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Mecanização Agrícola (Máquinas Agrícolas) Prof. Nilton Nélio Cometti nilton.cometti@ifb.edu.br Plano de Curso CAPÍTULO 1 – Introdução à Mecanização Agrícola Definição de Mecanização Agrícola; Razões para Mecanizar; Fontes de Força de Trabalho Mecânico para Utilização na Agricultura; A Agricultura e o Aparecimento do Trator Agrícola; A Motomecanização no Brasil CAPÍTULO 2 – Tração Animal Animais de Tração CAPÍTULO 3 – Tratores Agrícolas CAPÍTULO 4 – Manutenção e Operação do Trator Manutenção Preventiva e Corretiva; Lubrificantes; Pneus; Operação e Regras de Segurança CAPÍTULO 5 – Preparo do Solo Manejo de Solo; Operações de Preparo Periódico do Solo CAPÍTULO 6 – Plantio ou Semeadura Classificação das Plantadoras; Constituição das Semeadoras-Adubadoras para Sementes Graúdas; Constituição das Semeadoras-Adubadoras para Sementes Miúdas; Regulagem da Plantadora; Regulagem da Semeadora-Adubadora para Sementes Miúdas; Operação da Semeadora-Adubadora CAPÍTULO 7 – Tratos Culturais Cultivo; Roçagem; Tratamento Fitossanitário CAPÍTULO 8 – Colheita Classificação das Colhedoras; Colheitadeira de Cereais Automotrizes; Colhedora de Forragem (Ensiladeira); Recolhedora/Trilhadora de Cereais; Trilhadora (Batedora de Cereais) CAPÍTULO 9 – Agricultura de Precisão CAPÍTULO 10 – Projeto de Mecanização Agrícola Sucesso na Mecanização Agrícola; Capacidade de Tração Disponível e Esforço Resistente dos Equipamentos; Capacidade Operacional da Maquinaria; Custo Operacional Avaliações Integrado Primeiro Bimestre: • Prova peso 1 • Um relatório de aula prática peso 1 Segundo Bimestre: • Um relatório de aula prática peso 1 • Um projeto de mecanização 2 Metodologia de ensino • Aulas teóricas com uso de lousa e projetor de multimídia. Aulas práticas no campo com utilização de trator e implementos. Avaliações Subequente e Tecnológo • Prova peso 1 • Dois relatórios de aulas práticas peso 1 cada • Um projeto de mecanização 2 Metodologia de ensino • Aulas teóricas com uso de lousa e projetor de multimídia. Aulas práticas no campo com utilização de trator e implementos. Referências bibliográficas • Livros, revistas, Internet, manuais de tratores, etc. • Todo o material de aula está compartilhado no link: https://goo.gl/NUfd9e ANFAVEA. Anuário 2006. Disponível em: <http://www.anfavea.com.br/anuario2006/ Cap01_2006.pdf>. Acesso em: 7 jun. 2011. _____. Anuário 2010. Disponível em: <http://www.anfavea.com.br/anuario2010/AnuarioAnfavea2010.zip> Acesso em: 7 jun. 2011. BALASTREIRE, L. A. Máquinas agrícolas. São Paulo: Editora Manole, 1990. 307 p. BERETA, C. C. Tração animal na agricultura. São Paulo: Nobel, 1988. 103 p. BRASIL/MEC. Manual de operadores de máquinas de escavação e terraplanagem. 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MIALHE, L.G..1116. Máquinas Agrícolas: Ensaios & Certificação. Piracicaba, SP: Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, 1996. PACHECO, E. P. Seleção e custo operacional de máquinas agrícolas. Rio Branco, AC: Embrapa, 2000. 21 p. (Embrapa Acre. Documentos, 58). Disponível em: <http://www.cpafac.embrapa.br/pdf/ doc58.pdf >. Acesso em: 17 set. 2010. OLIVEIRA, M. L. de. Manual prático de mecanização agrícola. Santa Teresa: EAFST, 2005. 170 p. SAAD, O. Máquinas e técnicas de preparo inicial do solo. 4. ed. São Paulo: Livraria Nobel , 1986. 98 p. _____. Seleção do equipamento agrícola. 4. ed. São Paulo: Nobel, 1983. 126 p. SALVADOR, N.; BENEZ, S. H.; MION, R. L. Consumo de combustível na operação de sub-solagem realizada antes e depois de diferentes sistemas de preparo periódico do solo. Eng. Agríc. [online]. 2008, vol. 28, n. 2, pp. 256-262. SANTOS FILHO, A. G.; SANTOS, J. E. G. Apostila de máquinas agrícolas. Bauru: UNESP, 2001. 88 p. (Apostila) SILVA, S. L. Máquinas e mecanização agrícolas: tratores agrícolas. Cascavel: Faculdade Assis Gurgacz, 2005. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/o-trator-maquinas-agricolas-pdf-a29357.html>. Acesso em: 7 jun. 2011. SILVEIRA, G. M. da. Os cuidados com o trator. Viçosa: Aprenda Fácil, 2001. 301 p. (Série meca-nização; v. 1) SILVEIRA, G.M. As máquinas para plantar: aplicadoras, distribuidoras, semeadoras, plantadoras, cultivadoras. Rio de Janeiro, Globo, 1989. STOLF, R. Grades agrícolas: 4 – Nova classificação quanto à função no preparo do solo. Revista ALCOOLbrás, São Paulo, v. 114, p. 69-72. 2007. CAPÍTULO 1 – Introdução à Mecanização Agrícola Definição de Mecanização Agrícola • Mecanização agrícola é o emprego de máquinas e ferramentas mecânicas, de tração animal ou mesmo manuais, na execução de tarefas, muitas vezes pesadas, de forma a se obter o máximo rendimento do trabalho, dentro das normas técnicas, com eficiência e com economicidade. • Aprofundando um pouco mais, pode-se chamar de mecanização agrícola toda forma de tornar os trabalhos pesados mais leves para os seres humanos, ficando as tarefas mais árduas e repetitivas para as máquinas, gastando-se, dessa maneira, menos energia, menos tempo e aumentando os lucros. Para Refletir: Quais as atividades agrícolas que ainda não são mecanizadas? Quais ainda não podem ser mecanizadas? Quais as limitações para isso? CAPÍTULO 1 – Introdução à Mecanização Agrícola Razões para Mecanizar • Aumentar a produtividade agrícola. • Melhorar as condições de trabalho do homem no campo. • Melhorar o conforto físico no trabalho do homem do campo. • Reduzir os custos de produção. • Racionalizar serviços. • Cultivar áreas extensas. • Liberar o tempo para outras atividades. • Melhorar a eficiência no uso dos insumos. • Realizar tarefas impróprias e perigosas ao homem, como transporte e distribuição de dejetos, e aplicação de defensivos. CAPÍTULO 1 – Introdução à Mecanização Agrícola Desvantagens• Redução das oportunidades para a mão de obra humana desqualificada. • Emissão de poluentes originária da queima de combustíveis. • Geração de resíduos poluentes do meio ambiente, tais como óleo, graxa e pneus. • Maior compactação do solo pela passagem de pneus de tratores com peso elevado. • Necessidade de habilidade e conhecimento para o manejo. • Necessidade de alto investimento inicial. Para Refletir: O uso da mecanização agrícola acarreta desemprego no campo ou êxodo rural? CAPÍTULO 1 – Introdução à Mecanização Agrícola Fontes de Força de Trabalho Mecânico para Utilização na Agricultura Motores elétricos, eólicos, hidráulicos e térmicos. CAPÍTULO 1 – Introdução à Mecanização Agrícola A Agricultura e o Aparecimento do Trator Agrícola; • Mesopotâmia cerca de 8 000 a.C. Inicialmente manual, com o uso de ferramentas primitivas, de rodas, de cilindros e de alavancas, durante milhares de anos o homem utilizou a própria força e a de grupos de pessoas para produzir mais alimentos • 1 700 d.C., um dos maiores eventos da humanidade, a máquina a vapor • Criação do projeto do motor de combustão interna por Etienne Lenoir, por volta de 1860. • Desenvolvimento do motor de combustão interna à gasolina por Nikolaus August Otto em 1876 (ciclo Otto) inicialmente idealizado para usar gás de carvão. • Invenção do primeiro trator com motor à gasolina, em 1892, por John Forlich, um fazendeiro americano que também era mecânico. • Invenção do motor ciclo diesel por Rudolf Diesel, em 1893, o qual usava óleo diesel como combustível e que, atualmente, equipa a maioria dos tratores agrícolas. CAPÍTULO 1 – Introdução à Mecanização Agrícola Motomecanização no Brasil • Ganha expressão depois da Segunda Grande Guerra • A fabricação de tratores no País iniciou a partir de 1961 (salta de aproximadamente 60 000 importados na década de 1960 para 500 000 na década de 1980) • Em 2005, existia 1 trator para cada: 36 hectares (ha) de área cultivada nos EUA; 15, na França; 11, Reino Unido; 51, no mundo; 160, no Brasil. • Um cenário negativo é observado na evolução do número de tratores ou do índice de mecanização no Brasil, que teve uma queda crescente entre 1985 e 2005. Esse efeito pode estar relacionado à falta de investimentos ocorridos antes de 1985, refletindo- se alguns anos depois. • Tem havido, contudo, um aquecimento nas vendas de máquinas agrícolas desde 2008. Segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), as vendas em 2010 foram 20 a 30% maiores do que em 2009. CAPÍTULO 2 – Tração Animal • Na Antiguidade, quando o homem passou das atividades manuais para as mecanizadas, a primeira fonte de potência foi animal, a partir da domesticação de cavalos, que além de servirem como montaria, passaram a ser utilizados para arraste de carroças e, posteriormente, como implementos de trabalho agrícola. • Um animal de carga é capaz de render até 40 vezes mais do que um ser humano. • Até o aparecimento das primeiras máquinas a vapor, no início do século XVIII, os animais dominaram os serviços de transporte e trabalho agrícola pesado. • No início do século XX, no Brasil, o valor de um muar ou de um asinino chegou a custar 30 ou até mesmo 40 vacas de corte, pela falta de tratores e implementos nas propriedades. Mecanização animal: • Reduzida movimentação do solo e menor aplicação de peso sobre a área, reduzindo a compactação do solo. • Autodeslocamento. • Adaptabilidade e flexibilidade do trabalho animal. • O animal pode ser reproduzido na própria fazenda. • Não requer mão de obra especializada para o seu manejo. • O alimento pode ser produzido na fazenda. • Custo menor do que o trator. Dificuldades: • Alimentação do animal • Necessidade de descanso do animal • Animal sujeito a processos biológicos comuns em seres vivos como estresse, doenças, envelhecimento e morte. Bovinos Vantagens: • Trabalho firme e regular. • Arreamento simples. • Maior força. • Menor custo de aquisição em relação aos equinos. • Menor depreciação após a vida útil, pois pode ser vendido para abate. Desvantagens: • Difícil adestramento em relação a outras espécies. • Lentidão para a realização de alguns trabalhos, de 0,6 m/s a 0,8 m/s (2,1 km.h–1 a 2,9 km.h–1). • Pouca precisão na linha de tiro, operação. CAPÍTULO 2 – Tração Animal - Esforço Tratório das Espécies Equinos Há duas raças europeias puras mais apropriadas para esforço tratório: a raça Bretão, da Grã-Bretanha, que atinge 900 kg de peso e 1,65 m de altura, e a raça Percherão, da França, que atinge 1 000 kg de peso e 1,80 m de altura. Entretanto, nas condições climáticas do Brasil, esses animais puros sofrem com as altas temperaturas. Assim, as mais adaptadas e de melhor desempenho são as raças mestiças, com 1/2 ou 3/4 de sangue, dando origem a animais robustos e de força. Vantagens: • Maior precisão no trabalho. • Maior velocidade de trabalho, de 1,0 m/s a 1,5 m/s (3,6 km.h–1 a 5,4 km.h–1). Desvantagens: • Necessitam de maiores cuidados. • Cansam-se facilmente. • Têm maior depreciação após a vida útil, pois não podem ser aproveitados para abate. CAPÍTULO 2 – Tração Animal - Esforço Tratório das Espécies Muares • Os muares possuem características intermediárias entre os equinos e os asininos, mostrando grande resistência e agilidade para o trabalho. Os melhores burros e mulas para a tração animal vêm do cruzamento de éguas 1/2 ou 3/4 Bretão ou Percherão com jumentos da raça Zamoro, Americano e o Pêga. Este, de origem nacional, provavelmente derivou de uma raça Egípcia bastante rústica. Vantagens: • Animal rústico e resistente. • Boa precisão na linha de tiro. • Boa velocidade de trabalho, 1,0 m/s (3,6 km.h–1). Desvantagens: • Difícil adestramento. • Menor peso corporal. • Maior depreciação após a vida útil, pois não servem para o abate. CAPÍTULO 2 – Tração Animal - Esforço Tratório das Espécies Asininos • Os jumentos mais adaptados às nossas condições são os da raça Pêga. Provavelmente des-cendentes da raça Egípcia e, principalmente, da Africana, surgiram no Estado de Minas Gerais no século XVIII e XIX, na Fazenda Lagoa Dourada. Esses animais atingem 220 kg de massa e altura mínima de 1,25 m para os machos (características, entre outras, padrão da raça). São utilizados para transportar carga no dorso e para cruzamento com éguas. Vantagens: • Fácil adestramento e docilidade. • Animal rústico e resistente. • Animal de baixo custo de aquisição. Desvantagens: • Esforço de carga no dorso e tração limitados. • Baixa velocidade na tração. • Maior depreciação após a vida útil. • Baixo peso corporal. CAPÍTULO 2 – Tração Animal - Esforço Tratório das Espécies x x CAPÍTULO 2 – Tração Animal – Capacidade de trabalho dos animais • Bovinos • Capacidade de trabalho determinada pelo seu peso vivo (PV), cuja força de trabalho, em kgf, é dada por 15% a 20% do seu peso vivo. • Método rápido: PV = X3 x 40 (kg) Em que: PV = peso vivo em quilogramas (kg); X = comprimento da região dorso-lombar do animal em metros (m); 40 = constante. • CT = PV x 0,2 (kgf) Em que: • CT = capacidade de trabalho; 0,2 = constante de 20%. Equinos, muares e asininos • capacidade de trabalho avaliada em função da morfologia corporal (forma do corpo). Para tal, três índices foram desenvolvidos: índice anamorfósico, índice corporal e índice de capacidade. • O Índice Anamorfósico (IA) baseia-se na capacidade respiratória do animal, cuja principal característica é a amplitude peitoral. Esse índice é calculado por: IA = C2 A Em que: IA = Índice anamorfósico; C = Perímetro toráxico em metros (m); A = Altura da cernelha em metros (m). Se o IA ≤ 2,16 o animal tem aptidãopara velocidade, e se IA > 2,16 ele tem aptidão para carga. CAPÍTULO 2 – Tração Animal – Capacidade de trabalho dos animais C A Equinos, muares e asininos • O Índice Corporal (ICr) é o outro índice utilizado. Ele relaciona o comprimento do corpo e o perímetro toráxico do animal. Quanto maior o ICr mais alongado é o animal, portanto, mais indicado para montaria e desenvolvimento de velocidade. Ele é obtido pela fórmula: ICr = L/C Em que: L = Comprimento do corpo em metros (m); C = Perímetro toráxico em metros (m). Se o ICr > 0,88, o animal tem aptidão para velocidade; se 0,86 ≥ ICr ≤ 0,88, ele tem aptidões intermediárias; e se ICr < 0,86 ele tem aptidão para carga. CAPÍTULO 2 – Tração Animal – Capacidade de trabalho dos animais Equinos, muares e asininos • O Índice de Capacidade (ICp) relaciona a massa corporal ou peso vivo do animal (PV em kg) e a altura da cernelha (A em cm). Tem como princípio a ideia de que ani-mais mais altos e esguios (magros) estão mais aptos para a montaria e desenvolvimento de velocidade. Esse índice é obtido por: ICp = PV/A PV = C3 x 80 • Em que: C = Perímetro toráxico em metros (m); 80 = Constante. Se ICp > 3,15, o animal tem aptidão para carga. 2,75 ≥ ICp ≤ 3,15 aptidões intermediárias, ICp < 2,75, aptidão para velocidade e sela. CAPÍTULO 2 – Tração Animal – Capacidade de trabalho dos animais • Arreamento: • Bovinos – canga (cangalho, canzis e brochas de sola). • Equinos, muares e asininos: freio ou bride (cabeçada, freio e rédea); coalheira; lombeira; selote com retranca. • Atrelamento: singelo, parelha ou tandem. CAPÍTULO 2 – Tração Animal Implementos: CAPÍTULO 2 – Tração Animal • carroças e charretes; • grade de dentes; • sulcador; • roçadora; • semeadora/adubadora; • rolo tipo faca. Implementos: CAPÍTULO 2 – Tração Animal • arado de aiveca; • grade de discos; • cultivador; • distribuidor de calcário; • adubadora; CAPÍTULO 3 – Tratores Agrícolas Categoria de tratores Potência (cv) Micros < 30 Leves 30 a 49 Médios 50 a 99 Pesados ≥ 100 Para fins práticos, podemos classificar os tratores segundo o sistema de direção e locomoção: • Tratores de esteiras. • Tratores de semiesteiras. • Tratores de rodas. Fonte: ANFAVEA, 2007. CAPÍTULO 3 – Tratores Agrícolas Classificação dos tratores quanto ao porte, potência e aplicação: Agrícolas CompactosFlorestais Monoeixo/Microtrator CAPÍTULO 3 – Tratores Agrícolas Vantagens dos pneus em tratores agrícolas: • Desenvolvem bom atrito devido às protuberâncias da borracha. • Amortecem bem os impactos causados pelas irregularidades do terreno, reduzindo os solavancos, as vibrações e o ruído e melhorando o conforto do operador. • Possuem boa capacidade de tração, apesar da reduzida superfície de apoio. • Permitem operações em alta velocidade e locomoções em vias públicas pavimentadas. • Têm custo de manutenção reduzido e boa flexibilidade para a adição de rodas. • Desvantagem: • Maior pressão sob o solo em relação às esteiras. • Maior compactação do solo. • Maior patinação • Limitação para alta tração. • Pressão = Peso/Área CAPÍTULO 3 – Tratores Agrícolas Lastreamento: • melhora sua capacidade de tração, reduzindo a patinação dos pneus • ¾ de água nos pneus • contrapesos CAPÍTULO 3 – Tratores Agrícolas Conceitos importantes Bitola: É a medida reguladora comumente usada para designar a largura do eixo do trator. Reversor de torque: É um sistema hidráulico acoplado à transmissão para a mudança suave e instantânea do sentido de direção para frente e para trás, sem necessidade de acionamento da embreagem. Centro de gravidade: • É o ponto de equilíbrio, e o único ponto onde pode ser considerada a aplicação da força de gravidade de todo o corpo. : CAPÍTULO 3 – Tratores Agrícolas Conceitos importantes Potência: Força = massa x aceleração (Newton = kg . m/s2) Trabalho = força x deslocamento x Cos α (Joule= Newton x metro) Potência= trabalho / tempo (1 W = 1 J/s) Potência = força x deslocamento / tempo Potência = força x velocidade (Watt) 1 HP = 750 W = 75 kgf.m/s 1 CV = 760 W = 76 kgf.m/s : CAPÍTULO 3 – Tratores Agrícolas Constituição do Trator Externa: • Carenagem – também chamada de lataria ou carroceria, protege o motor e os siste-mas acessórios. • Cabine do Operador – onde se situam os comandos e os instrumentos de controle. • Chassi – a parte mais robusta do trator, com a função de sustentar todos os compo-nentes do trator. Toda a carroceria é montada sobre o chassi. Interna: • Motor – é o responsável pela geração de potência para o trabalho e a movimentação da máquina. Os motores utilizados em tratores são de combustão interna, isto é, quei-mam combustível. • Sistemas Acessórios ou de Funcionamento – são responsáveis pelo funciona- mento do motor e pela transformação de sua força em trabalho. Posteriormente esses sistemas serão estudados detalhadamente. Em resumo, são os sistemas de transmissão, de alimentação, elétrico, de lubrificação, de arrefecimento ou refrigeração, de direção e hidráulico. : CAPÍTULO 3 – Tratores Agrícolas : CAPÍTULO 3 – Tratores Agrícolas : • Motores - constituição: CAPÍTULO 3 – Tratores Agrícolas : Ciclo Otto de funcionamento dos motores de combustão (4 fases ou 4 tempos): • Admissão de ar, em motores a diesel, ou de uma mistura gasosa de ar e combustível, nos motores a gasolina, dentro do cilindro. • Compressão do ar ou da mistura gasosa. • Explosão ou expansão resultante da combustão. • Escape ou expulsão dos subprodutos da combustão. Motor de 4 tempos CAPÍTULO 3 – Tratores Agrícolas : • Motores - funcionamento: • Ciclo – é a realização completa das fases de admissão, compressão, expansão e escape. • Ponto morto superior (PMS) – é a posição mais alta que o êmbolo atinge ao pro-vocar a compressão máxima. • Ponto morto inferior (PMI) – é a posição mais baixa que o êmbolo atinge ao final da expansão. • Curso – é a distância percorrida pelo êmbolo do PMI ao PMS. Geralmente, corres-ponde ao dobro do raio da manivela da ADM. • Tempo ou fase – corresponde a uma descida do êmbolo ou meia volta da ADM (180º). • Câmara de compressão (Vc) – é o volume acima do êmbolo quando atinge no ponto morto superior (PMS). É também chamada de câmara de combustão e está localizada, a maior parte, no cabeçote. • Cilindrada (Cc) – é o volume deslocado pelo êmbolo no curso do PMS ao PMI. • Volume Total do cilindro (Vt) – é o volume da câmara de com-bustão mais o volume deslocado (cilindrada). • Taxa de Compressão (Tc) – é a relação entre o volume total do cilindro e o volume da câmara de compressão. É variável para cada tipo de combustível utilizado. • Taxa de Compressão (Tc) = Volume Total do cilindro (Vt) / Câmara de compressão (Vc) Motor 4 tempos, quatro cilindros Motor Multicilindro – Ordem de Ignição CAPÍTULO 3 – Tratores Agrícolas : Motor de seis cilindros Motor em V Injeção direta Sistema de Vávulas Sistema de Alimentação • Tanque de Combustível – é o reservatório de combustível. • Bomba Alimentadora ou de Transferência – é a bomba que conduz o óleo diesel ao sistema sob baixa pressão. Possui um dispositivo manual para a retirada de ar do sistema quando há falta de combustível. • Pré-Filtro ou Decantador – tem a função de eliminar a água do óleo, além de algumas impurezas maiores. Funciona com o movimento circular do óleo, decantando por centrifugação. Deve ser drenado diariamente. • Filtro – geralmente possui um elemento filtrante de papelão especial ou feltro, em formato sanfonado. Realiza a purificação mais fina dodiesel. • Bomba Injetora – é a bomba responsável por elevar a pressão do diesel para que possa ser atomizado no bico injetor. Há dois tipos principais de bomba injetora nos motores dos tratores agrícolas: a bomba injetora tipo linear, ou individual, que possui cilindros como o motor, com êmbolos que se movimentam bombeando combustível, um para cada cilindro, agindo de forma sincronizada com os tempos do motor. A segunda é a bomba rotativa, que possui um rotor que gira bombeando o diesel, também chamada bomba CAV. O rotor possui canais (rasgos) responsáveis por enviar o diesel sob pressão para os bicos. • Bico Injetor – é um componente que possui pequenos orifícios na extremidade que fica internamente no cilindro, permitindo a atomi-zação do diesel sob pressão. • Retorno – é a tubulação responsável por trazer o diesel restante da injeção no cilindro. O retorno reúne o óleo de todos os bicos e conduz de volta ao tanque de combustível. Geralmente, há o bombeamento de uma quantidade de combustível maior do que a necessária para a injeção, com a finalidade de ajudar a refrigerar o bico injetor. Sistema de alimentação Diesel Admissão e Purificação de Ar Sistema de Refrigeração ou Arrefecimento (ar, água e, ar e água) Sistema de arrefecimento Sistema de Lubrificação • Cárter – é a tampa inferior do motor, que também serve de reservatório do óleo lubrificante. • Captação – também chamado de “pescador”, tem a função de sucção do óleo do cárter do motor, possuindo um pré-filtro de malha metálica na extremidade cuja fun-ção é evitar a passagem de resíduos mais grosseiros. • Bomba de óleo – é responsável pelo bombeamento do óleo no sistema de lubrificação, mantendo-o sob pressão. Seu acionamento é feito diretamente pela ADM por meio de engrenagens • Filtro – é constituído por um compartimento cilíndrico com um elemento filtrante interno, geralmente constituído por uma malha de aço e tem a função de remover as impurezas mais finas do óleo. • Manômetro – indica a pressão do óleo no sistema de lubrificação a partir de um sensor, comumente chamado de “cebolinha” e instalado geralmente na saída da bomba de óleo. O manômetro possui um instrumento indicador instalado no painel do trator. Caso o manômetro indique pressão abaixo da faixa recomendada, é necessário parar o motor imediatamente para corrigir o problema, pois pode ocorrer um desgaste prematuro das peças. Galerias – são os dutos através dos quais o óleo circula dentro do motor. • Suspiro do Cárter – é um tubo que liga a parte interna do motor ao meio externo, evitando que haja aumento da pressão interna do cárter e contaminação do óleo com resíduos de gases. Sistema de Lubrificação Sistema Elétrico Funções principais: • Partida do motor • Ignição da mistura nos motores do ciclo Otto (gasolina, álcool e GNV) por meio da centelha elétrica. • Funcionamento dos instrumentos do painel e das lâmpadas de faróis e faroletes. Principais componentes: • Gerador • Bateria ou acumulador • Motor de partida • Iluminação, instrumentos do painel e buzina Sistema de Transmissão • Transmissões hidráulicas por meio de fluxo de óleo – são transmissões que utilizam a pressão estática do fluido. Por exemplo, potência hidráulica (pressão e vazão) é transmitida por uma linha de escoamento e convertida novamente em potência junto aos rodados dos tratores. • Transmissões hidromecânicas – são as que associam componentes hidráulicos e mecânicos, como embreagens hidráulicas e conversores hidráulicos de torque. • Transmissões mecânicas de contato Direto de engrenagens – são as mais utilizadas nos tratores agrícolas. Os principais componentes são: • Embreagem de volante. • Caixa de mudanças de marchas ou câmbio. • Diferencial. • Redução final. • Rodas motrizes. • Tomada de potência (TDP). Embreagem Caixa de marchas Caixa de marchas (câmbio) Diferencial Redução final Redução Direta Redução Epicicloidal ou Epicíclica Redução final Tomada de potência (TDP) Sistema de levante hidráulico Sistema de levante hidráulico - controle 2 1 Controles e Instrumentos Instrumentos Capítulo 4 - Manutenção e Operação do Trator Manutenção do Trator Novo Primeiras 8-10 horas de trabalho: – Reajustar a tensão da correia do ventilador. Primeiras 50-60 horas de trabalho: – Trocar o óleo e o elemento do filtro do óleo lubrificante. – Reapertar porcas e parafusos do cabeçote. – Reajustar a folga das válvulas do motor. – Reajustar o curso livre do pedal de embreagem. – Reapertar as porcas das rodas traseiras e dianteiras. Primeiras 100-120 horas de trabalho: – Trocar óleo lubrificante da caixa de marchas, diferencial e redução final. – Lavar o filtro e substituir o óleo lubrificante do sistema hidráulico. Manutenção Periódica Lubrificação Lubrificantes • Classificação Física • Pela viscosidade e seu nível de desempenho. • Viscosidade: resistência que um fluido oferece ao seu próprio movimento. • Quanto menor a viscosidade maior será a capacidade de escoar (fluir). • Unidades: cm2.s-1 no Sistema Internacional (SI), ou em Stokes ou Poise no Sistema CGS. • A Sociedade dos Engenheiros Automotivos, em inglês Society of Automotive Engineers (SAE): quanto maior o número maior a viscosidade. • Assim: um óleo SAE 40 é mais viscoso do que o SAE 20. A letra W é adicionada para os óleos adequados a condições extremas de frio ou de inverno (winter em inglês). • Óleos multiviscosos: atendem às exigências de inverno e verão. • Por exemplo: óleo SAE 20W/50 mantém a viscosidade adequada, tanto em baixas temperaturas (SAE 20W) facilitando a partida a frio, quanto em altas temperaturas (SAE 50), garantindo uma perfeita lubrificação. • Os óleos de transmissão são mais viscosos e variam de classificação SAE 75, 80, 90, 140 e 250. Geralmente, são utilizados no diferencial e na redução final. Classificação IS0 • A ISO, sigla inglesa para International Standards Organization • Classifica os óleos de acordo com a sua viscosidade na unidade de medida centistokes (cSt) a 40°C. • Varia de 2 a 1 500 cSt (com tolerância de 10%) • Normalmente é utilizada para óleos industriais. • Por exemplo: o óleo ISO 100 terá um valor de viscosidade entre 90 e 110 cSt a 40°C. Classificação Química • Desenvolvida pelo American Petroleum Institute (API) • Leva em conta o desempenho do lubrificante para motores quatro tempos. • Primeira Letra: • Para motores a gasolina, álcool e GNV, identificados pela letra S, de Service Station (postos de serviço, garagem) ou Spark (faísca/centelha). • Para motores diesel, identificados pela letra C, de Commercial (linha comercial, frotas), ou Compression (compressão). • Segunda letra (após o S ou o C): • Identifica o nível de evolução do lubrificante: Por exemplo, SA, SB...SL Podem, ainda, ser classificados em três tipos gerais, de acordo com o serviço: • MP – mineral puro. • EP – extrema pressão (aditivado). • HP ou Hipoide – extrema pressão, não servindo a tratores com transmissão e sistema hidráulico juntos, ou seja, que usam o mesmo óleo por conterem enxofre. Resíduos gerados na manutenção dos tratores e implementos Resíduo Quantidade média gerada Tempo aproximado de degradação no ambiente Destino adequado Graxas Baixa Meses Coleta por empresa especializada Borrachas Média Tempo indeterminado Coleta por empresa especializada Lubrificantes Alta Meses Coleta por empresa especializada Plásticos Baixa 100 anos Indústria de reciclagem Filtro de Ar Baixa Mais de 100 anos Indústria de reciclagem Filtro de Óleo Baixa Mais de 100 anos Coleta por empresa especializada Estopas Baixa 1 ano Indústriade reciclagem Pneus Pressão recomendada (tratores 4 x 2 até 70 CV de potência): • Pneus traseiros: no máximo 14 PSI (lb . pol–2) ou ≈1 kgf.cm–2 • Pneus dianteiros: 28 PSI ou ≈2 kgf.cm–2 Desgaste de pneus em função da pressão: Baixa AltaAdequada 4- Operação e Regras de Segurança Passos para conduzir a máquina: • Colocar as alavancas de marchas e redução na posição neutra, pressionando a embreagem. Alguns tratores exigem que a embreagem esteja pressionada para dar a partida. • Acelerar a máquina a 1/4 da aceleração máxima e virar a chave de partida firmemente, mas com calma. Assim que o motor der a partida, soltar a chave para que retorne automaticamente à posição original. • Manter a aceleração abaixo de 1 200 rpm durante o aprendizado inicial. • Pressionar a embreagem e engatar a segunda marcha reduzida, geralmente indicada por um símbolo representado por uma tartaruga na cabeça da alavanca. • Soltar a embreagem suavemente sentindo o trator movimentar-se. Caso haja necessidade, pressionar a embreagem e o freio para parar. Realizar as seguintes operações até adquirir habilidade com a máquina: • Andar 20 m para frente e 20 m para trás, pressionando a embreagem e o freio, parando totalmente o trator para a mudança de marcha à ré, com o cuidado de olhar para trás. • Andar para frente virando à direita e retornando de ré ao mesmo lugar. • Andar para frente realizando uma trajetória na forma de oito e finalizando com o estacionamento em uma garagem feita de balizas. • Realizar uma trajetória em forma de oito em marcha à ré até estacionar entre balizas, aproximando a barra de tração de uma pequena baliza no chão. • Engatar o reboque e realizar nova trajetória em oito, finalizando com o estacionamento da carreta em uma garagem em marcha à ré. • Realizadas as operações anteriores, quando já tiver habilidade com o trator, proceder ao acoplamento de implementos, iniciando pelo reboque, passando para a grade niveladora e o arado. • As atividades agrícolas de aração e gradagem devem ser feitas em terreno totalmente plano, longe de lagoas e galpões. • O aluno deve sempre portar o rádio. O fone de ouvido cria um ambiente de concentração de forma que o aluno responda imediatamente ao comando do instrutor. • Todas as regras de operação segura devem ser obedecidas pelos alunos. Regras de Segurança na Operação • Evitar locais próximos a barrancos ou em inclinação lateral acentuada. • Nas descidas, utilizar a mesma marcha que seria utilizada para subir. Nunca usar marcha em neutron (banguela) • Desligar o trator em locais fechados O monóxido de carbono produzido pela combustão do motor é altamente tóxico. • Não fumar ou utilizar chamas próximo à bateria ou ao tanque de combustível do trator. • Não deixar ninguém subir no trator ou nos implementos quando a máquina estiver sendo operada. • Não permitir que pessoas fiquem na frente ou atrás das rodas do trator quando a máquina estiver ligada. • Utilizar proteção do eixo de transmissão (cardã) e de correias e cinto de segurança. • Não permitir pessoas próximo a implementos em operação, especialmente roçadoras. • Desengatar a marcha e retirar o pé da embreagem após a aproximação para acoplamento dos implementos. Regras de Segurança na Operação • Manter os pedais de freio unidos pela trava quando trafegar em vias públicas ou estradas. • Observar a largura e a altura dos implementos e do trator ao trafegar em pontes e túneis, ou nas manobras próximo a galpões, pedras e outros obstáculos. • Acionar o freio de estacionamento ao parar o trator. • Realizar a manutenção com o motor desligado e o freio de estacionamento acionado. • Abrir a tampa do radiador apenas com o motor frio. • Quando realizar manutenção com o trator suspenso por macaco hidráulico, colocar calços rígidos (preguiças) sob os eixos e aliviar o macaco. • Tracionar implementos apenas utilizando a barra de tração, nunca o terceiro ponto. • Usar equipamento de proteção individual (EPI): sapatão de couro, calça, camisa de manga longa, luvas, óculos de sol de segurança, protetor auricular e chapéu (se o trator não for cabinado). Ao trafegar em vias públicas • Obedecer à sinalização e ao Código de Trânsito Brasileiro. • Manter a direita da mão de direção, com velocidade compatível. • Dar a preferência nos cruzamentos e ultrapassar somente pela esquerda. • Usar luz baixa ao cruzar outro veículo e sinalizadores de direção. • Utilizar o cinto de segurança • Manter os pneus sempre calibrados, direção alinhada e freios regulados. • Conhecer a sinalização e o funcionamento do trânsito. A Oficina Mecânica Ferramentas Chave allen Chave torx (hexalobular) Chave de boca Chave combinada Torquímetro Micrômetro Paquímetro Paquímetro: leitura do nônio ou vernier
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