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Petróleo no Brasil: história e transformação em derivados

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27
SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA
ESCOLA TÉCNICA TUPY
CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA
PETRÓLEO
Andresa Siedschlag
Camila Jaíni Schmidt
Jeiciele Ribeiro de Assis
Mirian Silva Rodrigues
QU 311
TCM – Profª Nilva Boeger Kempner
JOINVILLE 
MAIO/2012
Dedicamos esse trabalho aos nossos pais, em forma de agradecimento ao apoio nos dado durante todo o curso e também por ter acreditado na nossa conquista.
AGRADECIMENTOS
Aos nossos familiares pelo apoio.
Aos colegas pelo incentivo que nos deram.
Aos professores pelos conhecimentos que nos passaram.
 “Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.”
Clarice Lispector
RESUMO
Petróleo, seu nome tem origem do latim petroleum, petrus= pedra e oleum= óleo. É uma substância oleosa, inflamável e geralmente menos densa que a água. Em 1958 Marques de Olinda cedeu a Jose de Barros Pimentel o direito de extrair betume em terrenos situados nas margens do rio Manaú, na Bahia. Mas foi 1939 que o escritor paulista Monteiro Lobato, que criou as primeiras jazidas de petróleo no bairro de Lobato, na periferia de Salvador. Esse trabalho busca ressaltar as diversas formas em que o petróleo pode ser encontrado tais como combustíveis, borrachas, plástico, pavimentações e demonstrar os locais de maior concentração no Brasil. À pesquisa será realizada de forma exploratória, descritiva e explicativa tendo como procedimento técnico a pesquisa bibliográfica. Auto-suficiente em petróleo o Brasil tem suas reservas entre 5 e 8 bilhões de barris de petróleo de alta qualidade, graças a uma nova plataforma descoberta no litoral carioca, dando mais 18 anos de auto-suficiência em petróleo.
Palavras-chave: Petróleo, origem do petróleo no Brasil, barris de petróleo, plataformas petrolíferas, Monteiro Lobato, betume.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Álbum de Raimundo Nonato (1923-1924) Visita à Paraguaçu Paulista (1957-1965).........................................................................................................................................10 Figura 2: Usina de petróleo na Bahia. ....................................................................................12 Figura 3: Esquema básico de refino........................................................................................14
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
CENPES – Centro de Pesquisa da Petrobrás
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................10
2 HISTÓRIA DO PETRÓLEO NO BRASIL.............................................................11
2.1 1919 a 1930...............................................................................................................11
2.1.2 1930........................................................................................................................12
2.2 1931..........................................................................................................................12
2.3 1937 a 1939...............................................................................................................13
3 COMO O PETRÓLEO BRUTO É TRANSFORMADO EM DERIVADOS......14
3.1 PRODUTOS PÓS-REFINO.....................................................................................16
3.1.1 Gasolina.................................................................................................................16
3.1.2 Álcool etílico ou etanol.........................................................................................17
3.1.3 Gás Liquefeito de petróleo (GLP).......................................................................17
3.1.4 Querosene..............................................................................................................18
3.1.5 Óleo Diesel.............................................................................................................18
3.1.6 Lubrificantes.........................................................................................................19
3.1.7Asfalto....................................................................................................................20
4 PETROQUÍMICA.....................................................................................................20
4.1 PARA ENTENDER O SETOR...............................................................................21
CONCLUSÃO..............................................................................................................22
REFERÊNCIAS..........................................................................................................23
GLOSSÁRIO................................................................................................................24
APÊNDICES................................................................................................................25
ANEXOS.......................................................................................................................29
1 INTRODUÇÃO
		O petróleo é o principal componente da matriz energética do planeta. É do petróleo que saem importantes derivados, como a gasolina, o diesel, o gás de cozinha, querosene de aviação e para a petroquímica gerando produção de objetos das mais variadas utilizações, como brinquedos, insumos como produtos industriais, remédios, vasilhames e roupas. Por isso, o petróleo é tão disputado. É um insumo que movimenta a economia e, lamentavelmente, impulsiona a máquina de guerra. Petróleo é energia sob forma de hidrocarboneto, portanto, um produto que movimenta o mundo, por isto, estratégico.
		Economia: Se forem confirmadas as estimativas da quantidade de petróleo da camada pré-sal brasileira, o Brasil poderá se transformar, futuramente, num dos maiores produtores e exportadores de petróleo e derivados do mundo. Porém, os investimentos deverão ser altíssimos, pois, em função da profundidade das reservas, a tecnologia aplicada deverá ser de alto custo.
		Meio Ambiente: Por se tratar de um produto com alto risco de contaminação, o petróleo provoca graves danos ao meio ambiente quando entra em contato com as águas de oceanos e mares ou com a superfície do solo. Vários acidentes ambientais envolvendo vazamento de petróleo (seja de plataformas ou navios cargueiros) já ocorreram nas últimas décadas. Quando ocorre no oceano, as consequências ambientais são drásticas, pois afeta os ecossistemas litorâneos, provocando grande quantidade de mortes entre peixes e outros animais marítimos. Nem sempre as medidas de limpeza conseguem minimizar o problema. 
2 HISTÓRIA DO PETRÓLEO NO BRASIL
	De acordo com a Revista IstoÉ (2010, p.14) do primeiro poço perfurado em terras brasileiras não saiu nada além de água sulfurosa- e, segundo registros orais não confirmados, dois míseros barris de óleo. Desde então, números modestos e planos ambiciosos se misturam nos momentos mais remotos da exploração do combustível mineral em solo nacional. Desde a metade do século XIX, desbravadores, em geral britânicos, associados a brasileiros ou não procuravam matéria-prima para fabricar óleo ou gás usado na iluminação de cidades fora de alcance das redes do Rio de Janeiro e de São Paulo. Os indícios brotavam da terra, na forma de lama negra, que moradores de regiões remotas usavam para acender candeeiros e fogareiros. A primeira iniciativa real de prospecção petrolífera no Brasil ocorreu entre 1892 e 1897. 
Figura 1: Álbum de Raimundo Nonato (1923-1924) Visita à Paraguaçu Paulista (1957-1965) -
Fonte: Wikimedia Foundation (2009)
2.1 1919 a 1930
	Um rico fazendeiro de Campinas, chamado Eugênio Ferreira de Camargo, obteve uma concessão na região de Bofete,São Paulo. Trouxe dos Estados Unidos uma sonda completa e uma equipe para perfuração. De 1919 a 1930 o governo brasileiro perfurou outros 51 poços em setes Estados, sempre com resultados frustrantes. O trabalho ardo daqueles operários, permitiram acumular informações sobre a geologia do País e capacitar as primeiras equipes de geólogos brasileiros.A teimosia de alguns deles acabou colocando o Brasil no mapa do petróleo. O maior exemplo disso é a historia do engenheiro Manuel Inácio Bastos. (REVISTA ISTOÉ, 2010, p. 17)
2.1.2 1930
	Em 1930 ele começou a investigar a lama preta, oleosa, com que os moradores da região de lobato, na Bahia, iluminavam suas casas, em substituição ao querosene. Levou amostra ao Rio de Janeiro em buscas de sócios e mostrou-as ao próprio presidente Getúlio Vargas, que o recebeu e encaminhou as amostras aos Serviços Geológico e Mineralógico do Brasil. Não houve resposta. Bastos perseverou. Procurou o presidente das Bolsas de Mercadorias baiana, Oscar Cordeiro, e com ele formou uma sociedade para explorar as "jazidas”. Sua empreitada ganhou os jornais e acalorou discussões em todo o País. Os ânimos se acirraram depois que dos geólogos estrangeiros a serviço do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) negou, categoricamente, as possibilidades petrolíferas da região. Após muitas, Oscar Cordeiro conseguiu despertar o interesse do químico Sílvio Fróes Abreu, do Instituto Nacional de Tecnologia, que confirmou as suspeitas e sugeriu a intensificação dos trabalhos. O interesse privado aumentou depois os geólogos Irnack Amaral e Glycon de Paiva estudaram a região com financiamento do próspero empresário carioca Guilherme Guinle , confirmando as perspectivas otimistas. Como conseqüência, a exploração tomou novo rumo e a área de Lobato passou a ser considerada prioritária pelo próprio a ser governo. 
2.2 1931 
	Em 1931 passaram a defender publicamente a exploração das reservas petrolíferas do País e investiu seu dinheiro em empreitadas prospectivas Brasil adentro. Lobato acabou preso duas vezes no governo Getúlio Vargas por escrever ao presidente uma carta na qual pedia a criação de uma empresa para prospecção do "ouro negro", antes que os "interesses estrangeiros" prevalecessem. Getúlio considerou o texto ofensivo e mandou trancafiá-lo. Em 1939, uma coincidência homenageou a devoção do escritor à causa: a primeira descoberta de petróleo do País ocorreu justamente no município de Lobato no Recôncavo Baiano.
2.3 1937 a 1939
	Em 1937, o DNPM iniciou as perfurações na região. No terceiro poço, que chegou aos 210 metros, foi encontrado petróleo no dia 21 de janeiro de 1939. A descoberta e também a criação do Conselho Nacional do Petróleo marcaram o início de uma nova fase da história do petróleo no Brasil. Antes que o Brasil conhecesse a dimensão de suas reservas petrolíferas, muitas polêmicas estariam por vir. 
A mais rumorosa foi desencadeada pelo americano Walter Link, que após se aposentar na Standard Oil assumiu a tarefa de criar o departamento de exploração da Petrobras, em 1954. Depois de estudar a geologia do País, Link desaconselhou grandes investimentos em exploração. Os termos da carta enviada à diretoria da Petrobrás ante de retornar à sua terra natal fizeram com que ele entrasse para a história como "agente dos interesses estrangeiros". Dizia o texto, de 29 de agosto de 1960: “Se, todavia, a Petrobras deseja permanecer na exploração petrolífera em larga escala, e em base de competição com a indústria petrolífera internacional, e se tem dinheiro para assim o fazer; sugiro que vá a algum outro país, onde podem ser obtidas concessões e onde as possibilidades de encontrar óleo são boas.” Um único trecho de sua pesquisa sugeriu que poderia "ser melhor" a exploração do "escudo continental" (oceano). O palpite do geólogo americano revelou-s acertado, como se veria depois. LINK (1954) Arquivo da Petrobrás; 2006; Página 13; ISTOÉ.
Poucos foram tão veementes na defesa da ideia de que havia petróleo a ser explorado no Brasil quanto o escritor Monteiro Lobato, popular autor das fábulas do Sitio do Pica-pau Amarelo.
Figura 2: Usina de petróleo na Bahia.
Fonte: Wikimedia Foundation – 2004 – 11 – 11
3 COMO O PETRÓLEO BRUTO É TRANSFORMADO EM DERIVADOS
O refino do petróleo constitui-se da série de beneficiamentos pelos quais ele passa para a obtenção de produtos. Refinar petróleo, portanto, é separar as frações desejadas, processá-las e industrializá-las, transformando-as em produtos vendáveis, confira: 
 O objetivo inicial das operações na refinaria consiste em conhecer a composição do petróleo a destilar, pois é variável a constituição eo aspecto do petróleo bruto, segundo a formação geológica do terreno de onde ele é extraído. Há tipos leves e claros, outros marrons, amarelos, verdes; alguns pretos e outros, ainda, verdes- escuros.
Nas refinarias, o petróleo é submetido a diversos processos pelos quais se obtém grande diversidade de derivados: gás liquefeito de petróleo (GLP) ou gás de cozinha, gasolina, naftas, óleo diesel, gasóleos, querosenes de aviação e de iluminação, óleo combustível, asfalto, lubrificantes, solventes, parafinas, coque de petróleo e resíduos. As parcelas dos derivados produzidos variam de acordo com o tipo de petróleo processado. Petróleo mais leve dá maior quantidade de gasolina, GLP e naftas, que são produtos leves. Já o petróleo pesados resultam em maiores volumes de óleos combustíveis e asfaltos. No meio da cadeia estão os derivados médios, como o diesel e querosene.
ESQUEMA BÁSICO DE REFINO
.
Figura 3: 2001-2006 Vânia Mattozo. Esquema básico de refino.
Desenvolvimento: Kornelius Hermann Eidam.
A primeira etapa do refino é a destilação atmosférica (confira abaixo), pela qual passa todo o petróleo a ser beneficiado. Ela se realiza em torres de dimensões variadas, que possuem, ao longo da coluna principal, uma série de perfurados em várias alturas, um para cada fração desejada. O petróleo é pré-aquecido na retorta e introduzido na metade da torre de fracionamento. Como a parte de baixo da torre é mais quente, os hidrocarbonetos gasosos tendem a subir e se condensar ao passarem pelos pratos. Nessa etapa, são recolhidos como derivados da primeira destilação, principalmente, gás, gasolina, nafta, e querosene. As frações retiradas nas várias alturas da coluna ainda precisam de novos processamentos para ser transformadas em produtos ou servir de carga para derivados mais nobres.
As frações mais pesadas do petróleo, que não foram separadas na primeira destilação, descem para o fundo da torre e vão constituir o resíduo ou a carga para uma segunda destilação, onde recebem mais calor; agora sob vácuo. Mais complexo, o sistema segue o mesmo processo dos pratos que recolhem as frações menos pesadas, como óleo diesel e óleo combustível. Na parte de baixo, é recolhido novo resíduo, que será usado para produção de asfalto ou como óleo combustível pesado. 
3.1 PRODUTOS PÓS-REFINO
Os derivados do petróleo de diversas aplicações na produção de energia e lubrificação são bem conhecidos: querosene, gasolina, óleos combustíveis, asfalto, piche e etc. Estes são usados em maquinas pesadas, brinquedos infantis, bicicletas, velocípedes, nos trens, tratores, aviões, usinas geradoras de energia elétrica, fábricas, automóveis, ou outras máquinas pesadas são empregados os derivados de petróleo, assim estando sempre á serviço do homem. E não é usado apenas nestas maquinas, também encontramos os derivados do petróleo na pavimentação das ruas, impermeabilizantes, tintas, vernizes, inseticidas e até mesmo em produtos cosméticos e produtos de beleza.
Na agricultura o petróleo também está presente, na fabricação de fertilizantes, de inseticidas, fungicidas e parasiticidas utilizados nas grandes plantações, como em hortas, jardins, pomares e etc.
3.1.1 Gasolina
A gasolina sem duvida é o produto de maior volume de produção do petróleo, pelo grande uso em automóveis, é um liquido volátil,inflamável, de mistura extremamente complexa, formada por vários tipos de hidrocarbonetos. É feita por processos de destilação direta, craqueamento, reformação e polimerização que se desenvolvem nas refinarias. A gasolina consegue dar uma boa partida no motor com um consumo pequeno de energia, pois permite a vaporização no carburador e a mistura com o ar antes de se introduzir nos cilindros.
A historia da gasolina de aviação teve inicio em 1906, quando Santos Dumont, no dia 23 de outubro, realizou o primeiro vôo de um objeto mais pesado que o ar, o seu 14-Bis, em Paris no campo de Bargatelle. O principio do motor a gasolina nos aviões é o mesmo do automóvel, porém os motores a pistão dos aviões exigem combustível de alta octanagem.
3.1.2 Álcool etílico ou etanol
No Brasil, do álcool etílico produzido atualmente 75% são para combustíveis, distribuindo-se entre anidro para mistura com a gasolina e hidratado para veículos com motor desenvolvido para esse combustível.
A tecnologia especifica do motor a álcool abrange a taxa de compressão mais alta a fim de tirar partido do índice de octano mais elevado do álcool e de suas características de combustão, abrange também o sistema de alimentação, envolvendo calibração do carburador e projeto de coletor de admissão, entre outros aspectos.
3.1.3 Gás Liquefeito de petróleo (GLP) 
Este também é um dos principais derivados do petróleo, que consiste de propano ou de butano ou de mistura destes hidrocarbonetos, é hoje o combustível de uso doméstico mais moderno e de maior aceitação no Brasil. É obtido do gás natural ou pela refinação do petróleo bruto, liquefaz-se a temperaturas normais e pressões moderadas, sendo armazenado em botijões. Este gás foi introduzido em nosso país por Ernesto Igel, que quando chegou ao Brasil, identificou excelentes perspectivas oferecidas para o consumo de GLP em 1920, que já estava sendo muito usado em outros países. O GLP é de simples manipulação de transporte fácil e proporciona conforto e bem-estar a milhões de famílias brasileiras.
3.1.4 Querosene
O querosene é obtido através da destilação fracionada do cru, com ponto de ebulição que varia de 150 a 300º c. É usado como combustível para turbinas de avião a jato ou turboélice, e ainda aplicações como em iluminante, solventes e pulverizante. Tem a máxima eficiência de combustão, o alto poder calorífico e a mínima tendência a degradação e á formação de depósitos.
Com o uso da turbina em aviões iniciou-se a exigência, casa vez maior, do querosene de aviação.
3.1.5 Óleo Diesel
É outro derivado do petróleo que é geralmente empregado em motores diesel, este é mais viscoso que a gasolina, de cor que varia de amarelo ao marrom, possuindo fluorescência azul.
Existem 3 tipos de diesel:
O óleo leve, destilado, para motores de alta rotação;
O óleo de menor volatilidade, também para motores de alta rotação;
O óleo para motores de média ou baixa rotação, empregados na produção de forca e em motores marítimos.
O óleo combustível é um produto que é primeiramente queimado para produzir calor, é classificado em:
Óleos combustíveis residuais, que são resíduos viscosos obtidos nas operações de refinação;
Óleos combustíveis destilados, que são produtos destilados derivados do petróleo;
Petróleos crus e petróleos expostos ao tempo (curados);
Misturas de óleos constituídas de dois ou mais das classes anteriores.
O óleo diesel tem varias aplicações tais como automóveis, ônibus, caminhões, pequenas embarcações marítimas, furgões, máquinas de grande porte, navios, tratores e etc.
3.1.6 Lubrificantes 
Há vários tipos de lubrificantes, uns são líquidos, bem fluidos, outros xaroposos, alguns pastosos e até mesmo sólidos.
É usado para lubrificações que consiste em diminuir o atrito entre duas peças, que trabalham em contato, evitando assim o desgaste do material ou o aquecimento demasiado.
Existem dois tipos de lubrificantes: óleos e graxas, o óleo tem como característica a resistência a pressões e choques de uma das partes metálicas sobre a outra. Já as graxas, são misturas homogêneas de óleos lubrificantes e sabões da saponificação dos ácidos graxos do sebo e de outras gorduras por hidróxidos.
3.1.7Asfalto
Os asfaltos são materiais aglutinantes de cor escura, são feitos de misturas complexas de hidrocarbonetos não voláteis e de massa molecular. Para obtê-lo o petróleo é submetido á destilação pela qual fração leve (gasolina, querosene, gasóleos) é separada. Há dois tipos de asfaltos de petróleo: um para pavimentação, que é os cimentos asfálticos, asfaltos diluídos e asfaltos emulsionados, e há também outro para indústrias que vão os asfaltos oxidados.
4 PETROQUÍMICA
Em 03 de janeiro de 1957, foi baixada pelo Conselho Nacional do Petróleo uma resolução altamente significativa para a indústria petroquímica brasileira, determinando que a PETROBRÁS pudesse exercer atividades industriais e comerciais no setor petroquímico, garantindo, e isto é importante, a produção de matérias-primas básicas e produtos essencias.
Os produtos petroquímicos são imprescindíveis para fabricação de vários itens que fazem parte de nosso dia-a-dia. A maior parte dos bens de consumo nas casas, nos veículos, em roupas, nas construções e no lazer é resultante de algum processo petroquímico. Os produtos desse tipo são classificados como básicos intermediários e finais. As principais matérias-primas para a produção dos petroquímicos são a nafta, o etano e o gás natural.
Da nafta, que é produzida nas refinarias a partir do petróleo, são obtidos os petroquímicos básicos, como eteno, propeno, butadieno, benzeno, tolueno e xilenos. Do etano, separado do gás natural, se obtém o eteno, e do gás natural, amônia e o metanol. Estes produtos básicos, alguns combinados entre si, vão originar os produtos intermediários. Os produtos básicos e os intermediários, por sua vez, serão transformados em produtos finais, como os plásticos, fertilizantes, borrachas, detergentes, solventes, tintas, vernizes, fibras sintéticas, laminados, etc. 
Nas décadas de 50 com o avanços da petroquímica aumentaram números de empresas que se beneficiaria das matérias-primas e produtos essências extraídos do petróleo. 
4.1 PARA ENTENDER O SETOR
ETENO - utilizado na fabricação de produtos como PVC, largamente empregado nas estruturas externas de computadores, telefones e componentes de automóveis.
PROPENO - gás inflamável, da família dos hidrocarbonetos usados na fabricação de polipropileno.
BENZENO - líquido incolor, volátil, é utilizado como matéria-prima na fabricação de borrachas, lubrificantes, corantes, detergentes e pesticidas.
ETANO - um dos principais componentes do blogás, também é fonte do eteno.
BUTADIENO - inflamável, da família dos hidrocarbonetos, não perecível, geralmente se apresenta na forma de gás incolor. É a principal matéria-prima para a fabricação de borracha sintética.
XILENO - líquido incolor, de odor doce, facilmente inflamável. Encontra-se naturalmente no petróleo e no carvão. É utilizado como solvente em tintas, vernizes, revestimento, borracha, couro, produtos de limpeza, corantes e drogas.
Conclusão
A pesquisa abordou o tema petróleo o qual trata de suas diversas aplicações no dia-a-dia.	Os objetivos propostos anteriormente foram totalmente alcançados em decorrência das pesquisas.											Durante a realização da pesquisa algumas dificuldades foram encontradas. À visita nas dependências da Petrobras não aconteceu, onde iríamos ver os tipos de petróleo.			Para o sucesso do trabalho mencionou-se como sugestão significativa de seu risco de contaminação ao meio ambiente, e medidas de limpezas mais eficazes para restaurar os danos quando ocorre algum vazamento. Pesquisar sobre petróleo é atual e instigante e novas pesquisas seriam interessantes, tais como: novos combustíveis, uma nova formulação de petróleo menos agressivo à natureza, aplicações em material de construção. 
REFERÊNCIAS
MORELLY, Jucy Neiva. Conheça o petróleo.2 ed. São Paulo: Melhoramentos, 1966. 
NEIVA, Jucy. Conheça o petróleo. 5 ed. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1986.
Óleos Combustíveis e Suas Aplicações. 3 ed. [ s.l.]: Shell Brazil Limited, [ s.d.]
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO. Testes e ensaios para validação do uso da mistura biodiesel b5 em motores e veículos. Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2009.
FERNANDES, Thaís; FURTADO, Fred. Petróleo. Istoé, São Paulo: 2006.
Glossário
Alotropia - Alotropia é o fenômeno em que um mesmo elemento químico forma substâncias simples diferentes
Isotropia - Propriedade das substâncias isótropas. Propriedade de ser fisicamente homogêneo.
Sulfurosa - Que contém enxofre. 
APÊNDICE
APÊNDICE 1 – Planilha de custo
APÊNDICE 2 – Cronograma
APÊNDICE 3 – Questionário de pesquisa
APÊNDICE 1
Planilha de custo
	Unidade
	Descrição do produto
	Valor Unitário
	Valor Total
	3 Pç
	Tubo de ensaio
	R$ 6,00
	R$ 18,00
	2 Pç
	Balão Volumétrico 100ml
	R$ 36,00
	R$ 72,00
	1 Pç
	Frasco Erlenmeyer 125ml
	R$ 26,00
	R$ 26,00
	Total
	R$ 116,00
APÊNDICE 2
Cronograma
APÊNDICE 3
Questionário de pesquisa
O presente instrumento de pesquisa tem por objetivo analisar como o petróleo bruto é transformado em derivados.
O que é refinar o petróleo?
Resposta: ____________________________________________________ 
 2.Qual a primeira etapa do refino?
A - Destilação á vácuo
B - Destilação atmosférica X
C - Condensação
Anexos
ANEXO 1 – Plataforma da Baía de Guanabara 
ANEXO 2 – Plataforma Rio Grande P-58
ANEXO 3 – CENPES- Centro de pesquisas da Petrobras
ANEXO 1
Plataforma da Baía de Guanabara 
ANEXO 2
Plataforma Rio Grande P-58
ANEXO 3
CENPES- Centro de pesquisas da Petrobras

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