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vitiligo atualizado

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Nome: Lívia de Fátima Chaves Oliveira
Profª. Cristiane Fonseca Freitas e Margaret Yuriko Saiki
Doença metabólica: Vitiligo
A palavra Vitiligo significa “manchas brancas de um bezerro e é caracterizada por perda da coloração da pele, e tem como característica histológica a perda de melanócitos específicos da epiderme. Alguns estudos revelam haver algum tipo relação genética entre seus portadores, entretanto sua patogênese ainda não é compreendida totalmente. (VIZANI et al., 2014).
O diagnostico geralmente é clinico, pois os tipos das manchas e a ausência de coloração são de fácil percepção na maioria dos casos. Existe um exame com a lâmpada de Wood que auxilia nos casos duvidosos, evidenciando os locais onde o pigmento foi inicialmente perdido. A idade de surgimento do vitiligo oscila bastante, sendo raro o aparecimento ao nascimento, porém a doença pode se manifestar rapidamente – em prazos menores de seis meses. (NOGUEIRA et al., 2009).
A autoimunidade faz referencia na morte dos melanócitos em casos de vitiligo, induzindo a uma resposta imune humoral que libera antígenos intracelulares chamados de célula T citotóxica que elimina melanócitos da camada basal da epiderme, porém alguns estudos têm apontado resultados divergentes em relação a teoria de autoimunidade e associando o vitiligo a outras doenças. (VIZANI et al., 2014).
Até agora não foi encontrado um tratamento cientifico satisfatório, mas de qualquer maneira, recomenda-se o uso de protetores solares e em casos que o vitiligo manifesta na face é recomendado o uso de maquiagem. Em casos mais extremos, pode-se restabelecer a pigmentação da pele por fotoquimioterapia, com supervisão de um dermatologista com conhecimentos específicos e bons equipamentos. (BORK e BRAUNINGER, 1998).
É importante visar que a doença acomete cerca de 1% da população mundial e em 75% dos casos afeta o emocional dos pacientes em relação a autoimagem depreciativa, se tornando uma doença que ataca a autoestima das pessoas. Por isso muitos médicos negligenciam atendimento qualificado ao paciente considerando apenas uma mudança estética e não oferecendo auxílio correto – tanto físico quanto emocional ao portador (NOGUEIRA et al., 2009).
Referencias bibliográficas: 
BORK, K.; BRAUNINGER, W. Dermatologia Clinica. In: DIAGNOSTICO E TERAPIA. 2.ed. Alemanha: MANOLE LTDA, 1998. Cap. 1, p. 109.
NOGUEIRA, L. S. C.; ZANCARO, P. C. Q.; AZAMBUJA, R. D. Vitiligo e emoções. An Bras Dermatol. V. 84, n. 1, p. 39-43, 2009.
VIZANI, R. O.; MAIA, F. S. M.; VASCONCELOS, T. P.; PIMENTEL, S. L. G.; NAKAOKA, V. Y. E. S.; KASHIWABARA, T. G. B. O vitiligo, uma doença orgânica e psíquica. Brazilian Journal of Sugery and Clinical Research. V. 6, n. 3, p. 47-52, 2014. Disponível em <www.scielo.br/pdf/abd/v79n3a10.pdf> Acesso em abril de 2018.

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