ÁCIDO 
PERACÉTICO
A
0,2%
ALTO 10 minutos Danifica metais Máscara de filtro
químico, avental
impermeável,
óculos, luva de
borracha cano
longo, botas
HIPOCLORITO DE 
SÓDIO 
A 
1%
MÉDIO 30 minutos Danifica metais e 
mármore
Avental
impermeável, luva
de borracha cano
longo,botas,
óculos
ÁLCOOL 
A 70%
MÉDIO 30 segundos Danifica acrílico e 
borracha
Luva de borracha
QUATERNÁRIO 
DE AMONIA
BAIXO 30 minutos Não há Luva de borracha
Prof. Me. Gisele Puerta 63
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
PARA DESINFECÇÃO
 Pia exclusiva com cuba funda
(preferencialmente).
 Torneira com filtro.
 Bancada para apoio, deve ser lavável.
 Cuba/balde plástico com cor escura e tampa
para colocar a solução -> anotação da data da
ativação, identificação do nome da solução.
 Cuba/balde plástica para o enxágüe.
Prof. Me. Gisele Puerta 64
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
PARA DESINFECÇÃO
 Falso tecido descartável ou tecido (deve ser
lavado após o uso, e ser exclusivo) para
enxugar os artigos.
 Embalagens.
 EPI adequado para o profissional (gorro,
óculos de proteção, avental impermeável,
máscara específica, luvas de cano longo)
 Espaço físico adequado => exclusivo e
ventilado.
Prof. Me. Gisele Puerta 65
METODOS DE ESTERILIZAÇÃOMETODOS DE ESTERILIZAÇÃO
FÍSICOSFÍSICOS
CALORCALOR
ÚMIDO
(AUTOCLAVE)
ÚMIDO
(AUTOCLAVE)
SECO
(ESTUFA)
SECO
(ESTUFA)

(Industrial)
(Hospitalar)
RADIAÇÃO
IONIZANTE 
RADIAÇÃO
IONIZANTE 
Prof. Me. Gisele Puerta 66
LÍQUIDO
 glutaraldeído 2% 
 ácido peracético 0,2% 
 peróxido de hidrogênio 3- 6%
LÍQUIDO
 glutaraldeído 2% 
 ácido peracético 0,2% 
 peróxido de hidrogênio 3- 6%
QUÍMICOSQUÍMICOS
GASOSO
Óxido de etileno - ETO
 Plasma de peróxido
de hidrogênio - Sterrad
 Autoclave de formaldeído
GASOSO
Óxido de etileno - ETO
 Plasma de peróxido
de hidrogênio - Sterrad
 Autoclave de formaldeído
Prof. Me. Gisele Puerta 67
ESTERELIZAÇÃO
Processo de 
destruição de todos 
os microrganismo, 
inclusive esporos.
Prof. Me. Gisele Puerta 68
ESTERELIZAÇÃO
Evita infecção e 
contaminação pelo 
uso de artigos 
contaminados, 
principalmente 
artigos críticos.
Prof. Me. Gisele Puerta 69
ESTERELIZAÇÃO
A probabilidade de 
sobrevida do 
microrganismo a 
este processo é 
menor que um em 
um milhão (10/6).
Prof. Me. Gisele Puerta 70
ESTERELIZAÇÃO
Autoclave de peróxido de 
hidrogênio - STERRAD®
Gera plasma por meio do
substrato de peróxido de
hidrogênio bombardeado por
ondas de radiofreqüência
(cada ampola 1,8 ml H2O2)
Prof. Me. Gisele Puerta 71
AUTOCLAVE DE 
FORMALDEÍDO
Prof. Me. Gisele Puerta 72
ESTERILIZAÇÃO PELO CALOR 
É realizada em autoclaves e estufas:
 Vapor saturado sob pressão:
- autoclaves gravitacionais
- autoclave a alto vácuo, ciclo: 
• drenagem do ar;
• admissão de vapor;
• exaustão do vapor;
• secagem da carga;
• esterilização ultra rápida “flash sterelization”
 Estufa : calor seco Prof. Me. Gisele Puerta 73
ESTERILIZAÇÃO PELO CALOR 
Autoclave
 tempo 
 temperatura/ pressão
Parâmetros essenciais
Tipos de autoclave
 gravitacional
 pré-vácuo
Prof. Me. Gisele Puerta 74
ESTERILIZAÇÃO PELO CALOR 
Temperatura Tempo 
material de superfície 121ºC 30 min
134ºC 15 min
material de densidade 121ºC 30 min
134ºC 25 min
Pré-vácuo 134ºC 4 min
Fonte: Perkins, 1983; Reichert,1999 (adaptado)
Tipo de autoclave
Gravitacional 
material de densidade 
e superfície
Prof. Me. Gisele Puerta 75
ESTERILIZAÇÃO PELO CALOR 
Método processado pela autoclave, com:
 Esterilização pelo vapor sob pressão.
 Mais seguro e utilizado na maior parte dos materiais.
 Nas autoclaves, os microorganismos são destruídos
pela ação combinada do calor, da pressão e da
umidade, que promovem a termo coagulação e a
desnaturação das proteínas da estrutura genética
celular.
Prof. Me. Gisele Puerta 76
Tipos de Autoclaves: 
- autoclaves gravitacionais: 
132 ºC a 135º C – 15 a 20 min.
121ºC a 123º C – 15 a 30 min.
- autoclave pré vácuo: 
132 ºC a 135º C – 3 a 4 min.
Ciclo: drenagem do ar;
admissão de vapor;
exaustão do vapor;
secagem da carga.
esterilização ultra rápida:
“ flash sterelization ”.
Parâmetros essenciais
 tempo 
temperatura/pressão 
CALOR ÚMIDO
Prof. Me. Gisele Puerta 77
CALOR SECO: ESTUFA
 Esterilização ocorre com o
aquecimento dos artigos por
irradiação do calor das paredes
laterais e da base da estufa =
destruição dos microorganismos
oxidação das suas células,
desidratação do núcleo.
 Temperatura de 140°C a 180°C.
 Usada somente para materiais
que não podem ser esterilizados
pelo calor úmido.
Prof. Me. Gisele Puerta 78
PONTO
FRIO
T ºC
1 2
3 4
5 6
RECOMENDAÇÕES :
 Abandonar
 Não utilizar o 
centro
 Carga uniforme e 
pequena 
quantidade
 Não abrir a estufa 
durante o ciclo 
 Preparar as caixas 
com poucas peças 
ESTUFA m. vegetativos 
125 – 190 ºC por 2h
m. esporulados 
205ºC por 2h
Prof. Me. Gisele Puerta 79
ESTERELIZAÇÃO
Tipos de invólucros para esterilização em estufa
 Caixa metálica – preferencialmente de
alumínio.
 Embalagem individual com material específico.
Prof. Me. Gisele Puerta 80
MÉTODOS QUÍMICOS
ESTERILIZAÇÃO POR LÍQUIDOS:
 Indicada somente para materiais que não
podem sofrer a ação do calor, mas que
suportam o meio líquido.
 O tempo de permanência para desinfecção é
de 30 minutos e para esterilização é de 18
horas.
Prof. Me. Gisele Puerta 81
MÉTODOS QUÍMICOS
 Acido peracetico: 60 
minutos.
 Glutaraldeido: 10 
horas.
Artigos termossensíveis, 
cateteres de plástico, 
traqueias, 
endoscópicos.
Prof. Me. Gisele Puerta 82
MÉTODOS QUÍMICOS
Óxido de etileno
 Gás incolor, altamente tóxico e inflamável.
 Alta penetração, difusibilidade – esteriliza
artigos estreitos, longos (até 2 metros).
 Esterilização de materiais hospitalares
somente na sua forma gasosa, misturado a
outros gases inertes.
 A utilização necessita de instalações
adequadas, controle de segurança rigorosos e
pessoal altamente treinado - Objetivo: saída do
ETO residual. Prof. Me. Gisele Puerta 83
RADIAÇÃO IONIZANTE
 Obtida através de raios gama e cobalto 60.
 Método altamente penetrante, atravessando
película de materiais como caixas de papel,
papelão ou plástico.
 Não danifica o material submetido ao processo,
pois é frio, tem um longo tempo de validade
desde que a película não seja rasgada,
molhada ou perfurada.
Prof. Me. Gisele Puerta 84
RAIOS GAMA – Co 60
O tratamento por irradiação consiste em expor
os produtos a ondas eletromagnéticas curtas
(alta freqüência), com alto poder de penetração,
as quais rompem a cadeia de DNA dos
microorganismos, eliminando-os ou levando-os à
incapacidade de reprodução”
Prof. Me. Gisele Puerta 85
MÉTODO EQUIPAMENTO / 
SOLUÇÃO 
TEMPERATURA TEMPO 
Gravitacional 121ºC 30 minutos Vapor 
sob 
pressão 
Autoclave 
Pré-vácuo 134ºC 4 minutos 
170ºC 1 hora 
FÍSICO 
Calorseco 
Estufa 
160ºC 2 horas 
Glutaraldeído 
 (imersão) 
ambiente 10 horas 
Líquido 
Ácido peracético 
(imersão) 
ambiente 1 hora QUÍMICO 
Gasoso 
 Óxido de etileno 
 Plasma de peróxido 
de hidrogênio 
_ _ 
 
Prof. Me. Gisele Puerta 86
 Qualificação do projeto
Saber das exigências do fabricante para instalação do
equipamento. Deve ser avaliado: instalação predial,
instalação hidráulica, instalação elétrica, vapor,
características do equipamento.
 Qualificação da instalação do equipamento
Certificar-se de que a estrutura de instalação está de 
acordo com o projeto.
VALIDAÇÃO DO PROCESSO DE 
ESTERILIZAÇÃO
Prof. Me. Gisele Puerta 87
 Qualificação da operação
Teste de operação do equipamento antes do uso, deve
ser realizado por técnico da fábrica, pessoa responsável
pela manutenção na unidade e pelo enfermeiro
responsável pelo setor.
 Qualificação do desempenho
Garante a eficácia do processo de esterilização. Na
qualificação do desempenho, deve-se monitorar a
temperatura, tempo e vapor. Devem ser registrados todos
os procedimentos e especificar os indicadores.
VALIDAÇÃO DO PROCESSO DE 
ESTERILIZAÇÃO
Prof. Me. Gisele Puerta 88
INDICADORES QUÍMICOS
Classe I – fita adesiva, impregnada com tinta termo química, que
quando exposta à temperatura muda a coloração.
Classe II – teste de Bowie e Dick, testa a eficácia do sistema de
vácuo, não se aplica a autoclave gravitacional.
Classe III – indicador de parâmetro simples. Responde apenas a
temperatura.
Classe IV – indicador multiparamétrico, responde a dois ou mais
parâmetros críticos do processo de esterilização
Classe V – indicador integrador, que reage a todos os parâmetros
críticos do processo de esterilização (temperatura, tempo e
qualidade do vapor).
Classe VI – indicadores de simulação, só reagem se 95% do ciclo
programado de esterilização estiver concluído.
VALIDAÇÃO DO PROCESSO DE 
ESTERILIZAÇÃO
Prof. Me. Gisele Puerta 89
INDICADOR QUÍMICO
Classe 1:
 Tiras impregnadas com tinta termo-química que
muda de coloração quando exposto a
temperatura.
 Usados externamente em todos os pacotes.
 Evidenciam a passagem do material pelo
processo.
Prof. Me. Gisele Puerta 90
INDICADOR QUÍMICO
Classe 2: Teste de BOWIE & DICK - testa a eficácia do
sistema de vácuo da autoclave pré-vácuo.
• Verifica a eficiência da bomba de vácuo.
• Espera-se mudança uniforme da cor do papel, em toda
sua extensão.
• Recomenda-se que seja feito no primeiro ciclo do dia ou
pelo menos a cada 24 horas.
• Caso não haja homogeneidade na revelação, efetuar
revisão imediata do equipamento.
Teste OK Falha no teste 
91Prof. Me. Gisele Puerta 
INDICADOR QUÍMICO
Classe 3: Indicador de parâmetro único.
Controla um único parâmetro: a temperatura pré-
estabelecida, utilizados no centro dos pacotes.
Classe 4: Indicador multiparamétrico.
Controla a temperatura e o tempo necessários
para o processo.
Prof. Me. Gisele Puerta 92
INDICADOR QUÍMICO
Classe 5: Integrador.
Controla temperatura, tempo e qualidade do vapor.
Classe 6: Integrador mais preciso.
Oferece margem de segurança maior.
Reage quando 95% do ciclo é concluído.
Prof. Me. Gisele Puerta 93
 Assegura adequação da esterilização. Testa
diretamente o crescimento dos microrganismos.
 Preparações padronizadas de microrganismos,
numa concentração do inóculo em torno de 106,
comprovadamente resistentes para demonstrar a
efetividade do processo.
INDICADORES BIOLÓGICO
Prof. Me. Gisele Puerta 94
INDICADORES BIOLÓGICO
 Indicador de 1º geração: Tiras de papel impregnadas de
esporos – leitura em laboratório com leitura em 2-7 dias.
 Indicador de 2º geração: auto-contidos com leitura em
24 a 48 horas.
 Indicador de 3º geração: auto-contidos com leitura 1 a 3 
horas.
Exposto a luz ultravioleta, a ausência de fluorescência
indica que as condições de esterilização foram atingidas.
Freqüência mínima: Semanal.
Prof. Me. Gisele Puerta 95
ARMAZENAGEM
Todo material processado deve possuir local 
adequado para armazenagem de forma que não 
haja risco de recontaminação e que facilite a 
distribuição”.
“O prazo de validade de esterilização está 
diretamente relacionado à qualidade da 
embalagem e condições de armazenagem”.
Prof. Me. Gisele Puerta 96
ARMAZENAGEM
 O local adjacente à área de esterilização,
distantes de fonte de água, janelas abertas,
portas, tubulações expostas e drenos
 Trânsito limitado de pessoas, manipulação
mínima e cuidadosa
Prof. Me. Gisele Puerta 97
EMBALAGEM
Que permita o transporte e o armazenamento do 
artigo odonto-médico-hospitalar e mantê-lo estéril 
até o seu uso. 
Fala-se hoje em embalagens 
1ºárias, 2ºárias e 3ºárias
Prof. Me. Gisele Puerta 98
• Visibilidade do conteúdo
• Indicador químico
• Selagem segura
• Indicação para abertura
• Lote de fabricação
• Tamanhos variados
• Registro MS
IDEAL
Prof. Me. Gisele Puerta 99
Produto
Saída do Ar
Entrada do Agente
esterilizante
Microrganismos
Embalagem
EMBALAGEM
Prof. Me. Gisele Puerta 100
•não delaminar
•abertura asséptica
•memória
repelência
tamanhos variados
•visibilidade do conteúdo
•indicador químico
•selagem segura
•indicação para abertura
•lote de fabricação
Registro na ANVISA
Prof. Me. Gisele Puerta 101
Penetrância
Dificuldades variadas
• tecido de 
algodão
•papel grau 
cirúrgico
•papel crepado•manta de SMS
•filmes
•contêineres 
rígidos
(válvula e filtro)
Validação a cada inserção ou troca de
embalagem
Qualificação de desempenho: a cada nova
configuração introduzida
•Tyvek

Prof. Me. Gisele Puerta 102
TIPO DE INVÓLUCRO INDICAÇÃO OBSERVAÇÃO
TECIDO DE ALGODÃO CRU CALOR ÚMIDO Há dificuldade de monitorização
do desgaste do tecido. NBR 
13456/96
PAPEL GRAU CIRÚRGICO CALOR ÚMIDO
ÓXIDO DE ETILENO
Especificação técnica por meio 
da NBR 12946/93
PAPEL CREPADO CALOR ÚMIDO
ÓXIDO DE ETILENO
Menor resistência à tração 
(projeto 23.001.04-008 / 98
PAPEL KRAFT EM DESUSO Irregularidade e inconstância na 
gramatura. Pode apresentar 
alquiltiofeno, causa náuseas e 
cefaléia nos indivíduos expostos
FILME TRANSPARENTE CALOR ÚMIDO
ÓXIDO DE ETILENO
Especificação técnica por meio 
da NBR 13386/95
TYVEC CALOR ÚMIDO
ÓXIDO DE ETILENO
PLASMA DE PERÓXIDO DE 
HIDROGÊNIO E RADIAÇÃO 
GAMA
Alto custo
NÃO TECIDO CALOR ÚMIDO
ÓXIDO DE ETILENO
PLASMA DE PERÓXIDO DE 
HIDROGÊNIO
_
Prof. Me. Gisele Puerta 103
EMPACOTAR
 Facilitar a penetração do agente esterilizante;
 Forrar as bandejas com campos simples antes de
dispor os instrumentais;
Prof. Me. Gisele Puerta 104
EMPACOTAR
 Avaliar necessidade e
embalagem dupla.
Prof. Me. Gisele Puerta 105
EMPACOTAR
Realizar o ajuste
perfeito de
embalagens duplas,
observando se elas
não apresentam
dobras internas e se
estão acomodadas à
parte externa;
Proteger materiais
pontiagudos.
Prof. Me. Gisele Puerta 106
IDENTIFICAR
 Os pacotes para Esterilização devem ser etiquetados de
acordo com as políticas e procedimentos da Instituição e
com as instruções do fabricante:
1. Descrição do conteúdo do pacote;
2. Método de Esterilização;
3. Data da esterilização e de validade;
4. Setor de origem;
5. Nome do preparador;
6. Nº do controle de lote.
 As informações devem ser documentadas em etiquetas ou
fitas, nunca no material da embalagem;
 As etiquetas devem ser aderidas na porção plástica;
 Canetas indeléveis, não devem manchar e serem atóxicas.
Prof. Me. Gisele Puerta 107
SELAR
TERMOSELADORA “Processo pelo 
qual as 
embalagens são 
hermeticamente 
fechadas, 
garantindo a sua 
esterilidade desde 
o momento da 
esterilizaçãoaté o 
momento do uso”.
Prof. Me. Gisele Puerta 108
SELAR
 A selagem deve ser à prova de perda da integridade e
não deve permitir a re-selagem;
 A largura total da área de selagem não deverá ser
inferior a 6mm;
 Deve ser hermética e ser inspecionada antes e depois
da esterilização e, antes do uso;
 O pacote deve abrir sem rasgos, sem liberar partículas
ou delaminar;
Prof. Me. Gisele Puerta 109
SELAR
Prof. Me. Gisele Puerta 110
Recomendações
 As políticas e procedimentos para seleção e
uso de sistemas de embalagens devem ser
escritos, revisados periodicamente e estarem
disponíveis no cenário prático.
 Para aumentar a segurança em especial para os
artigos de conformação irregular, grandes e
pesados, recomenda-se embalagens duplas
(Primária e secundaria), esterilizadas
juntamente com o artigo (APECIH,2003).
Prof. Me. Gisele Puerta 111
QUALIDADE DA EMBALAGEM
Um embalagem eficiente deve possuir
barreira contra microorganismos ou seus
veículos.
Prof. Me. Gisele Puerta 112
CUIDADOS COM ARTIGOS 
ESTERELIZADOS
Condições de estocagem do artigos esterilizados
 Quanto ao ambiente: deve ser limpo; arejado e
seco; deve ser restrito à equipe do setor.
 Quanto ao artigo: após o processo de
esterilização, não colocá-lo em superfície fria
(pedra ou aço inoxidável), utilizar cestos ou
recipientes vazados até que esfriem.
Prof. Me. Gisele Puerta 113
CUIDADOS COM ARTIGOS 
ESTERELIZADOS
 Invólucro (tecido de algodão cru, tecido não
tecido, papel grau cirúrgico, papel crepado,
papel com filme, tyvec ou caixas metálicas
perfuradas) deve permanecer íntegro e ser
pouco manuseado para evitar que os pacotes
rasguem ou solte o lacre.
Prof. Me. Gisele Puerta 114
CUIDADOS COM ARTIGOS 
ESTERELIZADOS
 Estocado em armários fechados com
prateleiras.
 Prateleiras identificadas de modo a facilitar a
retirada do material.
 Estocado de acordo com a data de vencimento
da esterilização para facilitar a distribuição e
não ficar material vencido no estoque.
Prof. Me. Gisele Puerta 115
CUIDADOS COM ARTIGOS 
ESTERELIZADOS
 Estocado separadamente dos não estéreis
para reduzir o nível de contaminantes
externos.
 A validade de esterilização vincula-se ao risco
de recontaminação, tipo e configuração do
material de embalagem, número de vezes que
é manipulado antes do uso.
Prof. Me. Gisele Puerta 116
TEMPO DE VALIDADE DE 
ESTERELIZAÇÃO DE ARTIGOS
 Estocar em prateleira aberta ou fechada, com
condições ambientais na área de estocagem
(limpeza, temperatura e umidade).
 Atualmente é um contra-senso estabelecer
prazos genéricos por que os fatores
contaminantes do ambiente variam entre um
serviço e outro.
Prof. Me. Gisele Puerta 117
TEMPO DE VALIDADE DE 
ESTERELIZAÇÃO DE ARTIGOS
 Devido às diferenças tanto em tipos de
invólucros quanto em características de
estocagem é impossível recomendar tempos
de estocagem para itens estéreis que possam
ser aplicados universalmente (AORN)
Prof. Me. Gisele Puerta 118
FATORES QUE AFETAM A 
EFICACIA DA ESTERILIZAÇÃO
 A atividade dos agentes esterilizantes
depende de inúmeros fatores, alguns
inerentes às qualidades intrínsecas do
organismos e outros dependentes das
qualidades físico-químicas do agente ou
fatores externos do ambiente.
Prof. Me. Gisele Puerta 119
FATORES QUE AFETAM A 
EFICACIA DA ESTERILIZAÇÃO
 Número e localização de microrganismos.
 Resistência inata dos microrganismos.
 Concentração e potência do agente germicida.
 Fatores físicos e químicos.
 Matéria orgânica.
 Duração da exposição.
Prof. Me. Gisele Puerta 120
VALIDAÇÃO DAS EMBALAGENS –
VIDA DE PRATELEIRA
DEPENDE DOS EVENTOS 
RELACIONADOS
 Houve algum evento que agrediu a
embalagem? Caiu no chão?
 Foi “apalpado”?
 Foi aberto e fechado novamente?
 Foi carregado debaixo dos braços?
 Foi colocado elásticos, barbante?
 Foi “amassado” colocando pesos ou
guardados em gavetas apertadas?
Prof. Me. Gisele Puerta 121
ASPECTOS A SEREM 
OBSERVADOS
 Manual de rotina e procedimentos;
 Padronização dos processos adotados, limpeza,desinfecção e
esterilização;
 Registro diário do processamento de artigos;
 Programa de manutenção preventiva dos equipamentos;
 Manual de funcionamento do equipamento;
 Utilização de indicadores adequados ao processo empregado;
 Barreira fixa até o teto da área suja e limpa (Consultórios e
Clinicas);
 Bancada adequadas para o preparo do material;
 Local de guarda dos material esterilizado (limpo e fechado);
 Fluxo racional de operacionalização, sem cruzamento de artigo
contaminado e artigo limpo.Prof. Me. Gisele Puerta 122
ASPECTOS A SEREM 
OBSERVADOS
 Baldes plásticos para desinfecção, enxágüe.
 Recipientes com as soluções ativadas rotulados.
 Pias específicas para o material e lavagens das mãos
com sabão liquido e papel toalha.
 Local separado para o material de limpeza.
 Pisos, paredes laváveis.
 Equipamentos (autoclave e estufa)em perfeitas condições
de funcionamento (registro de manutenção e testes
químicos e biológicos) – (para artigos não pode autoclave
vertical).
 Cronograma de limpeza dos equipamentos (água e
sabão)
 Verificar a existência dos EPIs Prof. Me. Gisele Puerta 123
REFERÊNCIAS
 APECIH – Esterilização de Artigos em Unidades de
Saúde – 2ª Edição revisada e ampliada – 2003
 SOBECC – Praticas Recomendadas – Centro Cirúrgico,
Recuperação Anestésica e Centro de Material
Esterilizado – 3ª Edição revisada e atualizada – 2005.
 Ministério da Saúde, Manual Processamento de
Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde –
2ª Edição, Brasília, 1994.
 Ministério da Saúde, Orientações Gerais para Central
de Esterilização – Brasília, 2001.
Prof. Me. Gisele Puerta 124

Outros materiais