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Propriedades químicas do solo PROFº. DR. Anderson Rocha Acadêmica: Júlia G. Vergílio MEDIANEIRA 2018 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL CÂMPUS MEDIANEIRA PROPRIEDADES QUÍMICAS DO SOLO As propriedades químicas do solo ph Capacidade de troca catiônica (CTC) Soma de bases Matéria orgânica São responsáveis pelos principais mecanismos de atenuação de poluentes pH É uma propriedade que mede a acidez e alcalinidade dos solos; Os níveis de pH no solo variam de 4 a 9 A faixa ideal de pH é entre 6,0 e 7,0 (neutro) Os níveis de pH controlam processos químicos que acontecem no solo –> disponibilidade de nutrientes pH Capacidade de troca catiônica (CTC) Capacidade que o solo possui em reter os cátions trocáveis. Alta CTC permite ciclagem de nutrientes Quanto maior, mais alta % de argila Soma de bases A soma de bases trocáveis (SB) de um solo representa a soma dos teores de cátions permutáveis Sb(cmolc/kg) = k+ Ca+ Mg) Soma de bases Denomina-se saturação por bases (V%) a soma das bases trocáveis expressa em porcentagem V(%) = 100 * SB / CTC A saturação por bases é um excelente indicativo das condições gerais de fertilidade do solo Soma de bases Solos eutróficos (férteis) = V%≥50%; Solos distróficos (pouco férteis) =V%<50% A maioria das culturas apresenta boa produtividade quando no solo é obtido valor V% entre 50 e 80% Matéria Orgânica Toda substância morta no solo que provenha de resíduos animais e vegetais em diversos estágios de decomposição. Vai de 0,2 a 40 g/ dm3 ideal 20 g/ dm3 Papel importante no solo, melhorando suas condições físicas e químicas e a capacidade de troca de cátions. Matéria Orgânica A matéria orgânica contém praticamente todos os macro e micronutrientes e, além disso, confere melhor estrutura ao solo Propriedades Físicas e Químicas do Solo em Áreas com Sistemas Produtivos e Mata na Região da Zona da Mata Mineira (1) Autores: Arley Figueiredo Portugal(2), Oldair Del’Arco Vinhas Costa(3) & Liovando Marciano da Costa(4) Propriedades Físicas e Químicas do Solo em Áreas com Sistemas Produtivos e Mata na Região da Zona da Mata Mineira (1) OBJETIVOS Avaliar as alterações em propriedades físicas e químicas de um Latossolo sob diferentes sistemas agrícolas na Zona da Mata mineira A amostragem foi realizada em trincheiras, nas profundidades de 0,0 a 0,2 e 0,2 a 0,4 m. Propriedades Físicas e Químicas do Solo em Áreas com Sistemas Produtivos e Mata na Região da Zona da Mata Mineira (1) Foram analisadas as características químicas: Matéria orgânica do solo (MOS); pH em H2O; P disponível; Ca2+, Mg2+, K+, Al3+, H + Al; Soma de bases (SB); CTC efetiva e total (t) e saturação por bases (V); P-remanescente; Propriedades Físicas e Químicas do Solo em Áreas com Sistemas Produtivos e Mata na Região da Zona da Mata Mineira (1) MATERIAL E MÉTODOS A Área escolhida para o estudo está localizada no município de Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata do Estado de Minas Gerais O trabalho foi realizado em duas propriedades agrícolas vizinhas, ocorrendo Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico (em que a saturação por bases é inferior a 50%, sendo bastante ácido. É um tipo de solo de média ou baixa fertilidade) Propriedades Físicas e Químicas do Solo em Áreas com Sistemas Produtivos e Mata na Região da Zona da Mata Mineira (1) MATERIAL E MÉTODOS Cada área representa um uso do solo, sendo eles canavial, pastagem, laranjeira e mata (referência) Em cada uso, uma área de aproximadamente 1 ha foi dividida em três partes (parcelas), onde foi aberta uma trincheira para a amostragem de características químicas do solo. Propriedades Físicas e Químicas do Solo em Áreas com Sistemas Produtivos e Mata na Região da Zona da Mata Mineira (1) MATERIAL E MÉTODOS Os efeitos dos usos sobre as propriedades químicas do solo foram testados por meio de análise de variância (ANOVA). Propriedades Físicas e Químicas do Solo em Áreas com Sistemas Produtivos e Mata na Região da Zona da Mata Mineira (1) RESULTADOS E DISCUSSÃO ALTERAÇÕES DE CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DO SOLO E RESPOSTA DA SOJA AO CALCÁRIO E GESSO APLICADOS NA SUPERFÍCIE EM SISTEMA DE CULTIVO SEM PREPARO DO SOLO(1) Autores: E. F. CAIRES(2), W. A. CHUEIRI(3), E. F. MADRUGA(4) & A. FIGUEIREDO(4) ALTERAÇÕES DE CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DO SOLO E RESPOSTA DA SOJA AO CALCÁRIO E GESSO APLICADOS NA SUPERFÍCIE EM SISTEMA DE CULTIVO SEM PREPARO DO SOLO(1) Autores: E. F. CAIRES(2), W. A. CHUEIRI(3), E. F. MADRUGA(4) & A. FIGUEIREDO(4) Alterações de Características Químicas do Solo e Resposta da Soja ao Calcário e Gesso Aplicados em Sistema de Cultivo sem Preparo do Solo (1) OBJETIVOS O experimento foi desenvolvido em um Latossolo Vermelho-Escuro distrófico,em Ponta Grossa (PR), com o objetivo de avaliar os efeitos da aplicação de calcário e gesso na superfície sobre as características químicas do solo Alterações de Características Químicas do Solo e Resposta da Soja ao Calcário e Gesso Aplicados em Sistema de Cultivo sem Preparo do Solo (1) Alterações de Características Químicas do Solo e Resposta da Soja ao Calcário e Gesso Aplicados em Sistema de Cultivo sem Preparo do Solo (1) MATERIAL E MÉTODOS Os tratamentos foram constituídos por quatro doses de calcário dolomítico, com 84% de poder relativo de neutralização total E quatro doses de gesso agrícola: 0, 4, 8 e 12 t ha-1, equivalentes em cálcio às doses de calcário. Alterações de Características Químicas do Solo e Resposta da Soja ao Calcário e Gesso Aplicados em Sistema de Cultivo sem Preparo do Solo (1) MATERIAL E MÉTODOS Realizaram-se dois cultivos de soja, na densidade de vinte sementes por metro e espaçamento de 0,45 m entre as linhas. A adubação básica utilizada na semeadura, nos dois cultivos, foi de 200 kg ha-1 da fórmula 0-25-25 Alterações de Características Químicas do Solo e Resposta da Soja ao Calcário e Gesso Aplicados em Sistema de Cultivo sem Preparo do Solo (1) MATERIAL E MÉTODOS No inverno 1994, a área foi cultivada com consórcio de aveia-preta; no ano agrícola 1994/95, foi realizado o cultivo de milho e, no inverno de 1995, a área foi mantida em pousio. Foram coletadas amostras de solo doze e vinte e oito meses após a calagem Alterações de Características Químicas do Solo e Resposta da Soja ao Calcário e Gesso Aplicados em Sistema de Cultivo sem Preparo do Solo (1) RESULTADOS E DISCUSSÃO Pode-se observar que, já após doze meses, a aplicação de calcário na superfície havia proporcionado aumento do pH e redução do alumínio trocável até 10 cm de profundidade. 10-20 cm, o calcário aplicado causou elevação do pH e redução do alumínio trocável nas camadas mais profundas do solo. Alterações de Características Químicas do Solo e Resposta da Soja ao Calcário e Gesso Aplicados em Sistema de Cultivo sem Preparo do Solo (1) RESULTADOS E DISCUSSÃO Esses resultados mostram a possibilidade de a ação do calcário aplicado na superfície, no sistema de cultivo envolvendo rotação de culturas sem preparo do solo, atingir também camadas mais profundas de solos Alterações de Características Químicas do Solo e Resposta da Soja ao Calcário e Gesso Aplicados em Sistema de Cultivo sem Preparo do Solo (1) RESULTADOS E DISCUSSÃO A calagem, após doze meses, proporcionou aumento nos teores de cálcio, magnésio e potássio até a camada de 5-10 cm de profundidade A aplicação de gesso, após oito meses, aumentou os teores de cálcio em todo o perfil do solo e provocou lixiviação de magnésio e potássio das camadas superficiais para as mais profundas. Alterações de Características Químicas do Solo e Resposta da Soja ao Calcário e Gesso Aplicados em Sistema de Cultivo sem Preparo do Solo (1) RESULTADOS E DISCUSSÃO A calagem pode contribuir para a redução da lixiviação de potássio, mas não elimina o movimento proporcionado pelo gesso (Souza & Ritchey, 1986). Após vinte e oito meses da aplicação de calcário, os teores de cálcio mantiveram-se mais elevados nas camadas superficiais e houve melhor redistribuição do magnésio em, praticamente, todo o perfil do solo. Alterações de Características Químicas do Solo e Resposta da Soja ao Calcário e Gesso Aplicados em Sistema de Cultivo sem Preparo do Solo (1) CONCLUSÃO A calagem proporcionou correção da acidez, revelada pela elevação do pH e redução do alumínio trocável, até 10 cm de profundidade e em camadas subsuperficiais, mostrando que a ação do calcário aplicado na superfície, em áreas com cultivos já estabelecidos, não preparadas convencionalmente, pode atingir camadas mais profundas de solo. Alterações de Características Químicas do Solo e Resposta da Soja ao Calcário e Gesso Aplicados em Sistema de Cultivo sem Preparo do Solo (1) CONCLUSÃO A aplicação de gesso causou redução dos teores de alumínio trocável, aumentou os teores de cálcio em todo o perfil do solo e provocou lixiviação de bases, principalmente de magnésio, sendo esta mais acentuada na presença de maiores teores de magnésio trocável no solo.
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