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TRT Legislação Específica Aula 02

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Regimento Interno do TRT da 8
a
 Região 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães – Aula 02 
 
 
Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 44 
AULA 02: Das Atribuições do Presidente do 
Tribunal; Do Vice-Presidente; Da Corregedoria 
Regional; Das Atribuições do Presidente de 
Turma. 
 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Das Atribuições do Presidente do Tribunal 2 
2. Do Vice-Presidente 17 
3. Da Corregedoria Regional 19 
4. Das Atribuições do Presidente de Turma 26 
5. Resumo do concurseiro 30 
6. Questões comentadas 35 
7. Lista das questões apresentadas 41 
 
 
Olá, futuro servidor do TRT8! Hoje daremos continuidade ao 
nosso estudo do Regimento Interno. A parte que estudaremos hoje é 
bastante importante para sua prova, e já foi cobrada em diversas provas 
de outros Tribunais. 
Desde já você deve pensar na sua estratégia para os últimos 
dias antes da prova. Será necessário planejar bem como você fará sua 
revisão, e quanto tempo precisará para relembrar toda a matéria. 
Recomendo fortemente que todos os exercícios que nós resolvermos ao 
longo do curso sejam revistos por você na semana que anteceder o 
certame. 
 
Grande abraço! Bons estudos! 
 
 
Regimento Interno do TRT da 8
a
 Região 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães – Aula 02 
 
 
Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 44 
1. DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL 
 
Eu já disse a você que, em comparação com outros Tribunais, 
o Regimento Interno do TRT8 é bastante extenso e detalhado, não é 
mesmo? Pois bem, o art. 37 trata das atribuições do Presidente, e conta 
com nada menos do que 79 incisos. Vou dividi-los em blocos temáticos, 
na medida do possível, e comentarei os mais importantes, ok? 
 
I - representar o Tribunal em Juízo e fora dele; 
VII - manter correspondência em nome do Tribunal e representá-
lo em todas as solenidades e atos oficiais, sem prejuízo da delegação 
dessas atribuições ao Vice-Presidente, a outros Desembargadores ou a 
servidores da sua assessoria; 
II - dirigir os trabalhos do Tribunal e da Seção Especializada I, 
quando nela funcionar, observando e fazendo cumprir o seu Regimento; 
XIX - exercer a direção geral do foro trabalhista; 
XX - nomear os Diretores de Foro e seus substitutos; 
III - convocar as sessões do Tribunal Pleno, ordinárias e 
extraordinárias, presidi-las, colher votos, votar nos casos e na forma 
previstos neste Regimento, e proclamar os resultados do julgamento; 
XIV - velar pela regularidade e plena exatidão das publicações 
a que se refere o artigo 37 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional 
- LOMAN; 
XVIII - suspender o expediente, ou determinar o não funcionamento 
dos órgãos da Justiça do Trabalho, por motivo excepcional não previsto 
neste Regimento; 
Coloquei aqui as atribuições voltadas mais diretamente à 
Direção do Tribunal. O Presidente é responsável por representar o 
Tribunal, ou seja, quando o Tribunal precisar fazer-se presente em 
eventos, solenidades ou outas ocasiões, essa atribuição caberá ao 
Presidente, mas também poderá ser delegada ao Vice-Presidente, a 
Regimento Interno do TRT da 8
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Teoria e exercícios comentados 
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outros Desembargadores, ou mesmo a servidores que componham sua 
assessoria. 
O art. 15, parágrafo único, do Regimento Interno, determina 
que a Presidência da Seção Especializada I será exercida pelo 
Presidente do Tribunal nos julgamentos de dissídios coletivos. Vimos na 
aula passada que a atribuição de presidir os trabalhos da Seção 
Especializada I é conferida, em regra, ao Vice-Presidente do Tribunal. 
 
 
Normalmente a Seção Especializada I é presidida pelo 
Vice-Presidente do Tribunal, mas, quando houver julgamento de 
dissídio coletivo, esse encargo será exercido pelo Presidente do 
Tribunal. 
 
A menção ao art. 37 da LOMAN se faz porque essa lei 
determina que os Tribunais “farão publicar, mensalmente, no órgão 
oficial, dados estatísticos sobre seus trabalhos no mês anterior, entre os 
quais: o número de votos que cada um de seus membros, nominalmente 
indicado, proferiu como relator e revisor; o número de feitos que lhe 
foram distribuídos no mesmo período; o número de processos que 
recebeu em conseqüência de pedido de vista ou como revisor; a relação 
dos feitos que lhe foram conclusos para voto, despacho, lavratura de 
acórdão, ainda não devolvidos, embora decorridos os prazos legais, com 
as datas das respectivas conclusões”. 
O LOMAN determina expressamente que cabe ao Presidente 
do Tribunal velar pela regularidade e exatidão dessas publicações. 
 
Regimento Interno do TRT da 8
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Teoria e exercícios comentados 
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SÃO ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL 
- convocar as sessões ordinárias e extraordinárias do 
Tribunal e das Seções Especializadas; 
- presidi-las; 
- colher os votos; 
- votar nos casos e na forma previstos no Regimento; e 
- proclamar os resultados dos julgamentos. 
 
 
V - presidir a audiência pública de distribuição dos feitos, no 
limite fixado pelo Tribunal, ou delegar essa atribuição ao Vice-Presidente; 
VI - manter a ordem nas sessões ou audiências, determinando a 
retirada dos assistentes que a perturbarem ou lhe faltarem com o devido 
respeito, aplicando as medidas coercitivas cabíveis; 
XII - mandar organizar e fazer publicar a pauta de julgamento; 
XIII - assinar os acórdãos do Tribunal Pleno, na hipótese do art. 
171; 
VIII - julgar, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a partir de 
seu recebimento, os pedidos de revisão da decisão que houver fixado o 
valor da reclamação para determinação de alçada; 
IX - decidir sobre quaisquer incidentes processuais, inclusive 
desistências e acordos, quando os autos não tiverem sido ainda 
distribuídos e após o julgamento pelo Colegiado nos processos de 
competência do Tribunal Pleno; 
X - expedir ordens e promover as diligências necessárias ao 
cumprimento das deliberações do Tribunal, quando se tratar de matéria 
que não esteja a cargo dos relatores; 
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XI - cumprir e fazer cumprir as decisões jurisdicionais dos 
órgãos superiores e as do próprio Tribunal; 
XXI - proferir voto de desempate nos julgamentos do Tribunal 
Pleno, excetuada a hipótese de inconstitucionalidade de lei ou ato do 
poder público; 
XXII - determinar o processamento dos precatórios de 
requisição de pagamento das somas a que forem condenados os órgãos 
da administração pública, e ordenar o seu cumprimento; 
XXIII - autorizar, depois de ouvido o Ministério Público, o 
sequestro da quantia necessária à satisfação dos débitos a que se refere 
o inciso anterior, atendendo a requerimento de credor preterido no seu 
direito de precedência, e nas hipóteses de não cumprimento de precatório 
requisitório por órgão da Administração Pública; 
XXIV - conceder vistas dos autos às partes ou seus procuradores, 
antes da distribuição, nos termos da lei; 
LIV - solicitar à autoridade judiciária competente e por escrito, a 
prisão preventiva de responsávelpor dinheiro e valores pertencentes à 
Fazenda Nacional ou que se acharem sob a guarda desta, no caso de 
alcance ou omissão em efetuar a entrada nos devidos prazos; 
Acima estão as atribuições do Presidente diretamente 
relacionadas à atividade jurisdicional do Tribunal. 
Quero chamar sua atenção inicialmente para duas atribuições 
do Presidente: presidir a audiência de distribuição dos feitos, e 
manter a ordem nas sessões. 
A distribuição é o procedimento adotado quando uma ação 
ou recurso é protocolado no Tribunal. Por meio desse procedimento é 
designado o órgão responsável por seu julgamento. Estudaremos em 
detalhes a distribuição mais adiante em nosso curso. 
Quanto à manutenção da ordem, já foi cobrada em diversas 
ocasiões a prerrogativa do Presidente de mandar retirar pessoas, inclusive 
advogados, que perturbem os trabalhos ou faltem com o devido respeito. 
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O Presidente é o responsável pela manutenção da ordem nas 
sessões, podendo determinar a retirada dos assistentes que a 
perturbarem ou lhe faltarem com o devido respeito, aplicando as medidas 
coercitivas cabíveis. 
 
O Presidente também tem a atribuição de organizar e fazer 
publicar a pauta de julgamentos. A pauta nada mais é do que a lista dos 
feitos que serão conhecidos na sessão. Quando um processo é incluído 
em pauta, isso significa que já há data definida para seu julgamento. 
Além disso, o Presidente também é o responsável por assinar 
os acórdãos do Tribunal Pleno, quando o prolator do acórdão não puder 
fazê-lo. Na realidade, essa atribuição é conferida pelo art. 171 aos 
Presidentes de cada órgão julgador. 
Acórdão é o nome que se dá à decisão tomada por um órgão 
julgador colegiado. Lembre-se: um Juiz profere uma sentença, um 
Tribunal (seja por meio de uma Turma, Seção ou Pleno) profere um 
Acórdão. 
Incidente processual é uma das espécies de feitos que são 
julgados pelo Tribunal, e dizem respeito a questões acessórias, e não ao 
mérito do processo. É o caso, por exemplo, de uma das partes estar 
discutindo a competência do órgão julgador. Ora, essa não é a questão 
principal de uma reclamação trabalhista, não é mesmo? 
Pois bem, quando um incidente for levantado antes da 
distribuição do feito principal, caberá ao Presidente decidi-lo. Essa 
atribuição é importante porque na maior parte das vezes os incidentes 
são urgentes, e precisam ser julgados rapidamente, para que o processo 
principal tenha seguimento. 
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Proferir voto de desempate é uma atribuição comum dos 
Presidentes de órgãos julgadores. Normalmente o Presidente não vota, 
exceto se for necessário para desempatar. Lembre-se, contudo, de que a 
arguição de inconstitucionalidade é uma exceção a essa regra. Nesse 
caso, o Presidente vota normalmente, junto com os demais 
Desembargadores. 
Precatórios são as ordens de pagamento exaradas pelo 
Poder Judiciário contra órgãos e entidades da Administração Pública. 
Quando o Poder Judiciário condena a Administração Pública ao pagamento 
de valores a particulares, essas ordens entram numa fila 
(interminável...), aguardando previsão orçamentária. Cabe ao Presidente 
determinar o processamento dos precatórios do Tribunal. 
No caso de desobediência da ordem da “fila” dos precatórios, 
o interessado pode requerer ao Tribunal que determine o sequestro, que 
nada mais é do que uma medida de constrangimento dos bens da 
Fazenda Pública em favor daquele que teve seu direito de ordem 
desrespeitado. O responsável por autorizar o sequestro é o Presidente. 
 
XVII - delegar ao Vice-Presidente e aos Presidentes de Turmas as 
suas atribuições, quando necessário e de comum acordo, e, na 
impossibilidade destes, ao Desembargador do Trabalho mais antigo; 
XV - convocar seu substituto legal, nos casos de impedimento 
temporário; 
XVI - rubricar os livros necessários ao expediente e assinar os 
termos de abertura e encerramento, atribuição que poderá delegar ao 
Diretor-Geral da Secretaria; 
XXV - propor ao Tribunal Pleno a elaboração de projeto de lei e 
remeter os aprovados ao órgão competente, inclusive à criação de Varas 
do Trabalho, bem assim a alteração de jurisdição e de sede destas; 
XL - elaborar, para apreciação e votação do Tribunal Pleno, projeto 
do regulamento geral dos serviços do Tribunal, bem como das 
modificações parciais que se façam necessárias; 
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XLI - organizar sua secretaria, inclusive o Gabinete da 
Presidência, na forma do Regulamento; 
LV - aprovar a proposta orçamentária e supervisionar a execução 
orçamentária da despesa; 
LXI - elaborar, se assim julgar conveniente, o orçamento analítico 
do Tribunal, alterando-o, quando necessário, no decurso do exercício 
financeiro; 
LXII - propor ao Tribunal os pedidos de abertura de créditos 
suplementares e especiais para serem encaminhados ao Poder 
competente; 
LX - apresentar ao Tribunal Pleno, para exame e aprovação, após 
devidamente auditoriada, a tomada de contas do Ordenador da 
Despesa, colocando-a, juntamente com a documentação respectiva, à 
disposição dos Juízes, pelo prazo de 8 (oito) dias antecedentes ao da 
sessão marcada para sua apreciação, submetendo-a, após, ao Tribunal de 
Contas da União, na forma da lei; 
LVI - designar os servidores que deverão compor a comissão de 
compras; 
LVII - autorizar e aprovar as concorrências e as tomadas de 
preços; 
LVIII - dispensar licitação nos casos previstos em lei; 
LIX - autorizar o pagamento de despesas referentes ao 
fornecimento de material ou prestação de serviços, bem como assinar os 
contratos relativos à adjudicação desses encargos, podendo delegar tais 
poderes ao Diretor-Geral da Secretaria ou ao Ordenador da Despesa; 
LXIII - apresentar ao Tribunal, na última quinzena do mês de 
março, o relatório das atividades da Região, referentes ao ano 
anterior, remetendo cópia ao Presidente do Tribunal Superior do 
Trabalho; 
LXIV - conhecer das representações relativas aos serviços 
judiciários, determinando ou promovendo as diligências que se fizerem 
necessárias; 
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LXXVII - velar pelo funcionamento regular da Justiça do Trabalho na 
Região, expedindo os provimentos e recomendações convenientes; 
LXXVIII - administrar todos os sistemas corporativos 
administrativos e os sistemas corporativos judiciários do segundo grau de 
jurisdição; 
Aqui estão as atribuições de natureza administrativa do 
Presidente, exceto as relacionadas aos magistrados e servidores, que 
veremos adiante. Primeiramente você precisará lembrar a quem o 
Presidente pode delegar suas funções: Vice-Presidente e Presidentes 
das Turmas. Se não for possível, pode haver delegação também ao 
Desembargador mais antigo. Lembre-se também de que essa 
delegação é feita de comum acordo. 
 
 
Quando necessário, as atribuições do Presidentepodem ser 
delegadas, de comum acordo, ao Vice-Presidente e aos Presidentes das 
Turmas. Na impossibilidade desses, pode haver também delegação ao 
Desembargador mais antigo. 
 
Você já sabe que a criação de órgãos públicos, bem como os 
assuntos relacionados aos servidores públicos, precisam ser resolvidos 
por meio de lei. Quando for necessário propor projeto de lei ao 
Congresso Nacional para tratar de assuntos atinentes ao TRT8, caberá ao 
Presidente levar essa proposta ao Tribunal Pleno. 
O Presidente também tem diversas atribuições relacionadas 
ao orçamento do Tribunal, a começar pela aprovação da proposta 
orçamentária. O orçamento de toda a Administração Pública nada mais 
é do que uma lei, conhecida como Lei do Orçamento Anual (LOA), que 
determina quais são as receitas que serão arrecadas e quais despesas 
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serão realizadas ao longo do ano. É nesse sentido que cabe ao Presidente 
supervisionar a execução do orçamento do Tribunal. 
Os créditos suplementares e especiais são pedidos de 
autorização para realização de despesas que não estavam inicialmente 
previstas no orçamento. Essa autorização cabe ao Poder Legislativo, mas 
quem deve solicitá-las é o Tribunal, por proposta do Presidente. 
A Tomada de Contas do Ordenador da Despesa é um 
documento de prestação de contas, e deve ser posta à disposição dos 
membros do Tribunal pelo prazo de 8 dias, após o qual o Presidente a 
apresentará para aprovação do Pleno e posterior envio ao Tribunal de 
Contas da União. O TCU é o órgão do Poder Legislativo responsável por 
apreciar e julgar as contas dos órgãos e entidades da União. 
Perceba que o Presidente também tem diversas atribuições 
relacionadas às licitações promovidas pelo Tribunal. 
 
XXVI - atualizar anualmente as listas de antigüidade das 
autoridades judiciárias da Região, divulgando-as no órgão oficial; 
XXVIII - submeter à aprovação do Tribunal Pleno, antes de iniciado 
o ano forense, a escala de concessão de férias das autoridades 
judiciárias da Região; 
LXVI – apreciar requerimento de Magistrados para antecipação, 
adiamento e interrupção de férias e outros afastamentos justificados, 
ouvido, previamente, o Corregedor Regional, quando requeridos por 
magistrados de primeiro grau; 
XXX - designar os Juízes Substitutos, na hipótese do § 1º do art. 
682 da Consolidação das Leis do Trabalho; 
XXVII - após deliberação do Tribunal Pleno, expedir os atos de 
nomeação dos Juízes Federais do Trabalho, Substitutos aprovados em 
concurso, observada a ordem de classificação, assim como os de 
promoção, remoção e disponibilidade dos Juízes Substitutos e Juízes 
Titulares de Vara do Trabalho; 
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XXIX - dar posse e exercício aos Juízes de Primeira Instância e 
servidores, e conceder-lhes prorrogação de prazo; 
XXXI - determinar, de ofício, que se instaure o processo de 
aposentadoria compulsória do Juiz que não a requerer até 40 
(quarenta) dias antes da data em que completar 70 (setenta) anos; 
LXX – apreciar os pedidos de averbação de tempo de 
contribuição formulados por servidores e magistrados de Primeiro Grau 
da Justiça do Trabalho da Oitava Região, bem como os pedidos de 
Aposentadoria formulados por servidores DESTE REGIONAL. 
XXXII - determinar, de ofício, a abertura de processo para 
verificação da invalidez do magistrado, para o fim de aposentadoria; 
XXXIX - conceder e autorizar o pagamento de diárias e ajuda de 
custo, na conformidade das tabelas aprovadas pelo Tribunal; 
XXXIII - determinar descontos nos vencimentos dos Juízes e 
servidores da Região, quando em decorrência de lei, de sentença 
judiciária ou de decisão do Tribunal; 
XXXV - visar, com o ordenador da despesa, a folha de pagamento 
dos Juízes e servidores da Região; 
XXXIV - determinar a abertura de Processo Administrativo 
Disciplinar, nos casos previstos em lei e neste Regimento; 
XXXVI - decidir os pedidos de reclamações dos Juízes e 
servidores sobre assuntos de natureza administrativa; 
XXXVII - processar as representações contra as autoridades 
sujeitas à jurisdição do Tribunal; 
XXXVIII - assinar a carteira de identidade dos Juízes e servidores 
da Região; 
LXV - indicar ao Tribunal Pleno o Juiz de Primeiro Grau a ser 
convocado para as substituições nos casos de vacância ou afastamentos 
por período superior a 30 dias; 
Agora temos atribuições diretamente relacionadas aos 
magistrados da 8ª Região. Você vai perceber que alguns incisos falam de 
Juízes e servidores, e por isso vou repeti-los quando tratar da 
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competência do Presidente no que se refere aos servidores do Tribunal, 
ok? 
Uma que já foi cobrada em prova é a que diz respeito às 
listas de antiguidade. A preparação da lista que determina o ranking de 
antiguidade do Tribunal é competência do Presidente, e esta deve ser 
publicada anualmente. Já houve questões que tentaram confundir os 
candidatos dizendo que o Desembargador competente era o Vice-
Presidente ou o Corregedor. 
Além dessa lista, é responsabilidade do Presidente preparar 
também a escala de férias dos Juízes. Essa atribuição pode parecer 
simples, mas na realidade não é, pois cada magistrado tem direito a 60 
dias de férias por ano, e sempre que um Juiz do Trabalho titular sai de 
férias, é necessário designar Juiz do Trabalho substituto para exercer 
suas funções. O problema é que cada substituto também tem direito a 
férias de 60 dias, aí já viu a confusão né? 
Os atos voltados à administração de pessoal, em geral, são de 
responsabilidade do Presidente. Estou falando da nomeação, posse, 
exercício, promoção, remoção e disponibilidade dos Juízes do 
Trabalho. De acordo com o Regimento, a posse e o exercício podem ser 
concedidos diretamente pelo Presidente, enquanto os demais atos 
dependem de deliberação do Pleno. 
A abertura dos processos de verificação de invalidez de 
magistrado, bem como o de aposentadoria compulsória e de 
Processo Administrativo Disciplinar, é de responsabilidade do 
Presidente. A regra para aposentadoria compulsória dos magistrados é a 
mesma dos servidores: 70 anos. Caso faltem 40 dias e o magistrado não 
requeira a aposentadoria, o Presidente deve determinar a abertura do 
processo. 
O Processo Administrativo Disciplinar, por sua vez, é aquele 
que tem por objetivo apurar irregularidade cometida pelo magistrado. 
Estudaremos com mais detalhes no futuro. 
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O pedido de averbação de tempo de contribuição 
também está relacionado à aposentadoria. Tal pedido é necessário para 
que seja incluído nos assentamentos funcionais do magistrado o período 
que ele contribuiu para previdência oficial antes de tornar-se juiz. 
O Presidente também conta com algumas atribuições 
relacionadas ao pagamento da remuneração dos magistrados. Uma 
delas é a autorização para pagamento de diárias e ajuda decusto. As 
diárias são devidas a quem se desloca do local onde normalmente 
desempenha suas funções, enquanto a ajuda de custo serve para 
ressarcir as despesas de instalação de quem precisa mudar de domicílio 
em caráter permanente no interesse da Administração. 
Quando for necessário convocar Juiz do Trabalho para 
atuar no Tribunal no caso de vacância do cargo de Desembargador ou de 
afastamento superior a 30 dias, a indicação do substituto será feita pelo 
Presidente. 
 
XXXIII - determinar descontos nos vencimentos dos Juízes e 
servidores da Região, quando em decorrência de lei, de sentença 
judiciária ou de decisão do Tribunal; 
XXXV - visar, com o ordenador da despesa, a folha de pagamento 
dos Juízes e servidores da Região; 
XXXIX - conceder e autorizar o pagamento de diárias e ajuda de 
custo, na conformidade das tabelas aprovadas pelo Tribunal; 
XLII - propor ao Tribunal a criação ou extinção de cargos e a 
fixação dos respectivos vencimentos, para encaminhamento ao órgão 
competente; 
XLIV - prover os cargos do Quadro de Pessoal, nomeando, 
reintegrando, removendo ou promovendo servidores; 
XLVI - exonerar, a pedido, servidores do Quadro do Tribunal; 
XLIII - antecipar e prorrogar o expediente dos servidores do 
Quadro de Pessoal da Região; 
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XLV - propor ao Tribunal Pleno a lotação numérica do pessoal 
para os diversos órgãos da Região e designar livremente os servidores 
para preenchê-los; 
LXXIV – aprovar ou modificar a lotação numérica do pessoal para 
os diversos órgãos da Região, após ouvir os magistrados interessados; 
XLVII - nomear para exercício de cargos em comissão e designar 
para exercício de funções comissionadas (FC) os servidores dos 
gabinetes dos Desembargadores, por estes indicados, do Gabinete da 
Corregedoria Regional, indicados pelo Corregedor Regional, das 
Secretarias do Tribunal Pleno e das Turmas, indicados por seus 
Presidentes, e os das Varas do Trabalho, indicados por seu Juiz Titular; 
XLVIII - atribuir as funções comissionadas (FC), designando e 
dispensando livremente seus ocupantes; 
XLIX - nomear e exonerar livremente o Secretário Geral da 
Presidência e os demais assessores especializados lotados em seu 
Gabinete; 
L - dar posse aos servidores extra-quadros; 
LII - impor penas disciplinares a servidores da Região; 
LXXV – impor aos servidores integrantes do quadro da Região 
penas disciplinares, após o devido processo legal. 
LIII - suspender preventivamente servidores, nos casos previstos 
em lei; 
LI - designar as comissões de concurso para admissão de 
servidores submetendo à aprovação do Tribunal Pleno as respectivas 
instruções e critérios a serem adotados; 
LXXI – deliberar sobre instruções de concurso para provimento de 
vagas do seu quadro de pessoal, bem como aprovar a classificação final 
dos candidatos e as respectivas nomeações; 
LXVII - conceder afastamentos e licença aos servidores da 
Região, nas seguintes hipóteses: 
a) licença capacitação; 
b) licença sem vencimentos; 
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c) licença para acompanhar cônjuge; 
d) exercício provisório para exercer função comissionada; 
e) licença para atividade política; 
f) afastamento para formação específica (art. 14 da Lei nº 9.624/98) 
g) licença para mandato classista; 
h) afastamentos preventivos; 
i) dispensa de ponto. 
LXIX – apreciar, por delegação do Tribunal Pleno, os afastamentos 
de magistrados e servidores, sem prejuízo de seus vencimentos e 
vantagens, para frequência a cursos ou seminários para aperfeiçoamento 
profissional e estudos, pelo prazo máximo de 2 (dois) anos, ouvidos 
previamente, o Corregedor Regional e a Escola da Magistratura do TRT 8ª 
Região, quando requeridos por magistrados de primeiro grau; 
LXX – apreciar os pedidos de averbação de tempo de 
contribuição formulados por servidores e magistrados de Primeiro Grau 
da Justiça do Trabalho da Oitava Região, bem como os pedidos de 
Aposentadoria formulados por servidores deste regional. 
LXXII – deliberar sobre transposição de cargos, promoção e 
progressão funcionais; 
LXXIII – julgar as reclamações dos servidores contra apuração de 
tempo de serviço; 
LXXVI - designar junta médica no caso do art. 90 deste Regimento; 
Por fim, essas são as atribuições do Presidente relacionadas à 
gestão dos servidores do Tribunal. Muitas delas são parecidas com o que 
nós vimos há pouco acerca dos Juízes. 
A criação e extinção de cargos públicos são pode ser feita 
por meio de lei, mas caberá ao Presidente propor a medida ao Pleno, para 
que, se este a aprovar, sejam feitos os encaminhamentos necessários à 
proposição do PL. 
Cabe também ao Presidente propor ao Pleno a lotação 
numérica dos servidores em cada um dos órgãos que compõem o 
Tribunal. Isso significa que o Presidente elaborará proposta indicando 
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como o quadro de servidores do Tribunal será distribuído entre seus 
diversos setores. 
 
 
Cabe ao Presidente do Tribunal nomear para exercício de 
cargos em comissão e designar para exercício de funções 
comissionadas (FC) os servidores lotados: 
 Nos Gabinetes dos Desembargadores, por estes 
indicados; 
 No Gabinete da Corregedoria Regional, indicados pelo 
Corregedor Regional; 
 Nas Secretarias do Tribunal Pleno e das Turmas, 
indicados por seus Presidentes; 
 Nas Varas do Trabalho, indicados por seu Juiz Titular. 
 
Cabe ainda ao Presidente a imposição de penalidades 
disciplinares aos servidores, bem como a suspensão preventiva. 
Perceba que essa atribuição não existe no que se refere aos Juízes do 
Trabalho, pois a competência para aplicar tais penalidades aos 
magistrados é do Pleno. 
A proposta de instruções para o concurso público, bem como a 
designação das comissões de concurso para servidores são atribuições 
do Presidente. Atenção! Estamos tratando aqui do concurso para 
servidores, e não para magistrados. 
Por último, você deve lembrar quais são as licenças e 
afastamentos concedidos pelo Presidente aos servidores: 
a) licença capacitação; 
b) licença sem vencimentos; 
c) licença para acompanhar cônjuge; 
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d) exercício provisório para exercer função comissionada; 
e) licença para atividade política; 
f) afastamento para formação específica (art. 14 da Lei nº 
9.624/98) 
g) licença para mandato classista; 
h) afastamentos preventivos; 
i) dispensa de ponto. 
 
2. DO VICE-PRESIDENTE 
 
Art. 38 - Compete ao Vice-Presidente: 
I - auxiliar o Presidente e substituí-lo em suas ausências e 
impedimentos; 
II - cumprir as delegações feitas pelo Presidente; 
III – presidir, conciliar e instruir as audiências de Dissídio Coletivo 
ou delegar aos Juízes Titulares de Vara e Juízes de Direito investidos na 
jurisdição trabalhista quando ocorrerem fora da sede; 
IV - relataras matérias administrativas, nos processos em que o 
Presidente lhe delegar esta atribuição; 
V - despachar os recursos de revista interpostos das decisões de 
Turmas, encaminhando-os ou indeferindo-os, com a devida 
fundamentação; 
VI - despachar os agravos de instrumento, de seus despachos 
denegatórios de interposição de recursos, acolhendo-os ou 
encaminhando-os ao Tribunal ad quem; 
VII - proferir voto de desempate nas Turmas e, no seu 
impedimento, o Desembargador de outra Turma, respeitada a ordem de 
antiguidade. 
VIII - presidir a Seção Especializada I, quando dela não 
participar, em julgamento de dissídios coletivos, o Presidente do Tribunal. 
IX - despachar os protestos judiciais com a devida 
fundamentação. 
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Vou chamar sua atenção para as atribuições mais 
importantes. Uma delas está relacionada ao julgamento de dissídios 
coletivos. O mais importante a lembrar é que as atribuições de 
presidir, conciliar e instruir as audiências podem ser delegadas a 
Juízes do Trabalho titulares e a Juízes de Direito investidos na jurisdição 
trabalhista, mas apenas quando esses atos forem praticados fora da sede 
do Tribunal. 
 
 
Cabe ao Vice-presidente do Tribunal presidir, conciliar e 
instruir as audiências de Dissídio Coletivo. Essas atribuições, contudo, 
podem ser delegadas aos Juízes Titulares de Vara e Juízes de Direito 
investidos na jurisdição trabalhista quando as audiências ocorrerem fora 
da sede do Tribunal. 
 
A segunda atribuição importante é a relatoria de matéria 
administrativa, mas isso somente ocorrerá quando a atribuição for 
delegada pelo Presidente. 
 
Art. 39. O Vice-Presidente, ao substituir o Presidente, acumulará o 
exercício das atribuições dos dois cargos, o mesmo acontecendo com 
o Desembargador mais antigo, na hipótese de ausência simultânea do 
Presidente e do Vice-Presidente, quando, então, não concorrerá à 
distribuição de processos, enquanto perdurar a substituição, mas 
permanecerá vinculado como Relator ou Revisor nos processos em que 
tenha aposto o seu visto. 
O entendimento desse dispositivo é muito importante, e esse 
assunto já foi cobrado em diversas provas anteriores. Ao substituir o 
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Presidente, o Vice-Presidente não ficará desincumbido de suas funções 
habituais. Pelo contrário, haverá o acúmulo de funções. 
Caso o Presidente e o Vice-Presidente estejam ausentes 
simultaneamente, o Desembargador mais antigo exercerá as duas 
funções simultaneamente. Obviamente não seria possível a esse 
Desembargador exercer as funções inerentes aos dois cargos e continuar 
recebendo processos na distribuição, e por isso, nessa situação, o 
substituto será excluído da distribuição. É importante lembrar, contudo, 
que se ele for Relator ou Revisor em processos, permanecerá vinculado. 
 
 
Ao substituir o Presidente, o Vice-Presidente não ficará 
desincumbido de suas funções habituais. Pelo contrário, haverá o acúmulo 
de funções. Caso o Presidente e o Vice-Presidente estejam ausentes 
simultaneamente, o Desembargador mais antigo exercerá as duas 
funções simultaneamente, ficando excluído da distribuição. Se ele for 
Relator ou Revisor, permanecerá vinculado aos processos nos quais apôs 
seu visto. 
 
 
3. DA CORREGEDORIA REGIONAL 
 
Art. 40 - A Corregedoria Regional é exercida por um dos 
Desembargadores vitalícios do Tribunal, eleito na forma do disposto no 
art. 14 para um mandato de 2 (dois) anos. 
Você já sabe que o Corregedor Regional é eleito juntamente 
com o Presidente e o Vice-Presidente, para um mandato de dois anos. 
Pois bem, ao assumir esse cargo, o Corregedor deixa de integrar as 
Turmas, e não recebe processos via distribuição, ou seja, apesar de fazer 
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parte da Seção Especializada II e do Tribunal Pleno, ele não atua como 
relator de processos. 
Enquanto estiver na área de jurisdição do TRT8, o Corregedor 
permanece no exercício de suas funções, mesmo que esteja longe da 
sede. O próprio Regimento Interno abre a possibilidade de os despachos 
serem realizados por meio de fax ou e-mail. 
 
§ 2º Nas férias ou afastamento da jurisdição do Corregedor Regional 
(art. 23, XXIX, XXX, XXXV e XXXVI, do Regimento Interno), substituí-lo-á 
o Desembargador mais antigo que não tenha exercido a 
administração, casos em que não concorrerá à distribuição de processos, 
mas permanecerá vinculado como Relator ou Revisor nos processos em 
que tenha aposto seu visto. 
O substituto do Corregedor será o Desembargador mais 
antigo que ainda não tenha exercido cargos de direção. Essa regra é 
importante, e coisas muito parecidas já foram cobradas em provas 
anteriores. 
É interessante saber também que essa substituição pode 
ocorrer mesmo sem o afastamento do Corregedor: caso o Corregedor 
esteja ausente da sede do Tribunal e a comunicação não seja possível, o 
Desembargador mais antigo estará autorizado a praticar atos urgentes. O 
mesmo ocorrerá se o Corregedor for considerado suspeito ou estiver 
impedido de atuar em processo específico. 
 
Art. 41 - O Corregedor Regional exerce correição permanente, 
ordinária e parcial, sobre os órgãos de Primeiro Grau da Justiça do 
Trabalho da Oitava Região. 
Parágrafo Único - É obrigatório o comparecimento de Juízes de 
Primeiro Grau às correições e às reuniões designadas pelo Corregedor 
Regional, por interesse de serviço e aperfeiçoamento da atividade dos 
magistrados. 
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A principal atribuição do Corregedor diz respeito à realização 
dos procedimentos de correição. De acordo com o dicionário de Aurélio 
Buarque de Holanda, correição significa: 1. Ato ou efeito de corrigir; 
correção. 2. Função administrativa, em via de regra de competência do 
poder judiciário, exercida pelo corregedor. 3. Visita do corregedor às 
comarcas, no exercício de suas atribuições. 
A correição, no âmbito do Poder Judiciário, é um 
procedimento administrativo, por meio do qual o Corregedor verifica o 
andamento dos trabalhos no órgão julgador. 
Quero chamar sua atenção para o que talvez seja o aspecto 
mais importante a ser lembrado a respeito da correição: a atividade do 
Corregedor abrange somente os órgãos julgadores de Primeiro Grau, ou 
seja, apenas os Juízes do Trabalho, e não os Desembargadores. 
 
 
A atividade do Corregedor abrange somente os órgãos 
julgadores de Primeiro Grau, ou seja, apenas os Juízes do Trabalho, e 
não os Desembargadores. 
 
ATIVIDADE DE CORREIÇÃO 
GERAL ou ORDINÁRIA PARCIAL ou EXTRAORDINÁRIA 
Realizada pelo Corregedor 
habitualmente, sem nenhuma razão 
específica. Ocorre uma vez por ano em 
todas as Varas do Trabalho. 
O Corregedor deve apresentar 
relatórios ao Tribunal. 
Nas palavras de Sérgio Pinto Martins, a 
correição parcial é o "remédio 
processual destinado a provocar a 
intervençãode uma autoridade 
superior em face de atos tumultuários 
do procedimento praticados no 
processo por autoridade judiciária 
inferior". 
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Não se trata de um recurso, mas sim 
de um incidente processual, por meio 
do qual a parte pode provocar a ação 
corretiva do Corregedor quando não 
houver recurso cabível com essa 
finalidade. 
 
Art. 43 - Incumbe ao Corregedor Regional: 
I - presidir a Seção Especializada II; 
II - exercer correição ordinária nos Foros Trabalhistas e nas Varas 
do Trabalho da Região, obrigatoriamente, uma vez por ano; 
III - realizar de ofício, sempre que se fizerem necessárias, ou a 
requerimento, correições parciais ou inspeções nos Foros Trabalhistas 
e nas Varas do Trabalho da Região; 
IV - conhecer e decidir os pedidos de providências relativos aos 
serviços judiciários, determinando ou promovendo as diligências que se 
fizerem necessárias; 
V - decidir as correições parciais contra atos atentatórios à boa 
ordem processual ou funcional, apresentadas no prazo de cinco dias, a 
contar da ciência do ato impugnado, nos casos em que não houver 
recurso legal; 
VI - velar pelo funcionamento regular dos serviços judiciários 
do primeiro grau, expedindo os provimentos, após a aprovação pelo 
Egrégio Tribunal Pleno, e recomendações que entender convenientes, 
sobre a matéria de sua competência jurisdicional ou administrativa; 
VII - organizar, quando não estabelecidos em lei, os modelos dos 
livros obrigatórios ou facultativos e aprovar os formulários e 
impressos de uso pelos serviços judiciários do primeiro grau; 
VIII - examinar, em correição, livros, autos e papéis, determinando 
as providências cabíveis; 
IX - exercer vigilância sobre o funcionamento dos órgãos de 
primeiro grau, quanto à omissão de deveres e prática de abusos e, 
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especialmente, no que se refere à permanência dos Juízes em suas 
respectivas sedes, e aos prazos para prolação de sentença; 
X - gerir o sistema de avaliação de desempenho dos Juízes de 
Primeiro Grau; 
XI - apresentar ao Tribunal Pleno relatório das correições 
ordinárias realizadas, em até 60 (sessenta) dias após a visita 
correicional; 
XII - solicitar ao Presidente do Tribunal de Justiça correição 
relativamente aos Juízes de Direito investidos na administração da Justiça 
do Trabalho; 
XIII - representar ao Corregedor Geral e ao Tribunal Superior 
do Trabalho para aplicação de penalidades que excedam da competência 
do Tribunal; 
XIV - delegar competência ao Desembargador mais antigo que 
não tenha exercido a administração para auxiliá-lo nas atribuições da 
Corregedoria, quando necessário; 
XV - coordenar a escala de férias dos Juízes de Primeiro Grau. 
XVI - administrar os sistemas corporativos judiciários do primeiro 
grau de jurisdição. 
XVII - administrar a justiça itinerante, quando executada pelas 
Meritíssimas Varas do Trabalho (art. 115, § 1º, da Constituição da 
República). 
Desse rol, quero chamar sua atenção para algumas 
atribuições específicas do Corregedor. A principal atribuição do 
Corregedor é velar pelo funcionamento regular dos serviços 
judiciários do primeiro grau. Para cumprir tal tarefa, ele pode expedir 
normas com aprovação do Pleno, chamadas de provimentos, que são de 
observância obrigatória. 
O exercício da vigilância sobre os órgãos julgadores de 
Primeiro Grau torna o Corregedor também um grande supervisor dos 
serviços prestados no âmbito das Varas do Trabalho. Tanto que a gestão 
do sistema de avaliação de desempenho também é sua atribuição. 
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Outro aspecto importante diz respeito à possibilidade de 
delegação de competência do Corregedor Regional para o 
Desembargador mais antigo, para auxiliá-lo. Essa possibilidade já foi 
cobrada em provas anteriores, hein? 
 
 
É possível que o Corregedor Regional delegue competência 
ao Desembargador mais antigo que não tenha exercido a 
administração para auxiliá-lo nas atribuições da Corregedoria, quando 
necessário. 
 
O Regimento Interno traz alguns procedimentos acerca da 
correição parcial. Fiz o resumo no esquema a seguir: 
 
CORREIÇÃO PARCIAL – PROCEDIMENTO 
Deve ser 
oferecida 
no prazo 
de 5 dias 
a contar 
da ciência 
do ato 
que a 
parte 
deseja 
impugnar 
 O Corregedor 
ordenará a 
notificação da 
autoridade 
reclamada para 
que se manifeste 
e preste as 
informações 
necessárias no 
prazo máximo de 
dez dias. 
 As informações devem ser 
prestadas pelo magistrado 
que se achar na titularidade 
da Vara do Trabalho, ou como 
seu auxiliar, conforme o caso, 
independentemente de haver 
proferido ou não o ato judicial 
impugnado, exceto se tratar-
se de reclamação contra ato 
de natureza funcional. 
 O Corregedor 
julgará no 
prazo de 10 
dias 
Observações: 
- A petição inicial deverá conter a identificação do Corregedor Regional, a 
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qualificação do autor, a identificação da autoridade cujo ato está sendo 
impugnado, os fatos e fundamentos jurídicos do pedido, o pedido e suas 
especificações, a indicação das provas, e a data e assinatura do autor ou do 
seu representante. Deve também ser acompanhada de cópia ou documentos 
relativos à decisão impugnada. Quando assinada por advogado, deve haver 
também a procuração. 
- O Corregedor poderá determinar a suspensão do ato impugnado, ad 
referendum do Pleno, quando for relevante o fundamento e do ato 
impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja deferida. 
- A autoridade responsável pelo cumprimento da decisão correicional informará 
à Corregedoria Regional, no prazo de dez dias, a respeito da observância da 
determinação. 
Ainda sobre a correição parcial, deixei de fora propositalmente 
a possibilidade de recurso da decisão do Corregedor. Minha intenção foi 
chamar sua atenção, pois esse aspecto já foi cobrado diversas e diversas 
vezes pelas bancas examinadoras em concursos anteriores. 
 
Art. 52 - Das decisões proferidas pelo Corregedor Regional, caberá 
agravo regimental para o Tribunal Pleno, que poderá ser manejado 
pelas partes do processo original no prazo de 8 (oito) dias. 
 
 
Da decisão do Corregedor Regional em sede de correição 
parcial, as partes do processo original poderão interpor agravo 
regimental no prazo de 8 dias, que será julgado pelo Tribunal Pleno. 
 
 
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4. DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DE TURMA 
 
Este capítulo contém apenas um dispositivo, que elenca as 
atribuições dos Presidentes de Turma. Vou dividi-lo em duas partes para 
auxiliarno nosso estudo. Você vai perceber também que algumas 
atribuições do Presidente do Tribunal se repetem. 
 
I - dirigir, ordenar e presidir as sessões da Turma, propondo e 
submetendo as questões a julgamento; 
II - proferir voto, apurar os emitidos e proclamar as decisões; 
III - relatar e revisar os processos que lhe forem distribuídos; 
IV - cumprir e fazer cumprir as decisões jurisdicionais dos 
órgãos superiores e as da própria Turma; 
V - indicar o Secretário da Turma e os demais integrantes da 
Secretaria, dentre os servidores do quadro, mediante aprovação dos 
demais integrantes da Turma; 
VI - convocar as sessões ordinárias e extraordinárias da 
Turma; 
VII - assinar os acórdãos da Turma, na hipótese do art. 171; 
VIII - manter a ordem nas sessões ou audiências, 
determinando a retirada dos assistentes que a perturbarem ou lhe 
faltarem com o devido respeito, aplicando as medidas coercitivas 
cabíveis; 
IX - requisitar às autoridades competentes a força necessária, 
sempre que nas sessões houver perturbação da ordem ou fundado temor 
de sua ocorrência; 
X - convocar Desembargador de outra Turma para integrar o 
órgão que preside, a fim de compor o quorum ou para proferir voto de 
desempate, respeitada a ordem de antigüidade e observado o disposto no 
art. 38, VII; 
Pelas primeiras atribuições você já deve ter percebido que o 
Presidente da Turma, diferentemente do Presidente do Tribunal, 
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vota normalmente, junto com os demais Desembargadores. Vamos 
relembrar! Cada uma das Turmas é composta por 5 Desembargadores, 
sendo que apenas 3 participam do julgamento, incluindo o Presidente, 
correto? Pois bem, se o Presidente não votasse, ficariam apenas 2 
Desembargadores, e aí o trabalho já fica prejudicado, não é mesmo? 
Além disso, o Presidente da Turma participa normalmente da 
distribuição, podendo ser indicado como relator dos processos. Não sei 
por que o inciso III fala que o Presidente atua como revisor, pois não há 
essa figura nos processos conhecidos pelas Turmas. 
 
 
O Presidente da Turma, diferentemente do Presidente do 
Tribunal, vota normalmente, junto com os demais Desembargadores, 
além de atuar também como relator. 
 
Da mesma forma que o Presidente do Tribunal, ao Presidente 
da Turma também cabe a tarefa de manter a ordem nas sessões e 
audiências, determinando a retirada de quem perturbar a ordem ou 
faltar com o respeito. 
A atribuição de convocar Desembargador de outra Turma 
para compor quórum ou para proferir voto de desempate está prevista no 
art. 38, que trata das atribuições do Vice-Presidente. A este cabe proferir 
o voto de desempate, exceto se estiver impedido ou afastado, caso em 
que o desempate será feito pelo Desembargador mais antigo componente 
de outra Turma. 
 
XI - apresentar ao Presidente do Tribunal, na primeira quinzena de 
fevereiro, o relatório dos trabalhos realizados pela Turma no decurso 
do ano anterior; 
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XII - solicitar ao Corregedor Regional as providências de ordem 
correicional aprovadas pela Turma e as que ele próprio entender 
necessárias; 
XIII - promover, por proposta de qualquer dos seus membros, a 
remessa de processos para devido pronunciamento do Tribunal Pleno, 
quando houver argüição relevante de inconstitucionalidade; 
XIV - despachar os expedientes em geral da Secretaria da Turma; 
XV - orientar, controlar, e fiscalizar as tarefas administrativas 
vinculadas às atribuições judiciárias previstas neste artigo, bem assim a 
observância dos prazos regimentais que norteiam a tramitação dos 
processo de competência do Colegiado. 
XVI - decidir sobre quaisquer incidentes processuais, inclusive 
desistências e acordos após o julgamento pelo Colegiado; 
XVII - expedir ordens e promover as diligências necessárias ao 
cumprimento das deliberações da Turma, quando se tratar de matéria 
que não esteja a cargo do Desembargador Relator; 
XVIII - redistribuir, mediante sorteio, entre os componentes da 
Turma, os processos cujos relatores ou revisores se afastarem do 
exercício judicante por período superior a 30 (trinta) dias, ou nos casos 
em que ocorrer impedimento ou suspeição; 
XIX - estende-se a redistribuição, nas condições do item anterior, 
aos embargos declaratórios opostos nos processos em que o relator se 
afastou da Turma; 
XX - integrar a Comissão de Jurisprudência do Tribunal, na 
forma do art. 162; 
XXI - cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento. 
Sempre que houver arguição de inconstitucionalidade 
durante o julgamento de processo pela Turma, os autos devem ser 
remetidos ao Tribunal Pleno. Lembre-se sempre de que órgãos 
fracionários não declaram a inconstitucionalidade de leis ou atos 
normativos. 
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Caso seja questionada a constitucionalidade de uma lei 
perante a Turma, esta deve remeter o processo ao Pleno, e, após o 
julgamento quanto à constitucionalidade, os autos serão devolvidos à 
Turma, para conclusão do julgamento. 
Quando forem levantados perante a Turma incidentes 
processuais, o julgamento caberá ao Presidente. Desistências e 
acordos firmados pelas partes após o julgamento também precisam ser 
apreciados e homologados pelo Presidente da Turma. 
Caso o relator de um processo se afaste do Tribunal por 
período superior a 30 dias, o processo deve ser redistribuído para 
outro Desembargador. Não se preocupe muito com isso agora, pois 
estudaremos com detalhes o procedimento de distribuição mais adiante. 
Apenas lembre-se de que essa redistribuição é de responsabilidade do 
Presidente da Turma, enquanto a distribuição original é competência do 
Presidente do Tribunal. 
 
 
 
 
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5. RESUMO DO CONCURSEIRO 
 
Normalmente a Seção Especializada I é presidida pelo 
Vice-Presidente do Tribunal, mas, quando houver julgamento de 
dissídio coletivo, esse encargo será exercido pelo Presidente do 
Tribunal. 
 
SÃO ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL 
- convocar as sessões ordinárias e extraordinárias do 
Tribunal e das Seções Especializadas; 
- presidi-las; 
- colher os votos; 
- votar nos casos e na forma previstos no Regimento; e 
- proclamar os resultados dos julgamentos. 
 
O Presidente é o responsável pela manutenção da ordem nas 
sessões, podendo determinar a retirada dos assistentes que a 
perturbarem ou lhe faltarem com o devido respeito, aplicando as medidas 
coercitivas cabíveis. 
 
Quando necessário, as atribuições do Presidente podem ser 
delegadas, de comum acordo, ao Vice-Presidente e aos Presidentes das 
Turmas. Na impossibilidade desses, pode haver também delegação ao 
Desembargador mais antigo. 
 
Cabe ao Presidente do Tribunal nomear para exercício de 
cargos em comissão e designar para exercício de funções 
comissionadas (FC) os servidores lotados: Nos Gabinetes dos Desembargadores, por estes 
indicados; 
 No Gabinete da Corregedoria Regional, indicados pelo 
Corregedor Regional; 
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 Nas Secretarias do Tribunal Pleno e das Turmas, 
indicados por seus Presidentes; 
 Nas Varas do Trabalho, indicados por seu Juiz Titular. 
 
Cabe ao Vice-presidente do Tribunal presidir, conciliar e 
instruir as audiências de Dissídio Coletivo. Essas atribuições, contudo, 
podem ser delegadas aos Juízes Titulares de Vara e Juízes de Direito 
investidos na jurisdição trabalhista quando as audiências ocorrerem fora 
da sede do Tribunal. 
 
Ao substituir o Presidente, o Vice-Presidente não ficará 
desincumbido de suas funções habituais. Pelo contrário, haverá o acúmulo 
de funções. Caso o Presidente e o Vice-Presidente estejam ausentes 
simultaneamente, o Desembargador mais antigo exercerá as duas 
funções simultaneamente, ficando excluído da distribuição. Se ele for 
Relator ou Revisor, permanecerá vinculado aos processos nos quais apôs 
seu visto. 
 
A atividade do Corregedor abrange somente os órgãos 
julgadores de Primeiro Grau, ou seja, apenas os Juízes do Trabalho, e 
não os Desembargadores. 
 
ATIVIDADE DE CORREIÇÃO 
GERAL ou ORDINÁRIA PARCIAL ou EXTRAORDINÁRIA 
Realizada pelo Corregedor 
habitualmente, sem nenhuma razão 
específica. Ocorre uma vez por ano em 
todas as Varas do Trabalho. 
O Corregedor deve apresentar 
relatórios ao Tribunal. 
Nas palavras de Sérgio Pinto Martins, a 
correição parcial é o "remédio 
processual destinado a provocar a 
intervenção de uma autoridade 
superior em face de atos tumultuários 
do procedimento praticados no 
processo por autoridade judiciária 
inferior". 
Não se trata de um recurso, mas sim 
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de um incidente processual, por meio 
do qual a parte pode provocar a ação 
corretiva do Corregedor quando não 
houver recurso cabível com essa 
finalidade. 
 
É possível que o Corregedor Regional delegue competência 
ao Desembargador mais antigo que não tenha exercido a 
administração para auxiliá-lo nas atribuições da Corregedoria, quando 
necessário. 
 
CORREIÇÃO PARCIAL – PROCEDIMENTO 
Deve ser 
oferecida 
no prazo 
de 5 dias 
a contar 
da ciência 
do ato 
que a 
parte 
deseja 
impugnar 
 O Corregedor 
ordenará a 
notificação da 
autoridade 
reclamada para 
que se manifeste 
e preste as 
informações 
necessárias no 
prazo máximo de 
dez dias. 
 As informações devem ser 
prestadas pelo magistrado 
que se achar na titularidade 
da Vara do Trabalho, ou como 
seu auxiliar, conforme o caso, 
independentemente de haver 
proferido ou não o ato judicial 
impugnado, exceto se tratar-
se de reclamação contra ato 
de natureza funcional. 
 O Corregedor 
julgará no 
prazo de 10 
dias 
Observações: 
- A petição inicial deverá conter a identificação do Corregedor Regional, a 
qualificação do autor, a identificação da autoridade cujo ato está sendo 
impugnado, os fatos e fundamentos jurídicos do pedido, o pedido e suas 
especificações, a indicação das provas, e a data e assinatura do autor ou do 
seu representante. Deve também ser acompanhada de cópia ou documentos 
relativos à decisão impugnada. Quando assinada por advogado, deve haver 
também a procuração. 
- O Corregedor poderá determinar a suspensão do ato impugnado, ad 
referendum do Pleno, quando for relevante o fundamento e do ato 
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impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja deferida. 
- A autoridade responsável pelo cumprimento da decisão correicional informará 
à Corregedoria Regional, no prazo de dez dias, a respeito da observância da 
determinação. 
 
Da decisão do Corregedor Regional em sede de correição 
parcial, as partes do processo original poderão interpor agravo 
regimental no prazo de 8 dias, que será julgado pelo Tribunal Pleno. 
 
O Presidente da Turma, diferentemente do Presidente do 
Tribunal, vota normalmente, junto com os demais Desembargadores, 
além de atuar também como relator. 
 
 
 
 
 
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A aula de hoje foi um pouco mais extensa, não é mesmo? O 
Regimento Interno do TRT8, em comparação com outros que eu já tive 
oportunidade de estudar, é muito denso e traz muitos detalhes acerca dos 
procedimentos do Tribunal. Por essa razão, acredito que nossas aulas 
serão um pouco mais extensas do que eu normalmente faço. Ainda assim, 
assumo desde já com você o compromisso de ser sucinto e direto tanto 
quanto for possível. 
A seguir estão as questões comentadas. Sugiro que você vá 
diretamente ao final da aula e tente resolver as questões, para só depois 
ler os comentários. 
 
Grande abraço! 
 
Paulo Guimarães 
pauloguimaraes@estrategiaconcursos.com.br 
www.facebook.com/pauloguimaraesfilho 
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6. QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. TST – Analista Judiciário – 2012 – FCC (adaptada). Presidir 
audiência de conciliação e instrução de Dissídio Coletivo compete 
 
a) ao Presidente. 
b) ao Vice-Presidente. 
c) ao Corregedor Regional. 
d) a Desembargador Presidente de Turma. 
e) a qualquer Desembargador do TRT. 
 
COMENTÁRIOS: Essa competência é atribuída ao Vice-Presidente do 
Tribunal, conforme art. 38, III, do Regimento Interno. Lembre-se de que 
o Vice-Presidente pode delegar essas funções aos Juízes Titulares de Vara 
e Juízes de Direito investidos na jurisdição trabalhista, quando as 
audiências ocorrerem fora da sede do Tribunal. 
 
GABARITO: B 
 
 
2. TRT 8ª Região (PA e AP) – Técnico Judiciário – 2010 – FCC. O 
exercício da vigilância sobre o funcionamento dos órgãos de primeiro 
grau, quanto à omissão de deveres e prática de abusos e, especialmente, 
no que se refere à permanência dos Juízes em suas respectivas sedes, e 
aos prazos para prolação de sentença é de competência do 
 
a) Presidente da Terceira Turma do Tribunal. 
b) Presidente do Tribunal. 
c) Vice-Presidente do Tribunal. 
d) Corregedor Regional. 
e) Presidente da Segunda Turma do Tribunal. 
 
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COMENTÁRIOS: O exercício da vigilância sobre os órgãos julgadores de 
Primeiro Grau é uma das principais atribuições do Corregedor Regional, e 
você não pode esquecê-la. 
 
GABARITO: D 
 
 
3. TRT 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – 2010 – FCC. Das 
decisões proferidas pelo CorregedorRegional caberá agravo regimental 
para 
 
a) a Seção Especializada II. 
b) a Quarta Turma Julgadora. 
c) a Seção Especializada I. 
d) o Tribunal Pleno. 
e) a Presidência do Tribunal. 
 
COMENTÁRIOS: Na aula de hoje chamei sua atenção para esse recurso, 
pois ele já foi cobrado em várias provas, inclusive por outras bancas 
também. Não esqueça, ok? O recurso é o agravo regimental, que deve 
ser interposto em 8 dias pelas partes do processo original, e é julgado 
pelo Pleno. 
 
GABARITO: D 
 
 
4. TRT 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – 2010 – FCC. 
Compete ao Vice-Presidente do Tribunal 
 
a) julgar, no prazo de quarenta e oito horas, a partir de seu recebimento, 
os pedidos de revisão da decisão que houver fixado o valor da reclamação 
para determinação de alçada. 
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b) convocar as sessões do Tribunal Pleno, ordinárias e extraordinárias, 
presidi-las, colher votos, votar nos casos e na forma previstos neste 
Regimento, e proclamar os resultados do julgamento. 
c) despachar os recursos de revista interpostos das decisões de Turmas, 
encaminhando-os ou indeferindo-os, com a devida fundamentação. 
d) decidir sobre quaisquer incidentes processuais, inclusive desistências e 
acordos, quando os autos não tiverem sido ainda distribuídos e após o 
julgamento pelo Colegiado nos processos de competência do Tribunal 
Pleno. 
e) expedir ordens e promover as diligências necessárias ao cumprimento 
das deliberações do Tribunal, quando se tratar de matéria que não esteja 
a cargo dos relatores. 
 
COMENTÁRIOS: A alternativa correta é a de letra C. Todas as demais 
são atribuições do Presidente, e não do Vice-Presidente. Minha dica é a 
seguinte: quando o verbo for “decidir”, “julgar”, “resolver”, você já pode 
desconfiar que a competência é do Presidente. 
 
GABARITO: C 
 
 
5. TRT 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – 2010 – FCC. 
Sobre a Corregedoria Regional, 
 
a) nos impedimentos ou suspeições, ou quando, ausente o Corregedor 
Regional da Sede do Egrégio Tribunal Regional, for inviável a 
comunicação eletrônica ou necessário e imprescindível o atendimento 
processual ou a prática de atos processuais urgentes, substituí-lo-á o 
Desembargador mais antigo que não tenha exercido a administração, 
casos em que concorrerá à distribuição de processos. 
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b) o Corregedor Regional exerce correição permanente, ordinária e 
parcial, sobre os órgãos de Segundo Grau da Justiça do Trabalho da 
Oitava Região. 
c) é dispensável o comparecimento de Juízes de Primeiro Grau às 
correições e às reuniões designadas pelo Corregedor Regional, por 
interesse de serviço e aperfeiçoamento da atividade dos magistrados. 
d) o Corregedor Regional integra as Turmas e recebe processos 
distribuídos de competência do Pleno e da Seção Especializada. 
e) incumbe ao Corregedor Regional organizar, quando estabelecidos em 
lei, os modelos dos livros obrigatórios ou facultativos e aprovar os 
formulários e impressos de uso pelos serviços judiciários do primeiro 
grau. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa B está incorreta porque o Corregedor é responsável pelos 
órgãos de Primeiro Grau da Justiça do Trabalho da 8ª Região (art. 41). 
A alternativa C está incorreta porque o comparecimento dos Juízes é 
obrigatório (art. 41, parágrafo único). 
A alternativa D está errada porque o Corregedor não participa da 
distribuição e nem integra as turmas do Tribunal (art. 42). 
A alternativa E está incorreta porque cabe ao Corregedor organizar os 
modelos de livros e aprovar os formulários quando não houver padrão 
estabelecido em lei (art. 43, VII). 
 
GABARITO: A 
 
 
6. TRT 10a Região (DF e TO) – Analista Judiciário – 2013 – Cespe. 
O cargo de corregedor regional é exercido cumulativamente pelo vice-
presidente. 
 
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COMENTÁRIOS: Você pode estar achando essa assertiva esquisita, mas 
em vários TRTs o cargo de Corregedor é exercido de forma cumulativa. 
Lembre-se de que no TRT da 8ª Região não é assim! 
 
GABARITO: E 
 
 
7. TRT 21ª Região (RN) – Técnico Judiciário – 2010 – Cespe 
(adaptada). Caso seja verificada falta disciplinar por parte de um juiz do 
trabalho, caberá ao presidente do TRT da 8ª Região a aplicação da 
penalidade, se for o caso. 
 
COMENTÁRIOS: Cabe ao Presidente determinar a abertura de Processo 
Administrativo Disciplinar, mas a aplicação de penalidade aos magistrados 
é competência do Tribunal Pleno. 
 
GABARITO: E 
 
 
8. TRT 5a Região (BA) – Analista Judiciário – 2008 – Cespe. No caso 
de dissídios coletivos que ocorram fora da sede do tribunal, os titulares de 
vara do trabalho e juízes de direito poderão presidir audiências e 
promover a conciliação, mediante delegação de atribuições do presidente 
do TRT. 
 
COMENTÁRIOS: Os Juízes do Trabalho e Juízes de Direito investidos na 
jurisdição trabalhista poderão presidir essas audiências, mas a delegação 
deve ser feita pelo Vice-Presidente do Tribunal, conforme art. 38, III. 
 
GABARITO: E 
 
 
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9. (inédita). Cabe ao Vice-Presidente do Tribunal colher os votos e 
proclamar os resultados dos julgamentos do Tribunal Pleno. 
 
COMENTÁRIOS: Essa competência é exercida pelo Presidente, conforme 
art. 37, III. 
 
GABARITO: E 
 
 
10. (inédita). Caso um advogado adote atitude desrespeitosa durante 
audiência ou sessão de julgamento, o Presidente da Turma poderá 
determinar sua retirada. 
 
COMENTÁRIOS: Essa competência é atribuída tanto ao Presidente do 
Tribunal (com relação ao Pleno) quanto ao Presidente da Turma. 
 
GABARITO: C 
 
 
11. (inédita). O Corregedor Regional pode, por expressa autorização do 
Regimento Interno, delegar competência ao Desembargador mais antigo 
que ainda não tenha exercido a administração, para auxiliá-lo no 
desempenho das atribuições da Corregedoria. 
 
COMENTÁRIOS: Essa possibilidade de delegação está prevista no art. 
43, XIV, do Regimento Interno. 
 
GABARITO: C 
 
 
 
 
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7. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
1. TST – Analista Judiciário – 2012 – FCC (adaptada). Presidir 
audiência de conciliação e instrução de Dissídio Coletivo compete 
 
a) ao Presidente. 
b) ao Vice-Presidente. 
c) ao Corregedor Regional. 
d) a Desembargador Presidente de Turma. 
e) a qualquer Desembargador do TRT. 
 
2. TRT 8ª Região (PA e AP) – Técnico Judiciário – 2010 – FCC. O 
exercício da vigilância sobre o funcionamento dos órgãos de primeiro 
grau, quanto à omissão de deveres e prática de abusos e, especialmente, 
no quese refere à permanência dos Juízes em suas respectivas sedes, e 
aos prazos para prolação de sentença é de competência do 
 
a) Presidente da Terceira Turma do Tribunal. 
b) Presidente do Tribunal. 
c) Vice-Presidente do Tribunal. 
d) Corregedor Regional. 
e) Presidente da Segunda Turma do Tribunal. 
 
3. TRT 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – 2010 – FCC. Das 
decisões proferidas pelo Corregedor Regional caberá agravo regimental 
para 
 
a) a Seção Especializada II. 
b) a Quarta Turma Julgadora. 
c) a Seção Especializada I. 
d) o Tribunal Pleno. 
e) a Presidência do Tribunal. 
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4. TRT 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – 2010 – FCC. 
Compete ao Vice-Presidente do Tribunal 
 
a) julgar, no prazo de quarenta e oito horas, a partir de seu recebimento, 
os pedidos de revisão da decisão que houver fixado o valor da reclamação 
para determinação de alçada. 
b) convocar as sessões do Tribunal Pleno, ordinárias e extraordinárias, 
presidi-las, colher votos, votar nos casos e na forma previstos neste 
Regimento, e proclamar os resultados do julgamento. 
c) despachar os recursos de revista interpostos das decisões de Turmas, 
encaminhando-os ou indeferindo-os, com a devida fundamentação. 
d) decidir sobre quaisquer incidentes processuais, inclusive desistências e 
acordos, quando os autos não tiverem sido ainda distribuídos e após o 
julgamento pelo Colegiado nos processos de competência do Tribunal 
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e) expedir ordens e promover as diligências necessárias ao cumprimento 
das deliberações do Tribunal, quando se tratar de matéria que não esteja 
a cargo dos relatores. 
 
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Sobre a Corregedoria Regional, 
 
a) nos impedimentos ou suspeições, ou quando, ausente o Corregedor 
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comunicação eletrônica ou necessário e imprescindível o atendimento 
processual ou a prática de atos processuais urgentes, substituí-lo-á o 
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casos em que concorrerá à distribuição de processos. 
b) o Corregedor Regional exerce correição permanente, ordinária e 
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c) é dispensável o comparecimento de Juízes de Primeiro Grau às 
correições e às reuniões designadas pelo Corregedor Regional, por 
interesse de serviço e aperfeiçoamento da atividade dos magistrados. 
d) o Corregedor Regional integra as Turmas e recebe processos 
distribuídos de competência do Pleno e da Seção Especializada. 
e) incumbe ao Corregedor Regional organizar, quando estabelecidos em 
lei, os modelos dos livros obrigatórios ou facultativos e aprovar os 
formulários e impressos de uso pelos serviços judiciários do primeiro 
grau. 
 
6. TRT 10a Região (DF e TO) – Analista Judiciário – 2013 – Cespe. 
O cargo de corregedor regional é exercido cumulativamente pelo vice-
presidente. 
 
7. TRT 21ª Região (RN) – Técnico Judiciário – 2010 – Cespe 
(adaptada). Caso seja verificada falta disciplinar por parte de um juiz do 
trabalho, caberá ao presidente do TRT da 8ª Região a aplicação da 
penalidade, se for o caso. 
 
8. TRT 5a Região (BA) – Analista Judiciário – 2008 – Cespe. No caso 
de dissídios coletivos que ocorram fora da sede do tribunal, os titulares de 
vara do trabalho e juízes de direito poderão presidir audiências e 
promover a conciliação, mediante delegação de atribuições do presidente 
do TRT. 
 
9. (inédita). Cabe ao Vice-Presidente do Tribunal colher os votos e 
proclamar os resultados dos julgamentos do Tribunal Pleno. 
 
10. (inédita). Caso um advogado adote atitude desrespeitosa durante 
audiência ou sessão de julgamento, o Presidente da Turma poderá 
determinar sua retirada. 
 
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11. (inédita). O Corregedor Regional pode, por expressa autorização do 
Regimento Interno, delegar competência ao Desembargador mais antigo 
que ainda não tenha exercido a administração, para auxiliá-lo no 
desempenho das atribuições da Corregedoria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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