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CASO CONCRETO - SEMANA 15

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DIREITO CIVIL III - CCJ0014
Título
SEMANA 15
Descrição
Caso Concreto 1
(TJPA - Juiz Substituto - 2009 - adaptada) José da Silva, brasileiro, solteiro, empresário, 
residente à Rua dos Oitis nº 1.525, Belém/PA, pactuou com a empresa Seguro S/A 
contrato de seguro de vida, tendo pago 240 prestações. Em fevereiro de 2008, verificou a 
perda do carnê de pagamento e comunicou o fato ao seu corretor de seguros que, 
prontamente, afirmou poder receber as prestações vencidas, em espécie, mediante recibo.
Após o pagamento de cinco prestações, foi notificado pela companhia de seguros de que 
sua apólice havia sido cancelada por falta de pagamento. Surpreso e temeroso pelo fato, 
uma vez que fora comunicado que seria portador de doença grave e incurável, propôs 
ação de consignação em pagamento das quantias impagas. O autor aduziu a circunstância 
de que sua relação contratual sempre foi pautada pelo cumprimento das obrigações 
contratuais e alegou que, com base no princípio da boa-fé, o seu ato de confiança no 
corretor que prestaria serviços para outras empresas e também para a ré, com a venda dos 
seus produtos e serviços, estaria plenamente justificado. Por outro lado, agora, quando 
iminente a possibilidade do sinistro, com o consequente pagamento de valor previsto no 
contrato, não poderia ser prejudicado. 
A ré, regularmente citada, apresentou contestação e requereu a inclusão do corretor de 
seguros no polo passivo, como litisconsorte, o que restou indeferido. Não houve a 
conciliação. Diante desse contexto, quem tem razão? Fundamente sua resposta.
Questão objetiva 1
No seguro de vida, para o caso de morte,
 a) o beneficiário tem direito ao capital estipulado quando o segurado se suicida, ainda 
que no início da vigência do contrato de seguro.
 b) proveniente da utilização de meio de transporte mais arriscado ou da prestação de 
serviço militar pode eximir o segurador e pagar o benefício.
 c) é lícito estipular-se um prazo de carência, durante o qual o segurador não responde 
pela ocorrência do sinistro.
 d) não poderá ser instituído para beneficiar companheiro ou cônjuge quando já houver 
separação do casal.
 e) o prêmio será pago apenas se o contrato for conveniado por prazo limitado.
Questão objetiva 2
 Em relação aos contratos, assinale a opção correta.
 a) Caso um indivíduo firme contrato de seguro com determinada instituição financeira, e 
não haja dia previamente ajustado pelas partes para o pagamento de prestação do prêmio, 
o contrato não será desfeito automaticamente com o descumprimento da prestação pelo 
segurado no termo pactuado. Para o desfazimento do contrato, será necessária a prévia 
constituição em mora do contratante pela seguradora, mediante interpelação.
 b) O Código Civil adotou o critério subjetivo da premeditação para determinar a 
cobertura relativa ao suicídio do segurado. Desse modo, a seguradora não será obrigada a 
indenizar se houver prova cabal da premeditação do suicídio, mesmo após o decurso do 
período de carência de dois anos.
 c) No contrato do seguro de acidentes pessoais, como garantia por morte acidental, a 
seguradora se obriga, em virtude de expressa disposição legal, a indenizar também o 
beneficiário no caso de morte do segurado por causa natural.
 d) No contrato de seguro de automóvel, o reconhecimento da responsabilidade, a 
confissão da ação ou a transação retiram do segurado de boa-fé o direito à indenização e 
ao reembolso, pois são prejudiciais à seguradora, a menos que haja prévio e expresso 
consentimento desta.
 e) Se, em caso de risco, o comodatário privilegiar a segurança de seus próprios bens, 
abandonando os bens do comodante, responderá pelo dano que venha a ser sofrido pelo 
comodante, exceto nas hipóteses de caso fortuito ou força maior.
Questão objetiva 3
(TJ-SP-2014) A empresa de transportes XXX é segurada pela Empresa de Seguros YYY. 
Em virtude de acidente de veículo ocasionado por um dos veículos da transportadora 
XXX, esta vem a ser demandada em ação indenizatória pela vítima do dano. Nesse caso, 
é correto afirmar que
 a) a transportadora deverá oferecer chamamento ao processo à Empresa de Seguros 
YYY, sendo que, nesse caso, esta última não poderá ser condenada diretamente em face 
da vítima do dano, pois não há que se falar em qualquer relação jurídica direta entre a 
Seguradora e a vítima.
 b) a transportadora deverá, necessariamente, aguardar o desfecho da ação para depois 
pedir o reembolso à Empresa de Seguros YYY, pois a Seguradora não tem legitimidade 
para figurar na relação jurídica processual, eis que não participou do acidente.
 c) a transportadora deverá nomear a Empresa de Seguros YYY à autoria, pois esta 
última é a única legitimada, em virtude do contrato de seguro existente, a responder pelos 
danos causados à vítima.
 d) segundo a orientação do STJ, a transportadora poderá oferecer denunciação da lide 
em face da Empresa de Seguros YYY, sendo que, nesse caso, esta última poderá ser 
condenada diretamente em face da vítima do dano, pois figurará, juntamente com a 
transportadora, na qualidade de litisconsorte passiva em relação à vítima.
 
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