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Apostila de anatomia sistemas

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ÍNDICE 
Sistema Respiratório --------------------------------------------------------------22
Sistema Digestivo ---------------------------------------------------28
Sistema Uro Genital -----------------------------------------------------32
Sistema Genital Feminino --------------------------------------------------------37
Sistema Cardiovascular ------------------------------------------------------41
 Sistema Neural ----------------------------------------------44
Sistema Respiratório
O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões.
	
	Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe. Elas são separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa denominada septo nasal. Em seu interior há dobras chamada cornetos nasais, que forçam o ar a turbilhonar. Possuem um revestimento dotado de células produtoras de muco e células ciliadas, também presentes nas porções inferiores das vias aéreas, como traquéia, brônquios e porção inicial dos bronquíolos. No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar.
Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe.
	Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão, saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe.
A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias.
O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar.
	
	
	Traquéia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas. 
	
	Pulmões: Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória.
	Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos pulmonares. 
Diafragma: A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, órgão músculo-membranoso que separa o tórax do abdomen, presente apenas em mamíferos, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios.  Localizado logo acima do estômago, o nervo frênico controla os movimentos do diafragma (ver controle da respiração) 
	
cartilagens da laringe: epiglótica, tireóide (proeminência, cornos, incisura), cricóide, aritenóides e corniculadas; verifique como estas cartilagens estão unidas umas às outras por ligamentos e músculos. Observe a cavidade laríngica e identifique suas porções: o ádito da laringe, o vestíbulo e a cavidade infra-glótica; as pregas vestibulares (cordas vocais falsas), as pregas vocais (cordas vocais verdadeiras), e o ventrículo da laringe (lembre-se que neste, encontra-se a tonsila laríngica). 
 
Localize a traquéia e veja sua bifurcação dando origem aos brônquios principais, direito e esquerdo, identifique os anéis traqueais, em forma de C, de tal modo que a parede posterior é membranácea; observe os ligamentos anulares. Identifique a estrutura dos brônquios principais e suas características (o calibre, comprimento e direção). 
 A pleura pulmonar visceral e a pleura parietal; observe como os pulmões "descansam" sobre o músculo diafragma. Em peças isoladas, identifique o ápice e as faces do pulmão (costal, mediastinal e diafragmática). 
Sistema Digestivo 
O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta as seguintes regiões; boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.
Iniciaremos o estudo do sistema digestivo pela BOCA que ocupa a porção mais inferior da face estando dividida em vestíbulo e cavidade bucal propriamente dita. O vestíbulo está limitado anteriormente pelos lábios, lateralmente pelas bochechas e póstero-medialmente pelos dentes e gengivas. Os lábios estão separados pela rima oral e unidos nas extremidades pelas comissuras labiais. 
A cavidade bucal está limitada antero-lateralmente pelas arcadas dentárias, superiormente pelo palato duro, inferiormente pelo soalho da boca e posteriormente pelo palato mole que é fibro-muscular. 
Observando a boca aberta numa vista anterior, identificamos o palato duro formado pelos processos palatinos da maxila e laminas horizontais do osso palatino. O palato mole tem uma projeção mediana, a úvula palatina de onde partem dois arcos, um em direção à base da língua que é o arco palato-glosso ou pilar anterior e outro, em direção a faringe, arco palato-faríngeo ou pilar posterior. Identifique a tonsila palatina entre os dois pilares. 
O esôfago se comunica com o estômago através do óstio cárdia. Lembrar dos estreitamentos cricóideo, aórtico-brônquico, diafragmático e cárdico. 
ESTÔMAGO: Comunica-se superiormente com o esôfago e inferiormente com o duodeno através do piloro. Identificaremos a borda lateral, grande curvatura, de onde parte o omento maior e a borda medial que é a pequena curvatura onde identificamos o omento menor (ligamento gastro-hepático). É dividido em fundo, corpo e antro. 
INTESTINO DELGADO: É dividido em duas porções: duodeno e jejuno-íleo. O duodeno com a forma da letra C apresenta quatro porções: primeira ou superior, segunda ou descendente, terceira ou horizontal e quarta ou ascendente. Em sua porção descendente identificaremos a papila duodenal maior onde desembocam o duto colédoco e o duto pancreático principal, e dois cm acima a papila duodenal menor onde desemboca o duto pancreático acessório. Internamente identificamos inúmeras pregas em sua mucosa denominada transversas. O 
Jejuno-íleo, continuação do duodeno estende-se até a junção íleo cecal. Devemos identificar as alças intestinais e o mesentério que é uma expansão de peritônio que vai fixar e nutrir o jenuno-íleo, com suas pregas circulares. 
 
INTESTINO GROSSO: Inicia-se na junção íleo-cecal indo até o orifício anal, apresenta características como: apêndices omentais ou epiplóicos que são glóbulos de gordura revestidos por peritônio, haustros ou bosseladuras que são dilatações saculiformes em todo seu trajeto e tênias que são fitas musculares em número de três que percorrem o intestino grosso no sentido longitudinal. Divide-se em: ceco, colo ascendente, colo transverso, colo descendente, colo sigmóide, e Reto. No ceco identificamos o apêndice cecal que está fixado pelo mesenteríolo. No interior do ceco encontramos o óstio íleo-cecal contornado pela valva que é formada por duas válvulas uma superior e outra inferior. O mesocoloé responsável pela sua fixação e nutrição, suas pregas são semicirculares sendo no reto as colunas retais e entre elas os seios retais. 
 
FÍGADO: apresenta uma face antero-superior ou diafragmática e outra póstero-inferior ou visceral. Os lobos hepáticos são: direito, esquerdo, quadrado e caudado. Na sua face visceral podemos identificar: veia cava inferior, vesícula biliar alojada na fossa cística e o pedículo: duto hepático comum, veia porta e artéria hepática. Os ligamentos são: Ligamento Falciforme entre os lobos direito e esquerdo (face diafragmática), Ligamento Venoso, Ligamento Redondo - na porção inferior da fissura longitudinal, ligamento Coronário, ligamentos Triangulares, direito e esquerdo, nas extremidades do ligamento coronário. As vias biliares representadas pelo duto hepático direito e esquerdo que se unem para formar o duto hepático comum que vai se unir ao duto cístico proveniente da vesícula biliar para dar origem a um único duto que é o colédoco. Devemos identificar a vesícula biliar. 
PÂNCREAS: é contornado pelo duodeno, divide-se em cabeça, corpo e cauda. Identificar duto pancreático principal duto pancreático acessório. GLÂNDULAS SALIVARES: Parótida, Submandibular e Sublingual. 
SISTEMA URO-GENITAL 
 Nos modelos à cavidade abdominal reconhecendo os órgãos nela contidos. Reconheça os RINS identificando suas faces anterior e posterior, pólos superior e inferior, bordas lateral e medial, identificando nesta o hilo (seio renal) por onde vão penetrar os elementos do pedículo. O envoltório mais externo do rim é a cápsula renal que também deve ser observada. Em um corte coronal identifique a camada cortical com as colunas renais que penetram na camada medular onde identificaremos as pirâmides e nos seus ápices as papilas renais que são abraçadas pelos cálices renais menores que se unem formando os cálices renais maiores que por sua vez se unem para constituir a pelve renal. 
O ureter se continua da pelve renal até a bexiga onde apresenta identificaremos o estreitamento intramural. 
Na bexiga com sua forma globosa quando cheia identificaremos a musculatura revestida pela serosa e a camada mais interna que é a mucosa vesical. No interior da bexiga podemos identificar o trígono vesical que é uma área triangular formada pela intercessão dos dois óstios dos ureteres com o óstio interno da uretra. A úvula vesical é uma elevação mediana em direção ao óstio interno da uretra. Entre os dois óstios ureterais identificamos a prega inter-uretérica. Identificar ainda o óstio uretral. 
 
A uretra se divide em três porções: na uretra prostática que mede cerca de 3 cm. devemos observar em seu soalho cinco acidentes anatômicos que modificam o relevo, crista uretral, uma prega mediana na mucosa, o colículo seminal, uma elevação mais acentuada da crista uretral, utrículo prostático, orifício de pequena escavação no cume do colículo seminal, ductúlos ejaculatórios, dois pequenos orifícios de cada lado do utrículo e os ductúlos prostáticos que são forames situados de cada lado do colículo seminal. A segunda porção da uretra é a membranosa que mede 1 cm e a terceira porção é a uretra esponjosa se inicia no bulbo corpo esponjoso e o atravessa em toda sua extensão, na porção mais externa apresenta uma dilatação fusiforme que é a fossa navicular, para se abrir no óstio externo. 
No testículo devemos identificar as faces medial e lateral, pólos, superior e inferior e duas bordas, uma anterior e outra posterior, ocupada de cima em baixo pelo epidídimo. O hilo (localizado na metade superior da borda posterior) é chamado de mediastino e o revestimento do testículo é feito pela túnica albugínea. 
O epidídimo ocupa a borda posterior do testículo e se divide em cabeça, corpo e cauda. Entre o corpo do epidídimo e a face lateral do testículo vamos encontrar um espaço denominado seio do epidídimo que vai permitir identificar o lado do testículo. 
O duto deferente é de fácil identificação por sua parede espessa, em sua porção terminal apresenta uma dilatação que é a ampola. O duto deferente se une ao duto excretor da vesícula seminal para formar o duto ejaculatório que se abre de cada lado do utrículo prostático. 
 
O funículo espermático é formado pelo conjunto de estruturas que acompanham o testículo em sua descida até a bolsa escrotal. 
A próstata é atravessada em toda sua extensão pela uretra. Sua forma é achatada no sentido Antero-posterior apresentando duas superfícies ínfero-laterais, um ápice e uma base. É envolta pela fáscia ou bainha prostática. 
A vesícula seminal, de forma enovelada, com a extremidade distal em fundo cego tem sua extremidade proximal representada pelo duto excretor que se une ao duto deferente para formar o duto ejaculatório. O pênis é formado pelos corpos cavernosos que se iniciam posteriormente pelos ramos, dirigem-se para frente e estão separados pelo septo do pênis. O corpo esponjoso tem início no bulbo do pênis, anteriormente apresenta uma dilatação que é a glande onde um rebordo elevado contorna a glande sendo chamado de coroa da glande. Na união da glande com o corpo do pênis encontramos um estrangulamento conhecido como colo ou sulco bálano-prepucial. O revestimento externo do pênis é feito pelo prepúcio. 
SISTEMA GENITAL FEMININO 
Os órgãos genitais femininos são classificados em internos (ovários, tubas, útero e vagina) e externos (vulva ou pudendo feminino, que compreende o monte púbico, lábios maiores e menores, clitóris, bulbo do vestíbulo e glândulas vestibulares). 
O ovário, estrutura interna, está situado por trás do ligamento largo do útero preso pelo mesovário e logo abaixo das tubas. Apresenta um pólo tubal, e outro uterino. Podemos observar uma face lateral e outra medial, sua borda anterior está presa à face posterior do ligamento largo ao passo que sua borda posterior é livre. O ovário se prende ao útero através do ligamento próprio do ovário ou útero ovariano e se fixa à parede pélvica pelo ligamento suspensor do ovário. 
A tuba uterina é um tubo par que se implanta de cada lado dos ângulos supero laterais do útero. Devemos identificar as regiões: intramural é o segmento que se situa na parede uterina, a região ístmica que se situa logo após a intramural, a região ampolar é a porção dilatada onde normalmente ocorre à fecundação e o infundíbulo que é comparado a um funil com seu rebordo irregular que se assemelha a franjas e são chamadas de fímbrias. 
O útero apresenta quatro regiões: corpo é a porção principal do útero que se comunica de cada lado com as tubas. Acima das tubas encontramos o fundo do útero. A região mais estreitada é o istmo e o Colo ou cérvix é a região que fica por baixo do istmo e apresenta uma porção supra-vaginal e outra vaginal onde podemos identificar o orifício externo do colo uterino. A estrutura do útero externamente corresponde à serosa, também chamada de perimétrio, a camada muscular é representada pelo miométrio e a mucosa que é a camada mais interna o endométrio. 
O útero apresenta quatro regiões: corpo é a porção principal do útero que se comunica de cada lado com as tubas. Acima das tubas encontramos o fundo do útero. A região mais estreitada é o istmo e o Colo ou cérvix é a região que fica por baixo do istmo e apresenta uma porção supra-vaginal e outra vaginal onde podemos identificar o orifício externo do colo uterino. A estrutura do útero externamente corresponde à serosa, também chamada de perimétrio, a camada muscular é representada pelo miométrio e a mucosa que é a camada mais interna o endométrio. 
O aparelho de suspensão é representado pelos ligamentos: largo, prega de reflexão visceral do peritônio, redondo que se apresenta como um cordão cilíndrico fibroso, o ligamento útero-sacro que é par e vai da região inferior da face posterior até o osso sacro, fica situado em uma área conhecida como fundo de saco de posterior (Douglas) e os ligamentos cardinais que são feixes reforçados de tecido conjuntivo em torno do colo uterino. 
Avagina se insere superiormente no contorno médio da cérvix e se abre na vulva pelo óstio externo da vagina. Superiormente, a cúpula da vagina forma um recesso que circunda a cérvix em sua porção vaginal e recebe o nome de fórnix da vagina ou fundo de saco vaginal. O hímen é um diafragma mucoso, perfurado parcialmente, que se situa no óstio da vagina. 
O pudendo feminino ou vulva constitui a parte externa dos órgãos femininos onde devemos identificar o monte púbico que é uma saliência situada anteriormente ao osso púbis. Os lábios maiores, são duas pregas cutâneas salientes que descrevem um semi-arco de cada lado, unem-se anteriormente formando, em ângulo agudo, a comissura anterior. Delimitam uma fenda antero-posterior que é a rima do pudendo. Os lábios menores se localizam medialmente aos grandes lábios. Anteriormente unem-se no plano mediana para constituir o prepúcio do clitóris e o espaço compreendido entre os pequenos lábios é conhecido como vestíbulo da vagina onde vamos encontrar o óstio externo da uretra, óstio da vagina e os orifícios das glândulas vestibulares. O clitóris é uma estrutura erétil logo acima do óstio externo da uretra. O bulbo do vestíbulo é uma estrutura erétil formada por duas massas de tecido esponjoso que se dispõem como ferradura ao redor do óstio da vagina. As glândulas vestibulares maiores são em número de duas e estão situadas profundamente na proximidade do vestíbulo da vagina para onde abrem seus dutos. As glândulas vestibulares menores localizam-se lateralmente ao óstio externo da uretra. 
Sistema Cardiovascular
O crescimento e a manutenção da atividade celular são proporcionados pela adequada nutrição celular.
Funções básicas do sistema cardiovascular:
Nutrir e levar oxigênio ás células;
Carregar as substâncias excretadas pelas células aos órgãos responsáveis por excretá-las.
. Divisão do sistema cardiovascular
Assim se constitui:
Sistema vascular: Composto pelos vasos condutores do sangue e o coração;
Sistema linfático: Formado pelos vasos condutores da linfa e seus órgãos produtores;
Órgãos hemopoiéticos: Representado pela medula óssea e órgãos linfóides (baço e timo).
Sistema Vascular:
 O coração:
O sistema cardiovascular ou circulatório é uma vasta rede de tubos de vários tipos e calibres, que põe em comunicação todas as partes do corpo. Dentro desses tubos circula o sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do coração.
É um órgão muscular oco, situa-se na parte média da cavidade torácica, entre os pulmões, acima do diafragma, adiante da coluna vertebral (entre a 4º e 8º vértebras torácicas), é envolvido pelo pericárdio. Seu peso médio no homem é de 328 g e na mulher 244 g.
Sua forma é de uma pirâmide de base invertida, sendo que sua base é dirigida para a parte posterior do tórax e seu vértice aponta para frente, para baixo e á esquerda.
Sua espessura varia, sendo a parte inferior (ventrículos) mais grossa e resistente que a superior (átrios).
 Tecido cardíaco:
O coração é formado pelo tecido muscular estriado cardíaco, tendo sua inervação no sistema nervoso autônomo, portanto, é u músculo involuntário.
Sua estrutura possui duas camadas:
Camada interna: Formado por tecido epitelial;
Camada muscular: Onde os músculos efetuam o movimento do coração (batimentos cardíacos).
 
Observe ainda os relevos da musculatura, denominados trabéculas cárneas (cristas, pontes e musculos pilares);e, a trabécula septo marginal ou feixe moderador.No ventrículo esquerdo, identifique os músculos papilares (anterior e posterior), as cordas tendíneas, as trabéculas cárneas, e o óstio da aorta, guarnecido pela valva constituída por três válvulas semilunares (posterior direita e esquerda). 
Divisão estrutural do coração:
Se seccionarmos o coração em um corte frontal, veremos que ele apresenta quatro cavidades distintas; duas na parte superior (Átrios Direito e Esquerdo) e duas na parte inferior (Ventrículos Direito e Esquerdo), sendo que os átrios funcionam como reservatórios e os ventrículos como bombas de sangue. Entre os átrios e ventrículos existe uma comunicação que é provida de válvulas cuja maior função é impedir o refluxo do sangue após sua passagem, do lado direito do coração temos a Tricúspide e do esquerdo Mitral.
. Fisiologia do batimento cardíaco:
Já aprendemos que as fibras musculares se contraem, portanto, como o coração é composto por estas fibras elas produzem uma contração rítmica.
Essa contração é gerada por um impulso elétrico do sistema nervoso autônomo, que se inicia no Átrio esquerdo (nódulo sinoatrial), que transmite através do nódulo atrioventricular o impulso (primeira onda do E.C.G.), que comanda as células musculares do ventrículo a se contraírem; depois há um relaxamento da musculatura e novamente um novo impulso. São os batimentos cardíacos.
Esse controle automático pode sofrer influências através de:
Temperatura: Acelera os batimentos devidos á aceleração dos processos químicos;
Teor de sais sanguíneos: Sódio, Potássio e Cálcio, alterados no sangue provocam diminuição da freqüência cardíaca, parada cardíaca e diminuição da contração cardíaca;
Excitações psicológicas: Aumentam a freqüência cardíaca.
O controle nervoso do coração é efetuado pelo sistema nervoso autônomo, com inervação simpática e parassimpático, que estimulados, provocam reações no coração.
Simpático: Aumenta a atividade cardíaca;
Parassimpático: Diminui a atividade cardíaca.
Sístole e Diástole:
São os períodos do ciclo cardíaco
Sístole: Contração dos ventrículos, com o seu esvaziamento;
Diástole: É o relaxamento dos ventrículos.
Trabalho cardíaco
Débito cardíaco é a quantidade de sangue que o ventrículo esquerdo expulsa por minuto. O valor normal por minuto em adultos é de 4.900 ml de sangue.
Funções do sistema cardiovascular
O sistema circulatório permite que algumas atividades sejam executadas com grande eficiência:
transporte de gases:  os pulmões, responsáveis pela obtenção de oxigênio e pela eliminação de dióxido de carbono, comunicam-se com os demais tecidos do corpo por meio do sangue. 
transporte de nutrientes: no tubo digestivo, os nutrientes resultantes da digestão passam através de um fino epitélio e alcançam o sangue. Por essa verdadeira "auto-estrada", os nutrientes são levados aos tecidos do corpo, nos quais se difundem para o líquido intersticial que banha as células. 
transporte de resíduos metabólicos: a atividade metabólica das células do corpo origina resíduos, mas apenas alguns órgãos podem eliminá-los para o meio externo. O transporte dessas substâncias, de onde são formadas até os órgãos de excreção, é feito pelo sangue. 
transporte de hormônios: hormônios são substâncias secretadas por certos órgãos, distribuídas pelo sangue e capazes de modificar o funcionamento de outros órgãos do corpo. A colecistocinina, por exemplo, é produzida pelo duodeno, durante a passagem do alimento, e lançada no sangue. Um de seus efeitos é estimular a contração da vesícula biliar e a liberação da bile no duodeno. 
intercâmbio de materiais: algumas substâncias são produzidas ou armazenadas em uma parte do corpo e utilizadas em outra parte. Células do fígado, por exemplo, armazenam moléculas de glicogênio, que, ao serem quebradas, liberam glicose, que o sangue leva para outras células do corpo. 
transporte de calor: o sangue também é utilizado na distribuição homogênea de calor pelas diversas partes do organismo, colaborando na manutenção de uma temperatura adequada em todas as regiões; permite ainda levar calor até a superfície corporal, onde pode ser dissipado. 
distribuição de mecanismos de defesa: pelo sangue circulam anticorpos e células fagocitárias, componentes da defesa contra agentes infecciosos. 
coagulação sangüínea: pelo sangue circulam as plaquetas, pedaços de um tipo celular da medula óssea (megacariócito), com função na coagulação sangüínea. O sangue contém ainda fatores de coagulação, capazes de bloquear eventuais vazamentos em caso de rompimento de um vaso sangüíneo. 
O sistema cardiovascular ou circulatórioé uma vasta rede de tubos de vários tipos e calibres, que põe em comunicação todas as partes do corpo. Dentro desses tubos circula o sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do coração.
Imagem: SÉRIE ATLAS VISUAIS. O corpo Humano. Ed. Ática, 1997. 
Funções do sistema cardiovascular
O sistema circulatório permite que algumas atividades sejam executadas com grande eficiência:
transporte de gases:  os pulmões, responsáveis pela obtenção de oxigênio e pela eliminação
O coração é um órgão essencialmente muscular: entre o epicárdio, que o reveste externamente, e o endocárdio, que reveste internamente, a massa muscular constitui o miocárdio. Os feixes de fibras musculares cardíacas inserem-se no esqueleto fibroso do coração, constituído por anéis de tecido conjuntivo (anéis fibrosos) que circundam os óstios valvares e arteriais. 
 Vasos da base:
São os vasos aonde o sangue chega ou sai do coração, têm suas raízes na base superior do coração, suas localizações:
- Átrio direito: Veia cava inferior e superior recebem o sangue dos membros superiores e inferiores, da cabeça, pescoço, tórax, região abdominal e pélvica.
- Átrio esquerdo: Veias pulmonares (duas para cada pulmão) trazem o sangue já oxigenado dos pulmões.
- Ventrículo direito: Artérias pulmonares (direita e esquerda), que formam o tronco pulmonar, levam o sangue venoso aos pulmões.
- Ventrículo esquerdo: Artéria aorta leva o sangue com oxigênio do coração para todo o organismo.
 Irrigação do tecido cardíaco:
As células musculares necessitam de irrigação sanguínea eficiente, já que utilizam muito oxigênio. Não é diferente no tecido muscular cardíaco.
Os principais vasos que irrigam o tecido cardíaco são:
Artéria Coronária Direita
Artéria Coronária Esquerda
São esses vasos e outros menores que quando são obstruídos provocam a morte das células cardíacas, ocasionando o infarte do miocárdio.
 O pericárdio:
É um saco fibroso que envolve o coração, separando-o de outros órgãos na cavidade torácica. Internamente este tecido produz um líquido que facilita o movimento do coração ao bater.
Circulação sanguínea:
A circulação é a passagem do sangue através do coração e vasos. Ela compreende dos movimentos:
Circulação pulmonar (Pequena circulação): inicia-se no ventrículo direito, onde o sangue é impulsionado para o tronco pulmonar, e no pulmão (capilares pulmonares) efetua-se a troca gasosa (co2 por o2), o sangue já oxigenado retorna pelas veias pulmonares que acabam no átrio esquerdo.
Circulação sistêmica (Grande circulação): tem início no ventrículo esquerdo que expulsa o sangue para a artéria aorta, que distribui o sangue (com oxigênio), para todo o organismo, esse oxigênio é trocado com o gás carbônico que retorna pelas veias até a veia cava, onde é jogado no átrio direito.
. Veias e artérias:
Os vasos sanguíneos são tubos fechados que transportam o sangue para todo o organismo e o trazem de volta ao coração.
As artérias e veias são formadas por três camadas:
Interna: Íntima ou endotelial;
Média: Médica;
Externa: Adventícia.
Os vasos e as artérias são inervados pelo sistema nervoso autônomo, sendo que o nervo simpático tem ação vasoconstritora (diminui o calibre do vaso), e o parassimpático tem ação vasodilatadora (aumenta o calibre dos vasos). A ação conjunta desses dois feixes mantém o diâmetro e a tonicidade muscular, que são fatores primordiais na distribuição sanguínea.
Artérias:
São tubos cilindróides e elásticos nos quais o sangue circula. Seus batimentos são notados através da palpitação; carregam o sangue arterial (com oxigênio) para todo o organismo.
Podem ser classificadas pelo seu calibre:
Grande calibre: São as artérias principais, possuem grande elasticidade (Aorta e Subclávia);
Médio calibre: É nesse grupo que se encontram a maioria das artérias, são também chamadas de distribuidoras;
Pequeno calibre: São os ramos das artérias de médio calibre e servem para diminuir a tensão destas com os capilares.
Quanto à situação, as artérias podem ser profundas ou superficiais, sendo as primeiras sempre de grande calibre.
. Veias:
Levam o sangue venoso (com gás carbônico) ao coração. Sua coloração é azul escura, pois sua fina parede deixa transparecer o sangue que nelas circula. Como devem executar o retorno sanguíneo, possuem válvulas em seu interior para facilitá-lo.
São classificadas pelo calibre como as artérias:
Seu número é maior que o das artérias, pois para cada artéria possuímos duas veias, pois o retorno sanguíneo deve ocorrer no mesmo período que a expulsão do sangue arterial pelo coração.
Podem ser superficiais e profundas, sendo que na região do pescoço e membros superiores encontramos as superficiais, calibrosas e visíveis.
 Capilares:
São as menores ramificações dos vasos, é o encontro de uma arteríola com uma vênula; é nesse nível que ocorrem as trocas gasosas e nutritivas entre o sangue e os demais tecidos.
 Sistema Linfático:
Compreende os vasos e órgãos linfóides. É um anexo do sistema venoso, pois drena a linfa dos espaços intercelulares para a corrente venosa através de seus vasos. Esse sistema tem como funções:
_ Escoar a linfa ao longo dos vasos;
_ Filtrar as impurezas do sangue;
_ Retorno das proteínas á circulação.
É composto por:
_ Linfa: é um liquido semelhante ao plasma sanguíneo que não contém plaquetas, possui raras hemácias e é rico em leucócitos.
_ Linfonodos, nodos ou gânglios linfáticos: São formados por tecido linfóide, são importantes para barreiras contra os processos infecciosos, podendo ser encontrados espaçadamente ou em grupos, destacando-se os cervicais, axilares, inguinais e mesentéricos. E produzem anticorpos (linfócitos).
. Órgãos Hemopoiéticos:
Baço: Situado ao lado esquerdo da cavidade abdominal é drenado pela veia esplênica e tem como funções:
_ Armazenar o ferro liberado pela destruição da hemoglobina, que será reutilizada na formação de novos eritrócitos;
_ Armazenamento de eritrócitos para liberá-los em condições especiais, tais como esforço físico;
_ Formar linfócitos;
_ Sintetizar substâncias de defesa.
Timo: Situa-se no tórax e pescoço, atrás do esterno e produz anticorpos.
Sistema Neural 	
O sistema nervoso,  juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a perceber as variações do meio (interno e externo), a difundir as modificações que essas variações produzem e a executar as respostas adequadas para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo (homeostase). São os sistemas envolvidos na coordenação e regulação das funções corporais. 
No sistema nervoso diferenciam-se duas linhagens celulares: os neurônios e as células da glia (ou da neuróglia). Os neurônios são as células responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio (interno e externo), possibilitando ao organismo a execução de respostas adequadas para a manutenção da homeostase. Para exercerem tais funções, contam com duas propriedades fundamentais:  a irritabilidade (também denominada excitabilidade ou responsividade) e a condutibilidade. Irritabilidade é a capacidade que permite a uma célula responder a estímulos, sejam eles internos ou externos. Portanto, irritabilidade não é uma resposta, mas a propriedade que torna a célula apta a responder. Essa propriedade é inerente aos vários tipos celulares do organismo. No entanto, as respostas emitidas pelos tipos celulares distintos também diferem umas das outras. A resposta emitida pelos neurônios assemelha-se a uma corrente elétrica transmitida ao longo de um fio condutor: uma vez excitados pelos estímulos, os neurônios transmitem essa onda de excitação - chamada de impulso nervoso - por toda a sua extensão em grande velocidade e em um curto espaço de tempo. Esse fenômeno deve-se à propriedade de condutibilidade.  
Para compreendermos melhor as funções de coordenação e regulação exercidas pelo sistema nervoso, precisamos primeiro conhecer a estrutura básica de um neurônio e como a mensagem nervosa é transmitida.  
Um neurônio é uma célula composta de um corpo celular(onde está o núcleo, o citoplasma e o citoesqueleto), e de finos prolongamentos celulares denominados neuritos, que podem ser subdivididos em dendritos e axônios.   
Os dendritos são prolongamentos geralmente muito ramificados e que atuam como receptores de estímulos, funcionando portanto, como "antenas" para o neurônio. Os axônios são prolongamentos longos que atuam como condutores dos impulsos nervosos. Os axônios podem se ramificar e essas ramificações são chamadas de colaterais. Todos os axônios têm um início (cone de implantação), um meio (o axônio propriamente dito) e um fim (terminal axonal ou botão terminal). O terminal axonal é o local onde o axônio entra em contato com outros neurônios e/ou outras células e passa a informação (impulso nervoso) para eles. A região de passagem do impulso nervoso de um neurônio para a célula adjacente chama-se sinapse. Às vezes os axônios têm muitas ramificações em suas regiões terminais e cada ramificação forma uma sinapse com outros dendritos ou corpos celulares. Estas ramificações são chamadas coletivamente de arborização terminal. 
Os corpos celulares dos neurônios são geralmente encontrados em áreas restritas do sistema nervoso, que formam o Sistema Nervoso Central (SNC), ou nos gânglios nervosos, localizados próximo da coluna vertebral. 
Do sistema nervoso central partem os prolongamentos dos neurônios, formando feixes chamados nervos, que constituem o Sistema Nervoso Periférico (SNP). 
O axônio está envolvido por um dos tipos celulares seguintes: célula de Schwann (encontrada apenas no SNP) ou oligodendrócito (encontrado apenas no SNC) Em muitos axônios, esses tipos celulares determinam a formação da bainha de mielina - invólucro principalmente lipídico (também possui como constituinte a chamada proteína básica da mielina) que atua como isolante térmico e facilita a transmissão do impulso nervoso. Em axônios mielinizados existem regiões de descontinuidade da bainha de mielina, que acarretam a existência de uma constrição (estrangulamento) denominada nódulo de Ranvier. No caso dos axônios mielinizados envolvidos pelas células de Schwann, a parte celular da bainha de mielina, onde estão o citoplasma e o núcleo desta célula, constitui o chamado neurilema.
O impulso nervoso 
	
	A membrana plasmática do neurônio transporta alguns íons ativamente, do líquido extracelular para o interior da fibra, e outros, do interior, de volta ao líquido extracelular. Assim funciona a bomba de sódio e potássio, que bombeia ativamente o sódio para fora, enquanto o potássio é bombeado ativamente para dentro.Porém esse bombeamento não é eqüitativo: para cada três íons sódio bombeados para o líquido extracelular, apenas dois íons potássio são bombeados para o líquido intracelular.
Iniciamos o estudo pela MEDULA ESPINHAL: Identifique sua forma cilíndrica achatada no sentido ântero-posterior, em sua extensão apresenta as intumescências cervical e lombar, conseqüente ao acúmulo de neurônios nessas regiões que vão formar os nervos dos membros superiores e inferiores. A extremidade inferior é afilada, correspondendo ao cone medular, de onde parte o filamento terminal. Identificar a cauda eqüina e estudar sua formação. 
 Fissura mediana anterior e Sulcos laterais anteriores. Na face posterior da medula: Sulco mediano posterior, Sulcos laterais posteriores, Sulcos intermédios, Funículos anteriores (entre a fissura mediana anterior e os sulcos laterais anteriores), Funículos laterais (entre o lateral anterior e posterior) e Funículos posteriores (entre o sulco mediano posterior e os laterais sendo dividido pelo sulco intermédio em fascículo grácil, que é medial, e cuneiforme, que é lateral). 
Lembrar que a substância branca é periférica e a cinzenta é central, se seccionarmos transversalmente a medula veremos que tem a forma da letra H onde de cada lado encontramos: coluna anterior que é mais volumosa e arredondada, constituindo a porção motora, coluna posterior, menos volumosa e afilada onde encontramos os neurônios sensitivos e a coluna lateral, com os corpos celulares dos neurônios motores vegetativos do sistema simpático, está presente apenas na região torácica e na porção mais alta da região lombar. As colunas de um mesmo lado são unidas pela comissura cinzenta intermédia (haste do H) percorrida no centro pelo conduto central da medula ou conduto ependimário. 
Em cada segmento medular e de cada lado da medula os filamentos radiculares formam as raízes dos nervos, a raiz ventral (motora e eferente) emerge do sulco lateral anterior e conecta com a coluna anterior (substância cinzenta), a raiz dorsal (sensitiva e aferente) emerge do sulco lateral posterior e conecta com a coluna posterior, essas raízes se unem lateralmente ao gânglio da raiz dorsal, e forma o tronco de cada nervo espinhal. Os envoltórios da medula espinhal são: dura-máter (paquimeninge), lateralmente a dura-máter emite prolongamentos que são os manguitos que protegem as raízes nervosas, aracnóide (leptomeninge) é a camada média e a pia-máter, a camada mais interna. Os espaços meníngeos: Epidural ou extra-dural, entre a dura-máter e o periósteo do conduto vertebral onde se introduz a anestesia peridural; sub-dural, entre a dura-máter e a aracnóide e subaracnóideo, entre a aracnóide e a pia-máter, onde se introduz a anestesia raquidiana. 
MESENCÉFALO é a porção cranial do tronco encefálico, atravessado pelo aqueduto cerebral que vai comunicar o III com o IV ventrículo. Devemos idnetificar: pedúnculos cerebrais, fossa inter-peduncular, em cujo fundo observa-se a substância perfurada posterior. No teto identificamos os dois colículos superiores e dois inferiores que estão separados por dois sulcos, um vertical e outro horizontal em forma de cruz. 
Sulco lateral - de direção longitudinal na face lateral de cada pedúnculo, Sulco medial - de direção longitudinal na face medial de cada pedúnculo. 
Emergência de nervos: IV par, nervo troclear, emerge na face dorsal do mesencéfalo imediatamente abaixo de cada colículo quadrigêmeo inferior, III par, nervo óculo motor, emerge do sulco medial de cada pedúnculo (fossa inter-peduncular). 
CEREBELO desempenha funções relacionadas ao equilíbrio, postura e coordenação dos movimentos voluntários. Está dividido em vermis, que é a porção mediana ímpar e em hemisférios que são as partes laterais volumosas. Em sua estrutura temos: Corpo medular do cerebelo, córtex cerebelar e Núcleos cinzentos, presentes no interior da substância branca denominados de denteado, embuliforme, globoso e fastigial. 
O cérebro é dividido em diencéfalo e telencéfalo. 
DIENCÉFALO, delimita o III ventrículo ou cavidade diencefálica que se comunica com os ventrículos laterais através dos forames interventriculares, é constituído por tálamo, hipotálamo, epitálamo, e sub-tálamo. Funcionalmente, o tálamo relaciona-se com a sensibilidade, motricidade, comportamento emocional e com a ativação do córtex. Devemos identificar o tálamo e a aderência inter-talâmica 
No HIPOTÁLAMO que é composto por estruturas que participam das paredes laterais e do soalho do III ventrículo, devemos identificar: Corpos mamilares, túber cinéreo, Infundíbulo, quiasma óptico e tractos ópticos. No EPITÁLAMO identificaremos: Corpo pineal ou epífise, comissura das habênulas, comissura posterior e trígono das habênulas. 
No SUBTÁLAMO as estruturas estão relacionadas com as paredes do III ventrículo 
III VENTRÍCULO é a cavidade diencefálica onde encontramos: Lâmina terminal, comissura anterior e tela corióide além dos recessos do III ventrículo: Óptico - acima do quiasma, Infundibular - correspondente ao infundíbulo, Pineal - no interior da haste do corpo pineal e Supra pineal - acima do corpo pineal. 
EMERGÊNCIA DE NERVOS: II par, nervo óptico, emerge lateralmente a cada corpo geniculado lateral. 
HEMISFÉRIOS CEREBRAIS, cada hemisfério possui os pólos: frontal, occipital, e temporal. LOBOS: frontal, temporal, parietal, occipital e lobo da insula. A superfície do cérebro apresenta depressões denominadassulcos, muito inconstantes, que delimitam os giros ou circunvoluções cerebrais. 
No SUBTÁLAMO as estruturas estão relacionadas com as paredes do III ventrículo 
III VENTRÍCULO é a cavidade diencefálica onde encontramos: Lâmina terminal, comissura anterior e tela corióide além dos recessos do III ventrículo: Óptico - acima do quiasma, Infundibular - correspondente ao infundíbulo, Pineal - no interior da haste do corpo pineal e Supra pineal - acima do corpo pineal. 
EMERGÊNCIA DE NERVOS: II par, nervo óptico, emerge lateralmente a cada corpo geniculado lateral. 
HEMISFÉRIOS CEREBRAIS, cada hemisfério possui os pólos: frontal, occipital, e temporal. LOBOS: frontal, temporal, parietal, occiptal e lobo da insula. A superfície do cérebro apresenta depressões denominadas sulcos, muito inconstantes, que delimitam os giros ou circunvoluções cerebrais. 
Os sulcos cerebrais ajudam a delimitar os lobos cerebrais, sulco lateral (Sylvius), Central (Rolando), Sulcos do lobo frontal pela face súpero-lateral: sulco pré-central, paralelo ao sulco central; sulco frontal superior começa na porção superior do sulco pré-central sendo perpendicular a ele; sulco frontal inferior, partindo da parte inferior do sulco pré-central, dirige-se para frente e para baixo. 
O giro pré-central, onde se localiza a área motora principal do cérebro, situa-se entre o sulco central, e o sulco pré-central. O giro frontal superior está na face medial do cérebro. O giro frontal médio está entre os sulcos frontal superior e frontal inferior abaixo do sulco frontal inferior, encontra-se o giro frontal inferior. O giro de Broca, (giro frontal inferior do hemisfério cerebral esquerdo) é onde se localiza, na maioria dos indivíduos, o centro cortical da palavra falada. 
Sulcos do lobo temporal pela face súpero-lateral: sulco temporal 
superior inicia-se próximo ao pólo temporal e dirige-se para trás até o lobo parietal; sulco temporal inferior, paralelo ao sulco temporal superior. Giro temporal superior, entre os sulcos lateral e temporal superior. Entre os sulcos temporal superior e o temporal inferior situa-se o giro temporal médio. Giro temporal inferior está abaixo do sulco temporal inferior. 
Sulcos dos lobos temporal e occipital pela face súpero-lateral: sulco pós-central, quase paralelo ao sulco central; sulco intraparietal, muito variável e geral mente perpendicular ao pós–central; Giro pós-central, entre os sulcos, central e pós-central, é onde se localiza a área somestésica. 
Sulcos do lobo occipital pela face medial: Sulco calcarino, abaixo do esplênio do corpo caloso; Sulco parieto-occipital separa o lobo occipital do parietal. 
Sulcos dos lobos frontal e parietal pela face medial: Sulco do corpo caloso se inicia abaixo do rostro do corpo caloso; Sulco do cíngulo se localiza acima do giro do cíngulo. 
Sulcos do lobo temporal pela face inferior: Sulco occipito-temporal, Sulco colateral, Sulco do hipocampo. 
Sulco do lobo frontal pela face inferior: sulco olfatório 
COMISSURAS INTER HEMISFÉRICAS: São estruturas que conectam os dois hemisférios cerebrais: 
corpo caloso é dividido em tronco, porção média; esplênio, porção posterior dilatada; joelho, porção anterior arqueada; rostro, extremidade Antero inferior afilada e a lâmina rostral que se une a comissura anterior, fórnix, septo pelúcido, comissura anterior e lâmina terminal. 
	
NÚCLEOS CINZENTOS DE BASE: Corpo estriado - formado pelos núcleos caudado e lentiforme. O núcleo caudado tem a extremidade anterior dilatada e relaciona-se com o ventrículo lateral ao passo que o núcleo lentiforme tem a forma de uma lente biconvexa situado na ínsula e que se divide em: putamen e globo pálido que são separados pela lâmina medular lateral. Claustrum - lâmina cinzenta situada na ínsula. Núcleo amigdalóide - situado no lobo temporal. 
EMERGÊNCIA DE NERVO: I par, nervo olfatório, emerge do bulbo olfatório, sendo puramente sensitivo. 
ENVOLTÓRIOS DO ENCEFÁLO: DURA-MÁTER: (paquimeninge) Está intimamente aderida aos ossos do crânio, apresenta desdobramentos que são: seios, lacunas e o cravo trigeminal. Apresenta prolongamentos, foice do cerebelo e do cérebro, tenda do cerebelo, diafragma da hipófise e bainha dos nervos. ARACNÓIDE: (leptomeninge). PIA-MÁTER: (leptomeninge) Está intimamente aderida ao encéfalo penetrando nos sulcos, nas fissuras e nos ventrículos.

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