Aula Instalações prediais Hidráulicas - Instalações de Água Fria

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Instalações Hidráulicas 
NBR 5626 
 
 
O Sistema Predial de Água Fria 
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Prof. Paulo Mário 
Instalação predial de água fria (temperatura 
ambiente), constitui-se no conjunto de tubulações 
equipamentos, reservatórios e dispositivos 
destinados ao abastecimento dos aparelhos e 
pontos de utilização de água da edificação, em 
quantidade suficiente, mantendo a qualidade da 
água (potabilidade). 
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Ramal de entrada: da rede pública até a ligação para o 
cavalete é de responsabilidade da consecionária que 
fornece e instala o hidrômetro. 
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Captação por fonte particular através de nascentes 
ou lençol subterrâneo. 
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Hidrometro digital 
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Hidrômetro de ponteiros. 
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Tabela para dimensionamento de ramais prediais, 
hidrometros e abrigos. 
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A NBR 5626/98 determina que a reservação mínima não pode 
ser inferior ao consumo diário e recomenda que não deve ser 
maior que o triplo do consumo diário. Residências de pequeno 
porte devem ter uma reserva mínima de 500 l. 
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Tabela para 
calculo do 
consumo 
“per capita” 
de água. 
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Essa modalidade é efetuada diretamente por rede pública, isto é 
sem reservatório inferior e superior. Fica exposto às falhas da 
rede pública como regularidade na vazão e variação de pressão. 
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Sistema direto 
O sistema é uma continuidade da rede pública, sendo 
a distribuição ascendente. É obrigatório a colocação de 
proteção contra retrossifonagem (válvula de retenção). 
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Sistema direto 
Quando há pressão na rede pública pode-se adotar um 
reservatório superior. A alimentação das tubulações ocorre por 
gravidade a partir do reservatório. É o mais utilizado em 
residências (um ou dois pavimentos) 
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Sistema indireto com reservatório 
Quando não houver pressão suficiente ou ocorrerem 
descontinuidade no abastecimento deve-se adotar reservatório 
inferior. O reservatório superior é abastecido por meio de 
bombeamento. 
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Sistema indireto com bombeamento para o reservatório 
Utiliza o sistema indireto por gravidade em conjunto 
com o sistema direto (torneiras de jardim e algumas 
vezes torneiras de tanques. 
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Sistema de distribuição misto 
No caso de edificios de grande altura devem ser tomadas 
precauções especiais para limitar pressões e a velocidade da 
água. Neste caso temos a utilização da VRP no pavimento térreo. 
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No caso de edificios de grande altura devem ser tomadas 
precauções especiais para limitar pressões e a velocidade da 
água. Neste caso temos a utilização de reservatório em 
pavimento intermediário para quebrar a pressão. 
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No caso de edificios de grande altura devem ser tomadas 
precauções especiais para limitar pressões e a velocidade da 
água. Neste caso temos a utilização da VRP em pavimento 
intermediário. 
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Elementos do sistema predial de água fria 
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Neste caso possui um 
hidrômetro principal e outro 
hidrômetro individual para 
cada apartamento. 
 
Ocorre em prédios 
superiores a três 
pavimentos. 
 
A água é bombeada do 
reservatório inferior para o 
superior. 
 
A água é distribuida para 
cada apartamento através 
da coluna de distribuição. 
Medição Individualizada com reservatório inferior e superior. 
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Medição individualizada 
Com reservatório superior. 
 
Ocorre em prédios até três 
pavimentos. 
 
A água é levada até o 
reservatório superior pela 
pressão reinante na rede 
pública. 
 
A água é distribuída para 
cada apartamento através 
da coluna de distribuição. 
Medição Individualizada somente com reservatório 
 superior. 
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Isométrico geral 
de um sistema 
elevatório e das 
colunas de 
distribuição. 
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Reservatório 
superior de um 
prédio comercial 
com a reserva 
técnica para o 
sistema de 
combate a incendio 
e sistema de 
resfriamento para 
ar condicionado 
central. 
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Lançamentos dos tubos de água fria 
O barrilete concentrado permite que os registros de 
operação se localizem em uma área restrita. 
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O barrilete ramificado espaça um pouco mais a 
colocação dos registros. 
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Exemplo da ocorrência 
de retrossifonagem. 
 
 
A pressão negativa 
ocorre durante o 
fechamento da válvula 
de descarga. A sucção 
no tubo entre a VD e o 
vaso pode contaminar 
todo sistema hidráulico 
(chuveiro, lavatório, bidê 
e ducha higiênica). 
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O vaso sanitario com VD é alimentado por uma coluna 
de distribuição independente das demais peças 
sanitárias. 
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Os aparelhos passíveis de provocar retrossifonagem podem ser 
instalados em colunas, barrilete e reservatórios comuns a outros 
aparelhos ou peças, desde que a coluna seja dotada de coluna 
de ventilação. 
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Ramais são as tubulações derivadas das colunas de 
distribuição e destinadas a alimentar os sub ramais, que por 
sua vez , ligam os ramais aos pontos de utilização. 
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Dimensionamento dos tubos de água fria 
conforme a NBR 5626/98 
Parametros hidráulicos 
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Velocidades e diâmetros máximos 
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Ábaco de Flamant 
ao lado; 
 
Fórmula de Flamant: 
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Tabela de diâmetros mínimos dos sub-ramais 
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“Peso” para 
cada peça 
de utilização 
em uma I.S. 
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Nomograma para 
obter o diâmetro 
dos tubos e 
vazões em funçãoda somatória dos 
pesos. 
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Cálculo da Perda de Carga nos tubos de água fria 
conforme a NBR 5626/98 
Cálculo da perda de carga: 
 
Segundo a NBR5626/98, a perda de carga ao 
longo de um tubo depende do seu comprimento e 
diâmetro interno, da rugosidade da sua superfície 
interna e da vazão. 
 
Para calcular o valor da perda de carga nos tubos, 
a NBR 5626/98 recomenda utilizar-se a equação 
universal, adotando-se os valores das 
rugosidades junto aos fabricantes dos tubos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exemplo: Comprimento Equivalente (Le) 
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Exemplo: Comprimento Equivalente (Le) 
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Tabela para 
dimensionamento 
de perda de carga 
localizada pelo 
método dos 
comprimentos 
equivalentes 
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Exercício de Aplicação 
Exercício: Dimensionar o ramal, pelo método das 
seções equivalentes, para a I.S. apresentada acima. 
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Exercício: 
Dimensionar a 
coluna de 
distribuição 
para um prédio 
de 10 
pavimentos 
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Exercício: Dimensionar o “barrilete” apresentado na 
configuração acima. 
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Tabela para 
verificação 
da pressão. 
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Exercício: Verificar a pressão disponível no chuveiro, 
que é a situação mais desfavorável. 
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Adicione aqui o Texto 
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Referencias Bibliográficas: 
 
• NBR 5626/98 – ABNT. 
• Creder, Hélio.Instalações Hidráulicas e Sanitárias, 
6ª edição. Rio de Janeiro, LTC, 2011. 
• Botelho, Manoel H. C., Ribeiro Junior, Geraldo de 
Andrade. Instalações Hidráulicas Prediais, 4ª 
edição, São Paulo, 2010. 
• Carvalho Júnior, Roberto de . Instalações 
Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura, 5ª edição, 
São Paulo, 2012. 
• Tigre, Catálogo Técnico Predial de Água Fria; 
• Amanco, Catalogo Técnico de àgua Fria;