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Código de ética e Lei que regulamenta a Profissão Código de Ética do Serviço Social -Um dos marcos mais importantes para o projeto profissional do serviço social no Brasil -Uma das principais expressões de ruptura com as formas tradicionais da profissão -Aperfeiçoamento do código de ética de 1986(dificuldade de traduzir em deveres e direitos os valores pactuados pela categoria) -Avanço da reflexão crítica, baseadas em estudos da obra de Marx e outros ( Gramsci, Lukács) “ Tais pensadores compreendem a realidade como algo a transformar, e não simplesmente como algo para manipular e gerir” Assim, fornecem as bases para se pensar a ética a partir de um eixo explicativo totalizante e mediado pelos processos reais de constituição da sociedade burguesa contemporânea, na qual se desenrola a ação e reflexão dos profissionais de serviço social. -representa a dimensão ética da profissão, tendo caráter normativo e jurídico. -delineia parâmetros para o exercício profissional, define direitos e deveres dos assistentes sociais, buscando a legitimação social da profissão e a garantia da qualidade dos serviços prestados. Princípios Fundamentais Título I Disposições Gerais ( compete ao CFESS; ) Titulo II Dos direitos e das responsabilidades gerais do Assistente Social ( direito; deveres; é vedado ao assistente social) Título III Capítulo I: Das relações com os usuários ( deveres e é vedado ao assistente social) Capítulo II: Das relações com as instituições empregadoras e outras ( direitos, deveres, é vedado ao assistente social) Capítulo III: Das relações com assistentes sociais e outros profissionais ( deveres, vedado ao assistente social) Capítulo IV: Das relações com as entidades da categoria e demais organizações da sociedade civil ( direitos, deveres e é vedado) Capítulo V: Do sigilo Profissional( direito, é vedado) Capítulo VI: das relações do assistente social com a justiça ( direitos, vedado) Título IV Da observância, penalidades, aplicação e cumprimento deste código ( deveres, infrações) Das penalidades Lei que Regulamenta a Profissão ( Lei 8662/93) � Regulamenta a profissão do Assistente Social no Brasil � Estabelece as instâncias de controle, fiscalização, sistematização e normatização; � Assegura as competências e atribuições privativas do Assistente Social; � Defende as condições de trabalho do Assistente Social Lei 8662/93 - Diferença entre competências e atribuições - Compete ao CFESS e CRESS Código de ética 1993 Conjunto de normas e rotinas que orientam a prática profissional No que se refere aos instrumentais técnico- operativos utilizados no exercício profissional do assistente social, julgue os itens de- Ao realizar uma visita domiciliar, recomenda-se que o assistente social não explicite o seu objetivo, para evitar que a família interfira no processo de obtenção das informações relativas à sua dinâmica interna. - Cabe ao assistente social, no papel de entrevistador, direcionar o diálogo com o usuário, de modo que os objetivos coincidentes entre ambos representem o esforço de conciliação e preservem a relação de igualdade e confiança, em detrimento da relação hierárquica e de poder. Com base na lei que dispõe sobre a profissão de assistente social, no código de ética profissional do assistente social e nos instrumentos legais de garantia de direitos, julgue os itens, em que são apresentadas situações hipotéticas a respeito da atuação da assistente social Marta em equipes multiprofissionais de um hospital geral. � Marta, no desempenho de suas funções, não deve intervir na prestação de serviços realizados por outro assistente social, mesmo quando se tratar de uma urgência, pois tal atitude fere os princípios da ética profissional. � Marta não pode assinar nem publicar, em seu nome ou de outros profissionais, trabalhos de que não tenha participado, exceto aqueles executados sob sua orientação � Ao ocupar cargo de chefia, não é recomendado que Marta mobilize sua autoridade funcional para a liberação de carga horária de seus subordinados para fim de estudos, mesmo que estes visem ao aprimoramento profissional. � Como assistente social compromissada com a missão da instituição onde trabalha, Marta deve orientar o profissional responsável pelo registro das denúncias na ouvidoria do hospital a não registrá-las, em caso de famílias consideradas poliqueixosas que não compreendem as limitações de um serviço público. � Considere que Marta participe de um grupo do serviço de pneumologia do hospital, que tem, entre outros objetivos, a função de discutir estratégias para mudanças no estilo de vida e para melhora do estado de saúde dos usuários. Desde o início de sua participação, Marta vem gravando as reuniões como parte de uma pesquisa. Nessa situação, para evitar que os membros do grupo fiquem inibidos, ela não lhes deve comunicar esse procedimento. � Os estudos socioeconômicos realizados com os usuários, para fins de benefício e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta e outras entidades, constituem atribuições privativas de Marta e das demais assistentes sociais do hospital � Durante o período de internação de Vanessa, de 16 anos de idade, na cardiologia, Marta verificou que o pai da adolescente é dependente de bebida alcoólica e que frequentemente ocorrem situações de conflito entre eles. Diante dessa constatação, Marta deve, entre outras providências, encaminhar Vanessa e o pai para tratamento especializado. � Marta deve manter o sigilo e a confiabilidade de todas as informações acerca da saúde de João, que tem HIV positivo, mas poderá quebrar esse sigilo se ocorrer uma situação grave que possa trazer prejuízos aos interesses de João, de sua família e da coletividade.
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