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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
geografia – licenciatura
Altamirando alves viana
hilara souza dos santos
mauro andre monteiro figueirêdo
robson eduardo santos de cristo
A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Eunápolis
2018
Altamirando alves viana
hilara souza dos santos
mauro andré monteiro figueirêdo
robson eduardo santos de cristo
A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Trabalho apresentado ao Curso de Geografia da UNOPAR - Universidade Pitágoras Unopar, como requisito de nota para as disciplinas de Metodologia Científica, Educação Formal e não Formal, Educação de Jovens e Adultos, Didatica: Planejamento e Avaliação e Praticas Pedagogicas: Gestão de Sala de Aula, sob orientação dos Professores: Thiago Viana Camata, Vilze Vidotte Costa, Stefany Ferreira Feniman, Jackeline Rodrigues Gonçalves Guerreiro, Mari Clair Moro Nascimento.
Eunápolis
2018
	
OBJETIVO GERAL
Analisar os motivos da evasão de mulheres nos programas destinados a jovens e adultos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer o perfil das mulheres que buscam pelo EJA no município de Porto Seguro.
Identificar os motivos que as levam a optar pela inclusão no programa EJA.
Verificar os motivos que levam essas mulheres a abandonar seus estudos.
 INTRODUÇÃO
 Desde o inicio da história humana a transmissão de conhecimento entre os povos sempre foi visto como algo de suma importância. A busca pelo conhecimento vem consolidando sua importância com base na facilidade da comunicação e em busca de melhoria na qualidade de vida. É direito do ser humano que a educação seja fornecida desde as idades iniciais, sobretudo a alfabetização que é o inicio de tudo. Entretanto, algumas situações podem interferir na vida do ser humano causando um retardo e ou interrupções em sua trajetória escolar. Quando surgem desafios, o abandono escolar parece ser a única alternativa. Porém, nos dias atuais, os estudos ou a aquisição de conhecimentos científicos tornam-se necessários quando há uma expectativa de mudança no contexto social. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 9.304, de 1996, no artigo 37, evidencia preocupação em garantir a continuidade e acesso aos estudos por aqueles que não tiveram oportunidade em idade própria.
Art. 37°. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. Art. 38°. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular. (BRASIL, 1996).
Pesquisando Paulo Freire que foi o responsável pelo método que consiste na proposta de alfabetização de jovens e adultos. Percebemos no seu conceito de cultura, como essencial para introduzir uma concepção de educação que seja capaz de desenvolver a impaciência, a vivacidade, os estados de procura da invenção e da reivindicação. Ao falar do humano, Freire busca sempre o seu sentido filosófico, antropológico, e não puramente biológico do termo. No sentido de Antropologia, isto é, o discurso que diz respeito ao ser humano. Na perspectiva do educador, a cultura, significa a expressão de realidades vividas, conhecidas, reconhecíveis e identificáveis cujas interpretações podem ser feitas por todos os membros de uma formação histórica particular no resgate de uma concepção de cultura. Toda essa concepção de Freire foi pensada tendo como principio ajudar o analfabeto, ainda antes de iniciar sua alfabetização, para conseguir a superação de sua compreensão, deixando de lado, preconceitos e tendo como único objetivo, o acesso ao conhecimento que os levam ao conceito de mundo. 
O papel do professor no EJA - Educação de Jovens e Adultos é de grande importância no processo de reingresso do aluno às turmas, como também o perfil do docente no sucesso de aprendizagem do aluno adulto, para muitos o professor é um modelo a seguir. 
Freire, trazendo este novo espírito da época acabou por se tornar um marco teórico na Educação de Adultos, desenvolvendo uma metodologia própria de trabalho, que unia pela primeira vez a especificidade dessa Educação em relação a quem educar, para que e como educar, a partir do princípio de que a educação era um ato político, podendo servir tanto para a submissão como para a libertação do povo. (SCORTEGAGNA; OLIVEIRA, 2006, p.5).
O conhecimento modifica o homem, assim considera-se que a EJA seja capaz de mudar significativamente a vida de uma pessoa, trazendo oportunidades para conviver em uma sociedade democrática, justa e igualitária com direitos e também deveres. O interesse dessa pesquisa é investigar a metodologia aplicada por professores na educação de jovens e adultos, com intuito de identificar as contribuições de educadores como Paulo Freire na prática pedagógica, no trabalho docente, o que tem refletido na vida do educando, e como é orientada essa modalidade de ensino. Tendo em vista esta realidade, surge a necessidade de o professor da EJA adaptar as novas mudanças, como a de receber em sua sala de aula alunos com mais idade, e que ainda não sabem ler, a escola, portanto não pode ignorar esses alunos. Daí o interesse em pesquisar e desenvolver este trabalho, utilizando os pensamentos de Paulo Freire, que são fundamentais para o trabalho docente, assim como, a importância da aplicabilidade de sua metodologia no fazer pedagógico do educador, somando desta maneira haverá mudanças e transformações que se faz necessário a prática educativa dos educadores de jovens e adultos.
DESENVOLVIMENTO
Para ser professor no EJA é necessário ter o perfil adequado, pois a metodologia tem que ser diferenciada, bem como a forma de relação professor/aluno, ou seja, aprender com o aluno por meio de experiências vividas por eles. O professor precisa compreender a importância desse aluno na sociedade em que ele faz parte e os papéis que ele desempenha no meio rural em que vive. “Homens, mulheres, jovens, adultos ou idosos que buscam a escola pertencem à mesma classe social” (BRASIL, 2006, p. 15), que inclui pessoas de baixa renda e que consomem, de modo geral, apenas o básico à sua sobrevivência, como água, luz e alimentação. “O lazer fica por conta dos encontros com as famílias ou dos festejos e eventos das comunidades das quais participam, ligados, muitas vezes, às igrejas ou associações” (BRASIL, 2006, p. 15). A principal fonte de lazer e informação que estes indivíduos têm consiste na televisão. Na maioria dos casos, “seus pais têm ou tiveram uma escolaridade inferior à sua” (BRASIL, 2006, p. 15). Atualmente existem muitas pessoas no Brasil que ainda não concluíram o ensino fundamental, fato esse que está relacionado à “desigualdade social em tempos de exclusão, miséria e falta de emprego, terra, de teto e de condições dignas de vida impostos a uma parcela significativa da população” (HAGGE, 2001, p. 2). Essas situações fazem com que as pessoas mais pobres enfrentem mais dificuldades no acesso à escola e também em permanecer nela, constituindo e ampliando cada vez mais o número de homens e mulheres que adentram a modalidade EJA em todo o país (HAGGE, 2001).
SITUAÇÃO PROBLEMA
A professora Elisa realizará um trabalho de alfabetização com duração de 6 meses, com vinte mulheres, na zona rural de Vera Cruz distrito de Porto Seguro, Bahia. Por ter sido moradora e aluna na roça, sua história de vida, suas experiências, a ajudarão compreender melhor quais métodos e quais conteúdos deverão ser aplicados visando o desenvolvimento da turma. A professora Elisa tem uma história de vida bem parecida à dessas mulheres que vivem na zona rural e que não tiveram condições de estudar, e que bem posteriormente conseguiu ir para cidade onde concluiu os estudos e se formou em magistério depois se graduou em Geografia.
 Esse grupo de mulheres que estão matriculadas na EJA contém características similares,na infância elas não tiveram oportunidade de dar continuidade a carreira escolar. Algumas deixaram a escola no que agora corresponde ao 3º ano do ensino fundamental,isso porque precisavam ajudar os pais na roça. Em sua maioria, são esposas, mães, trabalhadoras informais, trabalhadoras rurais de baixa remuneração e domésticas.
 Essas estudantes são esforçadas e vão direto do trabalho para as aulas, demonstrando no rosto o cansaço do trabalho pesado executado no dia mas mesmo cansadas se empenham para aprender todo conteúdo ensinado. 
 A professora Elisa tem um perfil promissor para trabalhar na EJA, explorando uma metodologia diferenciada para a alfabetização da turma.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Planejamento do semestre:
PORTUGUÊS 
LEITURA E ESCRITA
Montagem de palavras, sentenças e textos;
Identificação de idéias básica do texto;
 Sílabas, fonemas e grafemos;
Produção de textos;
 Interpretação de texto;
 Comparação e diferenciação de escritas diversas;
Exploração de material escrito: nomes, rótulos, textos, propagandas etc
 Identificar poesia, propaganda e textos;
Produzir pequenos textos como: anúncio, bilhete e cartas;
LINGUAGEM ORAL, VERBAL E NÃO VERBAL
 Relato de histórias ouvidas, casos, poemas e reprodução oral de textos diversos (informativos publicitários e poéticos);
 Relato de filmes, reportagens e causos;
 Mímica, dança e atividades lúdica;
 Localização e identificação de rimas;
Leitura e análise de texto informativo e poético;
Verbalização de opiniões e comentários.
GRAMÁTICA
 Ortografia;
Partição Silábica;
 Tonicidade;
 Ordem alfabética;
Alfabeto móvel;
 Jogos: caça-palavras, adivinhações com letras e sílabas, ditado de sílabas;
 Palavras; 
Pesquisa de palavras, sílabas e gravuras. (jornais, revistas e rótulos;
 Quadras e poesias;
 Classes de palavras: substantivos, adjetivos, verbos, advérbios, artigos, numeral, pronomes.
Planejamento do semestre:
MATEMÁTICA 
Trabalhar a importância da matemática para solucionar problemas que envolvam somar, subtrair, multiplicar e dividir.
 Ler e registrar quantias.
 Realizar troco em situações reais, usando o processo aditivo, subtrativo e situações problemas; por escrito e oralmente.
 Efetuar operações cujos termos são quantias em dinheiro.
 Reconhecer o valor social das unidades de medidas padronizadas e utiliza–las adequadamente.
Trabalhar números cardinais, ordinais e romanos; por extenso e algarismos.
 Trabalhar dezenas, centenas e unidades.
 Utilizar os números pares e ímpares; sabendo distingui – los.
 Promover cálculo mental e estimativo.
 Familiarizar com formas e propriedades geométricas simples.
 Agrupar quantidades conforme as regras do sistema de numeração decimal
Estabelecer relações entre as operações.
 Ler, interpretar e escrever as unidades de medidas.
 Trabalhar conjuntos.
Promover atividades que envolva o sistema monetário brasileiro.
Planejamento do semestre:
GEOGRAFIA
Identificar as diferenças entre o Urbano e o Rural;
Conhecer e distinguir a história e a geografia do município, do estado e do país;
 Construir conceitos de cidadania a partir da realidade local articulando política, cultura, quentões sociais e meio ambiente;
 Conhecer a formação do povo brasileiro;
 Entender as leis, como: Leis trabalhistas, Constituição Federal, Estatuto do Idoso.
Conhecer tipos de solo;
METODOLOGIA
A professora realizara aulas utilizando o método de colocar as cadeiras em círculo inicialmente a fim de fazer uma avaliação oral com as seguintes perguntas:
Nome
Estado civil
Quantidade de filhos
Ocupação profissional
Rotina domestica
Para o introduziu a leitura e escrita, a professora utilizou livros de cantigas e receitas, muito usados entre elas no campo.
Após avaliação, ela cria metas de aprendizado, de acordo com a vivencia do grupo, de modo que consiga introduzir varias disciplinas como Geografia, Matemática, Português e Ciências.
Ela avaliou as respostas das alunas em suas ocupações e percebeu a importância do excesso e falta da chuva para o plantio na roça. Através das respostas desenvolveu um planejamento de conteúdo pensado numa abordagem para disciplina de geografia. Para a aula iniciou se uma discussão a partir do ciclo da água. Para esse grupo de mulheres é de grande importância aprender sobre diferentes ecossistemas, sobre o clima, o solo e sua interação com os seres vivos, sendo temas abordados na disciplina de ciências. Na avaliação da rotina domestica ela percebeu a importância de elaborar aulas que ajudem as alunas na elaboração de suas receitas com didáticas de matemática, trazendo a compreensão de unidades de medidas, como calcular os ingredientes, como dividir e aumentar quantidades de receitas.
O conteúdo apresentado por meio de receitas, cantigas de roda e a exploração local do solo na busca de materiais como fragmentos de rocha e a observação dos muitos tipos de solo, resultou em muitas possibilidades de aprendizagem, e em situações do cotidiano.
CANTIGA DE RODA
Peixe Vivo
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria
Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia.
Os pastores desta aldeia
Já me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Já me fazem zombaria
Por me verem assim chorando
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia.
Com as cantigas de roda, regatamos a cultura popular que habitava no imaginário de cada uma daquelas mulheres e aproveitamos o vocabulário dentro dessas cantigas, para trazer a tona a importância da gramatica em nosso cotidiano. Esses conteúdos teve como objetivo, ajudar as alunas no processo de apropriação, construção e transformação do conhecimento. Também, auxiliar na aquisição de uma visão crítica do meio em que vivem e incentivar a busca de soluções para os seus problemas cotidianos.
ATIVIDADE DE PORTUGUÊS
1-Antecipação de leitura.	
2–Peça que as alunas falem sobre a imagem e que tentem descobrir qual a cantiga popular apresentada em sala de aula)
 
Apresentação da cantiga: (Projeção de vídeo)
https://www.youtube.com/watch?v=zgnP6btZM7I
a) Qual o animal mencionado na cantiga?
b) Qual é o Título?
c) Vamos contar quantas palavras tem a 1ª estrofe da cantiga?
 3-  Complete com as letras que faltam:
 4- Monte o quebra cabeça  e leia a palavra que irá se formar:
	
PELO -  MEXE   -  BAIXO  -
PENA -   PEIXE  -   BEIJO
5-  Quantas letras têm a palavra peixe?
6- Qual a sílaba inicial da palavra?
7- Qual a sílaba final?
8- Encontre em revistas outras palavras que comecem com a mesma letra de:
Peixe:.................................................................
Água:.................................................................
Vivo:..................................................................
Fria:...................................................................
       
9- Encontre em revistas outras palavras que comecem com a mesma sílaba de:
Pastores:........................................................
Fora:.................................................................
Como:................................................................
Fazem:...............................................................
 10 - Encontre   e contorne  a palavra peixe:
ATIVIDADE DE MATEMÁTICA 
1 - Recorte e cole o peixe no lugar correto:
ATIVIDADE DE GEOGRAFIA
CAÇA PALAVRAS
1 – Encontre no diagrama abaixo, o nome de cinco peixes da Amazônia.
2 –Escreva o nome de cada um deles abaixo:
	
	
	
	
	
	
PERCURSO METODOLOGICO
Português
Através da música criamos condições para que as alunas desenvolvam suas competências e destacando valores culturais, apresentamos oportunidades perceberem a importância da linguagem, trabalhando com as letrase com as palavras.
Matemática
	Trabalhar com cálculos em adição.
Geografia
	Utilizamos um caça palavras onde destacamos espécies de peixes da região Amazônica.
RECURSOS
	Para a realização das atividades, fizeram uso de cola, recorte de revistas, lápis, canetas, tesoura e projetor de vídeo. 
AVALIAÇÃO
A avaliação de modo geral deve servir para duas finalidades básicas: apresentar aos alunos seus avanços, dificuldades no processo ensino-aprendizagem e fornecer subsídios que possibilitem ao professor analisar sua prática em sala de aula. Assim, o professor, além de observar em que medida e com que diversidade os objetivos foram alcançados, pode também planejar e decidir se é preciso intervir ou modificar as atividades que vem propondo.
Por esse motivo a avaliação é um processo que envolve toda a escola, em nosso caso, a classe de mulheres na zona rural de Vera Cruz e de acordo com a proposta pedagógica democrática elaborada pela comunidade escolar.
CONCLUSÃO
O seguinte trabalho permitiu compreender a importância da Educação de Jovens e Adultos na vida das mulheres adultas brasileiras e em especial na vida das mulheres de Vera Cruz, foi possível verificar que a maioria dessas mulheres procuram o EJA como forma de adquirir conhecimento cientifico a fim de ampliar as chances de alcançar um futuro melhor. Sabe-se que hoje em dia o Brasil passa por um momento de alto índice de desemprego e que a falta de formação qualificada é um dos agravantes desse número, sendo assim as mulheres com idade avançada que por algum motivo não conseguiram se formar na idade formal optam pelo EJA como forma de concluir seus estudos. Pôde ser observado no decorrer da pesquisa a extrema importância do perfil dos professores que trabalham com esses alunos, a necessidade que os alunos têm de serem estimulados a não desistirem dos estudos novamente, a importância do diagnostico de cada aluno e de trabalhar essas diferenças em sala de aula através de atividades lúdicas e diversificadas a fim de alcançar o nível de cada um. 
Contudo conclui-se que os objetivos: geral e específicos, delineados a partir do problema que fundamentou este estudo foram, claramente atendidos, certo de que ficou evidente o perfil das mulheres que procuram pelo EJA, os motivos as que levam a optar por essa forma de ensino e os motivos da evasão de alguma dessas mulheres do programa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.tudogostoso.com.br/receita Aceso em 01 de maio de 2018
https://www.todamateria.com.br/cantigas-de-roda/ Aceso em 01 de maio de 2018
http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/529732/lei_de_diretrizes_e_bases_1ed.pdf Aceso em 01 de maio de 2018
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/1647/1/MD_PROEJA_2012_IV_16.pdf Aceso em 01 de maio de 2018
https://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-idvol_33_1426693042.pdf Aceso em 01 de maio de 2018

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