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1. Quanto à responsabilidade dos hoteleiros e estalajadeiros sobre pertences dos hospedes que não são de grande valor ou joias deixados no interior do quarto: a responsabilidade do estabelecimento permanece mesmo se houver disposição expressa e afixada neste sentido sendo invalida, portanto, tal disposição; não haverá responsabilidade em nenhuma hipótese, já que esta será reconhecida somente nos casos de bens de maior valor; n.d.a; há responsabilidade do estabelecimento nestes casos, exceto se houver expressa disposição afixada neste sentido; há responsabilidade do hoteleiro em qualquer caso pela legislação, exceto se o bem que estiver na posse do hospede não for de sua propriedade; 2. Responsabilidade civil extracontratual é aquela que: existe um vínculo entre a vítima e o causador do dano. existe um vinculo familiar entre a vítima e o causador do dano. não existe qualquer vínculo entre o causador do dano e a vítima. existindo ou não, vínculo entre a vítima e o causador do dano, a responsabilidade civil extracontratual. 3. A responsabilidade do hoteleiro quanto à joias e objetos de valor: d) ( ) será excluída somente nos casos de ato de terceiro (roubo à mão armada); e) ( ) todas as alternativas estão incorretas; b) ( ) será excluída quando o hospede não utilizar cofre deixado à sua disposição e nos caso de ato de terceiro (roubo à mão armada); a) ( ) não será excluída em nenhuma das hipóteses; c) ( ) será excluída quando o hospede não utilizar cofre deixado à sua disposição, permanecendo nos casos de ato de terceiro (roubo à mão armada); 4. Com relação à responsabilidade é possível se afirmar: a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação; obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas; que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade sem obrigação pré existente; n.d.a. será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão; 5. O estouro de um pneu provocou a capotagem de veículo de Marcos, que ficou totalmente destruído. Marcos também sofreu graves lesões. Tendo em vista que o veículo tinha apenas seis meses de uso, Marcos pretende ser indenizado. Assinale a opção correta: Marcos só poderá pleitear indenização da concessionária que lhe vendeu o veículo; Marcos poderá pleitear indenização do fabricante do automóvel e do pneu; Marcos poderá pleitear a indenização do fabricante do veículo e da concessionária porque há solidariedade entre eles. Marcos só poderá pleitear indenização do fabricante do pneu; não há direito a qualquer indenização porque o estouro de um pneu caracteriza caso fortuito; 6. Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. Os pressupostos da responsabilidade civil subjetiva estão identificados no artigo 186 do Código Civil Brasileiro/2002 conduta culposa ou dolosa do agente, dano ou prejuízo e nexo causal. Depreende-se do enunciado legal que partir de uma conduta culposa ou dolosa, violando direito de outrem e causando-lhe dano, comete-se ato ilícito, gerando, como consequência, o dever de indenizar, conforme prevê o artigo 927 do mesmo diploma civilista. Quanto ao nexo de causalidade, várias teorias foram apontadas pelos doutrinadores civilistas tradicionais, contudo a doutrina contemporânea e a jurisprudência passaram a não mais sustentar a rigidez de tais teorias, destacadamente em relação à responsabilidade civil objetiva, pautada na teoria do risco. Com base nesse contexto, analise as proposições a seguir sobre as teorias do nexo causal e assinale a alternativa CORRETA. I. A massificação da produção na sociedade de consumo conta com vários agentes na cadeia produtiva para identificar o responsável dentre vários fornecedores ou fabricantes. A doutrina, a jurisprudência e a própria lei admitem a causalidade concorrente, simultânea ou comum, considerando a responsabilidade civil solidária entre todos os que, de alguma forma, contribuíram para o resultado. II. Se várias condições concorrem para o mesmo resultado lesivo, todas apresentam a mesma relevância, não se perquirindo se uma é mais eficaz do que a outra, denominada de teoria da equivalência das condições, aplicável no direito penal pátrio e bem aceita pelos doutrinadores civilistas, uma vez que conduz a uma regressão infinita do nexo causal. III. Nem todas as condições que concorrem para o resultado são equivalentes, mas tão somente a mais adequada para a produção de um resultado. O julgador deve retroceder até o momento da ocorrência do fato, seja este omissivo ou comissivo, estabelecendo qual a causa mais adequada de um dano, a sua idoneidade para a produção do resultado, realizando um juízo de probabilidades. Está correta somente a proposição II. Estão corretas as proposições I e III. Está correta somente a proposição I. Estão corretas as proposições I e II. Está correta somente a proposição III. 7. Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo. Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em legitima defesa. Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade Praticou um ato ilícito e devera reparar o dano Não respondera pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 8. No Código Civil atual, a responsabilidade civil: é objetiva como regra, excepcionando-se situações expressas de responsabilização subjetiva. em regra é subjetiva, admitida porém a responsabilidade objetiva do empresário, como fornecedor de produtos ou de serviços, na modalidade do risco integral. continua em regra como subjetiva, excepcionando-se, entre outras, a hipótese da atividade exercida normalmente pelo autor do dano com risco para os direitos de outrem, quando então a obrigação de reparar ocorrerá independentemente de culpa. é objetiva para as pessoas jurídicas, de direito privado ou público, e subjetiva para as pessoas físicas. é subjetiva sempre, em qualquer hipótese. 1. Diante da culpa em sentido amplo é CORRETO afirmar: I - É aquela que abrange o dolo e a culpa em sentindo amplo. II - É aquela que está ligada somente a responsabilidade civil objetiva. III - É aquela que está ligada somente a responsabilidade civil subjetiva. Somente a III está correta. Nenhuma está correta. Somente a I está correta. Somente a II está correta. 2. Na culpa lato sensu é corrreto dizer que abrange: o dolo e a culpa em sentido estrito a culpa grave e a culpa contra a legalidade; a culpa provada e a culpa presumida; a culpa in eligendo e a culpa in vigilando; a culpa concorrente. 3. Quanto aos pressupostos da responsabilidade civil subjetiva é correto dizer: nexo causal e dano; conduta culposa, nexo causal e dano;dever de agir, dano e ilicitude; ato ilícito, culpa e nexo causal; 4. (CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA: não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova. A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização. Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo causado. Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar. A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos. 5. No que diz respeito as excludentes de ilicitude é CORRETO afirmar: I - Existe a hipótese de indenização por ato lícito quando a pessoa que sofreu o dano não é responsável pelo perigo. II - Pela regra geral, a excludente de ilicitude afasta o dever de indenizar. III - São excludentes de ilicitude o estado de necessidade, o fato exclusivo da vítima e a legítima defesa. Todas estão corretas Somente a II e III estão corretas. Somente a I e III estão corretas Somente a I e II estão corretas 6. (TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual 7. (FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato: abusivo, ainda que sem culpa do agente. ilícito, apurando-se a culpa do agente. ilícito, apurando-se o dolo do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. 8. (TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta: somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial 1. O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade: Culpa de terceiro. Culpa não concorrente. Culpa exclusiva da vítima. Força maior ou caso fortuito. Culpa comum. 2. 2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que: A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato. O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável. A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade. 3. (FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado. Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado 4. João trafegava em seu táxi em dia chuvoso por via intermunicipal, logo atrás de um Fusca, respeitada, porém, a distância de segurança imposta pelo Código Nacional de Trânsito. O Fusca, que trafegava com velocidade regular, reduziu a velocidade ao avistar animal na pista. João, que vinha atrás do Fusca não conseguiu reduzir em tempo, derrapando e se chocando com o último, em virtude do asfalto estar molhado. O Fusca teve a parte traseira danificada. De quem é a culpa? A chuva constitui caso fortuito/força maior, eximindo-se qualquer das partes de culpa. A culpa é do proprietário do animal que não o guardou como deveria. A derrapagem em decorrência de chuva é evento previsível, sendo a culpa do taxista. A culpa é da entidade que fiscaliza a referida via intermunicipal e não observou a presença de animal na pista. 5. Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar: Desconhecer que o cão era feroz Motivo de força maior. Ser diligente nos cuidados com o cão Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco. Que o pedestre estavapróximo ao muro. 6. I. A teoria do risco integral ¿ é a concepção mais radical da responsabilidade objetiva II. A teoria do risco criado ¿ é aquele adotada pelo art. 927, par. un., do Código Civil. III. A teoria do risco criado se fundamenta na obrigação de reparar o dano, em razão da atividade desenvolvida pelo ofensor, e geradora do fato danoso. IV. São hipóteses de aplicação legal da teoria do risco: art. 37, §6º da CR; artigos 12 a 14 do CDC; artigos ¿ 734, 936 e 937 do Código Civil. Marque a alternativa correta semente três são verdadeiras Somente duas são verdadeiras c) Todas são verdadeiras Todas são falsas 7. João trafegava com seu táxi por via pública de grande movimento, acima da velocidade máxima permitida. Ao avistar criança (a mais ou menos 300m de seu veículo), que tentava concluir a travessia da via, buzinou para que a mesma retornasse ao passeio, pois o semáforo estava aberto para os automóveis. Em vão foi sua tentativa e João acabou por atropelar a criança, a qual sobreviveu. De quem é a culpa? De João, porque trafegava em alta velocidade, não dirigindo, assim, com a devida cautela e atenção. Dos pais da criança - culpa "in vigilando". Da criança, porque tentou atravessar com o semáforo indicando sinal aberto para os automóveis. Há culpa concorrente. 8. (III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo: não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo. praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. 1. Pode-se dizer que o dano material: possui o dano moral inserido no valor indenizatório. sempre deve estar presente quando houver o pedido de indenização por dano moral. sempre irá gerar o dever de indenizar por dano emergente e lucro cessante. pode existir o dever de indenizar pelo dano emergente e lucro cessante mas são coisas distintas, muito embora estejam inseridas no dano material 2. Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. O Jornal ZY divulgou em sua página da internet a notícia de que Erínia, por vingança, havia matado sua enteada de três anos. Entretanto, a foto divulgada, por erro da edição do jornal, não era da criminosa, mas de Angélica, professora do ensino infantil. No plano Civil, o caso narrado revela a ocorrência de: ato abusivo, pois sem a autorização de Erínia a edição não tinha poderes para veicular a notícia. ato ilícito, embora não haja causação de danos a Angélica, pois a notícia referia-se a Ermínia. ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal. erro escusável quanto à identidade de Angélica, que não foi percebido pela edição do jornal. ato abusivo, pois diante do equívoco cometido, a conduta desviou-se do seu propósito informativo. 3. O Dano é a lesão - diminuição ou destruição - que devido a certo evento, sofre uma pessoa, contra sua vontade, em qualquer bem ou interesse jurídico, patrimonial ou moral. Diante dos requisitos abaixo relacionados, qual não se aplica ao Dano: Ausência de causas excludentes de responsabilidade. Subsistência do dano no momento da reclamação do lesado. Ausência de legitimidade. Efetividade da certeza do Dano. Diminuição ou destruição de um bem jurídico, patrimonial ou moral. 4. ¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas entendem que o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa. o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a aprovação de nova norma. nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas as mídias. a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à imagem. por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio material da vítima. 5. Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito. A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é devida quando: a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. possa importar na mitigação do nexo de causalidade. a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto. a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do profissional. 6. Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar: Nenhuma das alternativas. Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; 7. (Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que: O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor. O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais ou responsáveis. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição. Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 8. A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimentono Código Civil de 2002. São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. Nenhuma das alternativas. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 1. (TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual. ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. 2. (OAB/2007/adaptada) - Sobre a responsabilidade civil, assinale a alternativa CORRETA. elide a responsabilidade objetiva a prova de que o causador do dano agiu sem culpa a obrigação de reparar os danos se transmite com a herança, ainda que se trate de dano moral. é sempre subjetiva, por culpa presumida sob a modalidade culpa in eligendo, a responsabilidade do empregador pelos danos causados pelo empregado no exercício de suas funções. não elide a responsabilidade solidária a prova de que o causador do dano agiu sem culpa inexiste no sistema jurídico brasileiro a responsabilidade civil do incapaz, uma vez que esta se impõe exclusivamente aos representantes destes. 3. (2014 - IDECAN - Órgão: Prefeitura de Ubatuba - SP) - Considere que determinado cidadão tenha dado entrada em hospital público municipal com sintomas de dengue e que, em face da ausência de equipamentos adequados ao diagnóstico e inexperiência da equipe de plantão, tenha sido medicado com substância anticoagulante, vindo a falecer em função de hemorragia generalizada.¿ Diante da hipótese apontada, em face da teoria da ¿Responsabilidade Civil do Estado¿, é correto afirmar que o Município responde objetivamente pelo dano, independentemente de comprovação de dolo ou culpa da equipe médica. Nenhuma das anteriores caberá responsabilização do Município, se provado pela família da vítima que os equipamentos médicos eram inadequados e que a equipe plantonista foi negligente. não cabe responsabilização na esfera municipal, posto que a responsabilidade é objetiva do Estado em face dos danos causados a terceiro. o Sistema Único de Saúde deve ser responsabilizado pelo dano, em face da ausência de equipamentos adequados ao diagnóstico. 4. Marque a alternativa correta. A teoria do risco integral consiste em: a) naquela em que qualquer atividade ou ato humano que possa gerar danos aos demais, independe do aspecto econômico ou profissional, surgindo à obrigação de indenizar. c) no fato de que a atividade de risco tenha sido a ocasião, mera causa mediata ou indireta do evento, ainda que este tenha tido por causa direta e imediata fato irresistível ou inevitável, como a força maior e o caso fortuito. b) no fato de que a responsabilidade daquele que tira proveito ou vantagem do fato causador do dano seja obrigado a repará-lo; d) naquela em que a vítima do fato deve provar que o dano indireto resultou de uma vantagem ou de um benefício obtido pelo causador do dano. 5. A responsabilidade civil do estado, pelos danos causados por seus agentes a terceiros, é hoje tida por ser: dependente de culpa do agente. objetiva insusceptível de regresso. subjetiva passível de regresso. subjetiva insusceptível de regresso. c) objetiva passível de regresso. 6. Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. Com o objetivo de evitar o atropelamento de diversas pessoas que estavam participando de uma manifestação de protesto de cunho político e se lançaram subitamente na pista de rolamento, o motorista do ônibus da entidade empresária de transporte municipal, Viagebem S.A., desviou o coletivo, vindo a colidir com uma loja comercial, que já se encontrava fechada, o que causou diversos danos. É correto afirmar que, em relação ao proprietário da loja, a transportadora: tem responsabilidade civil subjetiva pelos danos causados. não tem qualquer responsabilidade, já que os danos foram causados pelas pessoas que estavam participando do protesto e se lançaram na pista de rolamento. tem responsabilidade civil objetiva pelos danos causados. não tem qualquer responsabilidade, já que o motorista agiu em estado de necessidade. não tem qualquer responsabilidade, já que o motorista não teve culpa pelo acidente. 7. (XV Exame Unificado/16/11/14 - adaptada) - Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos Caberá apenas a Tatiana indenizar Ricardo e Sandro pelos prejuízos causados. Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo. 8. Daniel, morador do Condomínio Raio de Luz, após consultar a convenção do condomínio e constatar a permissão de animais de estimação, realizou um sonho antigo e adquiriu um cachorro da raça Beagle. Ocorre que o animal, muito travesso, precisou dos serviços de um adestrador, pois estava destruindo móveis e sapatos do dono. Assim, Daniel contratou Cleber, adestrador renomado, para um pacote de seis meses de sessões. Findo o período do treinamento, Daniel, satisfeito com o resultado, resolve levar o cachorro para se exercitar na área de lazer do condomínioe, encontrando- a vazia, solta a coleira e a guia para que o Beagle possa correr livremente. Minutos depois, a moradora Diana, com 80 (oitenta) anos de idade, chega à área de lazer com seu neto Theo. Ao percebe presença da octogenária, o cachorro pula em suas pernas, Diana perde o equilíbrio, cai e fratura o fêmur. Diana pretende ser indenizada pelos danos materiais e compensada pelos danos estéticos. Há responsabilidade civil valorada pelo critério subjetivo e solidária de Daniel e Cleber, aquele por culpa na vigilância do animal e este por imperícia no adestramento do Beagle, pelo fato de não evitarem que o cachorro avançasse em terceiros. Há responsabilidade valorada pelo critério subjetivo e contratual apenas de Daniel em relação aos danos sofridos por Diana; subjetiva, em razão da evidente culpa na custódia do animal; e contratual, por serem ambos moradores do Condomínio Raio de Luz. Não há responsabilidade civil de Daniel valorada pelo critério subjetivo, em razão da ocorrência de força maior, isto é, da chegada inesperada da moradora Diana, caracterizando a inevitabilidade do ocorrido, com rompimento do nexo de causalidade.. Há responsabilidade civil valorada pelo critério objetivo e extracontratual de Daniel, havendo obrigação de indenizar e compensar os danos causados, haja vista a ausência de prova de alguma das causas legais excludentes do nexo causal, quais sejam, força maior ou culpa exclusiva da vítima. Não há de se falar em obrigação de indenizar no caso em tela. 1. (TRT/ 20ª REGIÃO/ 2012) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque: há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos. as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus estabelecimentos. a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos. há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito. Exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem. 2. (CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente à sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado. Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil. Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano. A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência. Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto. A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou o ato doloso em face de outrem. 3. (2016, Banca: CESPE, Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP), Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária) A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA: A sentença criminal que absolve o réu, por qualquer dos fundamentos previstos em lei, impede o reexame dos mesmos fatos para fins de responsabilização civil. Em decorrência da própria condição de incapacidade, o menor incapaz não pode responder pelos prejuízos que causar a terceiros. Conforme o entendimento sumulado do STJ, a indenização em decorrência de publicação não autorizada de imagem de pessoa, com fins econômicos ou comerciais, depende da comprovação do prejuízo. De acordo com o entendimento sumulado do STF, presume-se a culpa do empregador pelos atos culposos de seus prepostos e empregados. A pessoa lesada não terá direito à indenização quando os danos que lhe foram causados decorrerem de conduta praticada em estado de necessidade, ainda que ela não seja responsável pelo perigo. 4. João decidiu comprar um veículo e para tanto foi até uma loja de veículos usados e escolheu um modelo. O vendedor, muito atencioso, propôs a João uma volta pelo centro da cidade gratuitamente, a fim de que o comprador pudesse averiguar as qualidades do automóvel. O vendedor conduziu João pelo centro e, na volta do passeio, o veículo colidiu contra um caminhão em virtude de buracos existentes na pista. João teve a perna quebrada. Cabe a João indenização pelos danos sofridos a ser paga pela loja revendedora de automóveis? Não, porque o passeio foi à título gratuito e João assumiu os riscos do mesmo. Não, pois estamos diante de caso fortuito. Sim, pois o passeio não configura contrato a título gratuito e deve, portanto, ser regido pelo Dec. n.º 2.681/1912. Não, pois a culpa foi exclusiva do condutor do caminhão. 5. (TRT 20ª 2012 - FCC) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque: exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem. a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos. as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus estabelecimentos. há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito. há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos. 6. No tocante à responsabilidade civil, é correto afirmar: É absoluta a regra de que a indenização mede-se tão só pela extensão do dano. O dono ou detentor do animal ressarcirá o dano por este causado, desde que a vítima comprove a culpa daquele na guarda do animal. Quando a culpa é analisada estamos diante da responsabilidade civil objetiva. Ressalvados casos previstos em leis especiais, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação. O dono de edifício ou construção responde objetiva e automaticamente pelos danos que resultem de sua ruína, independentemente de aferição de culpa ou nexo causal. 7. (OAB/MG/ADAPTADA) - João trafegava com seu táxi por via pública de grande movimento, acima da velocidade máxima permitida. Ao avistar criança (a mais ou menos 300m de seu veículo), que tentava concluir a travessia da via, buzinou para que a mesma retornasse ao passeio, pois o semáforo estava aberto para os automóveis. Em vão foi sua tentativa e João acabou por atropelar a criança, a qual sobreviveu. De quem é a culpa?Há culpa concorrente. Dos pais da criança - culpa "in vigilando". Dos pais da criança - culpa concorrente. De João, porque trafegava em alta velocidade, não dirigindo, assim, com a devida cautela e atenção. Da criança, porque tentou atravessar com o semáforo indicando sinal aberto para os automóveis. 8. Quanto à responsabilidade dos Pais pelos filhos, é possível afirmar que: todas as alternativas estão incorretas. a responsabilidade dos Pais continua ainda que o filho seja emancipado; a responsabilidade é objetiva, portanto persiste ainda que não haja culpa do filho pelo prejuízo; a responsabilidade dos Pais cessa com a Emancipação, apenas se for voluntaria, permanecendo das demais modalidades; a responsabilidade dos Pais cessa se houver Emancipação; 1. Marisa e Gilberto grávidos de seu primeiro filho contratam com a Saúde Eterna os serviços de coleta e armazenamento de célula-tronco embrionárias do futuro filho. Três dias antes do parto, o pai informou a data e horário do parto, todavia a prestadora de serviço não compareceu para a coleta do material contratado. Inconformados os pais propõem uma ação indenizatória por danos materiais e morais. Em contestação a empresa Ré afirma que não cabe dano moral por descumprimento contratual. Maria e Roberto terão direito ao dano moral? Justifique sua resposta Não já que assiste razão a emopresa Ré, pois mero descumprimento contratual não acarreta dano moral Sim, pois ocorreu a perda de uma chance caso seu filho venha a ter uma doença genética. Sim, pois ocorreu um sério abalo psicológico aos pais do menor, apesar do mesmo ter nascido com saúde. Não ocorreu abalo psicológico já que o menor nasceu com saúde, não incidindo na hipótese dano moral. Os pais sãio ilegitimos para requerer dano moral 2. (OAB Nacional 2007.III) No que concerne ao ato ilícito à responsabilidade civil, assinale a opção correta. Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização 1. Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio onde Mirtes mora já advertiu a moradora do risco da queda dos vasos e de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio. Num dia de forte ventania, os vasos de Mirtes caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos. Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes: somente deverá indenizar os lesado se tiver agido dolosamente está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo. deverá indenizar os lesados, pois tem responsabilidade objetiva pelo dano causado. poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados. 2. (OAB/MG-Agosto /2008) Sobre a OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR assinale a opção INCORRETA: A responsabilidade civil é independente da criminal O direito de exigir reparação pelo dano causado transmite-se com a herança. A cobrança de dívida já paga gera o direito de indenização equivalente ao dobro do valor exigido, salvo se houve prescrição O detentor de animal ressarcirá o dano por este causado mesmo que a vítima tenha culpa exclusiva no evento 3. Nos casos de responsabilidade civil pelo fato da coisa é INCORRETO afirmar: I ¿ A responsabilidade civil será sempre subjetiva. II ¿ A responsabilidade civil será sempre objetiva. III ¿ As hipóteses de responsabilidade civil pelo fato da coisa se esgotam nas hipóteses trazidas pelo Código Civil. IV ¿ O Código Civil não esgota suas hipóteses, por isso, irá variar de acordo com o caso concreto. I, II e III estão incorretas. I e III estão incorretas. II está incorreta. I está incorreta. 4. VI Exame de Ordem Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio em que Mirtes mora já advertiu a moradora do risco de queda dos vasos e de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio. Num dia de forte ventania, os vasos de Mirtes caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos. Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes deverá indenizar os lesados, pois é responsável pelo dano causado. poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados. está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo. somente deverá indenizar os lesados se tiver agido dolosamente. 5. Internada às pressas no Hospital Frei Vicente para tratamento de dores abdominais agudas, Eliana foi submetida a uma cirurgia de emergência executada pelo médico plantonista Lourenço. Dias depois, faleceu por infecção contraída durante a cirurgia, a qual teve como causa as más condições de higiene do hospital. Visando ao recebimento de compensação pelo falecimento da mãe, a filha de Eliana, menor impúbere representada pelo pai, ajuizou ação em que requereu a condenação do Hospital Frei Vicente e do médico Lourenço. Haverá responsabilidade independentemente de comprovação de culpa do hospital ou do médico. apenas se comprovada culpa, tanto no caso do hospital como no do médico. apenas se comprovada culpa, no caso do hospital, e independentemente da comprovação de culpa, no caso do médico. por culpa presumida, tanto do hospital como do médico. independentemente de comprovação de culpa, no caso do hospital, e apenas se comprovada culpa, no caso do médico. 6. Quando tratamos dos danos causados por animais é CORRETO afirmar: Os proprietários dos animais sempre irão responder. Os proprietários ou detentores respondem de forma objetiva, salvo se comprovarem força maior ou culpa exclusiva da vítima. Os proprietários dos animais somente respondem se provar a culpa. Nesses casos trabalha-se com a culpa presumida. 7. VII Exame de Ordem Unificado Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado. O Código Civil prevê expressamentecomo excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais. 8. João empresta seu automóvel para Renato que, atropela Joana. Segundo o entendimento do Superior Tribunal de Justiça quem deverá responder: João e Renato são responsáveis solidários. Somente João. Somente Renato. João é responsável subsidiário. 1. Camelôs do Rio promoveram violenta manifestação nas ruas do Centro contra a repressão ao comércio ilegal. Entre os muitos detidos pela Guarda Municipal, encontrava-se Carlos Chaves, empregado há mais de 10 anos de uma das lojas situadas na área de conflito e que não participava da manifestação. Provado o equívoco quanto à prisão de Carlos, é correto afirmar: o Município responde civilmente porque o fato decorreu da sua atividade administrativa; quem deve responder é o Guarda que efetuou a prisão de Carlos. o Município não responde civilmente porque houve fato de terceiro ¿ tumulto dos camelôs; o Município não responde civilmente porque trata-se de ato judicial pelo qual só o Estado responde; o Município responde porque é caso de responsabilidade subjetiva e ficou provada a falta do serviço; 2. Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente a sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou cinco mil reais aos cofres públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção CORRETA acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado. A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência. Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto. Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano. Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil. 3. Ao analisar a responsabilidade civil objetiva da Administração Pública é correto afirmar que: Encontra fundamentação na culpa provada. Encontra fundamentação na teoria do risco integral. Encontra fundamentação na teoria do risco administrativo. Encontra fundamentação na culpa anônima. 4. Na responsabilidade civil da administração público nosso ordenamento adota qual teoria na responsabilidade civil objetiva: risco integral risco excepcional. risco administrativo risco criado Nos casos de danos causados pela administração pública por omissão é CORRETO afirmar, segundo o entendimento dominante: A posição dominante sustenta que nos casos de omissão a responsabilidade civil será sempre subjetiva. Sendo a omissão específica a responsabilidade civil será subjetiva, para a posição dominante. A posição dominante sustenta que sendo a omissão genérica a responsabilidade civil será subjetiva e sendo específica será objetiva a responsabilidade civil. Sendo a omissão genérica a responsabilidade civil será objetiva 2. Com relação à mora é incorreto afirmar: a mora será sempre do devedor; é o retardamento no cumprimento de uma obrigação persistindo, todavia, a possibilidade de cumpri-la; o devedor em mora responde pelo caso fortuito e a força maior se estes ocorrerem durante o atraso. a mora ex re ocorre quando a obrigação é positiva, líquida e tem termo certo para o cumprimento; na mora ex persona é indispensável a notificação do devedor; 3. (OAB Nacional 2009-II) De acordo com o que dispõe o Código Civil a respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta. No caso de responsabilidade civil em virtude de ofensa à saúde, o ofendido não tem direito de ser indenizado das despesas dos lucros cessantes. O Código Civil consagra a responsabilidade civil objetiva das empresas pelos danos causados pelos produtos postos em circulação. O dono de edifício responderá pelos danos causados pela ruína do predito, estando o lesado dispensado de provar que a ruína decorreu de falta de reparos e que a necessidade dessas reparações é manifesta Somente há responsabilidade do empregador pelos danos que seus empregados, no exercício de suas funções, causarem a terceiros, se ficar demonstrado que o empregador infringiu o dever de vigilância. 4. (TRT5/2009) A respeito da responsabilidade civil, considere: I. Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil pelos atos praticados por seus hóspedes, moradores e educandos. II. A responsabilidade civil é independente da criminal, motivo porque se pode questionar no juízo cível sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal. III. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido. Está correto o que se afirma SOMENTE em I e II. II e III. I e III. II. I. 5. É CORRETO afirmar que o contrato de transporte é: I- de adesão II- gratuito III- unilateral. Nenhuma está correta. Somente a III está correta. Somente a II está correta. Somente a I está correta.
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