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Classificação e Estruturas das Bactérias

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Bacteriologia
Bactérias
Classificação das bactérias.
 Cocos: Bactérias arredondadas, mais ou menos globosas.
 Bacilos: Possuem a forma de bastonetes
 Espirilos: Assemelham-se a um espiral ou saca rolha.
 Vibrião: É um caso especial de espirilo, assemelhando-se a um segmento da espiral ou uma vírgula.
Bacteriologia
Bacteriologia
Aerobiose: Existem bactérias aeróbias estritas (só vivem com oxigênio), facultativas (vivem com ou sem oxigênio), aerotolerantes (não usam oxigênio).
Anaerobiose: Existem bactérias que não necessitam de oxigênio. São as anaeróbias, que sobrevivem sem oxigênio.
Algumas espécies, para melhor desenvolverem as funções de nutrição e proteção, podem apresentar-se em agrupamentos celulares (colônias). Muito resistentes a variações de temperatura e também a agentes químicos, algumas bactérias apresentam filamentos móveis chamados flagelos, para locomoção.
Bacteriologia
Bactérias patogênicas
Muitas doenças humanas são causadas por bactérias patogênicas (do grego phatos, “doença” e genesis, “que gera”). A maioria das patologias por bactérias é causada pelas substâncias que as bactérias sintetizam. Muitas destas substâncias são componentes do envoltório externo de célula bacteriana. A descoberta que muitas doenças são causadas por bactérias foi feita no século XIX. E disto decorre a importância dos hábitos de higiene para evitar muitas doenças. As medidas de higiene, assepsia e esterilização de materiais de hospital reduziram em muito a mortalidade infantil e propiciaram um aumento no tempo médio de vida da população. Ultimamente, com o desenvolvimento dos antibióticos, podem curar a maioria das doenças de origem bacteriana. Mas o uso dos antibióticos deve ser racional e muito bem
Bactérias patogênicas
controlado, pois o abuso de sua utilização pode favorecer o estabelecimento de linhagens bacterianas resistentes, como por exemplo: MARSA, que é a resistência dos Staphilococus aureos. Para que o antibiótico seja eficaz, a bactéria deve ser sensível ao antibiótico sendo necessário pesquisa através da bactéria em relação ao produto.
Estruturas bacterianas
O exame de uma célula bacteriana revela certas estruturas definidas tanto dentro como fora da parede celular. Algumas das estruturas se restringem a certas espécies, porém certas estruturas ou partes como a parede celular e o citoplasma são comuns a todas as células na natureza. Segue-se a descrição das estruturas mais facilmente observadas nas bactérias.
Estruturas bacterianas
Flagelos: Os apêndices filiformes, extremamente delgados, que sobressaem através da parede celular, e se originam, pelo que parece, numa formação granular situada imediatamente abaixo da parede, no citoplasma, se denominam flagelos. 
Os flagelos são muito pequenos para serem vistos ao natural com microscópio ótico. Sem dúvidas, com processos especiais de coloração que empregam mordentes, é possível aumentar o diâmetro dos flagelos tornando-se visíveis.
Como a motilidade das bactérias se deve aos flagelos e nem todas as bactérias são flageladas, deduz-se que existem espécies móveis e espécies não móveis. Não se conhece, exatamente, o mecanismo pelo qual os flagelos induzem um movimento as células bacterianas, mas supõe-se que as cadeias da proteína macromolecular se contraiam e se relaxem alternadamente de modo algo semelhante como o fazem as fibras musculares, produzindo desta forma
Estruturas bacterianas
um movimento ondulado que arrasta ou impele a bactéria. 
Estruturas bacterianas
Fímbrias: Muitas bactérias possuem apêndices, filamentos diferentes dos flagelos. Estes apêndices, denominados fímbrias, são menores, mais curtos e mais numerosos que os flagelos. As fímbrias só podem ser vistas com o auxílio do microscópio eletrônico. Estas são encontradas tanto em bactérias como também naquelas que não possuem movimento, portanto não tem função motora. Supõe-se que elas sirvam como órgãos de aderência. Tem-se observado que algumas espécies bacterianas possuem fímbrias que tem propriedades adesivas para células animais e vegetais, como também para superfície inerte, como o vidro e a celulose. Esta capacidade de aderência das fímbrias pode ser importante para a ecologia bacteriana em seu meio natural.
Estruturas bacterianas
Cápsulas: Algumas células bacterianas acham-se rodeadas de uma substância viscosa, que forma uma capa que cobre ou envolve a célula. Esta formação se denomina cápsula.
Nem todas as espécies bacterianas produzem cápsulas facilmente observáveis, e a espessura da mesma é semelhantemente influenciada pela composição do meio em que cresce a bactéria. 
Estruturas bacterianas
Para o químico, a matéria capsular oferece alguns compostos interessantes e pouco frequentes. A maior parte destes compostos são polissacarídeos, porém se encontram também muitas outras classes de substâncias, sendo cada uma delas características de determinadas espécies. Os polissacarídeos são de vários tipos, e entre eles temos a dextrina e a celulose.
Estruturas bacterianas
Parede celular: Debaixo das substância extracelulares, como o são as cápsulas, e na periferia de uma membrana delicada que está em contato direto com o citoplasma, se encontra a parede celular, que é uma estrutura rígida que dá forma à célula. A rigidez da parede celular é facilmente demonstrada, quando se submete as bactérias a condições físicas rigorosas, tais como pressões osmóticas quer muito baixas quer elevadas, ou temperaturas inferiores à de congelamento seguido de descongelamento rápido, apesar disto conservando sua forma original. As paredes celulares podem ser destruídas, no entanto em condições especiais. 
Estruturas bacterianas
Membrana plasmática: Imediatamente abaixo da membrana celular, existe uma membrana fina que se denomina de membrana citoplasmática. As estimativas da espessura da membrana, baseada em observações feitas com o microscópio eletrônico.
A membrana citoplasmática tem uma função muito importante. Ela é uma membrana semipermeável, 
Estruturas bacterianas
controlando a mesma, a entrada de elementos nutritivos para o interior da célula e saída dos produtos de metabolismo.
Estruturas bacterianas
Citoplasma: material celular contido no interior da membrana citoplasmática, pode ser dividido da seguinte maneira: região citoplasmática, de aparência granular, a qual é rica em DNA, a parte líquida que contem os elementos nutritivos dissolvidos. O RNA, combinando-se com proteínas, formam partículas ou corpúsculos macromoleculares de uns 200 Ã de diâmetro, que formam uma massa densa e compacta em todo citoplasma. As partículas de RNA proteínas são denominadas ribossomos. A fração ribossômica das células bacterianas contém numerosas enzimas, principalmente aqueles envolvidos na síntese das proteínas. Inclusões citoplasmáticas – Em algumas células, pode-se comprovar a presença de depósitos concentrados de certas substâncias, como também de vacúolos.
Estruturas bacterianas
Em muitas bactérias se encontram grânulos metacromáticos. Muitas bactérias contêm também gotas de lipídios, que aparecem como glóbulos muito refingentes. Também podem ser encontrados grânulos de polissacarídeos como amido e glicogênio.
Estruturas bacterianas
Esporos: São estruturas de resistência encontradas em bactérias. A velha idéia de que o processo de formação de esporo é a reação a condição desfavorável, é negada, uma vez que a simples seca não promove esporulação nem tão pouco organismo aeróbicos esporulam na ausência de oxigênio. Em parte a esporulação é função da nutrição e idade, no entanto algumas culturas de bacilos parecem ter no mínimo uns poucos esporos presentes durante todo tempo.
Estruturas bacterianas
Núcleo: Observações do núcleo com o microscópio eletrônico suportam a idéia de que sua forma é variável. Infelizmente, o núcleo não é denso e se mostra como uma área clara sem forma, próxima ao meio da célula. 
Reprodução assexuada
As bactérias reproduzem-se mais frequentemente por um processo assexuado denominado divisão binária ou cissiparidade.Em uma célula inicial, ocorre a duplicação do material hereditário, que está ligado ao mesossomo (reentrância da membrana plasmática). A célula começa a crescer e os mesossomos afastam-se, levando consigo um cromossomo. Logo após, a célula se divide, dando origem a duas células – filhas com a mesma bagagem hereditária da célula-mãe.
Reprodução assexuada
Reprodução sexuada
Conjugação bacteriana: Na conjugação bacteriana duas bactérias unem-se temporariamente através de uma ponte citoplasmática. Em uma células, denominada “doador” ou “macho”, ocorre a duplicação de parte do cromossomo. Essa parte duplicada separa-se e, através da ponte citoplasmática, passa para outra célula, denominada “receptora” ou fêmea, unindo-se ao cromossomo dessa célula receptora. Esta ficará, então, com constituição genética diferente daquela das duas células iniciais. Essa bactéria “recombinante” pode apresentar divisão binária, dando origem a outras células iguais a ela.
Reprodução sexuada
Doenças causadas por bactérias
Difteria
Doença infecciosa aguda causada pelo Corynebacterium diphterie, que atinge preferencialmente crianças de 1 a 4 anos de idade. É de distribuição mundial sendo endêmicas em populações com má condição de higiene e imunização inadequada.
Período de incubação
O período de incubação é em média de 2 a 6 dias.
A Corynebacterium diphterrie é uma bactéria em forma de bacilos Gram-positivas, que produzem uma poderosa toxina.
A toxina diftérica exerce sua maior ação sobre a célula interferindo sobre a síntese proteica através da inibição de enzimas solúveis tais como as transferases impedindo desta maneira a transferência de aminoácidos do RNA à cadeia pepitídica em formação nos ribossomos.
Doenças causadas por bactérias
Outra ação da toxina se faz sobre o metabolismo lipídeo levando as degenerações gordurosas, observadas nas alterações iniciais da difteria sobre a musculatura cardíaca.
Transmissão
A transmissão se dá de forma direta através de perdigotos de pessoas contaminadas, ou indireta através de utensílios contaminados.
Sintomas
A bactéria ao contaminar o homem se instala nas vias respiratórias (as tonsilas e a faringe) e por isso os sintomas podem ser confundidos com os sintomas da gripe, como: febre baixa, dor na garganta, dificuldade de deglutir e dispnéia devido à presença de pseudomembrana na orofaringe causada pela bactéria. As crianças podem ter 
Doenças causadas por bactérias
febres altas. Os gânglios linfáticos regionais (no pescoço) ficam muito inchados.
Na orofaringe a bactéria se reproduz e no pico mais alto da doença observa-se uma pseudomembrana nesta região podendo levar a anafilaxia. A toxina produzida pelas bactérias pode também , comprometer gravemente órgãos como os rins e coração, bem como paralisia de determinados músculos como os orbiculares. 
A mortalidade total é de 10-20% em crianças pequenas.
Tratamento
O tratamento é feito com antibióticos, hidratação e antitérmicos.
Doenças causadas por bactérias
Prevenção
A prevenção principal é a vacina (DTP/DT), que são vacinas já do esquema básico imunização. Diagnóstico e tratamento precoce e isolamento por precaução dos doentes.
Doenças causadas por bactérias
Salmoneloses: Salmoneloses humanas são intoxicações alimentares causadas pela bactéria do gênero Salmonella. 
As salmonelas são bacilos Gram-negativos, móveis e anaeróbios facultativos, pertencentes a família Enterobacteriaceae. Têm altos níveis de metabolismo em comparação com outras bactérias.
Transmissão
A transmissão das Salmoneloses ocorre principalmente por via indireta através das mãos, fômites, água e alimentos contaminados pelas fezes de homens e animais contaminados. A contaminação fecal dos reservatórios hídricos relacionam-se com a disseminação da Salmonella
Doenças causadas por bactérias
cujo reservatório é o homem infectado.
A transmissão ocorre também em locais como hospitais e creches. Existem inúmeros surtos epidêmicos de salmoneloses em berçários e enfermarias pediátricas, especialmente pelo sororipo Salmonella typhimurim. Portanto deve-se salientar a necessidade dos cuidados de higiene individual e detecção precoce de portadores, principalmente em manipulação de alimentos e profissionais que atuam com crianças e alimentos.
Manifestações clínicas: A enterite (inflamação da mucosa intestinal) inicia-se após 6 a 48 horas após a ingestão do alimento ou água contaminados. Surgem sintomas como vômitos, náuseas violentas 
Doenças causadas por bactérias
e diarréia, assim como febre, dor abdominal forte e dores de cabeça, que persistem durante dois a sete dias, podendo ocorrer a desidratação. Geralmente não há complicações e a resolução é completa.
Doenças causadas por bactérias
Coqueluche: A coqueluche é considerada uma síndrome aguda febril caracterizada por tosse paroxística.
O agente causal principal é a Haemophilus pertussis (antiga Bordetella pertussis). É um pequeno bacilo, Gram-negativo imóvel.
A coqueluche afeta principalmente crianças na primeira infância e idade pré escolar, sendo doença grave e de alta mortalidade. Pode haver complicações como pneumonia e complicações do SNC.
Período de incubação: Entre 10 e 20 dias.
Transmissão: A transmissão ocorre por via direta, por perdigotos eliminados da tosse ou indireta, por utensílios contaminados.
Doenças causadas por bactérias
Profilaxia:
 A principal profilaxia é a vacina DTP
 Evitar contato com pessoa contaminada
 Tratamento dos doentes.
Doenças causadas por bactérias
Botulismo: Intoxicação alimentar que pode matar se não tratada a tempo. Causada por toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, são grandes bacilos Gram-positivos móveis, possuindo flagelos e são produtores de esporos e toxinas. Podem ser encontrados no solo e em alimentos contaminados. A intoxicação se caracteriza por um comprometimento severo do sistema nervoso e, se não tratada a tempo, conduz a óbito.
Alimentos de risco: Os enlatados ou embalados a vácuo são os mais vulneráveis ao Clostridium botulinum, pois são anaeróbios restritos, só se desenvolvem em ambiente sem oxigênio.
Doenças causadas por bactérias
Intoxicação:
 O alimento é contaminado ainda no solo, por esporos ultra-resistentes. Quando em conserva, o microorganismo se modifica e começa a produzir a toxina. Latas inchadas, que parecem cheias de ar, podem indicar a presença da bactéria.
 Quando o alimento é ingerido, a toxina é absorvida pelo aparelho digestivo e entra na corrente sanguínea. 
 A toxina atinge o sistema nervoso, interferindo na sinapse (comunicação) entre as células nervosas. Sem esta comunicação vital, as funções do organismo começam a ficar debilitadas.
 O sistema nervoso deixa de “informar” a necessidade de contração muscular, a paralisia dos músculos é frequente entre os que estão sob efeito da toxina.
 
 
 
Doenças causadas por bactérias
Sintomas: Os sintomas da intoxicação pela toxina botulínica normalmente aparecem entre doze e trinta horas depois da ingestão do alimento contaminado, são eles: aversão à luz (fotofobia); visão dupla (diplopia) com dilatação da pupila (midríase); disfonia (dificuldade para articular palavras), vômitos, secura na boca e garganta (xerostomia); disfagia (dificuldade para engolir); paralisia respiratória que pode levar a morte, constipação intestinal, retenção de urina e debilidade motora.
Tratamento: Consiste na manutenção das funções vitais e uso de soro antibotulínico. O soro impede que a toxina circulante no sangue se instale no sistema nervoso.
Doenças causadas por bactérias
A recuperação da doença é lenta, pois a toxina já instalada entre as células nervosas é destruída pelo sistema de defesa do corpo. Não há remédios ou soro que eliminem a toxina.
Botox A toxina botulínica é usada em pequenas doses, como tratamento cosmético temporário, porém seus riscos não devem ser ignorados. A sua intensa capacidade paralítica é desejada por indivíduos que procuram esconder suas rugas (causadas por contrações musculares). Também tem uso em verdadeirosproblemas médicos, sendo usado como relaxante muscular.
Doenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactérias
Cólera: Doença infecciosa, transmissível, que surge em epidemias, causada por um bacilo chamado popularmente de vibrião colérico (víbrio cholerae). Gram-negativo flagelado, que atinge e se reproduz no intestino. O microorganismo depende do homem para se reproduzir.
O vibrião colérico é encontrado em água doce de rios e na água do mar. O bacilo permanece vivo durante um ano. Em superfícies de frutas, legumes e verduras cruas e em alimentos congelados, vive por duas semanas.
Período de incubação: Após a contaminação a bactéria se reproduz entre 5 e 6 dias. 
Doenças causadas por bactérias
Sintomas: 
 Diarréia volumosa e aquosa, tipo água de arroz.
 Dores abdominais, náuseas e vômitos.
 Desidratação com perda de água que podem atingir 20 litros por dia.
 Hipotensão com risco de choque hipovolêmico (perda de volume sanguineo)
 Taquicardia
 Anúria: diminuição de micção, devido à perda de líquido.
 Hipotermia: queda de temperatura corporal.
Como conseqüência da desidratação pode ocorrer graves contrações musculares e paralisia renal, podendo levar ao óbito, caso o tratamento não seja imediato. 
Doenças causadas por bactérias
O risco de morte é de 50% se não tratada, sendo muito mais em crianças pequenas.
Transmissão: A transmissão ocorre através de água, alimentos, utensílios e mãos contaminadas por coliformes fecais. Em casos de epidemias é desaconselhável o consumo de frutos do mar, principalmente mexilhões. 
Tratamento: O tratamento imediato é o soro fisiológico ou soro caseiro para repor a água e os sais minerais. No hospital é administrado por via intravenosa de solução salina e antibióticos.
Ciclo da doença no organismo.
 O vibrião colérico atinge o organismo através da boca.
Doenças causadas por bactérias
B. No estomago, os bacilos podem ser destruídos pelo ácido gástrico. No entanto, se estiverem em grande número podem passar por esse obstáculo e se multiplicarem, o que é mais comum.
C. Os vibriões que conseguem sobreviver se instalam no intestino delgado. O meio alcalino (não ácido) do órgão favorece a proliferação do bacilo.
D. Os vibriões liberam grande quantidade de toxina que rompe o equilíbrio de sódio nas células da mucosa de intestino e provoca a perda de água.
O doente passa a perder uma grande quantidade de líquidos corporais com a diarréia severa.
Doenças causadas por bactérias
Desde a entrada do bacilo no organismo até o surgimento dos primeiros sintomas, passam-se de poucas horas à cinco dias.
Prevenção:
 Cocção dos alimentos – cuidado com a higiene ao armazenar os alimentos cozidos.
 Lavar as mãos com água e sabão antes de preparar alimentos, antes de se alimentar, depois de usar sanitário e de trocar fraldas de crianças.
 Manter higiene da cozinha e das vasilhas e pratos.
 Em caso de epidemias, deve ser evitados o consumo de pescados, mariscos, verduras, hortaliças cruas e frutas com cascas, por serem fontes de contaminação.
Doenças causadas por bactérias
Para tratar a água em casa, coloque 2 gotas de água sanitária a 2,5% em um litro de água. Espere meia hora até usar o líquido. A caixa d’água deve ser lavada pelo menos de 6 em 6 meses. O leite deve ser fervido sempre. 
Doenças causadas por bactérias
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Doenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactérias
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