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Teorias da Administração: Administração Científica de Taylor

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INTRODUÇÃO
Neste trabalho vamos apresentar algumas teorias que foram criadas dentro da Administração, no qual foram fundamentais para o desenvolvimento das industrias e da economia. 
A teoria de administração Cientifica criada por Taylor, tinha como objetivo treinar os funcionários, pagar salários melhores e padronizar a forma de trabalho para que assim eles possam produzir mais, mas para isso, foi estudado todos os movimentos, para o funcionário não se desgastar tanto.
A teoria clássica da administração, surgiu a partir dos pensamentos de Fayol, e tinha como principal objetivo alcançar a eficiência. O foco dos estudos de Fayol era na unidade do comando, autoridade e na responsabilidade, sendo assim ela possui uma abordagem inversa a administração clássica.
A Burocracia, foi um modelo que contribuiu para a administração moderna nas empresas, ela estimulou um modelo racional que envolvia toda a organização. Ela é composta por regras, procedimentos, especialização no trabalho, para assim ela organizar a empresa. 
1. Administração Cientifica 
1.1 Teoria da administração cientifica
A Administração Cientifica teve início no século XX, com o intuito de implantar métodos da ciência nos problemas da administração. Um dos principais pensadores foi Frederick Winslow Taylor, no qual fundou a Escola de Administração Cientifica. Seus conceitos e métodos transformaram o mundo da administração, pois através deles foi possível organizar e facilitar o mundo do trabalho visando sempre na produtividade e na eficiência de seus operários.
1.2 A obra de Taylor
 Frederick Winslow Taylor (1856-1915), nascido na Filadélfia nos Estados Unidos, veio de uma família de princípios rígidos e foi educado com forte mentalidade de disciplina. Começou a trabalhar como operário até chegar ao nível de engenheiro. Seus estudos tiveram início a partir da observação do setor de produção, no qual reduzia seu ritmo para contrabalançar o pagamento por peças determinado pelo patrão. Analisando isso, Taylor buscou uma solução que atendesse tanto aos funcionários como ao patrão.
 Taylor iniciou seus estudos a partir do trabalho dos operários, assim obteve conclusões para a administração. Analisando os operários, Taylor pode perceber que os funcionários estavam perdendo o interesse, porque eles produzindo muito ou pouco a remuneração seria a mesma, devido a isso as empresas sempre tinham que contratar novos funcionários, pois a baixa produtividade acabava trazendo lucros decrescentes. 
 Os principais objetivos da Administração no primeiro período de Taylor, eram:
Pagar salários melhores para os funcionários.
Estabelecer uma padronização no qual permitia um controle sobre as operações das fabricas.
Os funcionários devem ser selecionados e postos em condições de trabalho adequadas, para que as normas possam ser cumpridas.
Os funcionários devem ser treinados para executar uma tarefa para que a produção normal seja cumprida.
Era preciso criar uma atmosfera íntima e cordial com os trabalhadores para garantir a permanência desse ambiente psicológico.
 
 Com o intuito de aplicar seus princípios nas empresas, Taylor conseguiu desenvolver seus estudos sobre a administração geral, a qual foi denominada de Administração Científica. 
 As indústrias de sua época padeciam de três males, no qual eram agrupados em três fatores:
Vadiagem sistemática dos operários
Desconhecimento pela gerência
Falta de uniformidade das técnicas ou métodos de trabalho.
1.3 Organização Racional do Trabalho (ORT)
	Taylor passou a observar cada passo dos operários, e viu que eles aprendiam a exercer suas funções, observando seus companheiros. Através disso, ele pode notar que havia outros métodos mais ágeis para exercer as tarefas, e ferramentas mais aperfeiçoadas que facilitaria o trabalho. Taylor começou a fazer uma análise científica, para chegar nos melhores métodos, e nas melhores ferramentas, além de estudar o tempo e o movimento, visto que não havia um tempo certo, e nem um movimento adequado na execução das tarefas.
Os principais conceitos da ORT são:
Análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos.
 Para melhor execução do trabalho, deveria ser feito um estudo sobre o tempo e o movimento, pois assim seria possível fazer uma divisão de todos os movimentos necessários para cada tarefa. Analisando isso, Taylor começou a decompor as tarefas em alguns movimentos simples, com isso ele pode excluir os movimentos desnecessários, e aperfeiçoar os movimentos uteis, sempre visando no melhor rendimento dos funcionários. 
 Entrando mais afundo ao estudo dos movimentos, Taylor começou a determinar um tempo médio para a execução de cada tarefa, assim ele conseguiu padronizar o método de trabalho e o seu tempo de execução. Além disso, ele traz outras vantagens:
Eliminação do desperdício de esforço humano e dos movimentos inúteis. 
Racionalização da seleção e adaptação dos operários à tarefa. 
 Facilidade no treinamento dos operários e melhoria da eficiência e rendimento da produção pela especialização das atividades. 
 Distribuição uniforme do trabalho para que não haja períodos de falta ou excesso de trabalho. 
Definição de métodos e estabelecimento de normas para a execução do trabalho. 
Estabelecer uma base uniforme para salários equitativos e prêmios de produção.
 Os movimentos elementares, foi um dos fatores mais importantes para definir os movimentos necessários de qualquer tarefa. 
 Estudo da fadiga humana
O estudo dos movimentos humanos tem uma tripla finalidade:
Evitar movimentos inúteis na execução de uma tarefa.
Execução econômica dos movimentos úteis do ponto de vista fisiológico.
Seriação apropriada aos movimentos (princípios de economia de movimentos).
 Com o aprofundamento nos estudos sobre a fadiga humana, pode-se perceber que ela é um redutor de eficiência, visto que ela acaba com a produtividade do operário.
Divisão do trabalho e especialização do operário 
 Todo o estudo dos movimentos e do tempo, causou uma mudança nas indústrias do Estados Unidos, assim todos os movimentos que eram desnecessários foram eliminados. O estudo dos tempos e movimentos, resultou na especialização do operário na execução de suas tarefas, assim se conseguia uma alta produtividade com base nas normas de desempenho definidas pelos métodos.
Desenho de cargos e tarefas
 Taylor foi o pioneiro na definição de cargos e tarefas, sendo assim ele obteve algumas vantagens: minimizar os custos de treinamento; redução de erros na execução; facilidade de supervisão e começou a fazer a admissão de empregados com qualificações mínimas.
Incentivos salariais e prêmios de produção
 Para que todos os funcionários seguissem o que era proposto, Taylor teve que desenvolver planos de incentivos salariais e prêmios de produção, pois a remuneração baseada no tempo não estava agradando ninguém. Assim o operário era estimulado a produzir cada vez mais, pois quanto mais ele produzia, maior seria sua remuneração.
 
Conceito de homo economicus
 Toda pessoa é influenciada através de recompensas salariais, econômicas e materiais. O homem não vai em busca de um emprego porque gosta dele, ele só vai até este emprego pelo salário, pois o medo da fome, e da necessidade de dinheiro para viver só aumentam vontade de trabalhar. Com as recompensas e prêmios de produção, o trabalhador conseguia desenvolver o máximo de produção que era capaz de obter.
Condições de trabalho
 A eficiência é um fator que não depende apenas dos incentivos salariais, mas também de algumas condições de trabalho tais elas como bem-estar físico e diminuam a fadiga. As condições de trabalho que mais preocupavam a Administração Científica foram:
Adequação de instrumentos, ferramentas e equipamentos de produção para evitar a perda de tempo na execução das tarefas.
O posicionamento das máquinas e equipamentos para facilitar o fluxo de produção.
 Melhoria no ambiente de trabalho, sem perder aeficiência dos trabalhadores.
 Criação de equipamentos especiais, visando na redução de movimentos inúteis.
 Padronização 
 A padronização dos métodos e processos de trabalhos, tais eles como, maquinas, equipamentos, ferramentas e instrumentos de trabalho, ajudou a reduzir a variabilidade no processo produtivo, assim foi possível eliminar os desperdícios e aumentar a eficiência.
Supervisão funcional 
 A especialização do operário deveria ser acompanhada por um supervisor, e para isso, Taylor dizia que deveria haver vários supervisores especializados em determinada área, no qual passariam orientações e ordens para os operários de suas áreas.
 Princípios da Administração Científica
1.A improvisação deveria ser substituída pela ciência através dos métodos de trabalho.
2.Aperfeiçoar e qualificar o funcionário na tarefa executada para obter uma produtividade maior.
3.Certificar-se de que os trabalhos estão sendo executados conforme os métodos de trabalho.
4.Distribuição e responsabilidade nas tarefas a serem executadas.
5.Simplificação dos métodos de trabalho.
6.Produções em séries e padronizadas.
7.Colocação rápida do produto no mercado, através da diminuição no tempo de fabricação.
8.Alta velocidade de produção, com o intuito de vender o automóvel antes do pagamento dos salários e da matéria prima.
9.Ter profissionais mais qualificados, para que aumente sua remuneração, e sua produtividade.
10.Criação de rotinas para alcançar os resultados esperados.
2. TEORIA CLASSICA DA ADMINISTRAÇÃO
2.1 Conceito de Administração Fayol
Define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. As funções administrativas envolvem os elementos da Administração, isto é, as funções do administrador, a saber: 
1. Prever. Visualizar o futuro e traçar o programa de ação. 
2. Organizar. Constituir o duplo organismo material e social da empresa. 
3. Comandar. Dirigir e orientar o pessoal. 
4. Coordenar. Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos. 
5. Controlar. Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas. 
Esses são os elementos da Administração que constituem o chamado processo administrativo: São localizáveis no trabalho do administrador em qualquer nível ou área de atividade da empresa. Em outros termos, tanto o diretor, o gerente, o chefe, como o supervisor - cada qual em seu respectivo nível - desempenham atividades de previsão, organização, comando, coordenação e controle, como atividades administrativas essenciais. Apenas desdobrou a previsão (primeiro elemento de Fayol) em três distintos (investigação, previsão e planejamento). Para ele, os elementos da Administração constituem a base da boa organização, uma vez que uma empresa não pode ser desenvolvida em torno de pessoas, mas de sua organização.
 Elementos da Administração para Gulick Luther Gulick, considerado o autor mais erudito da Teoria Clássica, propõe sete elementos da Administração: Planejamento (planning). É a tarefa de traçar as linhas gerais do que deve ser feito e dos mé- todos de fazê-lo, a fim de atingir os objetivos da empresa.
 Organização (organizing). É o estabelecimento da estrutura formal de autoridade, por meio da qual as subdivisões de trabalho são integradas, definidas e coordenadas para o objetivo em vista. 
 Assessoria (staffing). É a função de preparar e treinar o pessoal e manter condições favoráveis de trabalho. Direção (directing). É a tarefa contínua de tomar decisões e incorporálas em ordens e instruções específicas e gerais, e ainda a de funcionar como líder da empresa.
Coordenação (coordinating). É o estabelecimento de relações entre as várias partes do trabalho. f. Informação (reporting). É o esforço de manter informados, a respeito do que se passa, aqueles perante quem o chefe é responsável; pressupõe a existência de registros, documentação, pesquisa e inspeções. 
Orçamento (budgeting). É a função relacionada a elaboração, execução e fiscalização orçamentárias, ou seja, o plano fiscal, a contabilidade e o controle. As palavras (planning, organizing, staffing, directing, coordinating, reporting e budgeting) formam o acróstico POSDCORB, que Gulick utiliza para memorizar os elementos da Administração. Gulick enumera planejamento, organização, comando e coordenação mencionados por Fayol. Porém, os elementos staffing, reporting e budgeting são novos.
2.2 Organização como meio para obter a máxima eficiência 
O racionalismo da Teoria Clássica visa à eficiência do ponto de vista técnico e econômico; em outros termos, a organização é um meio para atingir a eficiência máxima sob o aspecto técnico e econômico. Daí a visão anatômica da organização em termos de organização formal apenas, isto é, a síntese dos diferentes órgãos que compõem a estrutura organizacional, suas relações e suas funções dentro do todo, que assegurem a máxima eficiência. 
 A Teoria Clássica recebe a denominação de teoria da máquina pelo fato de considerar a organização sob o prisma do comportamento mecânico de uma máquina: a determinadas ações ou causas decorrem determinados efeitos ou conseqüências dentro de uma correlação determinística. A organização deve ser arranjada tal como uma máquina. Os modelos administrativos correspondem à divisão mecanicista do trabalho, em que a divisão do trabalho é a mola do sistema. A abordagem mecânica, lógica e determinística da organização foi o fator que conduziu erradamente os clássicos à busca de uma ciência da Administração.
 Abordagem incompleta da organização Tal como aconteceu com a Administração Científica, a Teoria Clássica preocupou-se apenas com a organização formal descuidando-se da organização informal. O foco na forma e a ênfase na estrutura levaram a exageros. A teoria da organização formal não ignorava os problemas humanos da organização, porém não conseguiu dar um tratamento sistemático à interação entre pessoas e grupos informais, nem aos conflitos intra-organizacionais e ao processo decisório Y 6.
 Abordagem de sistema fechado A Teoria Clássica trata a organização como se ela fosse um sistema fechado, composto de algumas variáveis perfeitamente conhecidas e previsíveis e de AL DICAS O que fazer com a Teoria Clássica? Apesar dessa limitação aos aspectos formais, "isso não quer dizer que a Teoria Clássica esteja completamente errada ou que tenha de ser totalmente substituída, mas que tratar uma organização como simples mecanismo produz resultados não previstos pela Teoria Clássica".28 Em outros termos, a abordagem está simplificada e incompleta, pois não considera o comportamento humano na organização. Mesmo Urwick e Gulick, quando escreveram suas obras, já conheciam os resultados da experiência de Hawthorne, que inaugurou a Escola das Relações Humanas e mostrou o componente humano dentro das organizações. Porém, preferiram manter a posição ortodoxa da Teoria Clássica. Pfiffner, 29 referindo-se a Gulick salienta que "o criador do POSBCORD preferiu ignorar as novas tendências, ficando com a corrente tradicionalista que, embora tomasse em consideração o fator humano, o fazia como um dos elementos fundamentais a Administração, quer a encaremos como a encaremos como disciplina". alguns aspectos que são manipulados por meio de princípios gerais e universais. Contudo, apesar de todas as críticas, a Teoria Clássica é a abordagem mais utilizada para treinamento de neófitos em Administração, pois permite uma abordagem sistemática e ordenada. Também para a execução de tarefas administrativas rotineiras, a abordagem clássica disseca o trabalho gerencial em categorias compreensíveis e úteis. 
Os princípios proporcionam guias gerais e permitem ao administrador manipular os deveres do dia-a-dia de seu trabalho com confiança. Mantendo essa filosofia dos fatores básicos da Administração, a escola clássica permite uma abordagem simplificada. Sem mudar sua base, ela pode absorver novos elementos como fatores adicionais em sua filosofia.
 Conclusão Apesar de todas ascríticas, a Teoria Clássica é ainda a abordagem mais utilizada para os iniciantes em Administração, pois permite uma visão simples.
2.3 A general motors e suas opções
Todas as grandes empresas estão sujeitas ao risco de decisões incorretas. Foi por essa razão que a General Motors (GM) sofreu enormes prejuízos. A recente história da mega corporação inclui uma série de altos e baixos devida a decisões estratégicas inadequadas. O primeiro prejuízo da história da GM ocorreu em 1980 (US$763 milhões). Quando o Japão iniciou sua estratégia competitiva nos Estados Unidos, as três maiores montadoras americanas (GM, Ford e Chrysler) amargaram mais de US$10 bilhões no vermelho. Para reverter a situação, a GM iniciou uma profunda reorganização interna. Na nova estrutura, as divisões Chevrolet-Pontiac-Canadá passaram a desenvolver, fabricar e comercializar pequenos carros, enquanto as divisões Buick-Oldsmobile-Cadillac se concentraram nos carros de porte grande. Para criar um estilo corporativo único, a GM passou a desenhar seus carros de maneira que parecessem semelhantes, a fim de manter uma identidade da marca. Isso foi ótimo para um Pontiac, mas um desastre para um Cadillac. Em 1985, a GM comprou a Hughes por US$5 bilhões, mas caiu da 1Sª para a 10Sª posição na lista das empresas mais admiradas da Fortune. Em 1987, sua participação no mercado americano de automóveis baixou para 36%, um declínio de 5%. Em 1989, a GM comprou metade da montadora sueca Saab por US$600 milhões. A idéia era avançar e crescer. Nessa ocasião, em vez de reduzir a produção, a GM estimulou suas fábricas a produzir mais, reduziu tabelas de preços para incentivar as vendas e negociou um generoso contrato de trabalho com o sindicato americano, pois queria evitar preocupações com greves para não prejudicar a produção. Resumo o pioneiro da Teoria Clássica, Henri Fayol, é considerado - juntamente com Taylor - um dos fundadores da moderna Administração. Definiu as funções básicas da empresa, o conceito de Administração (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar), bem como os chamados princípios gerais de Administração como procedimentos universais a se todas essas decisões resultaram em menor participação no mercado (20%), encalhes de veículos nas concessionárias e perda de US$4,5 bilhões. Em 1992, a alta direção da GM verificou que as duas divisões de carros criadas em 1984 tinham se transformado em burocracias rígidas, com administração frágil e duplicação de staffs de marketing e engenharia. O colosso americano havia violado o princípio básico dos negócios: em vez de enxugar a organização e aproxima-la mais do cliente, a GM fez justamente o contrário. Logo, os altos custos da organização, a coordenação ineficiente, a qualidade precária, a erosão da marca levou à perda da participação no mercado. Em 1993, o novo presidente Jack Smith iniciou uma nova reorganização, pois a estrutura estava emperrada. Combinou todas as divisões de carros de passageiros em uma única organização norte-americana e juntou as divisões de administradores e seus staffs em um único esqueleto. Foi necessário, mas também insuficiente. A GM continua diante de novas encruzilhadas. Os mercados globais de automóveis estão crescendo e a competição se tornando cada vez mais agressiva. As pessoas estão redefinindo suas necessidades de transporte diante do transporte de massa. Os estilos de vida estão mudando. As preocupações ambientais estão impactando a engenharia automotiva e os carros estão utilizando combustíveis alternativos. A indústria automobilística está mudando. A alta administração da GM tem muitas escolhas estratégicas pela frente. A estrutura organizacional é fundamental nisso tudo.
3. BUROCRACIA
3.1 A teoria da burocracia
As primeiras aplicações do termo Burocracia data do século XVIII, onde o termo era carregado de forte conotação negativa, designando aspectos de poder dos funcionários de uma administração estatal aos quais eram atribuídas funções especializadas, sob uma monarquia absoluta. Burocracia, em geral, é um sistema de controle social baseado na racionalidade adequação dos meios para se alcançar, os fins tendo em vista a eficiência na obtenção dos resultados esperados. A Teoria Burocrática foi formalizada por Max Weber (sociólogo alemão, no qual veremos logo), emprestando a administração uma conceituação lógica e formal para dirigir um sistema social, ou seja, a empresa. Segundo ele, a Burocracia é o único modo de organizar eficientemente um grande número de pessoas, e, assim, expande-se inevitavelmente com o crescimento econômico e político. A Teoria da Burocracia vem da premissa de que a burocracia é a organização eficiente por excelência. Para conseguir eficiência, a burocracia explica nos mínimos detalhes como as coisas deverão ser feitas.
3.2 Origem
Burocracia teve a sua origem nas mudanças religiosas verificadas após o renascimento, o sistema de produção, eminentemente racional e capitalista originou de um novo conjunto de normas sociais morais, denominada de "ética protestante". Weber verificou que o capitalismo e a ciência moderna constituem três formas de racionalidade que surgiram a partir dessas mudanças religiosas ocorridas inicialmente nos países protestantes (Inglaterra e Holanda).
Em seu livro A Ética Protestante e o “Espírito” do Capitalismo, Weber defendia a importância do papel da política na vida social, sendo esta realizada através de uma burocracia eficiente e controlada pela democracia, condição que justifica a origem de um sistema legal voltado para o capitalismo. Ele define o espírito do capitalismo como as ideias e hábitos que favorecem, de forma ética, a procura racional de ganho econômico.
3.3 Max weber e a teoria da burocracia
Max Weber, sociólogo alemão, é considerado o fundador da Teoria da Burocracia. Para Weber, burocracia significa o tipo de organização onde a racionalidade e eficiência atinge o seu grau mais elevado. Weber enumerou algumas características de uma organização ideal do ponto de vista da burocracia:
 1. Formalização: todas as atividades de uma organização devem estar definidas por escrito (rotinas e procedimentos) e a organização deve operar de acordo com um conjunto de leis ou regras (regulamentos, regimento interno, estatutos, etc.). 
2. Divisão do Trabalho: cada empregado tem um cargo com um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades oficiais e delimitados.
 3. Princípio da Hierarquia: Cada empregado recebe ordens que guiam suas ações. Cada função mais baixa está sob controle e supervisão da mais alta. Cada funcionário tem apenas um único chefe. Daí forma-se a estrutura piramidal da burocracia.
4. Impessoalidade: o funcionário ideal desempenha com imparcialidade no relacionamento com outros ocupantes de cargos. A burocracia enfatiza os cargos e não as pessoas que os ocupam, pois as pessoas entram e saem da organização, mas os cargos permanecem para garantir a continuidade e perpetuação. 
5. Competência Técnica: a seleção e a promoção dos empregados são baseadas na competência técnica e qualificação profissional dos candidatos, sem preferências pessoais. Daí a utilização de testes e concursos para preenchimento de cargos ou promoções. 
6. Profissionalização do funcionário: os funcionários da burocracia são profissionais pois são especialistas em face da divisão do trabalho; são assalariados de acordo com suas funções ou posição hierárquica; seus cargos constituem a sua principal atividade dentro da organização; são nomeados pelo seu superior imediato; seus mandatos são por tempo indeterminado e seguem carreiras dentro da organização.
3.4 Elementos da teoria burocrática
AUTORIDADE;
( PODER;
( HIERARQUIA;
( DISCIPLINA;
( ORDEM e;
( CONTROLE
3.5 Características da teoria da burocracia
Weber concebeu a teoria da Burocracia como algo que tornasse a organização eficiente e eficaz, garantindo com ela: rapidez; racionalidade; homogeneidade de interpretação das normas; redução dos atritos, discriminações e subjetividadesinternos; padronização da liderança (decisões iguais em situações iguais) e, mais importante, o alcance dos objetivos. A Burocracia, em síntese, busca amenizar as consequências das influências externas à organização e harmonizar a especialização dos seus colaboradores e o controle das suas atividades de modo a se atingir os objetivos organizacionais através da competência e eficiência, sem considerações pessoais.
CARÁTER LEGAL DAS NORMAS E REGULAMENTOS: A organização é
( baseada em uma espécie de legislação própria que define antecipadamente como a organização burocrática deverá funcionar. Essas normas e regulamentos são previamente estabelecidos por escrito. 
 CARÁTER FORMAL DAS COMUNICAÇÕES: Todas as ações e( procedimentos são feitos para proporcionar comprovação e documentos adequados.
 CARÁTER RACIONAL E DIVISÃO DO TRABALHO: A divisão do( trabalho atende a uma racionalidade, isto é, ela é adequada aos objetivos a serem atingidos: a eficiência da organização. Há uma divisão sistemática do trabalho, do direito e do poder, estabelecendo as atribuições de cada participante, os meios de obrigatoriedade e as condições necessárias. 
IMPESSOALIDADE NAS RELAÇÕES: A distribuição de atividades é feita( em termos de cargos e funções e não de pessoas envolvidas, daí o caráter impessoal da burocracia. 
 HIERARQUIA DA AUTORIDADE: Fixa a chefia nos diversos escalões de( autoridade. A hierarquia é a ordem e subordinação, a graduação de autoridade correspondente ás diversas categorias de participantes, funcionários, classes, etc
caráter impessoal da burocracia. 
 HIERARQUIA DA AUTORIDADE: Fixa a chefia nos diversos escalões de( autoridade. A hierarquia é a ordem e subordinação, a graduação de autoridade correspondente ás diversas categorias de participantes, funcionários, classes, etc
ROTINAS E PROCEDIMENTOS PADRONIZADOS: A disciplina no( trabalho e o desempenho no cargo são assegurados por um conjunto de regras e normas que tentam ajudar completamente o funcionário às exigências do cargo e as da organização (a máxima produtividade). 
TÉCNICA E MERITOCRATA: A burocracia é uma organização da qual a( escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência técnica e não em preferências pessoais. A admissão, transferência e a promoção dos funcionários são baseadas em critérios válidos para toda a organização, levando em consideração a competência, mérito, e a capacidade. ESPECULAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO: O administrador não é( necessariamente o dono do negócio ou um grande acionista da organização, mas um profissional especializado na administração. Esta separação entre os rendimentos e os bens privados e os públicos é a característica específica da burocracia.
 PROFISSIONALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO (SEPARAÇÃO( PATRIMONIAL) E DOS PARTICIPANTES: Cada funcionário da burocracia é um profissional, pois são especialistas, assalariados, ocupantes de um cargo, são nomeados superiores hierárquicos, seguem carreira dentro da organização, não possuem propriedade dos meios de produção e administração e, por fim, são fiéis ao cargo e se identificam com os objetivos da empresa.
3.6 Vantagens da teoria da burocracia
Previsibilidade do funcionamento;
( Univocidade de interpretação;
( Padronização de rotinas e procedimentos;
( Redução de conflitos;
( Subordinação natural aos mais antigos;
( Confiabilidade nas regras do negócio;
( Hierarquia formalizada
( Precisão na definição de cargos e operações.
3.7 Desvantagens e disfunções da teoria da burocracia
Se para Weber a burocracia constitui a forma de organização eficiente por excelência, apresentando como principais vantagens a racionalidade, a precisão, a univocidade de interpretação, uniformidade de rotinas e procedimentos, constância e continuidade, entre outras; outros autores importantes, de outra parte, identifica consequências imprevistas ou disfunções que conduzem à ineficiência da organização burocrática. Tais anomalias de funcionamento da estrutura burocrática decorrem, segundo eles, da interação do elemento humano com o modelo burocrático preestabelecido. Sabemos que a burocracia, para Weber, é uma organização cujas consequências desejadas se resumem na previsibilidade do seu funcionamento no sentido de obter a maior eficiência da organização. Para outros autores, na burocracia existem consequências previstas e imprevistas, que recebeu o nome de Disfunções da burocracia, ou seja, anomalias e imperfeições no funcionamento da burocracia.
3.8 Os graus da burocratização nas organizações
Alvin Gouldner, sociólogo e filósofo, realizou uma pesquisa que lhe permitiu concluir que não há um único tipo ou modelo de burocracia, mas uma enorme variedade de graus diferentes de burocratização. Durante longos anos, a empresa fora administrada de maneira muito informal, com intervalos de almoço amplos, horários de entrada e saída bem folgados, permissão para os empregados para utilizarem material da companhia para uso próprio, política de não demitir ninguém e de somente admitir novos funcionários considerando laços de famílias, de amizade e residência da comunidade semi-rural em que se situava a empresa. Antes de 1948, o padrão de atitudes do pessoal para com a fábrica era favorável e positivo. Os operários consideravam as normas disciplinares da fábrica como "lenientes", suaves e orientadas para os objetivos da produção e internalizavam o seu papel por um conjunto de normas técnicas.
O padrão de comportamento dos operários se caracterizava por um sistema de julgamentos, atitudes e sentimentos positivos que predispunham a uma reação favorável dos operários à fábrica e a uma confiança nos seus superiores.
Em 1948 assumiu um novo gerente (Peele), que veio alterar substancialmente essa situação. Ele era bastante apoiado pelos executivos do escritório central, chegando a pressioná-lo sob este aspecto. O controle do gerente sobre os supervisores tornou cerrado o controle sobre os operários. Estes passaram a modificar substancialmente as suas atitudes para com a organização. A supervisão fechada desenvolvida por Peele passou a encerrar a administração dentro de um círculo vicioso: 
1. O supervisor exercer uma supervisão cerrada e sob pressão sobre o operário;
 2. O supervisor passa a receber o operário como uma pessoa não motivada para o trabalho;
3. O supervisor passa a vigiar e a controlar com mais pressão o operário para obter dele maior rendimento; 
4. Esse cerco e essa pressão despertam o rancor ou a apatia no operário;
 5. O supervisor passa a perceber mais intensidade o operário como uma pessoa não motivada para o trabalho. Em relação à conclusão, a hipótese central de Gouldner é de que a supervisão cerrada deteriora as relações entre superior e subordinado e viola as normas informais do grupo. Por outro lado, a excessiva formulação de regras burocráticas funciona como um símbolo de desconfiança nas pessoas e nas suas intenções.
CONCLUSÃO
A teoria da administração teve início com os pensamentos do Taylor. Ele teve a incrível visão de analisar o ambiente de trabalho para enxergar melhorias para o patrão, para os funcionários. 
 Ele foi capaz de criar incentivos de produção, no qual aumentaram muito a produção da empresa. Esse incentivo fez com que os funcionários que não produziam, passassem a produzir. 
 Visando sempre no aumento da produção, ele chegou a criar métodos que facilitavam o trabalho. Ele pode determinar um tempo médio para execução de determinadas tarefas, além de fazer uma análise dos movimentos para ver quais eram desnecessários e quais que poderiam melhorar. 
 Com base nessas ideias que surgiu a administração clássica, era mais focada na organização e da busca da melhor eficiência.
 Um dos principais pensadores foi Fayol, onde focou seus estudos na autoridade, no comendo e na responsabilidade.
 Seus estudos eram mais voltados para a área administrativa, assim ele conseguiu ampliar a divisão de cargos e de tarefas para melhorar a eficiênciadas empresas.
 A burocracia foi um modelo desenvolvido pelo alemão Max Weber, que procurava explicar a forma que as empresas eram organizadas. A burocracia está empregada em algumas situações, tais ela como abertura de um processo, na abertura de uma empresa. Sendo em excesso pode prejudicar pessoas, mas utilizada da maneira certa ela pode se tornar muito eficiente.
BIBLIOGRAFIA
https://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://www.univas.edu.br/menu/biblioteca/servicosOferecidos/livrosDigitalizados/administracao/teoria-geral-da-administracao.pdf&ved=2ahUKEwjzyL6Lw7DaAhUDk5AKHajLDi4QFjAAegQIBxAB&usg=AOvVaw17SsyyVNbDKPd85ik4sLKm
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