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Vantagens Do BD

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Aula
02
Banco de Dados I - UNIGRAN
VANTAGENS DO BANCO 
DE DADOS
Prezado(a) aluno(a), 
Continuaremos nosso estudo, compreendendo na Aula 2, 
alguns pressupostos básicos da arquitetura geral de um banco de 
dados, suas vantagens e desvantagens, bem como quais mecanismos 
devem ser utilizados.
Vale salientar que inúmeras informações serão utilizadas 
para que sua aprendizagem seja completa e efetiva. Por essa razão, 
solicitamos não apenas sua atenção, mas também um tempo de dedicação 
em pesquisa para ampliar e sedimentar a construção de conhecimentos!
É importante, ainda, ter em mente que o segredo do sucesso 
em um curso na modalidade Educação a Distância é participar, ou 
seja, interagir procurando sempre cooperar com seus professores e 
colegas de curso.
Bom trabalho!
Objetivos de aprendizagem 
Ao término desta aula, você será capaz de:
• identificar e interpretar, em linhas gerais, o contexto da elaboração 
do banco de dados; 
• definir as finalidades do SGBD e conhecer suas vantagens; 
• reconhecer quando não utilizar a SGBD;
• apontar as etapas e refletir sobre a arquitetura do banco de dados.
25
Banco de Dados I - UNIGRAN
Seções de estudo
• Seção 1 - Usuários.
• Seção 2 - Vantagens da Utilização da Abordagem SGBD.
• Seção 3 - Vantagens adicionais da abordagem da base de dados.
• Seção 4 - Quando não utilizar um SGBD.
• Seção 5 - Arquitetura geral de um SGBD.
Seção 1 - Usuários
Na construção de um grande banco de dados, Elmasri e Navathe (2005) 
nos ensinam que há um grande número de profissionais de informática envolvidos, 
desde o seu projeto, concepção e manutenção.
1.1 Administrador de Banco de Dados (DBA)
O DBA é o profissional capaz de realizar a manutenção e o gerenciamento 
do BD. Ademais, este profissional cria backups, que são usados para a recuperação 
de dados, caso aconteçam problemas no hardware. 
Além de guardar os arquivos, o DBA zela pelas condições dos mesmos, 
pela segurança dos dados, acessibilidade, desempenho das máquinas e processos 
e desenvolvimento de equipe de testes de todo o planejamento de BD (KORTH; 
SILBERSCHATZ, 2006).
Sugerimos que se dedique em aprender os conteúdos disponibilizados nesta aula, 
cuja compreensão será fundamental para sua atuação profi ssional. Para tanto, a 
organização do tempo é fundamental! 
Uma dica que pode ajudar seria a de elaborar uma agenda semanal ou mensal para ter 
uma noção global de todas as aƟ vidades que precisa realizar e do tempo disponível. 
Ao se organizar, é possível que consiga supor aƟ vidades para realizá-las com mais 
efi ciência, sem perder a efi cácia, bem como agrupar aƟ vidades para economizar 
tempo com deslocamentos.
Pense nisso e bons estudos!
?
VOCÊ 
SABIA
Em inglês o Administrador de Banco de Dados é conhecido como 
Database Administrador.
26
Banco de Dados I - UNIGRAN
Nesse sentido, procura pela ideal forma de organizar, selecionar e 
armazenar os dados, analisando não apenas a parte técnica, mas as pessoas que 
vão utilizá-los. Sobretudo, é responsável pela edição de formulários, relatórios e 
outras formas de informações demonstradas aos seus clientes, bem como modifica 
e testa todos os procedimentos, antes de abrir acesso dos dados aos seus usuários, 
além de gerenciar o direito de acesso de cada setor e pessoa.
Desse modo, o banco de dados precisa ser simples e eficaz, assim, é 
preciso o trabalho de um administrador de dados que saiba projetar, instalar, 
atualizar, modificar, proteger, e consertar erros na plataforma e nos bancos de 
dados. Nesse sentido, há o trabalho de personalização e suporte do conteúdo de 
certo banco de dados e informações (MACHADO, 2005).
Dessa forma, em um ambiente de banco de dados, o primeiro recurso é o 
banco de dados por si só e o segundo recurso o SGBD e os softwares relacionados. 
A administração desses recursos é de responsabilidade do Administrador de 
Banco de Dados, ele ainda faz a autorização de acesso ao banco de dados e a 
coordenação e monitoração de seu uso (KROENKE, 1998).
Finalmente, o DBA ainda precisa (e é responsável por) monitorar as 
possíveis brechas de segurança ou o tempo de resposta do sistema.
Vejamos, a seguir, outro usuário de um BD!
1.2 Projetista de Banco de Dados
É de responsabilidade do Projetista de Banco de Dados a identificação dos 
dados que precisam ser armazenados no banco de dados, optando pela estrutura 
correta para representar e armazenar dados. 
Geralmente, os projetistas de banco de dados atuam como “staff” do 
DBA, adquirindo outras responsabilidades depois da construção do banco de 
dados (MEIRELLES, 1994). 
Dessa forma, é de responsabilidade do projetista avaliar as necessidades 
de cada grupo de usuários para apresentar as visões que são necessárias, fazendo 
com que o banco de dados possa atender às necessidades dos usuários.
A seguir, trataremos sobre o usuário que representa a razão pela qual são 
criados os BDs!
Há áreas como a comercial, insƟ tucional e social que precisam de uma 
grande demanda por este profi ssional, que atua em sistemas de lojas, 
catálogos, serviços de comunicação, fi nanças, educacional e outras áreas.
27
Banco de Dados I - UNIGRAN
1.3 Usuários Finais
Há três categorias de usuários finais. Ou seja, são os usuários finais 
do banco de dados que fazem consultas, atualizações e criam documentos 
(MECENAS, 2005):
Usuários casuais: acessam o banco de dados eventualmente, porém 
podem precisar de diversas informações a cada acesso, usam sofisticadas 
linguagens de consulta para especificar detalhar suas necessidades.
Usuários novatos ou paramétricos: fazem uso de porções já definidas 
do banco de dados, usando consultas já estabelecidas anteriormente que já por 
muitas vezes testadas.
Usuários sofisticados: são aqueles usuários que se familiarizam com o 
SGBD fazem consultas complexas.
1.4 Analistas de Sistemas
Os analistas escolhem os requisitos dos usuários finais e realizam 
especificações para transações que satisfazem esses requisitos. Os programadores 
fazem uso dessas especificações como programas, testando, depurando, 
documentando e dando manutenção (KORTH; SILBERSCHATZ, 1995). 
Vale ressaltar que assim como os analistas os programadores devem 
saber quais são os recursos oferecidos pelo SGBD.
Para
Refl eƟ r
De forma geral, mas especialmente no caso dos usuários fi nais é 
preciso fi carmos atentos para o fato de que a idenƟ fi cação do usuário 
(por meio de login) determinará o conjunto de privilégios, incluindo 
as informações, aos quais este usuário terá acesso. Por várias razões 
éƟ cas e de proteção (legais, de concorrência de mercado no caso de 
uma empresa etc.) é importante que isto seja defi nido com bastante 
cuidado quando se programa um SBD. Pense nisso... 
Para saber mais sobre os usuários de um BD, sugerimos que realize pesquisas no 
site de busca de sua preferência (uƟ lizando palavras-chave como usuários e banco 
de dados) e procure ler criƟ camente as informações ali disponibilizadas... Não se 
contente apenas com os conteúdos disponibilizados neste material, afi nal, sua 
aprendizagem não tem fronteiras! Passemos, agora, à segunda seção!
28
Banco de Dados I - UNIGRAN
Seção 2 – Vantagens da Utilização da Abordagem SGBD
2.1 Controle de Redundância
Tradicionalmente, no processamento de arquivos, cada grupo de usuários 
precisa ter seu próprio conjunto de arquivos e dados. Com isso, acontecem 
redundâncias que afetam negativamente o sistema, assim surgem problemas 
como (MEIRELLES, 1994):
a) Sempre que há necessidade atualização de arquivo ou de grupo, então 
todos os grupos precisam ser atualizados para garantir a integridade dos dados no 
ambiente como um todo;
b) No caso da redundância de dados, acontece o armazenamento 
excessivo de informações, preenchendo o espaço que poderia ser usado com 
outras informações.O Controle de redundância é capaz de evitar repetições de dados que 
estão de maneira desnecessária em um banco de dados. Para isso, é necessário 
não repetirmos informações desnecessárias, mas sem deixar de armazenar o que 
é importante e crucial para o funcionamento do banco e a resolução do problema 
a ser solucionado (KORTH; SILBERSCHATZ, 2006).
2.2 Compartilhamento de Dados
Um SGBD multiusuário precisa possibilitar que muitos usuários acessem 
o BD todos no mesmo momento. Esse fator é essencial para que múltiplas 
aplicações integradas possam ser realizadas (OPPEL, 2004).
O SGBD multiusuário precisa ter o controle de concorrência para garantir 
que os resultados de atualizações não tenham erros. Por razões como estas, um 
BD multiusuário precisa fornecer recursos para a construção de múltiplas visões.
2.3 Restrição a Acesso não Autorizado
O SGBD precisa oferecer um subsistema de autorização e segurança, 
na qual é usado pelo DBA para elaborar contas e especificar as restrições destas 
contas, o controle de restrições se aplica tanto ao acesso aos dados quanto ao uso 
de softwares inerentes ao SGBD. 
Vale salientar que a restrição ou acesso não autorizado refere-se ao fato de 
limitar o acesso dos usuários ao banco ou a parte dele. BD revolucionários precisam 
conter recursos para se efetuar esses controles de forma fácil, prática e segura.
2.4 Representação de Relacionamentos Complexos entre Dados
Um banco de dados pode adicionar vários dados que estão inter-
relacionados de diferentes maneiras. O SGBD precisa fornecer recursos para se 
29
Banco de Dados I - UNIGRAN
representar vários relacionamentos entre os dados, no entanto, recupera e atualiza 
os dados de forma prática e eficiente (TAKAI; ITALIANO; FERREIRA, 2005). 
Nesse sentido, os relacionamentos entre dados na atualidade estão mais simples 
e podem ser efetuados. Assim, para os relacionamentos entre tabelas é necessário 
ficarmos atentos e nos preocupar com relacionamentos entre bancos diferentes.
2.5 Tolerância a Falhas
O SGBD precisa oferecer recursos para recuperar as falhas tanto de 
software quanto de hardware. 
Tolerar falhas é um recurso indispensável ao SGBD. Um exemplo clássico 
que ratifica esta necessidade é o caso de uma queda inesperada de energia.
2.6 Fornecer Backup e Restauração
O SGBD precisa oferecer recursos para restauração caso aconteçam 
falhas de hardware ou software. O subsistema de backup e restauração do SGBD 
é o responsável pela restauração. 
Vejamos um exemplo: se o sistema de computador falhar no meio da 
execução de um programa que está fazendo uma alteração complexa no BD, 
o subsistema de restauração é responsável por garantir que ele seja restaurado ao 
estado anterior ao início da execução do programa. Alternativamente, o subsistema 
de restauração precisa assegurar que o programa seja executado exatamente a partir 
do ponto no qual o sistema tenha sido interrompido (ELMASRI; NAVATHE, 2005).
2.7 Fornecimento de Múltiplas Interfaces
Ao trabalhar com BD é preciso se atentar para o fato de que devido aos 
distintos níveis de conhecimento técnico dos diferentes tipos de usuários, um 
SGBD precisa oferecer uma variedade de interfaces, ou seja, é preciso que o BD 
tenha múltiplas facetas. 
De acordo com as ideias de Elmasri e Navathe (2005), nos distintos tipos 
de interfaces precisam ser incluídas as interfaces de linguagem de programação 
para programadores de aplicações, as linguagens/possibilidades de consulta para 
usuários ocasionais, bem como os formulários e interfaces dirigidas por menus 
para usuários comuns.
Na Seção 3 que inicia a seguir, vamos realizar o estudo sobre algumas vantagens para 
planejar um BD. Lembre-se de que, caso tenha dúvidas sobre os conteúdos, você 
poderá acessar o ambiente virtual e uƟ lizar as ferramentas indicadas para interagir 
com seus colegas de curso e com seu professor. 
30
Banco de Dados I - UNIGRAN
Seção 3 – Vantagens adicionais da Abordagem da Base de Dados
O sucesso dos sistemas de banco de dados em aplicações tradicionais 
motivou os desenvolvedores de outros sistemas a se esforçarem para usá-los.
3.1 Potencial para a Padronização
Como será possível observar, a abordagem do BD permite que o DBA 
‘defina’ e ‘obrigue’ a padronização entre seus usuários, o que é muito adequado 
para facilitar o compartilhamento de dados, a comunicação e a cooperação entre 
diferentes setores, departamentos, projetos e usuários de grandes organizações 
(ELMASRI; NAVATHE, 2005). 
Nesse sentido, os padrões são definidos para formatos de nomes, 
elementos de dados, telas, relatórios, terminologias etc. 
Ademais, o DBA leva a padronização em um ambiente do banco de 
dados centralizado, é bem mais fácil que em um ambiente na qual cada usuário 
ou grupo tenha o controle de seus próprios arquivos e programas de aplicação.
3.2 Flexibilidade
As modificações na estrutura de um banco de dados geralmente são 
necessárias por causa das mudanças nos requisitos. 
Podemos citar como exemplos, quando aparece um novo grupo de usuários 
com necessidade de informações adicionais, ainda não disponíveis no banco de 
dados. Alguns SGBDs possibilitam que essas modificações na estrutura do banco 
de dados aconteçam sem atingir a maioria dos programas de aplicações existentes.
3.3 Redução do Tempo de Desenvolvimento de Aplicações
Vale a pena destacar que uma das principais características da abordagem 
do banco de dados é o menor tempo para a elaboração de novas aplicações, como 
a recuperação de certos dados para a impressão de novos relatórios. Desse modo, 
projetar e implementar um novo banco de dados pode ser mais demorado do que 
escrever uma simples aplicação de arquivos especializados (DATE, s/d.).
Mas, uma vez que banco de dados for utilizado, provavelmente o tempo 
para se criar novas aplicações, utilizando os recursos de um SGBD, é muito 
reduzido. O tempo para criar uma nova aplicação em SGBD é estipulado em 1/4 
a 1/6 do tempo de desenvolvimento, utilizando-se somente o sistema de arquivos 
tradicional, devido às facilidades de interfaces disponíveis em um SGBD.
3.4 Disponibilidade de Informações Atualizadas
Assim que um usuário modifica o banco de dados, logo todos os outros 
usuários “sentem” essa mudança. No entanto, a disponibilidade de informações 
31
Banco de Dados I - UNIGRAN
atualizadas é primordial para muitas aplicações, bem como os sistemas de 
reservas de passagens aéreas ou bases de dados bancárias. Para tanto, isso apenas 
é possível por causa do subsistema de controle de concorrência e restauração do 
SGBD (ELMASRI, s/d.).
3.5 Economia de Escala
A abordagem de SGBDs possibilita a consolidação de dados e de 
aplicações diminuindo, dessa forma, o desperdício em atividades redundantes de 
processamento em vários projetos ou departamentos. 
Entretanto, isso permite a organização como um todo em investir em 
processadores mais poderosos, e periféricos de armazenamento e de comunicação 
mais eficazes.
Seção 4 – Quando não utilizar um SGBD
Em raras situações, o uso de um SGBD pode representar uma carga 
desnecessária aos custos, quando comparado à abordagem processamento 
tradicional de arquivos como, por exemplo (ELMASRI; NAVATHE, 2005):
a) alto investimento inicial na compra de software e hardware ou treinamentos;
b) sobrecarga na provisão de controle de segurança, controle de 
concorrência, recuperação e integração de funções;
c) surgimento de problemas adicionais no caso de projetistas de banco 
de dados ou no caso dos administradores de banco de dados não elaborem os 
projetos corretamente ou se as aplicações não são realizadas de forma apropriada;
d) banco de dados simples com aplicações bem definidas, não se 
esperando muitas alterações.
e) quando não houver múltiplo acesso ao banco de dados ou a estrutura 
empresarial for muito pequena.
Seção5 – Arquitetura geral de um SGBD
5.1 Modelos de Dados
Vale destacar uma das principais características da abordagem de BD: 
oferecer níveis de abstração de dados, omitindo ao usuário final, detalhes sobre 
como esses dados são armazenados (ELMASRI; NAVATHE, 2005). 
32
Banco de Dados I - UNIGRAN
Desse modo, um modelo de dados é entendido como um conjunto de 
conceitos que permitem o seu uso para descrever a estrutura “lógica” e “física” de 
um banco de dados. No entanto, por “estrutura” podemos compreender o tipo dos 
dados, os relacionamentos e as restrições que podem acontecer sobre os dados.
Podemos notar que há dois tipos de modelos de dados (ELMASRI; 
NAVATHE, 2005):
a) Alto nível: ou modelo de dados conceitual, apresenta uma visão mais 
aproximada do modo do que os usuários visualizam os dados realmente;
b) Baixo nível: ou modelo de dados físico, apresenta uma visão mais 
detalhada da maneira como os dados estão realmente armazenados no computador.
5.2 Esquemas e Instâncias
Vale a pena ressaltar a importância de em qualquer modelo de dados 
diferenciar a “descrição” do banco de dados do “banco de dados” por si próprio. 
Entretanto, a descrição de um banco de dados é conhecida como “esquema de um 
banco de dados” e é especificada no projeto do banco de dados. Normalmente, são 
poucas as mudanças que acontecem no esquema do banco de dados (ALVES, 2004).
Desse modo, os dados armazenados em um banco de dados, em um 
determinado momento, formam um conjunto chamado de “instância do banco de 
dados”. No entanto, a instância modifica toda vez que uma alteração no banco de 
dados é realizada.
Para tanto, o SGBD é responsável por garantir que toda instância do 
banco de dados alcance a satisfação ao esquema do banco de dados, levando em 
conta sua estrutura e suas restrições. Sobretudo, o esquema de um banco de dados 
ainda pode ser conhecido como “intenção” de um banco de dados e a instância, 
de “extensão” de um banco de dados (HEUSER, 2001).
5.3 Arquitetura Três Esquemas
Para entender a arquitetura “três esquemas” precisamos conhecer seu 
objetivo, o qual é separar as aplicações do usuário do banco de dados físico. Com tal 
superação, os esquemas podem ser definidos como (ELMASRI; NAVATHE, 2005):
a) Nível interno ou esquema interno: apresenta a estrutura de 
armazenamento físico do banco de dados, usa um modelo de dados e demonstra 
detalhadamente os dados armazenados e os caminhos de acesso ao banco de dados;
b) Nível conceitual ou esquema conceitual: apresenta a estrutura do banco 
de dados como um todo, além disso, é uma descrição global do banco de dados, que 
não oferece detalhes do modo como os dados estão fisicamente armazenados;
c) Nível externo ou esquema de visão: demonstra as visões do BD para 
determinado grupo de usuários. Neste caso, cada visão descreve quais porções do 
BD, determinado grupo de usuários terá acesso.
33
Banco de Dados I - UNIGRAN
5.4 Independência de Dados
Vale a pena destacar que para compreendermos o que é a independência 
de dados precisamos primeiramente conhecer as visões abstratas de dados. Dessa 
forma, a principal meta de um sistema de banco de dados é fornecer aos usuários 
uma visão abstrata dos dados (SANCHES, 2013). 
Em outras palavras, o sistema omite alguns detalhes da maneira como os 
dados são armazenados e mantidos. No entanto, para que o sistema seja usado, os 
dados precisam ser buscados de forma eficiente, para isso, destacamos aqui três níveis: 
a) Nível físico: este é o nível mais baixo de abstração apresenta como os 
dados estão verdadeiramente armazenados. Neste nível, complexas estruturas de 
dados de baixo nível são apresentadas em detalhes.
b) Nível conceitual: apresenta quais dados estão armazenados de 
fato no banco de dados e as ligações que há entre eles. Neste nível, o banco de 
dados inteiro é apresentado em termos como um pequeno número de estruturas 
simples. Sobretudo, as implementações de estruturas simples no nível conceitual 
que podem englobar complexas estruturas de nível físico, o usuário do nível 
FONTE: ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistema de Banco de Dados. Tradução de Marília Guimarães 
Pinheiro et al. São paulo: Pearson Education, 2005.
Figura 2.1 Arquitetura Três Esquemas. 
34
Banco de Dados I - UNIGRAN
conceitual não precisa se preocupar com isso. Neste caso, o nível conceitual de 
abstração é utilizado por administradores de banco de dados, que podem decidir 
quais informações precisam ser mantidas.
c) Nível de visões: nível mais elevado de abstração, uma vez que 
permite demonstração de apenas parte do BD. Neste caso, apesar da utilização 
de estruturas mais simples do que no nível conceitual, alguma complexidade 
perdura devido ao grande tamanho do BD. Inúmeros usuários do SBD podem não 
estarem interessados na totalidade das informações. Em vez disso, precisam de 
apenas uma parte do BD. O nível de abstração das visões de dados é definido para 
simplificar esta interação com o sistema, que pode fornecer várias visões para o 
mesmo BD (SANCHES, 2013).
A seguir podemos analisar uma ilustração da arquitetura que se refere a 
abstração de dados envolvida: 
Sanches (2013) nos ensina ainda que a habilidade de mudar a definição 
de um esquema (nível de abstração) sem atingir a definição de esquema em um 
nível elevado é conhecida como independência de dados, essa independência é 
dividida em dois níveis:
FONTE: SANCHES, A. R. Fundamentos de Armazenamento e Manipulação de Dados. Disponível em: 
<http://www.ime.usp.br/~andrers/aulas/bd2005-1/aula4.html>. Acesso em: 28 set. 2013.
Figura 2.2 Arquitetura da abstração de dados. 
35
Banco de Dados I - UNIGRAN
a) Independência física de dados: é a habilidade de mudar o esquema 
físico sem precisar reescrever os programas aplicativos. Essas mudanças no nível 
físico são ocasionalmente precisas para aprimorar o desempenho.
b) Independência lógica de dados: é a habilidade de mudar o esquema 
conceitual sem precisar reescrever os programas aplicativos. Essas mudanças 
no nível conceitual são precisas quando a estrutura lógica do banco de dados 
é modificada (por exemplo, a adição de contas de bolsas de mercado em um 
sistema bancário).
Dessa forma, a independência lógica dos dados é mais difícil de conseguir 
do que a independência física, mas os programas são muito dependentes da 
estrutura lógica dos dados na qual acessam (SANCHES, 2013).
Para tanto, o conceito de independência dos dados é parecido em vários 
aspectos com o conceito de tipos abstratos de dados em modernas linguagens 
de programação. Assim, esses fatores optam por detalhes de implementação do 
usuário. Ou seja, possibilita que o usuário concentre-se na estrutura geral ao invés 
de detalhes de baixo nível de implementação.
5.5 Linguagens para Manipulação de Dados
No que diz respeito a definição dos esquemas conceitual e interno 
podemos usar uma linguagem chamada DDL (Data Definition Language - 
Linguagem de Definição de Dados).
Nesse sentido, Heuser (2000) nos ensina que o SGBD tem um compilador 
DDL que possibilita a elaboração das declarações para conhecer as classificações 
dos esquemas e para armazená-las no catálogo do SGBD. Assim, a DDL é usada 
em SGBDs, na qual a diferenciação entre os níveis interno e conceitual não é clara.
No SGBD, na qual a diferenciação entre os níveis conceitual e interno 
são bem claras, é usada uma outra forma de linguagem, a SDL (Storage Definition 
Language - Linguagem de Definição de Armazenamento) para classificar o 
esquema interno. A classificação do esquema conceitual é dada pela DDL.
Em um SGBD que usa a arquitetura três esquemas, é preciso usar mais 
de uma linguagem para a definição de visões, a VDL (Vision Definition Language 
- Linguagem de Definição de Visões).
Desse modo, quando o esquema é compilado e o banco de dados é 
populado, deve-se usaruma linguagem para realizar a manipulação dos dados, 
a DML (Data Manipulation Language- Linguagem de Manipulação de Dados).
Quando se fala em linguagem SQL (Structure Query Language), 
estamos falando em comandos que compõem a DDL e a DML preferencialmente. 
Resumindo, DDL é a linguagem para Definição dos dados, ou seja, através desses 
comandos é possível se criar a estrutura do banco (Create database, create table, 
36
Banco de Dados I - UNIGRAN
etc). DML é a linguagem para manipulação dos dados, ou seja: Insert, update, 
delete, select, etc.
Como exemplos de Banco de Dados, temos o Oracle, Interbase, Firebird, 
Ingres, DB2, Informix, Postgree.
5.6 Módulos Componentes de um SGBD
Um SGBD é um sistema complexo, formado por um conjunto muito 
grande de módulos. Veja o exemplo na figura de “Estrutura - um sistema 
gerenciador de Banco de Dados”.
5.7 Classificação dos SGBDs
Para melhor classificar um SGBD é necessário se basea-lo em um modelo 
de dados. Dessa forma, a maioria dos SGBDs contemporâneos são referenciados 
por um modelo relacional, alguns em modelos conceituais e outros em modelos 
orientados a objetos. Nesse sentido, podemos destacar outras classificações como 
(SOUZA, 2005):
a) Usuários: um SGBD pode ser monousuário, geralmente é usado em 
computadores pessoais ou multiusuário, fazendo uso de estações de trabalho, 
minicomputadores e máquinas de grande porte;
b) Localização: o SGBD pode ser localizado ou distribuído, sempre que 
seja localizado, todos os dados estarão em uma máquina (ou em um único disco); 
caso seja distribuído, os dados estarão em diversas máquinas (ou diversos discos);
c) Ambiente: ambiente homogêneo é o ambiente composto por um único 
SGBD e ambiente heterogêneo é o ambiente composto por diferentes SGBDs. 
Podemos ter em um único sistema, um banco Oracle se comunicando com outro 
banco Interbase, por exemplo.
37
Banco de Dados I - UNIGRAN
FONTE: SOUZA, P. R. R. Banco de dados (2005). Disponível em: <http://www.diegofatec.xpg.com.br/
dados/apostilando_banco_dados.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2013.
E então? Compreenderam o conteúdo da Aula 2? Contudo, para se assegurarem 
amplamente quanto ao êxito da aprendizagem, é necessário colocar o que foi 
aprendido em práƟ ca, você concorda?
Para tanto, é importante que acesse o ambiente virtual e realize as aƟ vidades 
proposta como avaliação conƟ nuada desta aula e, em caso de dúvidas, consulte seus 
colegas de curso e seu professor por intermédio das ferramentas disponibilizadas no 
ambiente virtual.
Figura 2.3 Estrutura de um SGBD. 
38
Banco de Dados I - UNIGRAN
Retomando a conversa inicial
• Seção 1 – Usuários
Iniciamos nossos estudos compreendendo que para a construção de um 
grande BD, há um grande número de profissionais de informática envolvidos, 
desde o seu projeto, concepção e manutenção. Conhecemos a função do DBA 
que é o profissional capaz de realizar a manutenção e o gerenciamento do banco 
de dados e, vimos ainda, a função do Projetista de Banco de Dados, os Usuários 
Finais e qual deve ser o desempenho do Analista de Sistemas. 
• Seção 2 – Vantagens da Utilização da Abordagem SGBD.
Já na segunda seção, entendemos que o Controle de Redundância é 
relevante, no processamento de arquivos cada grupo de usuários precisa ter seu 
próprio conjunto de arquivos e dados. 
Com isso, acontecem redundâncias que afetam negativamente o sistema, 
assim surgem problemas e soluções como: Compartilhamento de Dados, Restrição 
a Acesso não Autorizado, Representação de Relacionamentos Complexos entre 
Dados, Tolerância a Falhas, Fornecer Backup e Restauração e Fornecimento de 
Múltiplas Interfaces. 
• Seção 3 – Vantagens adicionais da abordagem da base de dados
Prosseguindo, na terceira seção, voltamos nossa atenção para o sucesso 
dos sistemas de banco de dados em aplicações tradicionais que motivou os 
desenvolvedores de outros sistemas a se esforçarem para usá-los. 
Ainda na Seção 3, conhecemos o Potencial para a padronização, 
a flexibilidade, a redução do tempo de desenvolvimento de aplicações, a 
disponibilidade de informações atualizadas e a economia de escala. 
• Seção 4 – Quando não utilizar um SGBD.
Na quarta seção, estudamos que em raras situações, o uso de um SGBD 
pode representar uma carga desnecessária aos custos, quando comparado à 
abordagem processamento tradicional de arquivos.
Retomar conhecimentos é fundamental para sedimentar o 
processo de aprendizagem. Assim, convidamos você a relembrar 
os estudos realizados na Aula 2!
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Banco de Dados I - UNIGRAN
• Seção 5 – Arquitetura geral de um SGBD.
Finalmente, conhecemos os pressupostos dos Modelos de Dados. Nesta 
seção, destacamos uma das principais características da abordagem de BD que 
é aquela que oferece alguns níveis de abstração de dados, omitindo ao usuário 
final, detalhes de como esses dados são armazenados. Analisamos ainda os 
Esquemas e Instâncias, a Arquitetura Três Esquemas, a Independência de Dados, 
as Linguagens para Manipulação de Dados, os Módulos Componentes de um 
SGBD e a Classificação dos SGBDs. 
Sugestões de leituras, site e vídeos
Leituras
ALVES, W. P. Fundamentos de banco de dados. São Paulo: Érica, 2004
DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
ELMASRI, R. Sistema de banco de dados - Fundamentos e Aplicações. 4. ed. São 
Paulo: Pearson Education, s/d.
ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistema de Banco de Dados. Tradução de 
Marília Guimarães Pinheiro et al. São Paulo: Pearson Education, 2005.
HEUSER, C. A. Projeto de banco de dados, 4. ed. Porto Alegre: Livros Didáticos, 2001.
______. Projeto de banco de dados. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000.
KORTH, H. F.; SILBERSCHATZ, A. Sistema de banco de dados. São Paulo: 
Makron Books, 1995.
______; SILBERSCHATZ, Abraham. Sistema de banco de dados. Tradução de 
Daniel Vieira, 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
KROENKE, D. M. Banco de dados – fundamentos, projeto e implementação. Rio 
de Janeiro: LTC, 1998.
MACHADO, F. Projeto de banco de dados. São Paulo: Érica, 1996.
MECENAS, I. Banco de dados: do modelo conceitual à implementação física. 
Rio de Janeiro: Alta Books, 2005.
MEIRELLES. Fernando de Souza. Informática: novas aplicações com 
microcomputadores, 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 
Atenção!!!
As aƟ vidades referentes a Aula 2 estão disponibilizadas na ferramenta “AƟ vidades”. 
Após respondê-las, envie-as por meio do Porƞ ólio (ferramenta do ambiente de 
aprendizagem UNIGRANET). Em caso de dúvidas, uƟ lize as ferramentas apropriadas 
para se comunicar com o professor.
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Banco de Dados I - UNIGRAN
NADEAU, T.; LIGHTSTONE, S.; TEOREY, T. Projeto e modelagem de bancos 
de dados, 4. Ed. Campus/Elsevier.
OPPEL, A. Banco de dados desmistifi cado. Rio de Janeiro: Alta Books, 2004.
RAMALHO, J. A. A.. SQL: A Linguagem dos bancos de dados. São Paulo: 
Berkeley Brasil, 1999.
SETZER, V. W. Banco de dados. São Paulo: Edgard Blücher, 1990.
SUDARSHAN, S.; SILBERSCHATZ, A.; KORTH, F.H. Sistemas de banco de 
dados. 3. Ed. S. Paulo: Makron Books, 1999. 
TAKAI, O. K.; ITALIANO, I. C.; FERREIRA, J. E. Introdução a banco de dados. 
São Paulo: DCC/IME/USP, 2005. 
Sites
• SANCHES, A. R. Fundamentos de Armazenamento e Manipulação de Dados. 
Disponível em: <http://www.ime.usp.br/~andrers/aulas/bd2005-1/aula4.html>. 
Acesso em: 28 set. 2013.
• SOUZA, P. R. R. Banco de dados (2005). Disponível em: <http://www.
diegofatec.xpg.com.br/dados/apostilando_banco_dados.pdf>. Acesso em: 25 
nov. 2013.
Vídeos
• YOU TUBE. Hospedagem de dados de usuários no Brasil: refl exões sobre 
segurança e privacidade na internet. Disponível em: <http://www.youtube.com/
watch?v=W97IIzhukec>. Acesso em: 25 nov. 2013.
• ______. O que é um banco de dados. Disponível em: <http://www.youtube.
com/watch?v=pGBGbL1ORJ0&list=PLSm577NP8LroiH2zWUIVgJFKGIh2Le
XYr>.Acesso em: 25 nov. 2013.
• ______. O que é um SGBD. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v
=eGf0ACQWmts&list=PLSm577NP8LroiH2zWUIVgJFKGIh2LeXYr>. Acesso 
em: 25 nov. 2013.
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