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U.2 T.3 
A CONTABILIDADE APLICADA NO TERCEIRO SETOR
1 – INTRODUÇÃO
	Embora exista uma diversidade de atuação das organizações do Terceiro setor, destaca-se a obrigatoriedade de atender algumas legislações:
* lei 6404/76, lei 11638/07 e lei 11941/09.
* Princípios fundamentais de contabilidade.
* Normas Brasileiras de contabilidade: NBC T 10.4 – Fundações, NBC T 10.18 – Aspectos Contábeis Entidades Sindicais e Associações de Classe e NBC T 10.19 – entidades sem fins lucrativos;
* estrutura especifica das Demonstrações Contábeis do terceiro setor;
* Demais legislações LOAS, LS, CF, CTN entre outras.
	
2 – NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE TECNICAS – NBC T 10
 (DOS ASPECTOS CONTABEIS ESPECIFICOS EM ENTIDADES DIVERSAS)
	A NBC T 10 trata dos Aspectos Contábeis de Entidades Diversas, e a Resolução CFC 837 de 22/02/99, aprovou o item NBC T 10.4 relativo as fundações 
2.1 – NBC T 10, ITEM NBC T 10.4 - FUNDAÇÕES
Esta norma estabelece critérios e procedimentos específicos de avaliação, trata sobre registros contábeis e de estruturação das demonstrações contábeis das Fundações. Estas são organizações destinadas a fins de interesse coletivo (art. 11 da Lei de Introdução ao Código Civil e art. 16 e outros do Código civil) e podem ser "fundação pública de natureza jurídica de direito público" ou "pessoas jurídicas de direito privado". São compostas por uma coletividade humana organizada, e, por esse motivo são consideradas entidades econômicas, com existência distinta de cada um dos indivíduos ou entidades que as compõem, com capacidade jurídica para exercer direitos e obrigações patrimoniais, econômicos e financeiros.
2.2 – NBC T 10, ITEM NBC T 10.18 – 
ASPECTOS CONTABEIS ENTIDADES SINDICAIS E ASSOCIAÇÕES DE CLASSE 
A Resolução CFC 838m de 02/03/99, aprova a NBC T – 10 Dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas, o item NBC T 10.18 – Entidades Sindicais e Associações de Classe.
 Cfe o item 10.18.1.1 – Esta Norma estabelece critérios e procedimentos específicos de avaliação de registros contábeis e de estruturação das demonstrações contábeis das Entidades Sindicais e Associações de Classe, e aplica-se às entidades sindicais de todos os níveis, sejam confederações, centrais, federações e sindicatos; a quaisquer associações de classe; a outras denominações que possam ter, abrangendo tanto as patronais como as de trabalhadores. Requisito básico é aglutinarem voluntariamente pessoas físicas ou jurídicas, conforme o caso, unidas em prol de uma profissão ou atividade comum.
 A Resolução 852/99 de 25/08/99, alterou a redação dada ao item 10.18.1.2 que estabelece “Não estão abrangidos por esta Norma os Conselhos Federais, Regionais e Seccionais de profissões liberais, criados por lei federal, de inscrição compulsória, para o exercício legal de uma profissão.”
2.3 – NBC T 10, ITEM NBC T 10.19 – 
ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS
A Resolução CFC 877 de 18/04/00, aprova a NBC T – 10 Dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas, o item NBC T 10.19 – Entidades sem fins lucrativos.
Dentre algumas considerações q são apresentadas nessa norma, esta o fato de q qdo houver resultado positivo nas entidades sem finalidade de lucros, o mesmo não pode ser destinado aos detentores do PL. Além disso, denomina-se lucro ou prejuízo, de superávit ou déficit, respectivamente, e com relação a conta capital, a mesma deve ser substituída por Patrimônio Social. (item 10.19.1.3 e 10.19.3.2 d NBC T 10.19)
Lembramos q para essas entidades tbm devemos seguir as orientações q são dadas para as demais emp., respeitando algumas peculiaridades como é o caso do capital q denominamos de patrimônio social e o lucro q deve ser considerado de superávit ou o prejuízo q chamamos de déficit. 
3 – PRINCIPAIS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS 
	As entidades do terceiro setor apresentam terminologias diferentes das demais emp. q seguem a contabilidade mercantil. As demonstrações contábeis para as entidades sem fins lucrativos devem seguir a NBC T 3 e a NBC T 6.
	Contudo, convém lembrar q a NBC T 3 e a NBC T 6 foram revogadas pela Resolução CFC 1283 de 02/06/10, tendo em vista q estes assuntos estão inseridos em normas q já foram convergidas. Desta forma, inicialmente devemos observas as legislações q estão em vigor, começando com a Lei 11638/07 q altera a lei 6404/76 e q trata em seu art. 176
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial; 
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; 
III - demonstração do resultado do exercício; e 
IV - demonstração das origens e aplicações de recursos. 
IV - demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
V - se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) 
	A lei 11638/07 incluiu o § 6º q estabelece, “ A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.”
3.1 – BALANÇO PATRIMONIAL 
O balanço patrimonial continua sendo uma das principais demonstrações contábeis para conhecer a situação patrimonial e financeira das emp., inclusive sem fins lucrativos.
Observamos ainda, q o BP deve ter seu ativo dividido em Circulante e não Circulante, sendo este ultimo composto pelo ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. Já o passivo divide-se em circulante e não circulante sendo q nesse ultimo classifica-se o exigível a longo prazo, além do PL.
DIFERENÇA ENTRE CONTABILIDADE MERCANTIL E DO TERCEIRO SETOR
	Contabilidade Mercantil
	Contabilidade do terceiro Setor
	Pat. Liquido
	Pat. Liquido Social
	Capital Social
	Patrimônio Social
 Fundo Pat. Social
 Fundo Específicos 
	Reservas 
	Doações e Subvenções Patrimoniais
	Lucros ou Prejuízos
	Superávit e Déficit 
3.2 – DEMONSTRAÇÃO DO SUPERÁVIT OU DÉFICIT DO EXERCÍCIO
Nas empresas q tem por objetivo obter lucro, essa demonstração evidencia o resultado q as atividades desenvolvidas pela emp. proporcionam para os propriedades da emp. ou seja, lucro ou prejuízo. Para as entidades do Terceiro Setor o objetivo é evidenciar todas as atividades desenvolvidas pelos gestores dessas entidades durante um determinado período de tempo.
	É por esse motivo q os termos “lucros” ou “prejuízos” são alterados para superávit ou déficit para essas entidades, pois demonstram o resultado das atividades desenvolvida pelas entidades do terceiro setor.
	
3.3 – DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS E PREJUIZOS ACUMULADOS 
	Essa demonstração evidencia as variações ocorridas na conta de lucro ou prejuízos acumulados. Contudo, nas Entidades do Terceiro Setor não há necessidade de elaborá-la, uma vez q se apresenta a Demonstração Das Mutações Do Patrimônio Liquido Social – DMPLS.
3.4 – DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LIQUIDO SOCIAL – DMPLS
Cfe Olak e Nascimento: demonstração das mutações do patrimônio liquido é obrigatória somente para as cias abertas, porém é uma demonstração q pode ser bastante útil, pois apresenta informações sobre a movimentação nas diversas contas do PL. Sendo assim, para as entidades do Terceiro Setor tbm pode ser mto útil, pois explica as variações ocorridas no PL social.
3.5 – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS
	Segundo a Lei 11638/07 essa demonstração não é mais obrigatória para as emp. em geral, sendo substituída pela Demonstração de Fluxo de Caixa. Contudo para as entidades do Terceiro Setor a mesmo continua sendo exigida, com base na NBC T 10.19. Cfe Olak e Nascimento “ se no campo empresarial a DOAR já foi substituída pela DFC, é certo q isso ocorrerá tbm nas entidades sem fins lucrativos, é só umaquestão de tempo.
3.5 – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
	Tornou-se obrigatória para as emp. em geral, com o advento da Lei 11638/07. Essa demonstração evidencia a origem do dinheiro como foi gasta durante o período.
	Para Olak e Nascimento a demonstração do fluxo de caixa serve como um instrumento de apoio para a tomada de decisão e auxilio no controle gerencial tanto para as emp. em geral, qto para as entidades sem fins lucrativos.
4 – NOTAS EXPLICATIVAS
	As NE são parte integrante das DC, ou seja, não são demonstrações contábeis, mas explicam o q esta apresentado nessas demonstrações.
	De acordo com Araujo, as NE “incluem informações sobre as praticas contábeis não explicitadas nas outras demonstrações, mas q impactam a analise da situação econômica e financeira da organização”.
	Para o Terceiro Setor, as notas explicativas devem atender a suas especificidades. Ex. de notas explicativas:
• Descrição dos registros da entidade nos organismos públicos competentes.• Composição da estrutura administrativa.• Mecanismos de prestação de contas.• Relacionamento com outras entidades, inclusive partes relacionadas.• Localização e área de atuação da entidade.• Missão e programas sociais executados pela entidade.• Descrição de alguma restrição imposta à atuação da entidade por parte do Poder Público ou de doador.• Descrição da estrutura organizacional e como as decisões são tomadas.• Revisão das atividades e programas da entidade no contexto da sua estratégia.• Reserva financeira que a entidade está constituindo para propósitos futuros.• Doações significativas recebidas no período ou com perspectivas futuras a receber.• Considerações sobre a política financeira da entidade, incluindo risco.• Garantias cedidas.• Contencioso com o Poder Público, donatários ou aportadores de recursos.• Gratuidades concedidas e recebidas.
5 – ELENCO DE CONTAS 
	O plano de contas serve de guia para o profissional da contabilidade realizar os lançamentos contábeis. Cfe Araújo o plano de contas é composto por elenco de contas e um manual q indica a função e o funcionamento de cada uma das contas, permitindo padronizar os procedimentos de registros contábeis para os seus usuários. O elenco de contas é uma relação de contas, a estrutura de acordo com as normas e praticas contábeis vigentes.
	Salientamos ainda q o plano de contas das entidades do Terceiro Setor diferencia-se das demais emp. mercantis pela nomenclatura das contas e em alguns casos na estrutura. Sua estrutura deve obedecer a lei 6.404 e 11638.
	Com relação as contas, cabe lembrarmos, tbm sobre o q é a função e o funcionamento das contas na contabilidade. A função das contas pode ser entendida como a descrição da sua finalidade e sua função na contabilidade, ex. a cta caixa na qual a função é a de registrar a movimentação de entrada e saída de dinheiro.
	Já o funcionamento da conta refere-se ao detalhamento do q deve ser registrado a credito e a debito em cada uma. Ex. a cta caixa, q será debitada qdo ocorrer ingresso de dinheiro proveniente de algum recebimento, e será creditada qdo ocorrer a retirada do dinheiro do caixa para pgto de algum compromisso da emp.

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