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Aula 1 Processos nos tribunais

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PROCESSO CIVIL III
SEMANA AULA 1 
 PROFª LAYLA CABEÇA
RECURSOS
A lei nº13.105 de 16 de março de 2015 - Novo Código de Processo Civil, divide-se em Parte Geral e Parte Especial.
A nossa disciplina abordará a Parte Especial, iniciando-se Livro I, Título III (Dos Procedimentos Especiais) e, no Livro III (Dos Processos nos Tribunais e dos Meios de Impugnação das Decisões Judiciais), Títulos I (Da Ordem dos Processos e dos Processos de Competência Originária dos Tribunais) e II (Dos Recursos).
PODER JUDICIÁRIO(ART. 92 CF)
SupremoTribunal Federal
Conselho Nacional de Justiça
Superior Tribunal de Justiça;
Tribunal Superior do Trabalho; 
os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
os Tribunais e Juízes do Trabalho;
 os Tribunais e Juízes Eleitorais;
os Tribunais e Juízes Militares;
os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
Órgãos do Poder Judiciário
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
 (ART 101 DA CF)
Composto por 11 ministros escolhidos dentre os cidadãos;
Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade;
Brasileiro Nato;
Ter notável saber jurídico;
Ser aprovado por maioria absoluta no Senado Federal;
Nomeado pelo Presidente da República.
COMPETÊNCIA DO STF
 (art.102 da CF)
Processar e julgar ordinariamente;
Julgar recursos ordinários;
Julgar mediante recurso extraordinário.
Processar e julgar ordinariamente
Art.102, inciso I da CF
a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; 	
nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;	
nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; 	
habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;	
Processar e julgar ordinariamente
Art.102, inciso I da CF
o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território;	
as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta;	
a extradição solicitada por Estado estrangeiro;
o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância; 	
a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados;		
Processar e julgar ordinariamente
Art.102, inciso I da CF
a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;	
a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais;	
a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados;	
os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;	
Processar e julgar ordinariamente
Art.102, inciso I da CF
o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade;	
o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;	
as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público; 	
Processar e julgar em recurso ordinário
Art.102, inciso II da CF
o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;	
o crime político;	
Processar e julgar mediante recurso extraordinário
Art.102, inciso III da CF
contrariar dispositivo desta Constituição;
declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;	
julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição	
julgar válida lei local contestada em face de lei federal.	
	
SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
(ART. 104 DA CF)
Composto por 33 ministros escolhidos e nomeado pelo Presidente da Republica a partir da lista tríplice formulada pelo próprio tribunal;
Possuir mais de 35 e menos de 65 anos de idade;
Ter notável saber jurídico;
Antes de ser nomeado o indicado passa por uma sabatina do Senado Federal.
Origem diversificada (1/3 desembargadores do TRF, 1/3 desembargadores do TJ e 1/3 advogados e membros do MP)
COMPETÊNCIA DO STJ
 (art.105 da CF)
Processar e julgar ordinariamente;
Julgar recursos ordinários;
Julgar mediante recurso especial.
Processar e julgar ordinariamente
Art.105, inciso I da CF
nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;	
os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal; 	
os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; 	
Processar e julgar ordinariamente
Art.105, inciso I da CF
os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos;	
as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;	
a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;	
o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;	
a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias; 	
Processar e julgar em recurso ordinário
Art.105, inciso II da CF
os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;	
os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;	
as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada
no País;	
Processar e julgar mediante recurso especial
Art.105, inciso II da CF
contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;	
julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; 	
der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal	
JUSTIÇA FEDERAL
(ART. 107 DA CF)
Composto por Juízes Federais(órgãos de primeiro grau) e TRFs que são órgãos em sedes de segundo grau.
Composto por 7 juízes;
Possuir mais de 30 e menos de 65 anos de idade;
Nomeado pelo Presidente da República, dentre 1/5 de advogados com mais de 10 anos de atividade jurídica, membros do MP com mais de 10 anos de carreira e os demais mediante promoção de juízes federais com mais de 5 anos de exercício, por antiguidade e merecimento, alternadamente.
COMPETÊNCIA DOS TRFs 
 (art.108, inciso I e II da CF)
Processar e julgar ordinariamente:
os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região;	
os mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de juiz federal;	
os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal;	
os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal;
COMPETÊNCIA DOS TRFs 
 (art.108, inciso I e II da CF)
Julgar em grau de recurso:
Julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição.	
	
COMPETÊNCIA DOS JUIZES FEDERAIS 
 (art.109, da CF)
as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;	
as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;	
as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional;	
os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;	
COMPETÊNCIA DOS JUIZES FEDERAIS 
 (art.109, da CF)
A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo; 	
os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;	
os habeas corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição;	
os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais;	
os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar;	
os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;	
a disputa sobre direitos indígenas.	
JUIZADOS ESPECIAL FEDERAL 
(Lei nº10.259 de 16 de julho de 2001)
Juizado Especial Federal Criminal 
Art. 20 - Compete ao Juizado Especial Federal Criminal processar e julgar os feitos de competência da Justiça Federal relativos às infrações de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.	
Juizado Especial Federal Cível 
Art. 30 - Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários-mínimos, bem como executar as suas sentenças.	
TAMBÉM INTEGRAM A JUSTIÇA FEDERAL!
As justiças especializadas do trabalho (arts. 111 a 117 da CRFB);
Eleitoral (arts. 118 a 121 da CRFB);
Militar (arts. 122 a 124 da CRFB).
JUSTIÇA ESTADUAL
 (ART 125 E 126 DA CF)
Composto por juízes de Direito que atuam na primeira instância e por desembargadores que exercem função junto ao TJ em segunda instância;
organizada pelos 26 estados-membros da Federação (art. 125 da CRFB), os quais devem observar em sua constituição os princípios estabelecidos na Carta Magna;
Justiça Estadual os Juizados Especiais Cíveis e Criminais; 
Juizado Especial Fazendário.
Dividida em comarcas e varas. Uma comarca pode ter vara única ou ser sub-dividida.
ORDEM DOS PROCESSOS NOS TRINUNAIS
(ART.929 a 946 DO CPC/2015
Art. 929.  Os autos serão registrados no protocolo do tribunal no dia de sua entrada, cabendo à secretaria ordená-los, com imediata distribuição.
Parágrafo único.  A critério do tribunal, os serviços de protocolo poderão ser descentralizados, mediante delegação a ofícios de justiça de primeiro grau.
Art. 930.  Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a alternatividade, o sorteio eletrônico e a publicidade.
Parágrafo único.  O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente interposto no mesmo processo ou em processo conexo.
Art. 931.  Distribuídos, os autos serão imediatamente conclusos ao relator, que, em 30 (trinta) dias, depois de elaborar o voto, restituí-los-á, com relatório, à secretaria.
CONCEITO DE RELATOR
Relator é aquele que primeiro toma conhecimento do processo e fica encarregado de expor os fundamentos da questão que será submetida ao colegiado. Os magistrado do colegiado apresentarão seus votos com base no relatório, confeccionado pelo juiz(desembargador ou ministro)relator, mas é possível que este nos casos permitidos pela lei, decida monocraticamente, ou seja, sem a manifestação das partes.
ATRIBUIÇÕES DO RELATOR
(ART. 932 A 946 DO CPC/2015)
Art . 932
I - dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes;
II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal;
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
IV - negar provimento a recurso que for contrário a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
ATRIBUIÇÕES DO RELATOR
(ART. 932 A 946 DO CPC/2015)
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
VI - decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado originariamente perante o tribunal;
VII - determinar a intimação do Ministério Público, quando for o caso;
VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal.
DICA!
IV -negar provimentoa recurso que for contrário a:
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões,dar provimentoao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior
Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
DECISÕES MONOCRÁTICAS DO RELATOR
São as decisões do relator sem manifestação das partes 
Decisões Monocráticas
IncisosI, II, VI, VII, VIII
Decisões Monocráticas
IncisosIII e IV
São impugnáveispor meio de agravo interno(art.1021 do CPC), tem cabimento contra toda decisão proferida pelo relator. Sua interposição tem objetivo de permitir que a questão decidida monocraticamente seja submetida ao órgão colegiado
Permite ao relator apreciar monocraticamente o recurso sem adotar quaisquer providencias relacionadas a provas ou pedidos de tutela provisória e sem determinar intimação das partes
ATRIBUIÇÕES DO RELATOR
(ART. 932 A 946 DO CPC/2015)
Art. 933.  Se o relator constatar a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não examinada que devam ser considerados no julgamento do recurso, intimará as partes para que se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 1o Se a constatação ocorrer durante a sessão de julgamento, esse será imediatamente suspenso a fim de que as partes se manifestem especificamente.
§ 2o Se a constatação se der em vista dos autos, deverá o juiz que a solicitou encaminhá-los ao relator, que tomará as providências previstas no caput e, em seguida, solicitará a inclusão do feito em pauta para prosseguimento do julgamento, com submissão integral da nova questão aos julgadores.
Art. 934.  Em seguida, os autos serão apresentados ao presidente, que designará dia para julgamento, ordenando, em todas as hipóteses previstas neste Livro, a publicação da pauta no órgão oficial.
Art. 935.  Entre a data de publicação da pauta e a da sessão de julgamento decorrerá, pelo menos, o prazo de 5 (cinco) dias, incluindo-se em nova pauta os processos que não tenham sido julgados, salvo aqueles cujo julgamento tiver sido expressamente adiado para a primeira sessão seguinte.
§ 1o Às partes será permitida vista dos autos em cartório após a publicação da pauta de julgamento.
§ 2o Afixar-se-á a pauta na entrada da sala em que se realizar a sessão de julgamento.
ATRIBUIÇÕES DO RELATOR
(ART. 932 A 946 DO CPC/2015)
Art. 936.  Ressalvadas as preferências legais e regimentais, os recursos, a remessa necessária e os processos de competência originária serão julgados na seguinte ordem:
I - aqueles nos quais houver sustentação oral, observada a ordem dos requerimentos;
II - os requerimentos de preferência apresentados até o início da sessão de julgamento;
III - aqueles cujo julgamento tenha iniciado em sessão anterior; e
IV - os demais casos
ATRIBUIÇÕES DO RELATOR
(ART. 932 A 946 DO CPC/2015)
Art. 937.  Na sessão de julgamento, depois da exposição da causa pelo relator, o presidente dará a palavra, sucessivamente, ao recorrente, ao recorrido e, nos casos de sua intervenção, ao membro do Ministério Público, pelo prazo improrrogável de 15 (quinze) minutos para cada um, a fim de sustentarem suas razões, nas seguintes hipóteses, nos termos da parte final do caput do art. 1.021:
I - no recurso de apelação;
II - no recurso ordinário;
III - no recurso especial;
IV - no recurso extraordinário;
V - nos embargos de divergência;
VI - na ação rescisória, no mandado de segurança e na reclamação;
VIII - no agravo de instrumento interposto contra decisões interlocutórias que versem sobre tutelas provisórias de urgência ou da evidência;
ATRIBUIÇÕES DO RELATOR
(ART. 932 A 946 DO CPC/2015)
IX - em outras hipóteses previstas em lei ou no regimento interno do tribunal.
§ 1o A sustentação oral no incidente de resolução de demandas repetitivas observará o disposto no art. 984, no que couber.
§ 2o O procurador que desejar proferir sustentação oral poderá requerer, até o início da sessão, que o processo seja julgado em primeiro lugar, sem prejuízo das preferências legais.
§ 3o Nos processos de competência originária previstos no inciso VI, caberá sustentação oral no agravo interno interposto contra decisão de relator que o extinga.
§ 4o É permitido ao advogado com domicílio profissional em cidade diversa daquela onde está sediado o tribunal realizar sustentação oral por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que o requeira até o dia anterior ao da sessão.
ATRIBUIÇÕES DO RELATOR
(ART. 932 A 946 DO CPC/2015)
Art. 938.  A questão preliminar suscitada no julgamento será decidida antes do mérito, deste não se conhecendo caso seja incompatível com a decisão.
§ 1o Constatada a ocorrência de vício sanável, inclusive aquele que possa ser conhecido de ofício, o relator determinará a realização ou a renovação do ato processual, no próprio tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, intimadas as partes.
§ 2o Cumprida a diligência de que trata o § 1o, o relator, sempre que possível, prosseguirá no julgamento do recurso.
§ 3o Reconhecida a necessidade de produção de prova, o relator converterá o julgamento em diligência, que se realizará no tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, decidindo-se o recurso após a conclusão da instrução.
§ 4o Quando não determinadas pelo relator, as providências indicadas nos §§ 1o e 3o poderão ser determinadas pelo órgão competente para julgamento do recurso.
Art. 939.  Se a preliminar for rejeitada ou se a apreciação do mérito for com ela compatível, seguir-se-ão a discussão e o julgamento da matéria principal, sobre a qual deverão se pronunciar os juízes vencidos na preliminar.
ATRIBUIÇÕES DO RELATOR
(ART. 932 A 946 DO CPC/2015)
Art. 940.  O relator ou outro juiz que não se considerar habilitado a proferir imediatamente seu voto poderá solicitar vista pelo prazo máximo de 10 (dez) dias, após o qual o recurso será reincluído em pauta para julgamento na sessão seguinte à data da devolução.
§ 1o Se os autos não forem devolvidos tempestivamente ou se não for solicitada pelo juiz prorrogação de prazo de no máximo mais 10 (dez) dias, o presidente do órgão fracionário os requisitará para julgamento do recurso na sessão ordinária subsequente, com publicação da pauta em que for incluído.
§ 2o Quando requisitar os autos na forma do § 1o, se aquele que fez o pedido de vista ainda não se sentir habilitado a votar, o presidente convocará substituto para proferir voto, na forma estabelecida no regimento interno do tribunal.
Art. 941.  Proferidos os votos, o presidente anunciará o resultado do julgamento, designando para redigir o acórdão o relator ou, se vencido este, o autor do primeiro voto vencedor.
§ 1o O voto poderá ser alterado até o momento da proclamação do resultado pelo presidente, salvo aquele já proferido por juiz afastado ou substituído.
§ 2o No julgamento de apelação ou de agravo de instrumento, a decisão será tomada, no órgão colegiado, pelo voto de 3 (três) juízes.
§ 3o O voto vencido será necessariamente declarado e considerado parte integrante do acórdão para todos os fins legais, inclusive de pré-questionamento.
ATRIBUIÇÕES DO RELATOR
(ART. 932 A 946 DO CPC/2015)
Art. 942.  Quando o resultado da apelação for não unânime, o julgamento terá prosseguimento em sessão a ser designada com a presença de outros julgadores, que serão convocados nos termos previamente definidos no regimento interno, em número suficiente para garantir a possibilidade de inversão do resultado inicial, assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores.
§ 1o Sendo possível, o prosseguimento do julgamento dar-se-á na mesma sessão, colhendo-se os votos de outros julgadores que porventura
componham o órgão colegiado.
§ 2o Os julgadores que já tiverem votado poderão rever seus votos por ocasião do prosseguimento do julgamento.
§ 3o A técnica de julgamento prevista neste artigo aplica-se, igualmente, ao julgamento não unânime proferido em:
I - ação rescisória, quando o resultado for a rescisão da sentença, devendo, nesse caso, seu prosseguimento ocorrer em órgão de maior composição previsto no regimento interno;
II - agravo de instrumento, quando houver reforma da decisão que julgar parcialmente o mérito.
§ 4o Não se aplica o disposto neste artigo ao julgamento:
I - do incidente de assunção de competência e ao de resolução de demandas repetitivas;
II - da remessa necessária;
III - não unânime proferido, nos tribunais, pelo plenário ou pela corte especial.
ATRIBUIÇÕES DO RELATOR
(ART. 932 A 946 DO CPC/2015)
Art. 943.  Os votos, os acórdãos e os demais atos processuais podem ser registrados em documento eletrônico inviolável e assinados eletronicamente, na forma da lei, devendo ser impressos para juntada aos autos do processo quando este não for eletrônico.
§ 1o Todo acórdão conterá ementa.
§ 2o Lavrado o acórdão, sua ementa será publicada no órgão oficial no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 944.  Não publicado o acórdão no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da sessão de julgamento, as notas taquigráficas o substituirão, para todos os fins legais, independentemente de revisão.
Parágrafo único.  No caso do caput, o presidente do tribunal lavrará, de imediato, as conclusões e a ementa e mandará publicar o acórdão.
Art. 946.  O agravo de instrumento será julgado antes da apelação interposta no mesmo processo.
Parágrafo único.  Se ambos os recursos de que trata o caput houverem de ser julgados na mesma sessão, terá precedência o agravo de instrumento.
OBRIGADA!

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