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AÇÃO DE ALIMENTOS anastacia

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PREFEITURA DA ÁGUA PRETA
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DA COMARCA DA ÁGUA PRETA – ESTADO DE PERNAMBUCO.
DIEGO SAMUEL NASCIMENTO DE ASSIS, nascida em 21/03/2016, MENOR IMPÚBERE, neste ato representado por sua genitora, a Sra. ANASTACIA MARIA DO NASCIMENTO, brasileira, solteira, do lar, portadora da cédula de identidade sob o nº 9.800.432 SDS/PE e CPF/MF118.758.204-26, residente e domiciliada No Engenho Palmeira II, Zona Rural Água Preta/PE – CEP.: 55550-000, telefone para contato: 081 9 9115-2463, por seus Advogados, integrantes da Assistência Jurídica do Município da Água Preta, conforme procuração em anexo, com endereço profissional epigrafado no rodapé desta, onde receberão intimações e demais correspondências de estilo, vêm, respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro na Lei nº. 5.478/68 (Lei de Alimentos) c/c Art. 1.696 e SS do CC/02, ajuizar a presente 
AÇÃO DE ALIMENTOS
Em face de seu genitor, o Sr. JOSÉ ELIAS DE ASSIS FEITOSA, brasileiro, com endereço pessoal na Rodovia PE 96 nº 76, Ourives, Água Preta/PE, CEP: 55550-000, telefone para contato 081 9 9715-2463 pelos motivos fáticos e de direito, os quais a seguir passam a expor.
- DE INÍCIO -
O requerente, com sua genitora, por não dispor de meios suficientes para arcar com o ônus do pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, bem como utilizando-se dos serviços prestados pela Assistência Jurídica Municipal, pede a Vossa Excelência, os auspícios da GRATUIDADE DA JUSTIÇA, com a proteção do que define o Art. 5º, XXXIV, alínea “a” e LXXIV, ambos da Constituição Federal de 1988, declarando assim ser pobre na forma das Leis: conforme artigo 98 e seguintes da Lei Federal 13.105/2015 (Novo CPC). 
– DO CONTEXTO FÁTICO –
Declara a genitora, que o menor é fruto do relacionamento amoroso que perdurou por 08 (oito) meses com o Senhor JOSÉ ELIAS DE ASSIS FEITOSA, no ano de 2015, e que, por incompatibilidade de gênios, divergências de opiniões e outros motivos, o casal pôs fim a relação;
Importante frisar que, desde o nascimento do menor o Genitor deixou de contribuir com suas obrigações e que por diversas vezes a genitora visitou a atual residência do Requerido, suplicando por um auxílio financeiro, haja vista não conseguir suprir com as necessidades do menor em questão, entretanto não obteve êxito.
O menor, em meio a todo esse alvoroço, busca apoio afetivo com sua genitora e a família da mesma, que suprem a lacuna deixada pela ausência do pai. 
A genitora mesmo com todas as dificuldades que vem enfrentando, traz de maneira bem rápida, um valor estimado em torno de 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) de gastos genéricos mensais com o menor.
Por estas razões, e por não obter êxito na solução amigável da controvérsia, socorre-se deste Douto Juízo a fim de que tenha uma tutela jurisdicional favorável, atendendo-se o princípio da possibilidade-necessidade.
– DOS ALIMENTOS PROVISIONAIS –
Nos que diz respeito ao requerimento de alimentos provisionais, é lícito às partes, como no caso em tela, recebê-los a partir do despacho inaugural, como é a redação do Art. 4º, Lei 5.478/68 (Lei de Alimentos), senão vejamos:
Art. 4º
Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.
Por essa razão, REQUER, de Vossa Excelência, a fixação, a título de alimentos provisórios, a quantia referente à 50% (cinquenta por cento) do salário mínimo vigente, totalizando atualmente o valor de R$ 468,50 (quatrocentos e sessenta e oito reais e cinquenta centavos), tendo em vista a necessidade do menor.
– DO SUPORTE JURÍDICO –
A Lei nº. 5.478/68, em seu Art. 2º, embasa a pretensão da autora, no que tange à prestação alimentícia:
Art. 2º. O credor, pessoalmente, ou por intermédio de advogado, dirigir-se-á ao juiz competente, qualificando-se, e exporá suas necessidades, provando, apenas o parentesco ou a obrigação de alimentar do devedor, indicando seu nome e sobrenome, residência ou local de trabalho, profissão e naturalidade, quanto ganha aproximadamente ou os recursos de que dispõe.
Neste diapasão, o caso em comento atende ao Princípio da Possibilidade-Necessidade, que sustenta o pedido de alimentos entre pais e filhos, adequando-se ao que preconiza o artigo mencionado alhures, a medida em que, conforme a Certidão de Nascimento em anexo, prova-se o parentesco entre as partes, sobrevindo a obrigação alimentar.
Ainda, vejamos o disposto na Lei 8.069/1990:
Art. 3º. A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta lei, assegurando-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.
Art. 4º. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária.
Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
À luz do Código Civil, vejamos a inteligência dos Arts. 1.694 e 1.696, que diz:
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
§ 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.
Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros. (Grifos nossos)
Nessa linha, conclui-se que o genitor tem a obrigação de prestar os devidos alimentos ao menor em tela, vez que até o presente momento não vem cumprindo sua obrigação, não satisfazendo, dessa maneira, as necessidades mais básicas da criança, não podendo sua genitora arcar em seu tottum, diante das dificuldades financeiras.
– DOS REQUERIMENTOS E DOS PEDIDOS –
Ante o exposto, REQUER, de Vossa Excelência:
A concessão dos auspícios da Justiça Gratuita, por se enquadrar na situação de pobre, na acepção jurídica do termo, vez que não possui condições de arcar com o ônus do pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do sustento;
Seja expedida autorização para fins depósito de alimentos provisionais do menor DIEGO SAMUEL NASCIMENTO DE ASSIS, representado por sua genitora ANASTACIA MARIA DO NASCIMENTO, na conta nº: 00044350-5, Operação: 023, Agencia nº: 0916, banco Caixa Econômica.
Seja arbitrado, in limine litis e inaudita altera pars, a título de alimentos provisionais, o valor equivalente à 50% (cinquenta por cento) do salário mínimo vigente, inteirando o total de R$ 468,50 (quatrocentos e sessenta e oito reais e cinquenta centavos), devendo o valor ser depositado na conta acima informada, verificar pedido do item “B”;
A designação, depois de apreciado e deferido o pedido retro, de Audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento, intimando-se a requerente, na pessoa de sua representante legal, bem como, citando e intimando o requerido, no endereço declinado no preâmbulo, para comparecer à Audiência e, não havendo acordo, para, querendo, contestar o pedido, sob pena de confissão, revelia e consequente julgamento antecipado da lide;
Na oportunidade, seja o demandado compelido a acostar aos autos comprovantes de rendas (Contracheque,
CTPS), para fins de análise do binômio “possibilidade-necessidade”;
A intimação do ilustre Representante do Ministério Público para intervir no feito;
A condenação nas custas processuais e honorários advocatícios, estes últimos na base de 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, em especial o depoimento pessoal e de testemunhas, bem como a juntada de documentos agora e a posteriori, necessários ao deslinde da controvérsia.
Atribui-se a causa o valor de R$ 5.622,00 (cinco mil, seiscentos e vinte e dois reais), para efeitos legais.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Palmares/PE, 05 de Maio de 2018.
MARIA LÍGIA O. DO REGO BARROS		HUGO L. DA S. CAVALCANTI
Advogada					Acadêmico em Direito
 OAB/PE 32.677
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Praça dos Três Poderes, 3182, Centro, Água Preta/PE, CEP.: 55.550-000 - CNPJ.: 10.183.929/0001-57 
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