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Processo Penal I

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Processo Penal I
Flávio Cruz Prates
MATÉRIA
Fundamento. Sistemas. Princípios. Lei Processual no Tempo e no Espaço. Investigação Preliminar. Da Ação Processual Penal. Condições da Ação. Ação Civil Ex Delicti. Sujeitos e Partes. Assistência da Acusação. Comunicação dos Atos Processuais. Ausência Processual – Revelia. Jurisdição e Competência. Conexão e Continência. Questões e Processos Incidentais. Teoria Geral da Prova. Das Provas em Espécie. Prisão em Flagrante e Medidas Cautelares Pessoais. Medidas Assecuratórias.
avaliações
Serão duas provas de G1 que somadas e dividas consistirão na média de aprovação.
A primeira G1 ocorrerá no dia 22 de setembro.
A segunda G1 ocorrerá no dia 17 de novembro.
Dia 20 de novembro ocorrerá a correção e entrega das provas referentes à 2ª G1.
A prova especial ocorrerá no dia 24 de novembro será realizada pelo aluno que não fizer a 1ª ou a 2º G1.
Dia 27 de novembro ocorrerá a entrega e correção da prova especial
O aluno que não atingir a média mínima de quatro pontos (4,0) no G1 estará reprovado e não poderá realizar a prova de G2.
A prova de G2 ocorrerá no dia 08 de dezembro.
Será exigida a freqüência mínima de 75%.
Bibliografia
LOPES JUNIOR, Aury. Direito Processual Penal e sua conformidade constitucional. 9ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
PACELLI DE OLIVEIRA, Eugênio. Curso de Processo Penal. 16ª ed.. São Paulo: Atlas, 2012.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. 14ª ed.. São Paulo: Saraiva, 2011
Princípios Informadores do Processo Penal
 
Processo Penal - conceito
Princípio da Territorialidade. 
Princípio da Legalidade 
Princ da imparcialidade
Princ da economia ou instrumentalidade das formas
Princípio do duplo grau de jurisdição
Princípio da oralidade 
Princípio da Verdade Real 
Princípio do contraditório 
Princípio do devido processo legal 
Princípio da Publicidade 
Princípio da iniciativa das partes ou da ação
Princípio do impulso oficial
Princípio da persuasão racional
Princípio do efeito ou da aplicação imediata
 
SEGURANÇA PÚBLICA
Polícia – Militar, ostensiva, preventiva ou administrativa
Polícia Civil, judiciária, investigativa ou repressiva.
Defensores públicos
Advogados constituídos 
Defensor dativo 
Advogado “ad hoc”  
INQUÉRITO POLICIAL
 
 
conceito
o que é?
Quem elabora?
Para que serve?
Local do fato.
Como será iniciado?
Representação.
Requerimento.
Recurso
Reprodução simulada dos fatos. 
Nomeação de curador
Instrumentos do crime
Contraditório
 
Inquérito Policial
Requerimento de diligências pelo ofendido
Sigilo
Acareação
Restituição de coisas apreendidas
Incomunicabilidade do suspeito
Prazo para encerramento
Nota de Culpa
Comunicação à família
Relatório
Indiciamento
Devolução à polícia para novas diligências
Dispensabilidade 
Arquivamento
desarquivamento
DA AÇÃO PENAL
CONCEITO.
regra geral 
ação penal pública incondicionada
Ação penal pública condicionada
Ação penal exclusivamente privada 
Ação penal privada subsidiária da pública
Ação penal privada personalíssima 
3) Crimes praticados em detrimento do patrimônio público 
Representação irretratável
Contravenção penal.
Lesão corporal culposa ou dolosa leve.
Provocação do MP.
Ação Penal
Divergência em relação ao arquivamento de IP entre MP e Juiz.
Representação.
Conteúdo da denúncia 
Rejeição da denúncia. Nova lei.
desistência do MP.
Prazo p/ oferecimento da denúncia
Requisição direta de diligências pelo MP.
 Fase do processo p/ alegação da extinção da punibilidade.
Óbito ou ausência.
Ação penal
Estupro 
Mulher / homem - Gênero
Lei nº 12.015, de 2009
Art. 213.  Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: Ação Penal Pública Condicionada
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. 
§ 1o  Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos: Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos. Ação Penal Pública Incondicionada
Ação penal
§ 2o  Se da conduta resulta morte:  Ação Penal Pública Incondicionada
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos 
Vulnerável = (-) 14 anos / consentido ou não / demais casos
Atentado violento ao pudor – caiu. /Rapto = caiu.
Lei retroage? Penal e mais benéfica. 
Corrente majoritária = 6 meses representação.
Corrente minoritária = 1 mês – 9099/95 - Art. 91. Nos casos em que esta Lei passa a exigir representação para a propositura da ação penal pública, o ofendido ou seu representante legal será intimado para oferecê-la no prazo de trinta dias, sob pena de decadência. 
Ação Penal
Resposta do réu - Art. 396. E seguintes:
Absolvição sumária – hipóteses:
        I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
        II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
        III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
        IV - extinta a punibilidade do agente. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
DA AÇÃO PENAL PRIVADA 
1) Exclusivamente privada.
2) Subsidiária da pública
3) Personalíssima 
4) Morte do ofendido e direito de queixa
5)Nomeação de advogado para promover a ação
6) Ofendido incapaz sem representação legal ou interesses conflitantes com este – será nomeado um curador para propor a ação.
7) Direito de queixa de menor de 21 e maior de 18 anos 
8) Pessoa jurídica como querelante 
DA AÇÃO PENAL PRIVADA 
9)Prazo para exercer o direito de queixa 
10)conteúdo da queixa 
11) conteúdo da procuração 
12) aditamento facultativo do MP. 
13) Regras:A.P.Privada
A) Oportunidade e conveniência
B) Disponibilidade = Pode
C) Indivisibilidade
D) Intranscendência
DA AÇÃO PENAL PRIVADA
14) Queixa obrigatória contra todos os autores 
15) Renúncia 
16) Perdão.
17) Perempção 
18) Ação civil.
19) Responsável civil. 
20) vítima pobre. 
21) Coisa julgada 
DA AÇÃO PENAL PRIVADA
Crime contra a honra X servidor público
A) Dupla legitimidade – MP - Servidor
B) Exercício excludente
C) Súmula 714 STF :  É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.
Da Competência
JURISDIÇÃO – é o poder que tem o juiz de aplicar a lei ao caso concreto.
COMPETÊNCIA – é o limite da jurisdição, é o limite desse poder de aplicar a lei ao caso concreto. É através da competência que se estabelece quem deve julgar o caso.
DEFINIÇÃO DA MATÉRIA
I – Pela natureza da infração 
II prerrogativa de função - STF Súmula nº 394 -     Cometido o crime durante o exercício funcional, prevalece a competência especial por prerrogativa de função, ainda que o inquérito ou a ação penal sejam iniciados após a cessação daquele exercício.
Da Competência
Prerrogativa de função:
A) Antes da posse = foro privilegiado quando assumir
B) Durante exercício = prerrogativa
C) terminado exercício de função = processo passa para a justiça de 1º grau 
competência em razão do local 
teoria da atividade 
teoria do resultado 
teoria da ubiqüidade  
Da Competência
REGRAS ESPECIAIS 
local incerto, ex: divisa, vale a prevenção.
Crime continuado ou permanente – prevenção
Estelionato por cheque é competente o local onde se tentou sacar o valor – súm. 521 STF
 Homicídio
IV – Domicílio do réu 
V –Por distribuição 
VI – por prevenção
VII – disposições especiais - 
crimes praticados no exterior = competência da capital do Estado do último domicílio do réu
se o réu nunca residiu no país = competência da Capital do República
crimes praticados em embarcações ou aeronaves = competência da capital do último porto ou aeroporto que saiu do país, ou do primeiro
que colocar o pé quando chegar.
CAUSAS DE ALTERAÇÃO DA COMPETÊNCIA
I – CONEXÃO - quando 2 ou + infrações estiverem entrelaçadas por um vínculo. Não é conveniente para a averiguação do processo a separação destes crimes
Espécies de conexão:
SUBJETIVA 
a1) conexão intersubjetiva por simultaneidade 
b1) conexão intersubjetiva por concurso
c1) conexão intersubjetiva por reciprocidade 
 
B)OBJETIVA, LÓGICA OU MATERIAL
b1) conexão objetiva teleológica – FACILITAÇÃO.
 
b2) conexão objetiva conseqüencial – ocultação.
b3) conexão objetiva instrumental ou probatória – dependência. 
 
Causas de alteração de competência
II – CONTINÊNCIA 
no concurso de pessoas (art 29 CP)
no concurso de crimes:
b1) concurso formal 
b2) aberracio ictus = erro na execução art. (73 do CP) 
b3) aberracio delitcti = resultado diverso do pretendido
Causas de Alteração de Competência
FORO PREVALENTE – nos casos de reunião infrações num mesmo processo pode haver a dúvida do foro prevalente.
 júri 
Jurisdição de mesma categoria
prevalece o lugar da infração + grave, 
igual gravidade prevalece o lugar onde se cometeu o maior número de crimes 
 tudo = prevenção
concurso de jurisdição de categorias diferentes – entrâncias diferentes 
Concurso entre jurisdição comum e especial prevalece a especial.
 
Causas de Alteração de Competência
SEPARAÇÃO DE PROCESSOS
justiça comum e militar
crime e ato infracional
Co-reú – um deles é acometido de doença mental
Facultativa ao juiz quando o número de delitos praticados em lugares e tempo diferentes, e com número de envolvidos muito grande, para não tumultuar o processo.
DAS QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES
REQUISITOS DA PREJUDIACILIDADE
anterioridade – suspende o penal e a prescrição.
 
necessariedade – suspensão facultativa.
Exceções:
exceções peremptórias – litispendência e coisa julgada
 2exceções dilatórias:
* suspeição: imparcialidade do juiz. comprovação documental ou testemunhal do fato. Procuração específica. Remessa ao Tribunal. O pedido de impugnação é interposto em apenso ao processo principal e NÃO suspende o feito. 
 
b.2) incompetência do juízo – capacidade funcional.
b 3) Ilegitimidade de parte – quando há defeito de representação – diretor de empresa entra com processo de ação privada em seu próprio nome ao invés do da empresa, denúncia em ação privada, queixa em ação pública, ação personalíssima queixa feita pelo sucessor da vítima.
DAS INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS
Os promotores, serventuários e o juiz sofrem os mesmos impedimentos.
 
CONFLITO DE JURISDIÇÃO
 
RESTITUIÇÃO DE COISAS APREENDIDAS
- pedido poderá ser feito por termo nos autos, tanto do IP, quanto no processo.
IP – perícia – auto de restituição.
- bens lícitos e comprovadamente de propriedade do interessado. 
- dúvida o juiz abrirá, incidente em apenso aos autos, para em prazo de 5 dias.
- juízo cível.
DEVOLUÇÃO - opinião do MP – auto de devolução com especificações.
Após Transito em julgado (condenação) 3º interessado = 90 dias = perda p/União.
MEDIDAS ASSECURATÓRIAS
Sequestro – bens ilícitos = estado 
Hipoteca legal - bens imóveis e lícitos.
a) condenação = avaliação e praça.
b) absolvição / extinção punibilidade
c) caução para evitar medida
* direito subjetivo do réu
* decisão do juiz
Medidas Assecuratórias
Sequestro ( arresto) - lícito
Legitimidade
a) o Ministério Público, mesmo em fase de inquérito;
b) a autoridade policial, mediante pedido ao juiz;
c) o ofendido ou legitimado.
d) o juiz de ofício. 
Medidas Assecuratórias
1 – Levantamento – o arresto = 60 dias sem propositura da ação penal.
2 – Posição majoritária – pode ser novamente determinado após levantamento.
3 – Bens arrestados ficam depositados
4 – regras do processo civil – avaliação, leilão, indenização.
5 – Absolvição / extinção da punibilidade
Medidas Assecuratórias
Busca e apreensão - meio coercitivo para apossar-se de elemento de prova  
Modalidades: domiciliar e pessoal
Conteúdo do mandado judicial
Indicação precisa da casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem; 2) motivo e os fins da diligência; 3) ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer expedir
INCIDENTE DE FALSIDADE
O incidente será autuado em apartado e o processo suspenso por 48 horas para manifestação da parte contrária. Prazo de 3 dias para juntar provas.
Desentranhamento
Encaminhamento MP
INSANIDADE MENTAL DO ACUSADO
Quando ocorre - integridade mental do acusado.
Quem pode suscitar - delegado, MP, advogado, cônjuge, ascendente, descendente e irmão do acusado.
Nova procuração –poderes especiais.
Portaria 
Nomeação de curador
Suspensão do processo
Nomeação de perito
Imputabilidade
Inimputabilidade
Semi-imputabilidade
Autos apartados
INSANIDADE MENTAL DO ACUSADO
Locais de internação – IPF e Inst Psiquiátrico Coronel Massô.
Analise para imputação de medida de segurança - Periculosidade + potencialidade de cometimento de fato típico + gravidade do fato típico
Diferença entre pena e medida de segurança.
Medida de segurança restritiva ou tratamento ambulatorial
Medida de segurança detentiva ou internação em hospital de custódia. 
IPF (1925) – modelo nacional
Laudo vinculado ao perito 
Valor do laudo.
Sistemas duplo binário e vicariante.
 Alta progressiva
Da Instrução Criminal
Princípios referentes à prova penal
Princípio da verdade real
Princípio da liberdade de provas: (a) a prova deve ser pertinente (perícia impertinente: CPP, art. 184; perguntas impertinentes: CPP, art. 212; Lei 9.099/95, art. 81, § 1º); 
Princípio da inadmissibilidade das provas ilícitas: Provas ilícitas: “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos” (CF, art. 5º, inc. LVI).
Princípio da legalidade das provas: toda prova deve ter previsão legal 
Princípio da não auto-incriminação, direito ao silêncio. 
princípio do persuasão racional = livre convencimento motivado / livre convicção. 
Princípio da comunhão das provas: as provas são comuns
 
Da prova
1) ÔNUS DA PROVA
2) DE OFÍCIO
3) PROVA EMPRESTADA
a) Prova Ilícita
b) Prova ilegítima.
c) Prova ilícita por derivação 
TEORIA DA ARVORE DOS FRUTOS ENVENENADOS
 TEORIA DA PROPORCIONALIDADE 
 Interceptações telefônicas: lei 9296/96 – poderão ocorrer com autorização judicial nos seguintes casos:
indícios suficientes de autoria
impossibilidade de se conseguir a prova por outro meio.
Crime punido com reclusão 
Escuta clandestina
Da Prova
Carta precatória – fora da comarca
Carta rogatória – fora do país
Autoridades – algumas autoridades podem escolher o dia e a hora para depor. O alto escalão federal, governadores, deputados.
O Presidente da República, do STF, do Congresso podem prestar depoimento por escrito, respondem por ofício.
Da prova - perícias
PERÍCIAS - 1 PERITO - súmula 361 do STF ( 2 peritos) 
infração com vestígios = exame de corpo de delito 
Sem vestígio 
Exame completar 
Valor do laudo pericial 
Exame direto 
Exame indireto
Necropcia ou autópsia 
Exumação 
Da prova
Reconhecimento de pessoas e coisas 
Acareação 
Fatos axiomáticos – evidentes por si mesmos – depois de 10 vem o 11.
Fatos incontroversos 
Fatos notórios
Fatos presumidos – absoluta / relativa
confissão
confissão – não faz prova plena, muitos casos ocorrem de confissões falsas, por falta de discernimento das pessoas ou mesmo para proteção de outras. A confissão poderá ser retratada a qualquer tempo e deve ser analisada com o conjunto de provas. Não se admite condenação penal com base apenas na confissão, exceto no júri.
Interrogatório
1 - Juiz pergunta e acusado responde querendo
2 – interrogatório é meio de defesa
3- juiz deve questionar sobre residência, como sobrevive, oportunidades sociais, onde trabalha, se estuda, vida pregressa, se já foi preso ou processado alguma vez .
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- ser verdadeira a acusação que lhe é feita;
5 - não sendo verdadeira a acusação, pq. Se sabe quem praticou o crime.
6 - onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia desta;
7 – Se sabe as provas já apuradas;
8 - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e desde quando, e se tem o que alegar contra elas;
9 - se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido;
10 - se tem algo mais a alegar em sua defesa.
Prova testemunhal
testemunhas
compromisso – as testemunhas prestam compromisso, sob às penas legais, de dizer a verdade.
 Recusa de depor – só terão este direito os familiares até 3 grau.
Proibidos de depor – profissionais que pelas suas atividades e ofício não devem depor, ex advogado, psiquiatra etc.
Testemunhas do juiz – o juiz de ofício pode convocar quantas testemunhas quiser
Testemunhas referidas – aquelas citadas que passam a interessar ao feito
Informantes – pessoas que não prestam compromisso ao depor, não contam no número, ex: adolescente de 13 anos.
Afirmação falsa – poderá ser processado se for comprovado a falsidade do depoimento.
Opinião pessoal – a testemunha não pode manifestar a sua opinião pessoal, eu acho e etc., ela está ali para confirmar o que viu, ouviu e etc.
Contradita – se algum impedimento for argüido a testemunha não é ouvida ou apenas serve de informante
PRISÃO
Regra Geral
Casa
Prisão civil – depositário infiel e pensão alimentícia – CF – art. 5º LXVII
PRISÃO PROVISÓRIA - princípio da inocência, art 5, LVII da CF.
Prisão em Flagrante
Flagrante próprio cometendo a infração penal ou acaba de cometê-la. 
Flagrante impróprio ou quase-flagrante A perseguição. 
Flagrante presumido - é encontrado com instrumentos, armas, papeis ou outras coisas que presumam a suspeita.
Flagrante compulsório.
Flagrante facultativo.
 Flagrante preparado = crime impossível, art 17 CP - Súmula 145 do STF.
Flagrante esperado
Flagrante retardado, diferido ou controlado.
Flagrante forjado. 
Situações do flagrante
Infrações permanentes.
Quem pode prender.
Apresentação do preso força física.
Lavratura do auto – documentação.
Condutor
Conduzido.
Testemunhas
Falta de testemunha
Assistência de advogado – direito renunciável.
Nota de culpa.
Comunicação à família.
Ação penal privada.
Apresentação do agente. 
Relaxamento. 
Flagrante
Responsáveis diplomáticos, chefes de delegações estrangeiras
Os deputados e senadores - crime dentro do Congresso Nacional, (súm 397 do STF). 
 O presidente da República - sentença condenatória, art 83 § 2º da CF.
 O MP - ordem judicial, dentro de 24 horas de sua prisão apresentação perante o PGJ – art 40, III da LONMP. 
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PRISÃO PREVENTIVA 
o que é?
Poderá ser decretada - quando houver prova da existência de crime doloso punido com reclusão, existirem indícios suficientes de autoria e se enquadrar numa das 4 hipóteses:
B1) para garantir a ordem pública = trinômio gravidade social+repercussão social+periculosidade do agente.
B2) garantir a ordem econômica
B3) conveniência da instrução criminal
B4) assegurar a aplicação da lei penal
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;
II – reincidência em crime doloso.
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência.
Fase de decretação.
Apresentação espontânea do acusado.
Após relaxamento do flagrante.
Revogação.
Excludente de ilicitude
conversão
Lei 12.403/2011 
Conversão da prisão em Flagrante em prisão Preventiva.
PRISÃO TEMPORÁRIA
Previsão legal – lei 7960/89
Quando poderá ser decretada :
B1) quando imprescindível para a investigação no IP.
B2) indiciado não tiver residência fixa ou não quiser se identificar.
B3) houver prova de participação ou de autoria nos crimes nela elencados.
Prazo.
Crime Hediondo
Obs: o juiz ouvirá o MP e dará o despacho em 24 horas. O mandado de prisão será em duas vias e a prisão só ocorrerá com expedição de despacho fundamentado.
 
PRISÃO POR SENTANÇA
 Pronúncia
 
Sentença não transitada em julgado.
Obs: não confundir com sentença definitiva.
Obs: As pessoas presas provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem definitivamente condenadas, nos termos da lei de execução penal.
Outras Medidas Cautelares
LEI Nº 12.403, DE 4 DE MAIO DE 2011
Aplicação: alternativa – isolada ou cumulativa.
De ofício ou por requerimento – partes, delegado, MP.
Intimação do polo passivo, salvo impossibilidade.
Descumprimento da cautelar.
Outras Medidas Cautelares
I - comparecimento em juízo.
II – Restrições de comparecimento a determinados locais.
III – Determinação de afastamento da vítima.
IV - proibição de ausentar-se da Comarca.
V - recolhimento domiciliar no período noturno.
VI - suspensão do exercício de função.
VII - internação provisória.
VIII – fiança.
 IX - monitoração eletrônica.
 PRISÃO DOMICILIAR
Saída mediante ordem judicial.
Maior de 80 anos.
Doença grave e limitação extrema.
Cuidador - pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência justificada.
Gravidez – 7 mês.
Fiança
Delegado – pena máxima não superior a 4 anos.
Decisão judicial.
Racismo, tortura, tráfico ilícito de entorpecentes, terrorismo, crimes hediondos, nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.
Fiança
Quebra de fiança: 
A) Prejuízo processo.
B) Descumprimento de medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança.
C) Resistência a ordem judicial.
D) Reincidência dolosa.
Prisão civil ou Militar
Valores: 1 a 100 SM até máxima de 4 anos.
10 a 200 ( menos 2/3 ou mais 1000 vezes).
DAS CITAÇÕES
1 – Conceito
2 – Forma: 
A) Por mandado de citação - juiz, vara, réu ou suas características, Fato Típico, local e horário que o réu deve comparecer, rubrica do juiz. Duas vias, oficial - ler o mandado e pegar a contra-fé na outra. Certidão que o réu recebeu a citação assinada. Recusa -2 testemunhas, mas o oficial tem fé pública.
Da Citação
B) Mandado requisitório - justiça militar – feita ao superior.
C) Citação por Carta Precatória 
D) Citação por Carta Rogatória 
E) Citação por carta de ordem – determinação de juízo superior para a realização de citação a ser procedida em juízo inferior.
Da Citação
Réu Preso.
Funcionário Público – ofício requisitório ao superior para comparecimento.
Citação por edital - Endereço incerto ou não sabido. Oficial certifica endereço desconhecido. O fato da polícia no inquérito não ter encontrado o réu, não basta para justificar o edital.
Citação por hora certa.
Citação por edital
Não comparecimento sem constituir advogado = suspensão do processo e prescrição. 
Intimação
“A intimação é, pois, a ciência que se dá a alguém de um ato já
praticado, já consumado, seja um despacho, seja uma sentença, ou, como diz Pontes
de Miranda, é a comunicação de ato praticado. Assim, intima-se o réu de uma
sentença (note-se que o réu está sendo cientificado de um ato já consumado, já
praticado, isto é, a sentença). Tourinho Filho.
Notificação
“A notificação, por outro lado, é a cientificação que se faz a alguém
(réu, partes, testemunhas, peritos etc) de um despacho ou decisão que ordena fazer
ou deixar de fazer alguma coisa, sob certa cominação. Assim, a testemunha é
notificada, porque se lhe dá ciência de um pronunciamento do Juiz, a fim de
comparecer à sede do juízo em dia e hora designados, sob as cominações legais” Tourinho Filho.
Alegações Finais
1) Prazo = 20 min + prorrogação de 10min.
I - ao Ministério Público ou ao querelante;
II - ao assistente, se tiver sido constituído = 10 min.
III - ao defensor do réu 
Ação privada – a não apresentação de alegações finais pelo querelante importa extinção da punibilidade por perempção, o esquecimento de requerer a condenação do
réu também.
No júri o MP deverá pedir nas alegações a pronúncia do réu.
Argüição de nulidades – nesta fase devem ser argüidas as nulidades do processo.
Não apresentação de alegações finais = nulidade independentemente de ser o MP ou o defensor. Se o advogado regularmente intimado não apresenta, sem justificativa (força maior) deve o juiz nomear advogado para fazê-lo.
 
Memorias
Complexidade do processo justifica memoriais
Prazo de 5 dias, começando pela acusação
Juízo destinatário – número do processo – objeto do memorial
Relatório dos autos, principalmente o que narra a denúncia
Preliminares – argüição de matéria de direito, se for o caso, ex: extinção de punibilidade, nulidades, se tiver mais de uma se faz na ordem cronológica dos fatos acontecidos.
Mérito – matéria de fato, análise de provas e etc, sempre visando o interesse da parte. O que alegou o réu na polícia, análise do depoimento da vítima e das testemunhas, análise da prova técnica, desenvolvimento da tese apresentada, citação de jurisprudência e doutrina
Requerimento com base no art 386 do CPP, para a defesa e de condenação para o MP
Autenticação –local, data, assinatura, OAB.
Sentença
Na sentença deverá o juiz atentar para alguns requisitos, que são o relatório (exposição), a fundamentação (motivação), decisão ( conclusão) e autenticação:
1) Relatório
quem move e contra quem é movida a ação
em que é embasada a acusação, quais os seus fundamentos e pedidos, se é o MP ou o querelante
quais as teses levantadas no processo, tanto da acusação quanto da defesa, quais as suas pretensões, preliminares.
os fatos ocorridos na instrução, incidentes, argüição de preliminares e etc.
 
2)Fundamentação
Na fundamentação o juiz detidamente irá analisar as teses da acusação e da defesa, desenvolverá raciocínio em busca da conclusão. É vedado ao juiz sob pena de nulidade a adoção da tese de uma das partes e a prolação de decisão. O juiz pode ser convencido por uma das partes, mas terá que fundamentar detidamente as razões de seu convencimento. 
Sentença
3) Conclusão – é a decisão propriamente dita em que o juiz enquadrará legalmente a situação apresentando os artigos aplicados e o dispositivo. A falta de artigo enquadrando o crime é causa de nulidade por falta de requisito formal da sentença, art 564, III, m e IV.
 
4) Autenticação – a sentença termina com a data e assinatura do juiz. Pode apenas a assinatura estar datilografada, que é o mais usual, mas aí deverá o juiz rubricar todas as folhas.
Absolutória
Sentença Absolutória Art. 386 do CPP. Efeitos = LIBERDADE
estar provada a inexistência do fato; NÃO
não haver prova da existência do fato; SIM
não constituir o fato infração penal; SIM
não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal;SIM
existir circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena SIM
Sentença absolutória imprópria
 
Condenatória
Sentença Condenatória:
1 – fixação da pena
2 – regime de cumprimento
3 – local de cumprimento
4- possibilidade de recurso em liberdade
5 - obrigação de indenizar
6 – perda de oficialato
7 – inscrição no rol de culpados ( após trânsito em julgado)
jecrim
Princípios da oralidade, celeridade, informalidade e economia processual. 
1 - juízes togados
2 - leigos com competência para conciliação. 
3 – Menor potencial ofensivo = pena máxima cominada até 2 anos ou multa (lei 10.259/01).
4 – Delitos mais comuns: ameaça, contravenções, maus tratos, CTN, omissão de socorro, violação de correspondência, dano, vias de fato, violação de domicílio, exercício arbitrário das próprias razões.
5 - Acusado precisa de advogado, defensoria poderá atuar nos dois polos – 9230/91 – art 2º, III RIDP.
Observações:
Sempre que possível deve-se priorizar a reparação de danos e aplicação de pena restritiva de direitos.
Competência territorial – é determinado pelo local em que foi praticada a infração penal (teoria da atividade). 
Os atos processuais são públicos, podendo ser realizados durante a semana inclusive em horário noturno.
A citação deve ser pessoal por mandado com hora, lugar, dia da audiência de instrução e julgamento, ou por precatória. Não se admite edital, se for necessário o edital o procedimento será da justiça criminal comum.
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Intimações: por carta simples, com AR, por oficial de justiça (mandado), precatória, no balcão do cartório, em audiência ou qq outro meio idôneo e comprovável de comunicação.
Os presentes na audiência já ficam intimados dos próximos atos – partes adv, defensor público, MP. Ao advogado se faz o aviso que em sua ausência será nomeado defensor público para a parte.
Não tem Inquérito Policial, haverá um TC (termo circunstanciado): qualificação do réu, fatos e suas circunstâncias – relação dos instrumentos utilizados na infração – lista de exames periciais requisitados – assinatura dos presentes – a intenção ou não de representação em se tratando de APPC ou de requerimento se penal privada. Em caso positivo, por questão de celeridade será anexado ao TC os antecedentes do autor do delito.
Polícia competente – Civil/ Militar
Flagrante – não haverá prisão em fragrante desde que o acusado se comprometa a comparecer em juízo.
Caberá ao juízo criminal promover intimação para a vítima apresentar representação em 30 dias sob pena de arquivamento.
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Audiência preliminar – presentes todos, o juiz deverá esclarecer sobre a possibilidade de composição dos danos e aceitação da proposta de aplicação de pena não privativa de liberdade. Esta audiência, na prática terá 3 fases:
- composição de danos civis será reduzida a termo e homologada pelo juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título executivo (área cível). Poderá também haver o que se denomina na prática de composição de respeito, ou seja, o comprometimento perante autoridade de certas condutas a serem tomadas.
transação penal – não havendo acordo. O MP proporá a transação, não o fazendo justificará a razão. Neste caso não se entrará no mérito, apenas se proporá uma alternativa ao agente, seja obrigatoriedade de prestação de cestas básicas, PSC, etc. Encerra-se assim o processo e encaminha-se o agente à sua responsabilidade.
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Caso não haja cumprimento, o juiz intimará o réu a comparecer em juízo para se justificar ou cumprir a obrigação, tudo no prazo de 5 dias ( é o prazo que tem sido utilizado). Não realizando a determinação o réu ingressará na dívida ativa do Estado ( LEP art. 164 § 2º) . O réu será citado para pagar a dívida ou nomear bens à penhora. O juiz pode determinar multa e também desconto em folha de pagamento.
Na realidade o que acontece é a reabertura do processo e o oferecimento da denúncia pelo MP e aceitação do juiz.
Não pode o juiz agir de ofício, pois se não há processo ele não tem jurisdição, visto que a denúncia ainda não foi oferecida pelo MP. Alguns juízes no interior ingressam igual e o MP. Advogado desconhece o rito, passa.  
Não havendo acordo, deverá o ofendido oferecer representação oral (incapaz deverá ser representado por responsável).
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Na ação privada teoricamente não caberia transação, caberia composição civil ou perdão. É questão ainda polêmica, entendendo alguns que cabe tanto suspensão, quanto transação.
Tipos de transação: doação de x reais ao fundo da criança e do adolescente, fundo municipal de assistência social, cestas básicas a instituições filantrópicas – PSC. Em casos de entorpecentes deve o autor fazer tratamento, comparecer em palestras.
Quando o acusado não puder cumprir o acordado na transação deve peticionar informando e solicitando alternativa. Caso o acusado sofra multa pode peticionar pedindo a redução do valor.
Se o acusado está desempregado normalmente se aplica a PSC, se empregado multa, esta deve ser paga no banco e encaminhada a comprovação ao cartório. Recebida a comprovação o juiz determinará a extinção da punibilidade, não permanecendo registro do ocorrido, salvo registro interno.
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A transação poderá não ser oferecida: I - ter sido
o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva; II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa. III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida. 
 SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO – o juiz recebe o processo e é oferecida ao réu a suspensão (MP ou Juiz de ofício), verifica-se os antecedentes, caso o réu não tenha direito deve ser fundamentada a não oferta de suspensão.
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional do processo.
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Suspensão = período de prova
I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;
II - proibição de freqüentar determinados lugares;
III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;
IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades.
V – Outras condições 
Revogação do benefício
Extinção da punibilidade.
- Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima. (Redação dada pela Lei nº 10.455, de 13.5.2002).
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Denúncia ou queixa poderão ser na forma oral.
Testemunhas – a lei é omissa, o entendimento majoritário é de 5 testemunhas (crime) (cível é 3). 
Audiência de instrução e julgamento 
Nova tentativa de conciliação
Defesa oral preliminar, só depois é que o juiz recebe ou não a denuncia – art. 86 do CPP. 
 inquirição da vítima e das testemunhas de acusação e de defesa
 Interrogatório
 debates orais
 sentença
 
Tribunal do Júri
Competência 
Procedimento escalonado 
1a fase 
Impronúncia = arquivamento.
 Desclassificação = redistribuição ou julgamento
Absolvição sumária = fato atípico, inexistência do fato, excludentes de ilicitude.
Pronúncia 
A pronúncia - sentença que encaminha o réu para o júri - materialidade e indícios de autoria. “In dubio pro societatis”. O que vale é o interesse público, então na dúvida o juiz pronuncia.
Dispositivo legal / qualificadora - Na sentença de pronúncia o juiz declarará o dispositivo legal em cuja sanção julgar incurso o réu, deve fazer sua fundamentação e indicar as qualificadoras, sob pena de nulidade. Ex. Existe suspeita de morte com emprego de veneno.
Circunstâncias do crime – agravantes, atenuantes – não deve o juiz mencionar estas situações, visto que são vinculadas a fixação de pena, o que foge da sua competência, será da competência do Presidente do Tribunal do Júri.
Tribunal do Júri
Réu primário e de bons antecedentes 
Crime afiançável 
Valor da fiança – até 4 anos (máximo) de 1 a 10SM acima disso de 10 a 200 SM, podendo ser diminuído em 2/3 ou aumentado mil vezes, lei12403/11.
Aditamento para inclusão de co-réu 
Aditamento após a pronúncia 
Pronúncia e prescrição – a pronúncia interrompe a prescrição da pretensão punitiva 
Decisão confirmatória da pronúncia 
Intimação da sentença de pronúncia
LIBELO ACUSATÓRIO – caiu – agora é prazo p manifestação em 5 dias
CONTRARIEDADE DO LIBELO – caiu – idem.
Da função de jurado
Tribunal do Júri = Presidente + 25 jurados / conselho de sentença = 7 jurados.
Obrigatoriedade = maiores de 18 até 60 anos.
Recusa injustificada = Multa 1 a 10 SM. Motivos Religiosos, políticos ou filosóficos = suspensão dos direitos políticos.
d) Serviço público relevante = presunção de idoneidade + prisão especial+ preferência nas concorrências públicas.
Da organização do júri
800 a 1500 = + um milhão de habitantes
300 a 700 = + de 100 mil
80 a 400 comarcas menores
 
Impedimentos = parentesco consanguíneo ou por afinidade.
DESAFORAMENTO
 
Ordem pública
Imparcialidade
6 meses pronúncia
Do julgamento pelo júri
1) Instalação da sessão – urnas, cédulas e presenças – acusação, defesa, réu.
2) Separação das testemunhas
3) intervenção do assistente - antecedência, pelo menos, de 5 (cinco) dias, salvo se já tiver sido admitido anteriormente
4) Número mínimo de jurados = 15. Anúncio sobre o processo que será julgado.
5) pregão e primeiras declarações
6) sorteio dos jurados
Do julgamento pelo júri
7) Recusas de jurados = 3 imotivadas
8) exortação do juiz 
9) relatório do juiz 
10) Inquirição das testemunhas
11) interrogatório do réu
13) Debates = 1:30 min + 1h réplica/ tréplica
14) Documento novo = 3 (três) dias úteis.
Do julgamento pelo júri
15) Sala secreta.
16) Quesitos: 
I - materialidade do fato;
II – autoria / participação
III - se o acusado deve ser absolvido;
IV - se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa;
V - se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena 
 
SENTENÇA NO JÚRI
Condenatória
Sentença absolutória 
Absolutória imprópria
Desclassificação

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