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AnaFin 11a Ed - Cap19 [Modo de Compatibilidade].pdf Capítulo 19 – Iniciação ao capital de giro Capítulo 19 INICIAÇÃO AO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 1 INICIAÇÃO AO CAPITAL DE GIRO Capítulo 19 – Iniciação ao capital de giro INICIAÇÃO AO CAPITAL DE GIRO Objetivos de aprendizagem I. Fornecer os conceitos fundamentais relacionados ao capital de giro. Definir e diferenciar conceitos como: • Ativo circulante, • Capital circulante líquido, Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 2 • Capital circulante líquido, • Capital permanente líquido, • Capital de giro próprio, • Capital de giro operacional líquido; II. Transmitir conceitos relacionadas à estrutura de capitais, tendo as operações da empresa como absorvedoras de recursos. Capítulo 19 – Iniciação ao capital de giro INICIAÇÃO AO CAPITAL DE GIRO CAPITAL DE GIRO Decisões financeiras: • Investimentos, financiamento e distribuição de dividendos • Gestão do Capital de Giro Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 3 Gestão do Capital de Giro • Relevante para o administrador financeiro • Ponto de atenção para o analista • Foca capacidade de pagamento da empresa • Foca investimentos e fontes de recursos operacionais • Afeta a liquidez e a lucratividade da empresa Capítulo 19 – Iniciação ao capital de giro • O capital de giro inclui os ativos circulantes de uma empresa, ou seja, caixa e títulos negociáveis de curto prazo, além de contas a receber e estoques. • Também compreende passivos circulantes, incluindo contas a pagar (fornecedores), instituições financeiras a pagar Capital de giro líquido Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS a pagar (fornecedores), instituições financeiras a pagar (empréstimos bancários) e despesas a pagar. • Capital de giro líquido é a diferença entre ativos circulantes e passivos circulantes. Capítulo 19 – Iniciação ao capital de giro • É indispensável observar que ‘rentabilidade’ e ‘liquidez’ (ou fluxo de caixa) não são necessariamente a mesma coisa. • Uma empresa pode ser rentável e ainda assim passar por sérios Capital de giro ‘Rentabilidade’ versus ‘liquidez’ Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS • Uma empresa pode ser rentável e ainda assim passar por sérios problemas de fluxos de caixa. • A chave está na duração do ciclo de capital de giro – ou seja, quanto tempo é necessário para converter caixa novamente em caixa. Capítulo 19 – Iniciação ao capital de giro A T I V O Circulante (AC) • Disponibilidades • Recebíveis de clientes • Estoques • Outros P A S S I V O + P L Circulante (PC) • Instituições financeiras • Fornecedores • Outros Aplicações Fontes ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL gggg iiii rrrr oooo gggg iiii rrrr oooo Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 6 • Outros Ativo não circulante (ANC) • Realizável a longo prazo • Investimentos • Imobilizado • Intangível Patrimônio Líquido(PL) Capital Reservas Passivo não circulante (PNC) * Financiamentos ATIVO TOTAL PASSIVO TOTAL (+PL) oooo oooo Capítulo 19 – Iniciação ao capital de giro A T I V O PASSIVO + PL * Disponibilidades 2.600 * Fornecedores 10.000 * Contas a receber de clientes 21.800 * Instituições de crédito 15.000 * Estoques 8.400 * Salários e encargos a pagar 8.600 * Outros 1.100 Ativo circulante (AC) 33.900 Passivo circulante (PC) 33.600 * Realizável a longo prazo (RLP) 100 * Dívidas de longo prazo 1.300 Aplicação de Recursos Fontes de recursos ATIVO CIRCULANTE (AC) e CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (CCL) Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS * Realizável a longo prazo (RLP) 100 * Dívidas de longo prazo 1.300 * Ativo imobilizado líquido (AI) 24.000 Passivo não circulante (PNC) 1.300 Ativo não circulante (ANC) 24.100 Patrimônio líquido (PL) 23.100 Ativo total 58.000 Passivo total + PL 58.000 AC = 33.900 CCL = AC – PC � 33.900 - 33.600 = 300 • O CCL é uma folga financeira? • Correlacione o CCL com a liquidez corrente Capítulo 19 – Iniciação ao capital de giro A T I V O PASSIVO + PL * Disponibilidades 2.600 * Fornecedores 10.000 * Contas a receber de clientes 21.800 * Instituições de crédito 15.000 * Estoques 8.400 * Salários e encargos a pagar 8.600 * Outros 1.100 Ativo circulante (AC) 33.900 Passivo circulante (PC) 33.600 * Realizável a longo prazo (RLP) 100 * Dívidas de longo prazo 1.300 * Ativo imobilizado líquido (AI) 24.000 Passivo não circulante (PNC) 1.300 Aplicação de Recursos Fontes de recursos CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (CCL) CAPITAL PERMANENTE LÍQUIDO (CPL) Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS * Ativo imobilizado líquido (AI) 24.000 Passivo não circulante (PNC) 1.300 Ativo não circulante (ANC) 24.100 Patrimônio líquido (PL) 23.100 Ativo total 58.000 Passivo total + PL 58.000 AC + ANC = PC + PNC + PL AC – PC = PNC + PL - ANC CPL = 1.300 + 23.100 – 24.100 = 300 CCL (APLICAÇÃO) = CPL (FONTE) Capítulo 19 – Iniciação ao capital de giro A T I V O PASSIVO + PL * Disponibilidades 2.600 * Fornecedores 10.000 * Contas a receber de clientes 21.800 * Instituições de crédito 15.000 * Estoques 8.400 * Salários e encargos a pagar 8.600 * Outros 1.100 Ativo circulante (AC) 33.900 Passivo circulante (PC) 33.600 * Realizável a longo prazo (RLP) 100 * Dívidas de longo prazo 1.300 * Ativo imobilizado líquido (AI) 24.000 Passivo não circulante (PNC) 1.300 Aplicação de Recursos Fontes de recursos CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO (CGP) Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS * Ativo imobilizado líquido (AI) 24.000 Passivo não circulante (PNC) 1.300 Ativo não circulante (ANC) 24.100 Patrimônio líquido (PL) 23.100 Ativo total 58.000 Passivo total + PL 58.000 CGP = PL - ANC CGP = 23.100 – 24.100 � CGP = - 1.000 O CGP negativo é necessariamente ruim? Capítulo 19 – Iniciação ao capital de giro CAPITAL DE GIRO OPERACIONAL LÍQUIDO (CGOL) Conceito mais elaborado • O foco não é a liquidez ou capacidade de pagamento • Foca o investimentos operacional no giro • Requer a separação do itens circulantes em Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS • Requer a separação do itens circulantes em operacionais e não operacionais • Políticas de gestão de caixa, recebíveis e estoques Capítulo 19 – Iniciação ao capital de giro CAPITAL DE GIRO OPERACIONAL LÍQUIDO (CGOL) ACO PCO Cia. Briquedos A A T I V O PASSIVO + PL * Disponibilidades 30,0 * Instituições de crédito 471,2 * Aplicações financeiras 105,4 * Fornecedores 98,0 * Contas a receber de clientes 772,6 * Salários e encargos a pagar 29,8 * Estoques 169,4 * Outros obrigações de CP 84,1 * Outros 17,9 Passivo circulante (PC) 683,1 Ativo circulante (AC) 1.095,3 * Realizável a longo prazo (RLP) 0,8 * Dívidas de longo prazo 0,0 Aplicação de Recursos Fontes de recursos ACO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS CGOL = ACO - PCO CGOL = 989,9 – 211,9 = 778 ACO = Ativo circulante operacional PCO = Passivo circulante operacional Itens de natureza operacional * Ativo imobilizado líquido (AI) 198,2 Passivo não circulante (PNC) 0,0 Ativo não circulante (ANC) 199,0 Patrimônio líquido (PL) 611,2 Ativo total 1.294,3 Passivo total + PL 1.294,3 Capítulo 19 – Iniciação ao capital de giro CGOL 778 Curto Prazo 335,8 APLICAÇÕES DE RECURSOS FONTES DE RECURSOS * Disponibilidades 30 * Instituições de crédito 471,2 * Contas a receber de clientes 772,6 * (-) Aplicações financeiras 105,4 * Estoques 169,4 Recurso de curto prazo 365,8 * Outros 17,9 Ativo circulante operacional (ACO) 989,9 * Fornecedores 98,0 * Salários e encargos a pagar 29,8 * Outros obrigações de CP 84,1 CAPITAL DE GIRO OPERACIONAL LÍQUIDO (CGOL) Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 12 ANC 199 PNC = 0 + PL = 611,2 * Outros obrigações de CP 84,1 Passivo circulante operacional (PCO) 211,9 Capital de giro operacional líquido 778,0 * Realizável a longo prazo (RLP) 0,8 * Ativo imobilizado líquido (AI) 198,2 Passivo não circulante (PNC) 0,0 Ativo não circulante (ANC) 199,0 Patrimônio líquido (PL) 611,2 Total das aplicações 977,0 Total da fontes 977,0 Capítulo 19 – Iniciação ao capital de giro PL: $ 611,2 $ Empréstimo de curto prazo: $ 365,8 ESTRUTURA FINANCEIRA Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS Ativos não circulante: $ 199 + PNC: $ 0,0 400 + 378 + 199 = 365,8 + 611,2 Capítulo 19 – Iniciação ao capital de giro POLÍTICAS E CENÁRIOS Cenários • Custo dos empréstimos: CP versus LP Políticas de financiamento do capital de giro Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS • Política muito agressiva • Política mediamente agressiva • Política conservadora Capítulo 19 – Iniciação ao capital de giro POLÍTICAS E CENÁRIOS Custo do financiamento de CP menor que do LP Custo do financiamento de CP maior que do LP Política muito agressiva Política muito agressiva CP LP APLICAÇÃO CP LP APLICAÇÃO Taxas 8% 12% 4% Taxas 30% 12% 4% Valores 478,00 0,00 0,00 478,00 Valores 478,00 0,00 0,00 478,00 38,24 0,00 0,00 38,24 143,40 0,00 0,00 143,40 Política mediamente agressiva CP LP APLICAÇÃO CP LP APLICAÇÃO Taxas 8% 12% 4% Taxas 30% 12% 4% Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS Taxas 8% 12% 4% Taxas 30% 12% 4% Valores 100,00 378,00 0,00 478,00 Valores 100,00 378,00 0,00 478,00 8,00 45,36 0,00 53,36 30,00 45,36 0,00 75,36 Política Conservadora Política Conservadora CP LP APLICAÇÃO CP LP APLICAÇÃO Taxas 8% 12% 4% Taxas 30% 12% 4% Valores 0,00 778,00 -300,00 478,00 Valores 0,00 778,00 -300,00 478,00 0,00 93,36 -12,00 81,36 0,00 93,36 -12,00 81,36 Capítulo 19 – Iniciação ao capital de giro MATERIAL EXCLUSIVO PARA SUPORTE AO PROFESSOR USUÁRIO DO LIVRO ANÁLISE FINANCEIRA DAS EMPRESAS Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 16 USUÁRIO DO LIVRO ANÁLISE FINANCEIRA DAS EMPRESAS EDITORA ALTAS - SÃO PAULO AUTOR: JOSÉ PEREIRA DA SILVA AnaFin 11a Ed - Cap20 [Modo de Compatibilidade].pdf Capítulo 20 – Investimento operacional em giro Capítulo 20 INVESTIMENTO OPERACIONAL EM Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 1 OPERACIONAL EM GIRO Capítulo 20 – Investimento operacional em giro Objetivos de aprendizagem I. Conceituar a Necessidade de Capital de Giro II. Identificar os recursos que a empresa dispõem para atender suas necessidades de giro INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 2 suas necessidades de giro III. Identificar perfis de empresas tomadoras e aplicadoras de recursos IV. Analisar o impacto das decisões estratégicas e operacionais sobre a liquidez da empresas Capítulo 20 – Investimento operacional em giro AGENDA � Investimento Operacional em Giro � Ciclo financeiro das empresas INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 3 � Ciclo financeiro das empresas � Capital Permanente Líquido � Saldo de Tesouraria � Diferentes atividades e sazonalidades Capítulo 20 – Investimento operacional em giro Introdução e conceituação do IOG � Capital circulante líquido – CCL, decorre da diferença entre as contas circulantes do ativo e do passivo; � Investimento operacional em giro – IOG, decorre das INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 4 � Investimento operacional em giro – IOG, decorre das contas circulantes de natureza cíclica; � Decompor o AC e o PC para obter suas partes cíclicas. Capítulo 20 – Investimento operacional em giro Quadro 20.1 Estrutura do balanço patrimonial para fins de IOG. Ativo Passivo + Patrimônio liquido C i r c u l a n t e Ativo Circulante Financeiro (ACF) * Caixa e bancos * Aplicações financeiras Passivo Circulante Financeiro (PCF) * Instituições de crédito * Títulos descontados * Dividendos a pagar * Imposto de renda a recolher C i r c u l a n t e Ativo Circulante Cíclico (ACC) * Contas a receber de clientes * Estoques * Adiantamento a fornecedores Passivo Circulante Cíclico (PCC) * Fornecedores * Salários e encargos sociais Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS * Adiantamento a fornecedores * Despesas do exercício seguinte * Salários e encargos sociais * Impostos e taxas N ã o c i r c u l a n t e Ativo Não Circulante (ANC) * Realizável a Longo Prazo * Investimentos * Imobilizado * Diferido Passivo não circulante (PNC) * Financiamentos N ã o c i r c u l a n t e Patrimônio Líquido (PL) * Capital * Reservas P L ATIVO TOTAL PASSIVO TOTAL + PL Capítulo 20 – Investimento operacional em giro Quadro 20.2 Balanço Cia. Exemplo Didático – 19X3. Milhares $ Ativo Passivo + Patrimônio líquido * Disponibilidades Ativo circulante financeiro * Duplicatas a receber * Estoques * Outros circulantes Ativo circulante cíclico Total do ativo circulante 2.597,8 2.597,8 21.730,6 8.435,9 1.352,8 31.519,3 34.117,1 * Duplicatas descontadas * Instituições de crédito Passivo circulante financeiro * Fornecedores * Salários e encargos * Impostos e taxas * Outros circulantes 1.401,0 8.524,6 9.925,6 14.981,4 2.675,0 4.500,3 1.500,4 INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS Total do ativo circulante 34.117,1 * Outros circulantes Passivo circulante cíclico Passivo circulante 1.500,4 23.657,1 33.582,7 Realizável a longo prazo Imobilizado Ativo não circulante 35,5 23.808,6 23.844,1 Passivo não circulante Patrimônio líquido 1.242,4 23.136,1 ATIVO TOTAL 57.961,2 PASSIVO TOTAL 57.961,2 IOG = ACC – PCC → IOG = 31.519,3 – 23.657,4 = 7.862,2 Capítulo 20 – Investimento operacional em giro Milhares $ Total = Cíclico + Financeiro Ativo circulante ⇒ 34.117,1 = 31.519,3 + 2.597,8 Passivo circulante ⇒ (33.582,7) = (23.657,1) + (9.925,6) DECOMPOSIÇÃO DO CCL Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS Diferença ⇒ 534,4 = 7.862,2 + (7.327,8) ⇑ ⇑ ⇑ Conceitos ⇒ CCL = IOG + Saldo de tesouraria Operacional Financeiro Capítulo 20 – Investimento operacional em giro DENOMINAÇÕES � Investimento Operacional em Giro (IOG) � Necessidade de Capital de Giro (NCG) Working Investment (WI) INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO - IOG Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 8 � Working Investment (WI) Volume de recursos necessários para manter a atividade operacional da empresa Capital de giro Operacional (menos Caixa) Capítulo 20 – Investimento operacional em giro CICLO FINANCEIRO Empresa comercial (Supermercado) Compra Estoca Vende (T1) Compra (T2) Vende e recebe (T3) Paga Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 9 PMRE = 34 dias Ciclo Financeiro = -17dias Compra PMPC = 51 dias Ciclo financeiro negativo, recebe antes de pagar Capítulo 20 – Investimento operacional em giro Compra de matéria-prima ⇓ Estocagem de matéria-prima ⇓ Transformação da matéria-prima, agregando: CICLO FINANCEIRO Empresa industrial Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS Transformação da matéria-prima, agregando: * Mão de obra direta * Componente * Outros custos indiretos de fabricação ⇓ Estocagem do produto acabado ⇓ Venda do produto acabado Capítulo 20 – Investimento operacional em giro PMPC = 93 dias (T1) Compra (T3) Vende (T4) Recebe(T2) Paga PMRV = 128 dias CICLO FINANCEIRO Empresa industrial Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS PMPC = 93 dias PMRV = 128 dias PMRE = 523 dias Ciclo Financeiro = 558 dias Ciclo Operacional = 686 dias Exemplo de ciclo financeiro muito longo Capítulo 20 – Investimento operacional em giro A T I V O P A S S I V O + P L ACC 31.519,3 ACF 2.597,8 PCC 23.657,1 PCF 9.925,6 CLIENTES ESTOQUES FORNECEDORES SALÁRIOS, IMP. OUTROS CÍCLICOS INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO - IOG Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 12 AC 34.117,1 AT 57.961,2 ANC 23.884,1 PC 33.582,7 PNC 24.378,5 PT+PL 57.961,2 ACC 31.519,3 PCC 23.657,1ESTOQUES OUTROS CÍCL. OUTROS CÍCLICOS ACC 31.519,3 PCC - 23.657,1 IOG 7.862,2 Capítulo 20 – Investimento operacional em giro ► NECESSIDADE LÍQUIDA DE RECURSOS (se positivo) ► DEPENDE DO CICLO FINACEIRO DA EMPRESA ► DEPENDE DO VOLUME DE VENDAS INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO - IOG Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 13 ► É DE CARÁTER OPERACIONAL ► f (vendas, prazos) ► Atenção para sazonalidade Capítulo 20 – Investimento operacional em giro PCCACC IOG > 0> ⇒⇒⇒⇒ < INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO - IOG Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 14 ACC ACC IOG < 0 IOG = 0 PCC PCC < = ⇒⇒⇒⇒ ⇒⇒⇒⇒ Capítulo 20 – Investimento operacional em giro A T I V O P A S S I V O + P L ACC 31.519,3 ACF 2.597,8 PCC 23.657,1 PCF 9.925,6 CAPITAL PERMANENTE LÍQUIDO - CPL Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 15 AC 34.117,1 AT 57.961,2 ANC 23.884,1 PC 33.582,7 PNC 1.242,4 PL 23.136,1 PT+PL 57.961,2 ACC 31.519,3 PCC 23.657,1 PNC+PL 24.378,5 ANC -23.884,1 CPL 534,4 Capítulo 20 – Investimento operacional em giro ►FONTE LÍQUIDA DE RECURSOS (Se positivo) ►DECISÕES DE INVESTIMENTO (Risco x Retorno) CAPITAL PERMANENTE LÍQUIDO - CPL Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 16 ►DECISÕES DE FINANCIAMENTO (Custo de k) ►CARÁTER ESTRATÉGICO Capítulo 20 – Investimento operacional em giro A T I V O P A S S I V O + P L ACC 31.519,3 ACF 2.597,8 PCC 23.657,1 PCF 9.925,6 SALDO DE TESOURARIA ACF 2.597,8 PCF - 9.925,6 T - 7.327,8 Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 17 AC 34.117,1 AT 57.961,2 ANC 23.884,1 PC 33.582,7 PNC 1.242,4 PL 23.136,1 PT+PL 57.961,2 ACC 31.519,3 PCC 23.657,1 Capítulo 20 – Investimento operacional em giro ► VARIÁVEL DEPENDENTE DO IOG E DO CPL ► OPERACIONALMENTE: CICLO FINANCEIRO, VENDAS E LUCRATIVIDADE SALDO DE TESOURARIA Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 18 VENDAS E LUCRATIVIDADE ► ESTRATEGICAMENTE: FINANCIAMENTO ► INVESTIMENTO E POLÍTICA DE DIVIDENDOS Capítulo 20 – Investimento operacional em giro IOGCPL T > 0> ⇒⇒⇒⇒ < SALDO DE TESOURARIA Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 19 CPL CPL T < 0 T = 0 IOG IOG < = ⇒⇒⇒⇒ ⇒⇒⇒⇒ Capítulo 20 – Investimento operacional em giro TOTAL CÍCLICO FINANCEIRO AC 34.117,1 31.519,3 2.597,8 CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 20 PC DIFERENÇA CONCEITO 33.582,7 534,4 CCL 23.657,1 7.862,2 IOG 9.925,6 - 7.327,8 TESOURARIA Capítulo 20 – Investimento operacional em giro IOG ACC PCC OPERACIONAL CPL PNC ANC ESTRATÉGICO = −−−− −−−−= IOG, CPL e T Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 21 T T CPL ACF IOG PCF ERRÁTICO ERRÁTICO −−−− −−−− = = Capítulo 20 – Investimento operacional em giro DIFERENTES ATIVIDADES E SAZONALIDADES INDICADORES A B C D E Margem bruta 70,9% 16,1% 35,1% 29,5% 26,7% % IOG sobre o faturamento 59,6% -1,7% 22,4% 40,5% 20,8% % CPL sobre o faturamento 32,9% 0,6% 89,4% 16,6% 5,3% % T sobre o faturamento -26,8% 2,2% 67,0% -24,0% 15,4% % CGP sobre o faturamento 32,9% -0,1% 73,6% 8,3% -7,3% Índices * Liquidez corrente 1,60 1,20 2,32 1,24 1,08 Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 22 * Liquidez corrente 1,60 1,20 2,32 1,24 1,08 * Endividamento 111,8% 130,1% 34,3% 78,3% 116,8% A = INDUSTRIA DE BRINQUEDOS, SAZONAL, GIRO LENTO, IOG E MARGENS ALTAS B = SUPERMERCADOS, GIRO RÁPIDO, IOG (-), ENDIVIDAMENTO E MARGENS BAIXAS C = INDÚSTRIA DE BASE, MARGENS MÉDIAS, MÉDIOS NÍVEIS DE IOG D = INDÚSTRIA DE BASE, SEMELHANTE C, COM MAIOR ENDIVIDAMENTO E = USINA DE AÇUCAR, SAZONAL, ENDIVIDAMENTO, MARGEM E IOG MÉDIOS Capítulo 20 – Investimento operacional em giro DIFERENTES ATIVIDADES E SAZONALIDADES ATIVO 20X3 PASSIVO + PL 20X3 CIRCULANTE CIRCULANTE Ativo circulante financeiro 135.383 Passivo circulante financeiro 471.218 Clientes, líquido de provisão 772.610 Fornecedores 97.989 Estoques 169.406 Provisões para pessoal 29.774 Outros cíclicos 11.704 Impostos e taxas 73.556 Despesas antecipadas 6.136 Outros cíclicos 10.548 Indústria de Brinquedos Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 23 Despesas antecipadas 6.136 Outros cíclicos 10.548 Ativo circulante cíclico 959.856 Passivo circulante cíclico 211.867 Total do ativo circulante 1.095.239 Total do passivo circulante 683.085 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 853 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 0 PERMANENTE 198.231 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 611.238 Ativo não circulante 199.084 Passivo não circulante + PL 611.238 TOTAL DO ATIVO 1.294.323 TOTAL DO PASSIVO + PL 1.294.323 Permanente = Investimento + Imobilizado + Intangível Capítulo 20 – Investimento operacional em giro DIFERENTES ATIVIDADES E SAZONALIDADES APLICAÇÕES 20X3 FONTES 20X3 Ativo circulante cíclico 959.856 Passivo circulante financeiro 471.218 Passivo circulante cíclico -211.867 Ativo circulante financeiro -135.383 Investimento operacional em giro 747.989 Saldo de tesouraria 335.835 Indústria de Brinquedos Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 24 Investimento operacional em giro 747.989 Saldo de tesouraria 335.835 * IOG - Parte Sazonal 400.000 Recursos de curto prazo 335.835 * IOG - Parte Permanente 347.989 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 0 Ativo não circulante 199.084 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 611.238 Total dos investimentos 947073 Total dos financiamentos 947073 Capítulo 20 – Investimento operacional em giro IOG SAZONAL - BRINQUEDOS Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 25 Capítulo 20 – Investimento operacional em giro MATERIAL EXCLUSIVO PARA SUPORTE AO PROFESSOR USUÁRIO DO LIVRO ANÁLISE FINANCEIRA DAS EMPRESAS Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 26 USUÁRIO DO LIVRO ANÁLISE FINANCEIRA DAS EMPRESAS EDITORA ALTAS - SÃO PAULO AUTOR: JOSÉ PEREIRA DA SILVA AnaFin 11a Ed - Cap21 [Modo de Compatibilidade].pdf Capítulo 21 – Dimensionamento e tendência do IOG Capítulo 21 DIMENSIONAMENTO E TENDÊNCIA DO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 1 E TENDÊNCIA DO IOG Capítulo 21 – Dimensionamento e tendência do IOG Objetivos de aprendizagem I. Fornecer uma visão dinâmica da liquidez da empresa. II. Desenvolver uma análise evolutiva da necessidade de capital de giro. III. Aprofundar no entendimento das políticas operacionais da DIMENSIONAMENTO E TENDÊNCIA DO IOG Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 2 III. Aprofundar no entendimento das políticas operacionais da empresa. IV. Analisar os recursos que as empresas dispõem para suprirem suas necessidades de giro, de forma evolutiva. V. Compreender o impacto das decisões estratégicas na saúde financeira da empresa. VI. Apresentar o chamado “efeito tesoura” como indicativo da deterioração financeira de uma empresa. Capítulo 21 – Dimensionamento e tendência do IOG Quadro 21.1 Balanço patrimonial - Industria A e Comercial B 20X1 20X2 20X3 20X1 20X2 20X3 * Disponibilidades 29,9 55,3 327,2 48,4 39,6 143,4 * Duplicatas a receber 268,4 535,70 1.256,60 7,3 * Estoques 313,5 1.002,70 1.829,90 222,8 336 751,1 Itens do Balanço Empresa Industrial A Empresa Comercial B DIMENSIONAMENTO E TENDÊNCIA DO IOG Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 3 * Outros cíclicos 60,9 115,7 251,1 26,9 143,6 15,7 ATIVO CIRCULANTE 672,7 1.709,40 3.664,80 305,4 519,2 910,2 REALIZÁVEL A LP 0,3 0,3 0,1 13,2 286,3 ATIVO PERMANENTE 210,8 371,8 1.030,90 382,3 549,6 972,1 ATIVO TOTAL 883,8 2.081,50 4.695,80 700,9 1.068,80 2.168,60 Capítulo 21 – Dimensionamento e tendência do IOG 20X1 20X2 20X3 20X1 20X2 20X3 * Instituições financeiras 147,2 463,6 1837,9 46,3 37,8 36,7 * Descontos de duplicatas 84,5 151,60 381,80 * Outros não cíclicos 29,2 60,00 129,00 * Fornecedores 173,1 317,7 294,8 11,7 405,3 881,9 * Salários e encargos 14,5 50,1 109,3 44 92,2 179,4 Itens do Balanço Empresa Industrial A Empresa Comercial B DIMENSIONAMENTO E TENDÊNCIA DO IOG Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 4 * Salários e encargos 14,5 50,1 109,3 44 92,2 179,4 * Impostos e taxas * Outros cíclicos 6 19,00 159,70 322 37,3 69,8 PASSIVO CIRCULANTE 454,5 1062 2912,5 424 572,6 1167,8 Passivo não circulante 34,5 64,10 56,40 11,9 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 394,8 955,4 1726,9 276,9 496,2 888,9 PASSIVO TOTAL + PL 883,8 2.081,50 4.695,80 700,9 1068,8 2168,6 Capítulo 21 – Dimensionamento e tendência do IOG Quadro 21.2 Demonstração do resultado - Industria A e Comercial B 20X1 20X2 20X3 20X1 20X2 20X3 Receita líquida de vendas 568,5 1.077,40 2.528,00 2.187,20 3.796,90 7.161,80 CPV ou CMV -242 -285,5 -974,8 -1.824,70 -3.085,20 -5.780,20 Lucro bruto 326,5 791,9 1.553,20 362,5 711,7 1.381,60 Itens Empresa Industrial A Empresa Comercial B DIMENSIONAMENTO E TENDÊNCIA DO IOG Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 5 Lucro bruto 326,5 791,9 1.553,20 362,5 711,7 1.381,60 Despesas operacionais -115,2 -228,8 -736,7 -304,4 -621,7 -1.132,00 Resultado financeiro -106,8 -138,7 -423,1 -12,7 -7,1 Lucro antes dos impostos 104,5 424,4 393,4 45,4 82,9 249,6 Lucro líquido 98 397,4 364,1 45,4 82,9 137,7 Capítulo 21 – Dimensionamento e tendência do IOG Quadro 21.3 Evolução IOG e CPL 20X1 20X2 20X3 20X1 20X2 20X3 Receita líquida de vendas 568,5 1.077,40 2.528,00 2.187,20 3.796,90 7.161,80 Análise horizontal das vendas 100 189,50 444,70 100,00 173,60 327,40 Margem bruta 57,40% 73,50% 61,40% 16,60% 18,70% 19,30% Lucro líquido sobre vendas 17,20% 36,90% 14,40% 2,10% 2,20% 1,90% Lucro líquido sobre o patrimônio líquido 0,33 0,71 0,27 0,20 0,20 0,18 Liquidez corrente 1,48 1,61 1,26 0,72 0,91 0,78 Itens Empresa Industrial A Empresa Comercial B DIMENSIONAMENTO E TENDÊNCIA DO IOG Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 6 Liquidez corrente 1,48 1,61 1,26 0,72 0,91 0,78 Participação de capitais de terceiros 1,239 1,18 1,72 1,53 1,15 1,44 * Ativo circulante cíclico 642,8 1.654,10 3.337,60 257 479,6 766,8 * Passivo circulante cíclico 193,6 386,8 563,8 377,7 534,8 1.131,10 IOG 449,2 1.267,30 2.773,80 -120,7 -55,2 -364,3 * Ativo não circulante 211,1 372,1 1.031,00 395,5 549,6 1.258,40 * Passivo não circulante + patrimônio 429,3 1.019,50 1.783,30 276,9 496,2 1.000,80 CPL 218,2 647,4 752,3 -118,6 -53,4 -257,6 Saldo de tesouraria (T) -231 -619,9 -2.021,50 2,1 1,8 106,7 Capítulo 21 – Dimensionamento e tendência do IOG Quadro 21.4 O IOG, o CPL e o T como função das vendas. 20X1 20X2 20X3 20X1 20X2 20X3 Receita de vendas 100% 100% 100% 100% 100% 100% Itens Empresa Industrial A Empresa Comercial B DIMENSIONAMENTO E TENDÊNCIA DO IOG Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 7 Receita de vendas 100% 100% 100% 100% 100% 100% Investimento operacional em giro (IOG) 79% 118% 110% – 6% – 1% – 5% Capital permanente líquido (CPL) 38% 60% 30% – 5% – 1% – 4% Saldo de tesouraria (T) – 41% – 58% – 80% 0% 0% 1% Capítulo 21 – Dimensionamento e tendência do IOG Comportamento do IOG, CPL e T Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 8 Figura 21.1 Gráfico Industrial A Figura 21.2 Gráfico Comercial B Capítulo 21 – Dimensionamento e tendência do IOG EFEITO TESOURA Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 9 Figura 21.3 Gráfico do efeito tesoura Capítulo 21 – Dimensionamento e tendência do IOG Tendência para insolvência ∆IOG > ∆ CPL � Efeito tesoura ? Algumas causas do efeito tesoura: � Elevado ciclo financeiro, sem CPL suficiente; Decisões de imobilização com recursos de CP EFEITO TESOURA Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 10 � Decisões de imobilização com recursos de CP � IOG bem gerenciado, porém operação com prejuízo � Distribuição excessiva de dividendos? � Combinações entre as condições anteriores Capítulo 21 – Dimensionamento e tendência do IOG Volume de negócios superiores aos recursos financeiro � Busca de utilização de capacidade instalada em OVERTRADE Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 11 � Busca de utilização de capacidade instalada em atividade que requeira elevado IOG, por exemplo. Capítulo 21 – Dimensionamento e tendência do IOG ABRANGÊNCIA DO IOG, CPL e T Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 12 Capítulo 21 – Dimensionamento e tendência do IOG IMPACTO DA INFLAÇÃO Quadro 21.5 Cia. Inflacionária – Balanço em 31-12-X1. Ativo Passivo + PL * Disponível * Duplicatas a receber * Estoques Ativo circulante cíclico Ativo circulante 524,00 2.902,58 1.280,10 4.182,68 4.706,68 * Fornecedores * Contas a pagar Passivo circulante cíclico Instituições de crédito Passivo circulante 655,00 101,17 756,17 –x– 756,17 Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 13 Ativo circulante Imobilizado Ativo total 4.706,68 1.965,00 6.671,68 Passivo circulante Patrimônio líquido Passivo total + PL 756,17 5.915,51 6.671,68 Quadro 21. 5 – Balanço de abertura PMRE = 60 dias; PMRV = 90 dias; PMPC = 30 dias Outras condições Item 21.3.3 do livro Serão mostrados dois cenários: com e sem inflação Capítulo 21 – Dimensionamento e tendência do IOG IMPACTO DA INFLAÇÃO Quadro 21.7 Balanço da Cia. Inflacionária – 20X2 a 20X5. Grupos de contas patrimoniais 20X2 20X3 20X4 20X5 Disponível (a) 381,18 739,24 2.807,22 8.741,74 Duplicatas a receber (b) 5.418,40 11.046,04 37.524,17 117.656,86 Estoques (c) 2.489,40 4.899,20 18.980,00 60.650,00 Ativo circulante cíclico (d = b + c) 7.907,80 15.945,24 56.504,17 178.306,86 Ativo circulante (e = a + d) 8.288,98 16.684,48 59.311,39 187.048,60 Imobilizado (f) 3.833,91 7.579,64 29.518,15 95.514,83 Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 14 Imobilizado (f) 3.833,91 7.579,64 29.518,15 95.514,83 Ativo total (g = e + f) 12.122,89 24.264,12 88.829,54 282.563,43 Fornecedores (h) 1.278,00 2.526,70 9.840,00 31.840,00 Contas a pagar (i) 190,59 369,62 1.403,61 4.370,87 Passivo circulante cíclico (j = h + i) 1.468,59 2.896,32 11.243,61 36.210,87 Inst. de crédito (l) 749,03 4.354,52 36.659,54 175.357,45 Passivo circulante (m = j + l) 2.217,62 7.250,84 47.903,15 211.568,32 Patrimônio líquido (n) 9.905,27 17.013,28 40.926,39 70.995,11 Passivo total (o = m + n) 12.122,89 24.264,12 88.829,54 282.563,43 Capítulo 21 – Dimensionamento e tendência do IOG IMPACTO DA INFLAÇÃO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 15 Figura 21.4 – Evolução IOG, CPL e T da Cia. Inflacionária Capítulo 21 – Dimensionamento e tendência do IOG IMPACTO DA INFLAÇÃO Quadro 21.15 Balanço da Cia. Sem Inflação 20X2 a 20X5. Grupos de Contas Patrimoniais 20X2 20X3 20X4 20X5 * Disponível 1.434,70 2.744,70 4.054,70 5.364,70 * Duplicatas a receber 3.275,00 3.275,00 3.275,00 3.275,00 * Estoques 1.310,00 1.310,00 1.310,00 1.310,00 Ativo circulante cíclico 4.585,00 4.585,00 4.585,00 4.585,00 Ativo circulante 6.019,70 7.329,70 8.639,70 9.949,70 Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 16 Ativo circulante 6.019,70 7.329,70 8.639,70 9.949,70 Imobilizado 1.965,00 1.965,00 1.965,00 1.965,00 ATIVO TOTAL 7.984,70 9.294,70 10.604,70 11.914,70 * Fornecedores 655,00 655,00 655,00 655,00 * Contas a pagar 109,17 109,17 109,17 109,17 Passivo circulante cíclico 764,17 764,17 764,17 764,17 Passivo circulante 764,17 764,17 764,17 764,17 Patrimônio líquido 7.220,53 8.530,53 9.840,53 11.150,53 PASSIVO TOTAL + PL 7.984,70 9.294,70 10.604,70 11.914,70 Capítulo 21 – Dimensionamento e tendência do IOG IMPACTO DA INFLAÇÃO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 17 Figura 21.5 – Evolução IOG, CPL e T da Cia. Sem Inflação Capítulo 21 – Dimensionamento e tendência do IOG � Mesma política de gestão do capital de giro, prazos � Mesmas margens operacionais (60%, bruta) � Mesma representatividade das despesas financeiras � Admitida inexistência de depreciação Ausência de imposto sobre o lucro, beneficiou ‘Sem IMPACTO DA INFLAÇÃO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 18 � Ausência de imposto sobre o lucro, beneficiou ‘Sem Inflação’ � Não incidência de juros sobre o saldo de caixa prejudicou o resultado da sem inflação � Utilizada a variação cambial como indicativo da desvalorização da moeda Capítulo 21 – Dimensionamento e tendência do IOG MATERIAL EXCLUSIVO PARA SUPORTE AO PROFESSOR USUÁRIO DO LIVRO ANÁLISE FINANCEIRA DAS EMPRESAS Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 19 USUÁRIO DO LIVRO ANÁLISE FINANCEIRA DAS EMPRESAS EDITORA ALTAS - SÃO PAULO AUTOR: JOSÉ PEREIRA DA SILVA AnaFin 11a Ed - Cap22 [Modo de Compatibilidade].pdf Capítulo 22 – Fluxo de caixa Capítulo 22 FLUXO DE CAIXA Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 1 FLUXO DE CAIXA Capítulo 22 – Fluxo de caixa OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM I. Conceito e análise da demonstração dos fluxos de caixa (DFC) II. Diferenciação de caixa e lucro III. DFC pelos métodos direto e indireto FLUXO DE CAIXA Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 2 III. DFC pelos métodos direto e indireto IV. Conceitos de EBIT, NOPAT e Investimento Bruto de Capital V. Análise do caixa operacional, investimento e financiamento Capítulo 22 – Fluxo de caixa AGENDA � Fluxo de caixa – método direto e indireto � Outros Conceitos de Fluxo de Caixa (Fluxo de FLUXO DE CAIXA Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 3 Caixa Operacional, Free cash flow) � Potencial de análise do fluxo de caixa � Análise do Saldo de Tesouraria Capítulo 22 – Fluxo de caixa DIFENRENÇA ENTRE LUCRO E CAIXA � Caixa decorre das entradas (recebimentos) e saídas (pagamentos) � Lucro é apurado pelo regime de competência INTRODUÇÃO AO FLUXO DE CAIXA Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 4 contábil � Cia. Exemplo Simples teve um fluxo líquido de caixa negativo em $ 50,00 e um lucro líquido de $ 4.830,62 Capítulo 22 – Fluxo de caixa FLUXO DE CAIXA E FLUXO DE FUNDOS CONCEITOS ► LUCRO CONTÁBIL, LUCRO REAL (FISCAL) ► FLUXO DE RECURSOS DE FUNDOS ► FLUXO DE CAIXA, OPERACIONAL, “FREE” Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 5 ► FLUXO DE CAIXA, OPERACIONAL, “FREE” ► PREVISÃO DE FLUXO DE CAIXA ► SALDO DE TESOURARIA, FLUXO DE TESOURARIA Capítulo 22 – Fluxo de caixa LUCRO CONTÁBIL (DRE) = $ 4.830,62 FLUXO DE CAIXA (DFC) = - $ 50,00 FLUXO LIVRE DE CAIXA = - $ 3.467,21 CADA CONCEITO UM VALOR DIFERENTE Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 6 FLUXO DE RECURSOS (DOAR) $ 6.060,02 FLUXO LIVRE DE CAIXA = - $ 3.467,21 Qual o melhor conceito? Capítulo 22 – Fluxo de caixa Quadro 21.1 Balanço Patrimonial ATIVO 20X3 20X4 * Disponibilidades 207,00 157,00 * Duplicatas a rec. Líq. 3.284,00 9.440,04 * Estoques 1.348,00 4.223,00 Ativo circulante 4.839,00 13.820,04 Realizável a LP 0,00 0,00 Imobilizado líquido 5.361,80 7.397,40 Total do ativo 10.200,80 21.217,44 Var = -50,00 Fluxo de Caixa Líquido no período é a variação de BALANÇOS PATRIMONIAIS 20X3 E 20X4 Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 7 Total do ativo 10.200,80 21.217,44 PASSIVO + PL 20X3 20X4 * Fornecedores 701,00 2.211,00 * Salários e encargos 246,00 787,00 * Contas a pagar 70,00 221,00 * Provisão para IR 0,00 852,46 Passivo circulante 1.017,00 4.071,46 Exegível LP 3.825,00 6.090,00 Patrimônio líquido 5.225,36 11.055,98 Total do passivo + PL 10.067,36 21.217,44 variação de Caixa (ou Equivalentes de Caixa) entre o início e o fim do período Capítulo 22 – Fluxo de caixa Quadro 21.2 - Demonstração do Resultado Demonstração do Resultado 20X4 Vendas 26.810,00 CMV -13.405,00 Lucro Bruto 13.405,00 Despesas de salários e encargos -4.573,00 Despesas gerais -1.625,00 Despesa de PDD -194,52 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 20X4 Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 8 Despesa de PDD -194,52 Depreciações -564,40 Despesas financeiras -765,00 Lucro operacional 5.683,08 Provisão para IR -852,46 Lucro líquido 4.830,62 Lucro ContábilRegime de Competência Capítulo 22 – Fluxo de caixa ►Resultado: receitas, custos e despesas ►Base no Regime de Competência ► Inclui despesas incorridas e não pagas ► Inclui receitas faturadas e não recebidas LUCRO CONTÁBIL Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 9 ► Inclui receitas faturadas e não recebidas ►Não inclui despesas pagas e não incorridas ►Não inclui receitas recebidas e não “ganhas” ►Computa depreciação e outros itens .. Capítulo 22 – Fluxo de caixa Quadro 21.4 - Fluxo de caixa Demonstração dos fluxos de caixa - DFC 20X4 ATIVIDADES OPERACIONAIS Vendas 26.810,00 (+) Duplicatas a receber (inicial) 3.248,00 (-) Duplicatas a receber (final) (9.732,00) (=) Recebido de clientes (a) 20.326,00 Custo da mercadoria vendida 13.405,00 (+) Estoque (final) 4.223,00 (-) Estoque (inicial) (1.348,00) (=) Compras 16.280,00 (+) Fornecedores (inicial) 701,00 FLUXO DE CAIXA – Método Direto Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 10 (+) Fornecedores (inicial) 701,00 (-) Fornecedores (final) (2.211,00) (=) Pagamento a fornecedores (b) 14.770,00 Despesas de salários e encargos 4.573,00 (+) Despesas gerais 1.625,00 (+) Salários e encargos sociais (inicial) 246,00 (-) Salários e encargos sociais (final) (787,00) (+) Contas a pagar inicial 70,00 (-) Contas a pagar final (221,00) (=) Pagamento de despesas (c) 5.506,00 *Caixa líquido das atividades operacionais (d) = (a - b - c) 50,00 Capítulo 22 – Fluxo de caixa (d) = (a - b - c) 50,00 ATIVIDADES DE INVESTIMENTO *Compra de imobilizado (2.600,00) *Caixa líq. atividades de investimento (e) (2.600,00) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO *Aumento de capital 1.000,00 *Financiamentos de longo prazo 1.500,00 FLUXO DE CAIXA – Método Direto Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 11 *Financiamentos de longo prazo 1.500,00 *Caixa líquido das atividades de financiamento (f)2.500,00 VARIAÇÃO DAS DISPONIBILIDADES (g) = d + e + f (50,00) *Valor inicial das disponibilidades (h) 207,00 *Valor final das disponibilidades (i) = g + h 157,00 Capítulo 22 – Fluxo de caixa Quadro 21.5 - Comparação Caixa x Lucro DRE 20X4 20X4 Fluxo de Caixa Vendas 26.810,00 20.326,00 Recebe de clientes CMV -13.405,00 -14.770,00 Paga a fornecedores Lucro bruto 13.405,00 5.556,00 Clientes - fornecedores Desp.salários/enc. -4.573,00 -4.032,00 Paga salários/encargos COMPARAÇÃO DA DRE COM A DFC Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 12 Desp.salários/enc. -4.573,00 -4.032,00 Paga salários/encargos Despesas gerais -1.625,00 -1.474,00 Paga desp. gerais Provisão dev. duv. -194,52 0,00 Devedores duvidosos Depreciações -564,40 0,00 Depreciações Despesas financ. -765,00 0,00 Pagamento de juros Lucro operacional 5.683,08 50,00 Caixa oper. antes IR Provisão para IR -852,46 0,00 Pagamento de IR Lucro líquido 4.830,62 50,00 Caixa operac. líquido Capítulo 22 – Fluxo de caixa Quadro 21.6 - Fluxo de Caixa Demonstração dos fluxos de caixa (DFC) $ ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido do período 4.830,62 *Encargos da dívida de LP 765,00 *Depreciações 564,40 *Despesas de provisão Para IR 852,46 *Variação de duplicatas a receber (6.289,48) *Variação dos estoques (2.875,00) *Variação de fornecedores 1.510,00 *Variação de salários sociais 541,00 FLUXO DE CAIXA – Método Indireto Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 13 *Variação de salários sociais 541,00 *Variação de contas a pagar 151,00 *Caixa líquido ativid. operacionais (a) 50,00 ATIVIDADES DE INVESTIMENTO *Compra de imobilizado (2.600,00) *Caixa líquido ativid. investimento (b) (2.600,00) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO *Aumento de capitla 1.000,00 *Financiamento de longo prazo 1.500,00 Caixa líquido ativid. financiamento (c) 2.500,00 VAR. DISPONIBILID. (d) = a + b + c (50,00) *Valor inicial das disponibilidades (e) 207,00 *Valor final das disponibilidades (f) = d + e 157,00 Capítulo 22 – Fluxo de caixa FCGL = FLUXO DE CAIXA GLOBAL LÍQUIDO LL = LUCRO LÍQUIDO 4.830,62 A1 = AJUSTE ITENS NÃO AFETAM CCL 1.329,40 RECURSOS DAS OPERAÇÕES 6.160,02 A2 = AJUSTE IR NÃO PAGO NO PERÍODO 852,46 FLUXO DE CAIXA – MÉTODO INDIRETO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 14 SUB-TOTAL 7.012,48 VAR. IOG = VARIAÇÃO NO IOG -6.962,48 CAIXA OPERACIONAL 50,00 IDEFC = IMPACTO DECISÕES ESTRATÉGICAS -100,00 VARIAÇÃO LÍQUIDA DISPONIBILIDADES -50,00 Capítulo 22 – Fluxo de caixa ►Caixa: Dinheiro, banco, liquidez imediata ►Aumento de lucro com redução de caixa? ►Usos do LL: dividendos, capital de giro, ativos fixos, pagamento de dívida, recompra de ações ►Ajustes ao lucro líquido: itens não caixa ►Depreciações: desembolso na compra do ativo FLUXO DE CAIXA Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 15 ►Depreciações: desembolso na compra do ativo ►Mudança no capital de giro ► Investimento em ativos fixos ►Atividade operacionais: compra e venda, ►Atividades estratégicas: investimento, financiamento e dividendos Capítulo 22 – Fluxo de caixa ATIVIDADES OPERACIONAIS ► Capacidade de geração de caixa das operações, compreendendo a gestão do capital de giro (PMRE, PMRV, PMPC), a lucratividade e o uso dos investimentos ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO ► Identificação das formas de obtenção de financiamento da ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 16 ► Identificação das formas de obtenção de financiamento da empresa, especialmente dos planos de crescimento ATIVIDADES DE INVESTIMENTO ► Identificação e análise dos investimentos, comparativamente à capacidade de geração operacional de caixa e ao uso adequado de fontes externas de financiamento Capítulo 22 – Fluxo de caixa FREE CASH FLOW CRITÉRIO A CRITÉRIO B EBIT (LAJIR) 6.448,08 6.448,08 IR (15%, para o exemlo) (967,21) (967,21) NOPAT 5.480,87 5.480,87 Depreciação 564,40 * Fluxo de caixa operacional 6.045,27 Variação K giro operac líq (6.912,48) (6.912,48) Aquisições de imobilizado (2.600,00) FLUXO DE CAIXA LIVRE Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 17 Aquisições de imobilizado (2.600,00) Variação do imobilizado (2.035,60) * Invest bruto em K operac (9.512,48) * Invest líquido em K operac (8.948,08) Fluxo de caixa livre -3.467,21 -3.467,21 Montante de capital disponível, proveniente das operações, para distribuição aos investidores, após os investimentos necessários para suportar as operações. A empresa depende do montante de FCF que ela é capaz de gerar. Capítulo 22 – Fluxo de caixa FLUXO DE CAIXA LIVRE Fluxo de Caixa Operacional Free Cash Flow $ -3.467,21 NOPAT $ 5.480,87 Invest. bruto k operacional $ 9.512,48 Depreciação $ 564,40= + - Variação do Capital do Giro Operacional Líquido Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS Fluxo de Caixa Operacional $ 6.045,27 Nota: este conceito de fluxo de caixa operacional difere da DFC, pois desconsidera que ocorre recebimentos fora do período, por exemplo. do Giro Operacional Líquido $ 6.912,48 Aquisição de Ativos Permanentes $ 2.600,00 + Capítulo 22 – Fluxo de caixa Contas do CGOL 20X3 20X4 Caixa (no caso disponibilidades) 207,00 157,00 Duplicatas a receber 3.150,56 9.440,04 Estoques 1.348,00 4.223,00 *Ativos operacionais (a) 4.705,56 13.820,04 Fornecedores 701,00 2.211,00 CAPITAL DE GIRO OPERACIONAL LIQUIDO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS Fornecedores 701,00 2.211,00 Salários a pagar 246,00 787,00 Contas a pagar 70,00 221,00 *Passivo operacionais (b) 1.017,00 3.219,00 *Capital oper. Líq. - CGOL (a - b) 3.688,56 10.601,04 Variação do CGOL 6.912,48 Capítulo 22 – Fluxo de caixa Conciliação do Imobilizado 20X3 20X4 Imobilizado 20X4 7.397,40 Imobilizado 20X3 -5.361,80 Variação líquida do Imobilizado 2.035,60 Aquisição de imobilizado 20X4 2.600,00 CONCILIAÇÃO DO IMOBILIZADO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS Aquisição de imobilizado 20X4 2.600,00 Depreciações em 20X4 -564,40 2.035,60 Capítulo 22 – Fluxo de caixa Possíveis usos do Free Cash Flow 1. Pagamento de juros 2. Amortização de dívida 3. Pagamento de dividendos FLUXO DE CAIXA LIVRE Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 3. Pagamento de dividendos 4. Comprar ações da própria empresa 5. Adquirir ativos não operacionais (investimentos financeiros, participações em outras empresas, ....) Capítulo 22 – Fluxo de caixa Quadro 21.9 - Exemplo de Doar DOAR 20X4 ORIGENS DOS RECURSOS Das operações: *Lucro líquido do período 4.830,62 *Encargos sobre os financiamento de LP765,00 *Depreciações 564,40 *Recursos das operações 6.160,02 Dos acionistas: *Integralização de capital 1.000,00 De terceiros: *Empréstimos a longo prazo 1.500,00 DOAR DOAR DEIXOU DE SER OBRIGATÓRIA. FOI SUBSTITUIDA PELA DFC Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 22 *Empréstimos a longo prazo 1.500,00 Total das origens 8.660,02 APLICAÇÕES DOS RECURSOS No permanente: *Inversão no imobilizado 2.600,00 Total das aplicações 2.600,00 AUMENTO DO CCL 6060,02 20X3 20X4 Variação Ativo circulante (AC) 4.705,56 13.820,04 9.114,48 Passivo circulante (PC) 1.017,00 4.071,46 3.054,46 CCL = AC - PC 3.688,56 9.748,58 6.060,02 Capítulo 22 – Fluxo de caixa 20X3 20X4 VAR AC 4.705,56 13.820,04 9.114,48 PC 1.017,00 4.071,46 3.054,46 CCL 3.688,56 9.748,58 6.060,02 ELP 3.835,00 6.090,00 2.265,00 CCL = AC - PC Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 23 ELP 3.835,00 6.090,00 2.265,00 PL 5.225,56 11.055,98 5.830,62 * PNC 9.050,56 17.145,98 8.095,62 RLP 0 0 0 AP 5.361,80 7.397,40 2.035,60 * ANC 5,362,00 7.397,40 2.035,60 CCL = CPL 3.688,56 9.748,58 6.060,02 Capítulo 22 – Fluxo de caixa ATIVO 20X3 20X4 VAR ATIVO CIRC. 4.705,56 13.820,04 9.114,48 PERMANENTE 5.361,80 7.397,40 2.035,60 ATIVO TOTAL 10.067,36 21.217,44 11.150,08 BALANÇOS 20X3, 20X4 E VARIAÇÃO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 24 PASSIVO 19X3 19X4 VAR PASSIVO CIRC. 1.017,00 4.071,46 3.054,46 EXIGÍVEL A LP 3.825,00 6.090,00 2.265,00 PATR. LÍQUIDO 5.225,36 11..055,98 5.830,62 PASSIVO TOTAL 10.067,56 31.545,72 11.150,08 Capítulo 22 – Fluxo de caixa ► Recurso: capital circulante líquido ► CCL = ativo circulante - passivo circulante ► Variações do CCL ► Detalha itens não circulantes FLUXO DE RECURSOS - DOAR Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 25 ► ► CCL (CPL) = PNC - ANC ► Variações do RLP, AP, ELP, PL ► Afetam o PL: resultado, capital novo e dividendos Capítulo 22 – Fluxo de caixa ATIVO PASSIVO ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE TRANSAÇÕES QUE NÃO AFETAM O CCL Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 26 CIRCULANTE CIRCULANTE ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE Capítulo 22 – Fluxo de caixa ATIVO PASSIVO ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE TRANSAÇÕES QUE AFETAM O CCL Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 27 CIRCULANTE CIRCULANTE ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE Capítulo 22 – Fluxo de caixa OPERAÇÕES Grupo Grupo Afeta? Compra mercadoria à vista AC AC N Compra mercadoria a prazo AC PC N Compra imobilizado à vista AC ANC S Empréstimo a curto prazo AC PC N Empréstimo a longo prazo AC PNC S EFEITOS SOBRE O CCL Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 28 Empréstimo a longo prazo AC PNC S Aumento de capital em $ AC PNC S Aumento de capital em bens ANC PNC N Venda de imobilizado à vista AC ANC S Venda imobilizado a LP ANC ANC N Transferência ELP para o PC PC PNC S Pagamento a fornecedores AC PC N Capítulo 22 – Fluxo de caixa ANÁLISE DO SALDO DE TESOURARIA Contas 20X3 20X4 Caixa (disponibilidades) 207,00 157,00 Aplicações financeiras 0,00 0,00 *Ativo circulante financeiro (a) 207,00 157,00 Recebíveis descontados 0,00 0,00 Instituições financeiras 0,00 0,00 Outros não cíclicos (IR, ....) 0,00 852,46 *Passivo circ. Financeiro (b) 0,00 852,46 Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 29 *Passivo circ. Financeiro (b) 0,00 852,46 *Saldo de Tesouraria (a - b) 207,00 (695,46) Variação do Saldo de Tesouraria (902,46) ► Saldo de tesouraria (T) ► T = Ativo circulante financeiro – Passivo circulante financeiro ► Fatores operacionais (Lucratividade, PMRV, PMRE, PMPC) ► Fatores estratégicos (investimento e financiamento) Capítulo 22 – Fluxo de caixa MATERIAL EXCLUSIVO PARA SUPORTE AO PROFESSOR USUÁRIO DO LIVRO ANÁLISE FINANCEIRA DAS EMPRESAS Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 30 USUÁRIO DO LIVRO ANÁLISE FINANCEIRA DAS EMPRESAS EDITORA ALTAS - SÃO PAULO AUTOR: JOSÉ PEREIRA DA SILVA AnaFin 11a Ed - Cap23 [Modo de Compatibilidade].pdf Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras Capítulo 23 PROJEÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 1 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras Objetivos de aprendizagemObjetivos de aprendizagemObjetivos de aprendizagemObjetivos de aprendizagem I. Apresentar técnicas de projeções de demonstrações financeiras para fins de análise financeira, visando a familiarização do analista com as ferramentas projetivas. II. Mostrar a aplicabilidade das técnicas projetivas na análise de empresas sem demonstrações contábeis. DIMENSIONAMENTO E TENDÊNCIA DO IOG Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 2 II. Mostrar a aplicabilidade das técnicas projetivas na análise de empresas sem demonstrações contábeis. III. Desenvolver um exercício completo de projeções de demonstrações financeiras, a partir de um conjunto de premissas pré-estabelecidas. IV. Comentar sobre a validade das projeções financeiras como ferramentas para tomada de decisão. Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras ALAVANCAGEM FINANCEIRA AGENDA ► Motivos para Projeções Financeiras ► Projeções rápidas / Demonstrações presumidas Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 3 ► Método detalhado de projeções financeiras ► Considerações gerais Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras VISÃO ESTRATÉGICA DE UM PROJETO Oportunidades e Riscos Estratégia de crescerAmbiente Estrutura Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 4 Investimentos: • Ativos fixos • Capital de Giro Financiamento: • Capital Próprio • Dívida Longo Prazo USOS de Recursos FONTES de Recursos Diagrama 23.1 – Ilustração sobre a visão de um projeto Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras PROJEÇÕES DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASPROJEÇÕES DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASPROJEÇÕES DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASPROJEÇÕES DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1. Implementação de Empresas e Projetos 2. Expansão de empresas 3. Reposição de ativos PRINCIPAIS MOTIVOS Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 5 3. Reposição de ativos 4. Renovação de ativos 5. Outros: relocalização; controle ambiental; segurança; planejamento financeiro, ... Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras PROJEÇÕES DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS FARMÁCIA HIPOTÉTICAFARMÁCIA HIPOTÉTICAFARMÁCIA HIPOTÉTICAFARMÁCIA HIPOTÉTICA O capital social é de $ 80.000,00. As vendas médias mensais esperadas são de R$ 20.000,00; A margem bruta média de 30% das vendas líquidas; O ativo fixo R$ 88.000,00 e a depreciação é de 10% a.a.; Despesas operacionais mensais (aluguel, funcionários, água, luz e PROJEÇÕES RÁPIDAS E DEMONSTRAÇÕES PRESUMIDAS Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 6 Despesas operacionais mensais (aluguel, funcionários, água, luz e telefone) da ordem de R$ 4.800,00, pagáveis sempre no mês seguinte; As vendas: 30% à vista e o restante no c/c de 30 dias; PMPC: 30 dias em média; PMRE 30 dias, em média; Dívida bancária da ordem de $ 8.000,00, a um custo anual de 50%. A tributação sobre o lucro é de 10% (alíquota para fins do exercício). Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras PROJEÇÕES DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PROJEÇÕES RÁPIDAS E DEMONSTRAÇÕES PRESUMIDAS Rubrica Valor AV Item Receita de Vendas ($ 20.000 x 12) 240.000,00 100,00% A Custo da mercadoria vendida (70% de vendas) (168.000,00) -70,00% B Lucro Bruto 72.000,00 30,00% C Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 7 Despesas operacionais (R$ 4.800,00 x 12) (57.600,00) -24,00% D Depreciações (R$ 88.000,00 x 10%) (8.800,00) -3,67% E Lucro Operacional (EBIT) 5.600,00 2,33% F Despesas financeiras (8.000 x 0,5) (4.000,00) -1,67% G Lucro antes dos impostos 1.600,00 0,67% H Impostos sobre lucro (supondo 10%) (160,00) -0,07% I Lucro líquido estimado 1.440,00 0,60% J Quadro 23.1 - Demonstração do Resultado Projetada Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras PROJEÇÕES DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PROJEÇÕES RÁPIDAS E DEMONSTRAÇÕES PRESUMIDAS Quadro 23.2 - Balanço Patrimonial Presumido A T I V O PASSIVO + PL Circulante 29.000,00 Circulante 26.840,00 * Caixa e bancos 1.000,00 * Fornecedores 14.000,00 * Recebíveis 14.000,00 * Instituições financeiras 8.000,00 Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 8 * Recebíveis 14.000,00 * Instituições financeiras 8.000,00 * Estoques 14.000,00 * Contas a pagar 4.800,00 * Impostos a pagar 40,00 Ativo não circulante 70.400,00 Patrimônio líquido 72.560,00 * Imobilizado 88.000,00 * Capital social 80.000,00 * Ativo imobilizado líquido (AI) -17.600,00 * Resultados acumulados -7.440,00 Total do Ativo 99.400,00 Total do Passivo + PL 99.400,00 Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras PROJEÇÕES DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PROJEÇÕES RÁPIDAS E DEMONSTRAÇÕES PRESUMIDAS Ativo Total 99.400,00 = Passivo Circulante + Patrimônio Líquido 26.840,00 + 72.560,00 Ativo Total 99.400,00 = Passivo Circulante + Patrimônio Líquido 72.560,00 Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 9 99.400,00 = Circulante 26.840,00 + 72.560,00 Ativo Total 99.400,00 = Ativo Circulante 26.840,00 + Capital 80.000,00 + Resultado Acumulado - 7.440,00 Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras PROJEÇÕES DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PROJEÇÕES DO RESULTADO COM DADOS HISTÓRICOS INDÚSTRIA SUCESSO • Tem dados históricos • Tem previsão de vendas Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 10 • Projetaremos a DRE e o BP • Projeção da DRE: � i) pelo método simplificado e � ii) separando custos em fixos e variáveis Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras PROJEÇÕES DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PROJEÇÕES DO RESULTADO COM DADOS HISTÓRICOS Quadro 23.3 – Vendas reais – 20X1 Indústria Sucesso Demonstração do Resultado 20X1 Valores Vendas 230.000 Custo dos produtos vendidos -135.800 Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 11 Custo dos produtos vendidos -135.800 Lucro bruto 94.200 Despesas operacionais -50.000 Lucro antes dos impostos 44.200 Imposto sobre o lucro (20%) -8.840 Lucro líquido 35.360 Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras PROJEÇÕES DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PROJEÇÕES DO RESULTADO COM DADOS HISTÓRICOS Reais Previstas 20X1 20X2 (a) Quantidade do produto X 1.000 1.300 (b) Quantidade do produto Y 2.000 2.400 Dados de vendas Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 12 (c) Preço do produto X 50 55 (d) Preço do produto Y 90 95 (e) Faturamento - Produto X 50.000 71.500 (f) Faturamento - Produto Y 180.000 228.000 (g) Faturamento total 230.000 299.500 Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras PROJEÇÕES DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PROJEÇÕES DO RESULTADO COM DADOS HISTÓRICOS Quadro 23.5 – Projeção de resultado – Indústria Sucesso – Método simplificado Demonstração do Resultado Valor $ AV Valor $ AV Vendas 230.000 100,0% 299.500 100,0% PrevistoReal 20X220X1 Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 13 Vendas 230.000 100,0% 299.500 100,0% Custo dos produtos vendidos (CPV) -135.800 -59,0% -176.835 -59,0% Lucro bruto 94.200 41,0% 122.665 41,0% Despesas operacionais -50.000 -21,7% -65.109 -21,7% Lucro antes dos impostos 44.200 19,2% 57.556 19,2% Imposto sobre o lucro (20%) -8.840 -3,8% -11.511 -3,8% Lucro líquido 35.360 15,4% 46.045 15,4% Considera todos os custos e despesas como variáveis Resultado conservador ? Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras PROJEÇÕES DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PROJEÇÕES DO RESULTADO COM DADOS HISTÓRICOS Demonstração do Resultado Valor $ AV Valor $ AV Vendas 230.000 100,0% 299.500 100,0% * Custos variáveis -67.900 -29,5% -88.418 -29,5% Previsto 20X1 20X2 Real Quadro 23.6 – Projeção DRE - Indústria Sucesso – Custos fixos e variáveis Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 14 * Custos variáveis -67.900 -29,5% -88.418 -29,5% * Custos fixos -67.900 -29,5% -67.900 -22,7% Custo dos produtos vendidos (CPV) -135.800 -59,0% -156.318 -52,2% Lucro bruto 94.200 41,0% 143.182 47,8% * Despesas operacionais variáveis -25.000 -10,9% -32.554 -10,9% * Despesas operacionais fixas -25.000 -10,9% -25.000 -8,3% Despesas operacionais totais -50.000 -21,7% -57.554 -19,2% Lucro antes dos impostos 44.200 19,2% 85.628 28,6% Imposto sobre o lucro (20%) -8.840 -3,8% -17.126 -5,7% Lucro l íquido 35.360 15,4% 68.502 22,9% Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras PROJEÇÕES DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Método detalhado de projeção financeira “Cia. Lógica de Projeção” Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 15 “Cia. Lógica de Projeção” (Empresa Industrial) Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras Previsão de Vendas Planos de Produção Projeção da DRE Previsão de DO Previsão de DF Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS Projeção do BP BP Ano Anterior Projeção Fluxo de Caixa Planos Estratégicos Diagrama 23.2 – Fluxo simplificado de projeção de demonstrações Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras Previsão de Vendas (1) Planos de Produção (2) Projeção da DRE (7) Previsão de DO (5) Previsão de DF (6) Previsão de Estoques (4) Previsão do CPV (3) Previsão de DA Previsão de DV Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS Projeção do BP (11) BP Ano Anterior (10) Projeção Fluxo de Caixa (9) Planos Estratégicos (8) Previsão de MP Previsão de MOD Previsão de Outros Custos Orçamento de Capital Planos de Financia- mento Diagrama 23.3 – Fluxo detalhado de projeção de demonstrações Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras INFORMAÇÕES PARA PROJEÇÕES Buscando informações para desenvolvimento das projeções Suponhamos uma empresa industrial denominada “Cia. Lógica da Projeção” que produza dois produtos (alfa e beta). Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 18 A empresa pretende projetar suas demonstrações financeiras para o segundo semestre de 20X1. Para fins das projeções inicialmente conheceremos algumas políticas e práticas da empresa. Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras Dados relacionados às vendas Historicamente as vendas da empresa tem os seguintes prazos: 10% à vista; 50% em 30 dias; e 40% em 60 dias. Daí, prazo médio de recebimento de 39 dias (0,1x0 + 0,5x30 + 0,4x60). As despesas com vendas, previstas, são compostas de duas partes: (i) uma fixa de $ 36.000 por mês, e (ii) uma variável, que equivale a INFORMAÇÕES PARA PROJEÇÕES Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 19 (i) uma fixa de $ 36.000 por mês, e (ii) uma variável, que equivale a 5% das vendas do próprio mês. Destaque-se que no semestre anterior ao período projetado as despesas fixas foram de $ 34.000 por mês. As despesas variáveis de vendas são pagas no próprio mês, enquanto que as despesas fixas são pagas no mês seguinte. Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras Dados relacionados à produção A empresa produz e vende dois produtos (alfa e beta). Sua política de estocagem tem como meta manter ao final de cada mês um estoque de matéria-prima equivalente a $ 120.000,00, mais um estoque de produtos acabados equivalentes a 50% dos custos dos produtos vendidos previstos para o mês seguinte. INFORMAÇÕES PARA PROJEÇÕES Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 20 vendidos previstos para o mês seguinte. 30% da matéria-prima adquirida são pagas à vista e os 70% restantes são pagos com prazo de 30 dias. A mão de obra direta é paga 50% no próprio mês em que é utilizada. O restante tem seu pagamento no mês seguinte. Os ‘outros custos variáveis’ e os ‘outros custos fixos’ são pagos no mês seguinte. Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras Dados relacionadas à administração geral As despesas administrativas prevista para o período são de $ 37.000 fixas mensais. INFORMAÇÕES PARA PROJEÇÕES Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 21 No semestre anterior eram de $ 36.000. O pagamento das despesas administrativas é sempre no mês seguinte ao de sua competência. Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras Dados relacionados à administração financeira Em 30/jun/20X1 a empresa tem uma dívida bancária de CP, de $ 160.000,00, a vencer em 30/dez/X1, quando deverão ser pagos o principal e os juros, a taxa de 12% a.a., equivalente a 5,83% ao semestre. Portanto o pagamento previsto para 30/dez/X1, compreendendo principal e encargos, será de $ 169.328,00 Em 30/jun/20X1, a empresa contratou um financiamento de $ 1.100.000,00, referente um projeto de expansão. Para o segundo semestre/20X1, espera-se que INFORMAÇÕES PARA PROJEÇÕES Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 22 referente um projeto de expansão. Para o segundo semestre/20X1, espera-se que o projeto esteja operando a 60% de sua capacidade total. Os juros contratados para este financiamento são de 8% a.a. (3,923% ao semestres), pagos semestralmente. O principal tem carência de dois anos, quando o projeto estará totalmente em operação. O valor dos juros para o semestre projetado é de $ 43.154,00. Em jul/20X1, primeiro mês do período projetado, deverá ser recolhido o valor relativo ao imposto sobre lucro do primeiro semestre daquele ano, no valor de $ 12.000,00. Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras Dados relacionados aos planos estratégicos A empresa prevê para dezembro de 20X1 aquisição de novos ativos fixos no valor de $ 800.000,00, às mesmas taxas do atual financiamento de longo prazo. Haverá um pagamento inicial equivalente a 10%, ou seja, $ 8.000,00. O valor restante será financiado com dois anos de carência para o principal, enquanto que os encargos serão pagos semestralmente. INFORMAÇÕES PARA PROJEÇÕES Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 23 os encargos serão pagos semestralmente. O diagrama 23.3 será de grande auxilio na visualização do processo de projeção de demonstrações financeiras, de forma mais completa. As áreas do diagrama 23.3 que representam as principais atividades estão identificadas com um número que vai de 1 ‘Previsão de Vendas’ a 11 ‘Projeção do Balanço Patrimonial’. Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras Previsão de vendas (Etapa 1) As previsões de vendas, em quantidade e preço, para os dois produtos, feitas pela área comercial da empresa, estão expressas no Quadro 23.7. A previsão de vendas envolve diversos fatores, como o desempenho INFORMAÇÕES PARA PROJEÇÕES Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 24 A previsão de vendas envolve diversos fatores, como o desempenho histórico de vendas da empresa, onde as unidades de negócios projetam quantidade e volumes, por linhas de produtos, regiões geográficas e clientes, para citar alguns exemplos. As condições gerais da economia podem ser utilizadas. As previsões consideram fatores internos (estimativas dos próprios canais internos da empresa) e fatores externos, como contexto político e econômico. Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras Quadro 23.7 – Projeção de vendas – “Cia. Lógica de Projeção” Alfa Beta Alfa Beta Alfa Beta Total Mai/X1 900 1.900 100 150 90.000 285.000 375.000 Jun/X1 950 2.000 100 150 95.000 300.000 395.000 Jul/X1 1.000 2.200 105 155 105.000 341.000 446.000 Ago/X1 1.100 2.000 105 155 115.500 310.000 425.500 Meses Quantidade Preço Faturamento PROJEÇÃO DE VENDAS Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 25 Ago/X1 1.100 2.000 105 155 115.500 310.000 425.500 Set/X1 1.000 2.100 105 155 105.000 325.500 430.500 Out/X1 1.400 2.500 105 155 147.000 387.500 534.500 Nov/X1 1.200 2.000 105 155 126.000 310.000 436.000 Dez/X1 1.000 1.800 105 155 105.000 279.000 384.000 Jul a Dez 6.700 12.600 703.500 1.953.000 2.656.500 Jan/X2 1.000 1.800 105 155 105.000 279.000 384.000 Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras Planos de produção (Etapa 2) Os planos de produção são elaborados pela área de produção, com o apoio da área de controladoria. PROJEÇÃO DE PRODUÇÃO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 26 Os custos variáveis unitários previstos para os dois produtos, para o ano 20X1, constam no Quadro 23.8, a seguir. Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras Quadro 23.8 - Custos variáveis estimados Até junho A partir de julho Custo dos produtos vendidos Alfa Beta Alfa Beta * Matéria prima 33 60 33 60 PROJEÇÃO DE PRODUÇÃO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 27 * Matéria prima 33 60 33 60 * Mão de Obra Direta 16 19 18 21 * Outros custos variáveis 12 14 12 14 Totais 61 93 63 95 Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras Os custos variáveis são aqueles que variam com o volume de produção. Os custos fixos previstos pela empresa para o período projetado compreendem dois tipos: (i) Depreciação dos ativos fixos, totalizando PROJEÇÃO DE PRODUÇÃO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 28 compreendem dois tipos: (i) Depreciação dos ativos fixos, totalizando 145.000 (valor mensal de $ 24.167); e (ii) Outros custos fixos, de $ 15.000 por mês, totalizando $ 90.000 para o semestre projetado. Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras Quadro 23.9 – Projeção dos custos variáveis – Produto alfa Itens Mai/X1 Jun/X1 Jul/X1 Ago/X1 Set/X1 Out/X1 Nov/X1 Dez/X1 Semestre Quantidade 900 950 1.000 1.100 1.000 1.400 1.200 1.000 Variáveis Unitários (Alfa) * MP 33 33 33 33 33 33 33 33 198 * MOD 16 16 18 18 18 18 18 18 108 PROJEÇÃO DE PRODUÇÃO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 29 * MOD 16 16 18 18 18 18 18 18 108 * Outros custos variáveis 12 12 12 12 12 12 12 12 72 * Soma dos variáveis unitários 61 61 63 63 63 63 63 63 378 Variáveis Totais (Alfa) * MP 29.700 31.350 33.000 36.300 33.000 46.200 39.600 33.000 221.100 * MOD 14.400 15.200 18.000 19.800 18.000 25.200 21.600 18.000 120.600 * Outros custos variáveis 10.800 11.400 12.000 13.200 12.000 16.800 14.400 12.000 80.400 * Variável total 54.900 57.950 63.000 69.300 63.000 88.200 75.600 63.000 422.100 Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras Quadro 23.10 – Projeção dos custos variáveis – Produto beta Itens Mai/X1 Jun/X1 Jul/X1 Ago/X1 Set/X1 Out/X1 Nov/X1 Dez/X1 Semestre Quantidade 1.900 2.000 2.200 2.000 2.100 2.500 2.000 1.800 Variáveis Unitários (Beta) * MP 60 60 60 60 60 60 60 60 360 * MOD 19 19 21 21 21 21 21 21 126 PROJEÇÃO DE PRODUÇÃO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 30 * MOD 19 19 21 21 21 21 21 21 126 * Outros custos variáveis 14 14 14 14 14 14 14 14 84 * Soma dos variáveis unitários 93 93 95 95 95 95 95 95 570 Variáveis Totais (Beta) * MP 114.000 120.000 132.000 120.000 126.000 150.000 120.000 108.000 756.000 * MOD 36.100 38.000 46.200 42.000 44.100 52.500 42.000 37.800 264.600 * Outros custos variáveis 26.600 28.000 30.800 28.000 29.400 35.000 28.000 25.200 176.400 * Variável total 176.700 186.000 209.000 190.000 199.500 237.500 190.000 171.000 1.197.000 Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras Quadro 23.11 – Projeção dos custos totais – Produtos alfa e beta Itens Mai/X1 Jun/X1 Jul/X1 Ago/X1 Set/X1 Out/X1 Nov/X1 Dez/X1 Semestre Variáveis Totais (Alfa e Beta) * MP 143.700 151.350 165.000 156.300 159.000 196.200 159.600 141.000 977.100 * MOD 50.500 53.200 64.200 61.800 62.100 77.700 63.600 55.800 385.200 * Outros custos variáveis 37.400 39.400 42.800 41.200 41.400 51.800 42.400 37.200 256.800 PROJEÇÃO DE PRODUÇÃO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 31 * Outros custos variáveis 37.400 39.400 42.800 41.200 41.400 51.800 42.400 37.200 256.800 * Custos Variáveis Totais 231.600 243.950 272.000 259.300 262.500 325.700 265.600 234.000 1.619.100 Custos fixos * Depreciaçâo da fábrica 24.167 24.167 24.167 24.167 24.167 24.167 145.000 * Outros custos fixos 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000 90.000 * Total de custos fixos 39.167 39.167 39.167 39.167 39.167 39.167 235.000 CUSTOS TOTAIS 311.167 298.467 301.667 364.867 304.767 273.167 1.854.100 Capítulo 23 – Projeção de demonstrações financeiras Quadro 23.12 – Projeção dos estoques ao final de cada mês Composição dos estoques Jun/X1 Jul/X1 Ago/X1 Set/X1 Out/X1 Nov/X1 Dez/X1 Soma a) Estoques de MP 120.000 120.000 120.000 120.000 120.000 120.000 120.000 b) Estoques de produtos acabados b1) * MP 82.500 78.150 79.500 98.100 79.800 70.500 70.500 b2) * MOD 32.100 30.900 31.050 38.850 31.800 27.900 27.900 b3) * Outros custos variáveis 21.400 20.600 20.700 25.900 21.200 18.600 18.600 b4) * Custos Variáveis Totais 136.000 129.650 131.250 162.850 132.800 117.000 117.000 PROJEÇÃO DE PRODUÇÃO Análise Financeira das Empresas – 11ª. ed José Pereira da Silva - ATLAS 32 b4) * Custos Variáveis Totais 136.000 129.650 131.250 162.850 132.800 117.000 117.000 b5) * Depreciaçâo da fábrica 12.083 12.083 12.083 12.083 12.083 12.083 12.083 b6) * Outros custos fixos 7.500 7.500 7.500 7.500 7.500 7.500 7.500 b7)* Total de custos fixos 19.583 19.583 19.583 19.583 19.583 19.583 19.583 b8) * Estoques de produtos acabados 155.583 149.233 150.833 182.433 152.383 136.583 136.583 c) Estoques totais (a + b8) 275.583 269.233 270.833 302.433 272.383 256.583 256.583 d) Variação mensal dos estoques -6.350 1.600 31.600 -30.050 -15.800 0 -19.000 e) Custo dos produtos vendidos 311.167 298.467 301.667 364.867 304.767 273.167 1.854.100 f) Produção do período (mês) 304.817 300.067 333.267 334.817
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