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Introdução ao Estudo da Anatomia Humana

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FICHA DE INFORMAÇÕES DESTE CURSO
	Objetivos
	Curso livre para Qualificação do Profissional de Yoga, onde o aluno aprenderá os conceitos e rotinas básicas do curso de Anatomia e Fisiologia Humana.
Anatomia e Fisiologia Humana
Aprendendo sobre as partes do corpo e as funções de cada uma.
No seu conceito mais amplo, a Anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados.
A palavra Anatomia é derivada do grego anatome (ana = através de, partes; tome = corte). Dissecação deriva do latim (dis = separar; secare = cortar) e é equivalente etimologicamente a anatomia. Contudo, atualmente, Anatomia é a ciência, enquanto dissecar é um dos métodos desta ciência.
Seu estudo tem uma longa e interessante história, desde os primórdios da civilização humana. Inicialmente limitada ao observável a olho nu e pela manipulação dos corpos, expandiu-se, ao longo do tempo, graças à aquisição de tecnologias inovadoras.
O corpo humano é composto de várias estruturas que se associam formando sistemas. Esses sistemas se inter-relacionam garantindo a boa regulação das funções vitais do organismo humano.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1° Módulo: Introdução ao estudo da Anatomia Humana
2° Módulo: Sistema esquelético
3° Módulo: Sistema muscular
4° Módulo: Estudo geral das articulações 
5° Módulo: Sistema circulatório
6° Módulo: O Sistema linfático
7° Módulo: Sistema respiratório 
8° Módulo: Sistema digestivo 
9° Módulo: Sistema urinário ou excretor 
10° Módulo: Sistema nervoso
11° Módulo: Sistema endócrino
12° Módulo: Sistema reprodutor
13° Módulo: Sistema tegumentar 
14° Módulo: Referências bibliográficas
Introdução ao estudo da Anatomia Humana
Generalidades
A anatomia humana é uma ciência que estuda a constituição do corpo humano usando cadáveres conservados em formol.
A posição anatômica é descrita da seguinte forma:
Cabeça alinhada ao corpo, com a face para frente;
Membros superiores ao lado do tronco, com a palma das mãos para frente;
Membros inferiores próximos, com a ponta dos pés para frente.
O corpo humano é dividido em:
Cabeça – crânio e face;
Pescoço;
Tronco – tórax, abdome e pelve;
Membros superiores – cintura escapular, braço, antebraço e mão;
Membros inferiores – cintura pélvica, coxa, perna e pé.
Planos de delimitação
O corpo humano apresenta seis planos de delimitação:
Ventral – plano vertical que passa na frente do corpo;
Dorsal – plano vertical que passa atrás do corpo;
Cranial – plano horizontal que passa em cima do corpo;
Caudal ou podálico – plano horizontal que passa embaixo do corpo;
Lateral esquerdo – plano vertical que passa no lado esquerdo do corpo;
Lateral direito – plano vertical que passa no lado direito do corpo.
Planos de secção
O corpo humano apresenta quatro planos de secção:
Mediano – corta o corpo humano em duas metades (iguais), direita e esquerda;
Sagital – corta o corpo em duas partes, direita e esquerda;
Coronal – corta o corpo em duas partes, anterior e posterior;
Transversal – corta o corpo em duas partes, superior e inferior.
Decúbitos (posição deitada)
Decúbito dorsal – com o dorso sobre o chão
Decúbito ventral – com o ventre no chão
Decúbito lateral – com o lado sobre o chão
Eixos do corpo humano
O corpo humano apresenta três eixos:
Eixo transversal – atravessa o corpo no sentido látero-lateral;
Eixo sagital – atravessa o corpo no sentido ântero-posterior;
Eixo longitudinal – atravessa o corpo no sentido súpero-inferior.
No eixo transversal o órgão medial está próximo do plano mediano, o lateral está mais afastado e o intermédio está entre o medial e o lateral.
No eixo sagital o órgão anterior está na frente, o posterior está atrás e o médio está entre o anterior e o posterior.
No eixo longitudinal o órgão superior está em cima, o inferior está embaixo e o médio está entre o superior e o inferior.
OBS: no eixo longitudinal dos membros o órgão proximal está em cima, o distal está embaixo e o médio está entre o proximal e o distal.
Conceito de variação anatômica e normal
Variação anatômica – diferenças morfológicas entre os elementos que compõe o corpo;
Corpo normal – descrição anatômica que obedece a um padrão que não inclui a possibilidade de variações. Atlas de anatomia.
Anomalia e monstruosidade
Anomalia – quando o desvio do padrão anatômico perturba a função;
Monstruosidade – Quando a anomalia é acentuada sendo incompatível com a vida.
Fatores gerais de variação
Idade
Sexo
Raça
Evolução
Biótipo
Longilíneos – magros, altos, pescoço longo, tórax muito achatado ântero-posteriormente, membros longos em relação à altura do tronco;
Brevilíneos – atarrancados, baixos, pescoço curto, tórax de grande diâmetro ântero-posterior, membros curtos em relação à altura do tronco;
Mediolíneos – apresentam características intermediárias aos tipos anteriores.
Sistema esquelético
Generalidades
O aparelho locomotor é formado por um conjunto de órgãos e estruturas responsáveis pela locomoção do corpo, esse aparelho é constituído por:
Elemento ativo – representado pelos músculos esqueléticos;
Elemento passivo – representado pelos ossos;
Articulações – local onde pode ocorrer o movimento dos ossos.
O esqueleto tem as seguintes funções:
Participa passivamente do movimento corporal;
Sustenta as partes moles;
Protege órgãos;
Dá a forma ao corpo;
Armazena cálcio entre outros sais minerais e células de gordura (triglicerídeos);
Local onde se produz sangue.
Estrutura do osso:
Medula amarela – produz células sanguíneas na infância. No adulto é substituída por gordura (amarela);
Medula vermelha – produz os glóbulos vermelhos e brancos do sangue;
Cartilagem – crescimento dos ossos e atua nas articulações;
Osso compacto – confere rigidez;
Osso esponjoso – contém medula vermelha.
Divisão anatômica do esqueleto
Anatomicamente o esqueleto é dividido em duas partes: 
Esqueleto axial – formado pelos ossos do crânio, ossos da face, ossos da coluna vertebral, costelas e esterno;
Esqueleto apendicular – formado pelos ossos dos membros superiores e inferiores.
Classificação dos ossos
Longos – apresentam maior comprimento e predominam nos membros (ex: fêmur);
Planos – apresentam pouca espessura e predominam no crânio (ex: frontal, escápula);
Curtos – apresentam forma de cubo e existem apenas no carpo e tarso (ex: cuboide);
Irregulares – apresentam forma complexa e predominam na coluna vertebral (ex: vértebra, mandíbula);
Pneumáticos – Apresentam cavidade com ar e só existem na cabeça (ex: maxila);
Sesamoide – estão localizados nos tendões e só existem nos membros (ex: patela).
Anatomia da coluna vertebral
A parte torácica da coluna é menos flexível em extensão do que os segmentos cervical e lombar impedindo que a coluna fique arqueada protegendo os órgãos vitais.
O segmento T12 é o segmento de transição de vertebras que sofre maior sobrecarga.
Deve-se fortalecer os músculos abdominais para estabilizar a região lombar diminuindo assim a pressão nos discos intervertebrais lombares.
Disco vertebral
A medula nervosa é a continuação do nosso cérebro. Esses filamentos nervosos transportam todas as nossas sensações de dor, frio, calor e etc. para o cérebro e trazem de volta as respostas como, por exemplo, o estímulo para as contrações dos músculos.
É devido a esta proximidade que a protusão ou a hérnia discal comprimem as raízes causando a dor ciática quando a alteração é na região lombar, ou dor nos braços e mãos quando a lesão é na região cervical.
O nervo ciático é formado pelo agrupamento de algumas raízes nervosas que passam pelos forames de conjugação da coluna lombar e do sacro.
Como os filamentos nervosos também vão para os músculos próximos da coluna, facetas articulares e ligamentos qualquer alteração dessas estruturas irritam estes filamentos causando lombalgia.
Problemas na coluna vertebral
 
Periósteo
Membrana fina que envolve os ossos por fora apresentando as seguintesfunções:
Ajuda no crescimento dos ossos;
Ajuda na nutrição dos ossos;
Ajuda a cicatrizar os ossos;
Ajuda a prender ligamentos e tendões.
Osteoporose
Doença metabólica caracterizada pela perda de massa óssea. Para prevenir é necessário uma alimentação rica em cálcio e uma exposição ao sol de 10 a 15 minutos diária para que o corpo sintetize vitamina D. 
Sistema muscular
Generalidades
Os músculos esqueléticos representam o elemento ativo do aparelho locomotor. Suas células são altamente especializadas em realizar contrações e relaxamentos. Sua ação se realiza pelo comando do sistema nervoso, podendo ser voluntária ou involuntária. 
Os músculos esqueléticos possuem as seguintes funções:
Realizar os movimentos do esqueleto;
Manter as posições do corpo; regula o volume dos órgãos; 
Estabilizar as articulações;
Dar forma ao corpo;
Gerar calor;
Ajuda na circulação sanguínea; no retorno venoso e controle de fluxo.
Os tipos normais de contração são:
Tônica – leve contração no músculo relaxado;
Isométrica - serve para manter as posições do corpo (sem movimento); 
Concêntrica – gera movimento com encurtamento do músculo;
Excêntrica – gera movimento com alongamento do músculo.
Partes anatômicas dos músculos esqueléticos
Os músculos esqueléticos possuem duas partes:
Parte contrátil – chamada de ventre, responsável pela contração.
Parte fixadora – chamada de tendão quando tem forma de fita e de aponeurose quando tem forma de lâmina, e serve para prender o músculo ao osso.
Conceito de origem muscular
Extremidade do músculo que não gera movimento.
Conceito de inserção muscular
Extremidade do músculo que gera movimento.
Classificação dos músculos esqueléticos
De acordo com a forma: 
Longo – apresenta maior comprimento e predomina nos membros;
Plano – apresenta pouca espessura e predomina no tronco;
Curto – pequenos músculos que predominam na coluna vertebral;
Circular – Tem forma de círculo e predomina na cabeça.
De acordo com a origem:
Bíceps – tem duas origens;
Tríceps – tem três origens;
Quadríceps – tem quatro origens.
De acordo com a inserção:
Monocaudado – tem uma inserção;
Bicaudado – tem duas inserções;
Policaudado – tem mais de duas inserções.
De acordo com o ventre:
Unigástrico – tem um ventre;
Digástrico – tem dois ventres;
Poligástrico – tem mais de dois ventres.
De acordo com a função: 
Agonista – músculo que realiza o movimento;
Antagonista – músculo que controla a velocidade do movimento;
Sinergista – músculo que estabiliza a articulação.
 De acordo com o movimento:
Flexores – quando aproximam duas partes do corpo;
Extensores – estendem uma articulação;
Adutores – aproximam;
Abdutores – afastam; 
Esfíncter – músculo arredondado que fecha um orifício;
Músculo liso
Inervação autônoma; movimento involuntário (ex: intestino, garganta).
Músculo cardíaco
Inervação autônoma; movimento involuntário independente do sistema nervoso (coração).
Músculo esquelético
Inervação individualizada e voluntária (Bíceps).
Fisiologia da contração muscular
Consumo de oxigênio (O2) – a respiração é importante no trabalho muscular;
Ácido láctico – acumula nos tecidos se o O2 não for suficiente. Forma pequenos cristais que deixam o músculo dolorido. O fluxo sanguíneo produzido pela localização da consciência auxilia a eliminar o ácido láctico.
Contração e relaxamento – o músculo contrai e relaxa imediatamente. Para manter um determinado gesto, o músculo fica contraindo e relaxando rapidamente.
Cálcio (Ca) – essencial na contração e no relaxamento muscular;
Tônus – contração mínima que a musculatura mantém mesmo quando o corpo está relaxado;
Reflexo de estiramento ou miomático – se um movimento rápido fizer o músculo se alongar excessivamente, isto é informado ao sistema nervoso que envia um impulso para que o músculo contraia.
Músculos importantes para a Yoga
Estudo geral das articulações
Generalidades
As articulações representam o local onde pode ocorrer o movimento dos ossos e apresentam três tipos gerais:
Articulação fibrosa: apresenta fibras unindo os ossos e predomina na cabeça. São sinartrose porque não tem movimento.
Articulação cartilaginosa: apresenta cartilagem unindo os ossos e predomina na coluna vertebral. São anfiartrose porque tem pouca mobilidade.
Articulação sinovial: apresenta líquido sinovial entre os ossos e predomina nos membros. Esse líquido tem a função de absorver o calor gerado no atrito entre os ossos e lubrificar a articulação, diminuindo esse atrito. São diartrose porque tem muito movimento.
Características básicas das articulações sinoviais
Cápsula articular: serve para unir os ossos;
Membrana sinovial: produz o líquido sinovial;
Líquido sinovial: serve para lubrificar a cartilagem articular;
Cartilagem articular: reveste a superfície articular dos ossos;
Cavidade articular: armazena o líquido sinovial.
Principais movimentos das articulações sinoviais:
Flexão – movimento que diminui o ângulo da articulação;
Extensão – movimento que aumenta o ângulo da articulação;
Abdução – movimento que afasta do plano mediano; 
Adução – movimento que aproxima do plano mediano;
Rotação – movimento em que o osso gira sobre ele mesmo;
Circundução – movimento combinado de flexão, extensão. Abdução e adução.
Hiperextensão - Quando o movimento de extensão ultrapassa a posição anatômica, ou além de sua capacidade normal.
Classificação das articulações sinoviais:
Sinovial plana:
Forma – plana (pulso)
Movimento – deslizamento
Sinovial gínglimo:
Forma – dobradiça (cotovelo)
Movimento – flexão e extensão
Sinovial trocoide:
Forma – cilíndrica (2º vertebra cervical)
Movimento – rotação
Sinovial condilar/elipsoide:
Forma – ovoide (pulso)
Movimento – flexão, extensão, abdução, adução e circundação.
Sinovial selar:
Forma – sela (polegar)
Movimento - flexão, extensão, abdução, adução e circundação.
Sinovial esferoide:
Forma – bola (ombro) 
Movimento - flexão, extensão, abdução, adução e circundação.
Obs: A hipermobilidade pode levar a frouxidão dos tecidos articulares e ligamentos, o que predispõe a lesões nas articulações, luxações e subluxações. 
As solturas das articulações reduzem muito o risco de lesões, por estimular a produção de sinóvia (líquido sinovial) articular, o lubrificante natural das juntas. 
Artrite
Existem diferentes tipos de artrite, cada um com diferentes causas, incluindo desgaste das articulações, infecções e doenças subjacentes.
Os sintomas incluem dor, inchaço, diminuição da amplitude de movimento e rigidez.
Medicamentos, fisioterapia ou, às vezes, cirurgia ajudam a reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
Artrose
O desgaste do tecido de proteção nas extremidades dos ossos (cartilagem) ocorre gradualmente e piora ao longo do tempo.
O sintoma mais comum é a dor nas articulações das mãos, do pescoço, da região lombar, dos joelhos e dos quadris.
Medicamentos, fisioterapia e, às vezes, cirurgia podem ajudar a reduzir a dor e manter o movimento articular.
Sistema circulatório
Generalidades
O aparelho circulatório é formado por um conjunto de órgãos e estruturas por onde circula o sangue e a linfa. Tem a função de transportar nutrientes, gases, toxinas, hormônios e etc.
Anatomicamente esse aparelho é dividido em:
Sistema sanguíneo – formado pelo coração e vasos sanguíneos, por onde passa o sangue;
Sistema linfático – formado pelo baço, linfonodos e vasos linfáticos, por onde circula a linfa.
Sistema sanguíneo
Os principais vasos sanguíneos são:
Artérias – conduz sangue do coração para o organismo. São mais espessas para suportar a pressão;
Veias – conduz sangue do organismo para o coração. São menos espessas;
Capilares sanguíneos – são vasos microscópicos responsáveis pela troca metabólica.
Partes do sangue:
Plasma – Parte líquida que contém proteínas que ajudam na coagulação.
Eritrócitos – Transportam O2 e CO2. Produzidos pela medula. Vivem 120 dias.
Leucócitos – Célulasde defesa do organismo. Produzem anticorpos.
Plaquetas – responsáveis pela coagulação do sangue.
O sangue também é utilizado na distribuição homogênea de calor pelas diversas partes do organismo, colaborando na manutenção de uma temperatura adequada em todas as regiões; permite ainda levar calor até a superfície corporal, onde pode ser dissipado. 
A febre, denominada também de pirexia, é o aumento da temperatura corporal acima dos níveis normais para o indivíduo. Na espécie humana, temperaturas corporais acima de 37° até 37,9° é chamado de estado febril, acima desta temperatura, pode ser considerada febre.
Ela é um sintoma e não uma doença. É um sinal de que o sistema imunológico está tentando combater uma doença ou agressão ao organismo. O mal-estar que a acompanha faz com que o indivíduo poupe energia e descanse.
A febre ocorre em resposta à substância pirogênicas secretadas pelos macrófagos em resposta a uma inflamação. Estas substâncias agem de modo a proporcionar a liberação de prostaglandinas que atuam no centro termorregulador (hipotálamo anterior), fazendo, deste modo, com que a temperatura corporal se eleve. Dentre os mecanismos do corpo para elevar a temperatura, estão:
Tremores, que envolvem movimentos físicos, o que acaba por elevar a temperatura corporal;
Vasoconstrição, em outras palavras, redução do fluxo sanguíneo da pele, diminuindo a quantidade de calor dissipada pelo organismo.
Coração 
Órgão muscular localizado no mediastino médio com a função de manter o sangue circulando.
O coração apresenta dois envoltórios:
Pericárdio fibroso – envoltório mais externo que mantém o coração na sua posição;
Pericárdio seroso – envoltório mais interno que facilita o batimento cardíaco.
Internamente o coração apresenta quatro cavidades:
Átrio direito – recebe sangue das veias cavas;
Átrio esquerdo – recebe sangue das veias pulmonares;
Ventrículo direito – lança sangue na artéria tronco-pulmonar;
Ventrículo esquerdo – lança sangue na artéria aorta.
O coração apresenta duas valvas cardíacas internas que impedem o retorno do sangue para aos átrios. São elas:
Valva tricúspide – entre o átrio e o ventrículo direito;
Valva bicúspide ou mitral – entre o átrio e o ventrículo esquerdo.
Tipos de circulação
Grande circulação – começa no ventrículo esquerdo onde o sangue arterial sai pela artéria aorta indo para o organismo. O sangue venoso do organismo retorna ao coração pelas veias cavas, terminando no átrio direito.
Pequena circulação – começa no ventrículo direito onde o sangue venoso sai pela artéria tronco-pulmonar indo para os pulmões. O sangue arterial dos pulmões retorna ao coração pelas veias pulmonares, terminando no átrio esquerdo.
Problemas do coração
Pressão alta – A hipertensão arterial acontece quando a pressão do sangue ao passar pelas artérias é maior que a normal. O coração nessa situação fica sobrecarregado, as artérias endurecem (aterosclerose), coágulos de sangue podem se formar ou se alojar no interior das artérias, o coração pode aumentar de tamanho e podem surgir problemas nos rins ou perda da visão. 
Infarto – Morte de uma porção do músculo cardíaco (miocárdio) por falta de oxigênio e irrigação sanguínea. 
Sistema linfático
Sistema responsável pela proteção contra infecções causadas por vírus e bactérias, da eliminação das impurezas, assim como, o controle dos líquidos que ficam entre as células.
É constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sanguíneos, filtrando e reconduzindo-o a circulação sanguínea.
A linfa é um líquido transparente semelhante ao sangue, que circula nos vasos linfáticos. Não possui hemácias e, por isso, apresenta um aspecto esbranquiçado e leitoso quando há ingestão de gorduras. É produzida pelo intestino delgado e fígado, sendo transportada num único sentido. Filtrada pelos linfonodos e lançada no sangue. Sua composição contém glóbulos brancos, dos quais 99% são linfócitos, proteínas e lipídios (gordura).
Caso a linfa se acumule e fique parada no interstício, ou seja, no interior das células, a região incha e causa edemas. Já nos machucados ela aparece logo após a contenção do sangue para carrear grande número de glóbulos brancos evitando uma infecção.
Órgãos do sistema linfático
Baço: Maior dos órgão linfáticos, localizado abaixo do diafragma e atrás do estômago. Suas funções são: Produção de anticorpos (linfócitos T e B), hemácias (hematopoiese), armazenamento de sangue e liberação de hormônios. Atua na destruição de hemácias antigas e com defeito;
Timo: Órgão localizado na cavidade torácica entre os pulmões, próximo ao coração. Produz um hormônio que atua na defesa do recém-nascido contra infecções. Cresce até a adolescência, quando começa a atrofiar, diminuir e ter suas funções reduzidas. Produz timosina, timina e anticorpos (linfócitos T); Linfócitos X Leucócitos
Adenoide: É uma formação linfonoide que cerca as cavidades nasais e bucais para a garganta. Ela normalmente aumenta de tamanho (junto com as amígdalas) durante a infância em resposta a infecções e alérgenos. Na maioria das pessoas, involui na adolescência.
Amígdalas (Tonsilas Palatinas): Localizadas na garganta sendo responsáveis pela seleção de micro-organismos que penetram no corpo. Produzem linfócitos.
Linfonodos (Gânglios linfáticos): Presentes no pescoço, tórax, abdome, axila e virilha. Responsáveis por filtrar a linfa antes dela retornar ao sangue. Impedem a permanência de corpos estranhos no corpo e removem os fluidos produzidos pelos tecidos corporais. Possuem grande número de macrófagos.
Vasos linfáticos: São canais distribuídos pelo organismo, os quais possuem válvulas que transportam a linfa na corrente sanguínea num único sentido, impedindo assim o refluxo. Retiram células mortas do organismo e transportam os linfócitos para combater as infecções. Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os tecidos do corpo.
Drenagem linfática – Ajuda na circulação e eliminação da linfa desinchando o corpo.
Linfoma – Câncer derivado dos linfonodos ou de alguma parte de sistema linfático.
Leucemia – Produção exacerbada de glóbulos brancos e controle desenfreado de linfócitos. 
Sistema respiratório
Generalidades
O aparelho respiratório é formado por um conjunto de órgãos e estruturas responsáveis pela respiração.
A respiração é uma atividade biológica que apresenta duas etapas:
Etapa ativa – representada pela inspiração que depende da contração do músculo diafragma respiratório;
Etapa passiva – representada pela expiração que depende da elasticidade dos pulmões.
Divisão
Anatomicamente o aparelho respiratório se divide em:
Parte condutora de ar – formada pelas vias aéreas superiores e inferiores;
Parte respiratória – formada pelos pulmões.
Vias aéreas superiores
Localizada na cabeça é formada por:
Cavidade nasal – serve para conduzir, filtrar, esquentar e umedecer o ar além do olfato;
Faringe – serve para conduzir o ar e o alimento.
Obs: a faringe tem três partes:
Nasofaringe – se comunica com o nariz;
Orofaringe – se comunica com a boca;
Laringofaringe – se comunica com a laringe.
Laringe – conduz o ar, produz a voz; sua entrada se chama glote e acima se encontra a epiglote, que funciona como uma válvula controlando a entrada de ar impedindo que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias; 
Vias aéreas inferiores
Localizada no pescoço e tórax, é formada por:
Traqueia – apenas conduz o ar;
Brônquios – apenas conduz o ar;
Obs: Na falta de oxigênio e nutrientes, por razões emocionais ou alérgicas, estes músculos podem contrair e impedir a chegada de oxigênio aos pulmões. 
Os brônquios principais apresentam as seguintes características:
Direito – é curto, calibroso e vertical;
Esquerdo – é longo, fino e horizontal.
Pulmões – responsável pelas trocas gasosas.
Diafragma – órgão que separa o tórax do abdome, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentosrespiratórios. 
Parte respiratória
Representada pelos pulmões cuja função é a hematose, ou seja, troca gasosa entre o sangue e o ar.
Obs: os pulmões apresentam as seguintes características:
Direito – tem três lobos, superior, médio e inferior, e duas fissuras, horizontal e oblíqua.
Esquerdo – tem dois lobos, superior e inferior e uma fissura, oblíqua. 
 
Trocas gasosas
Após inspirarmos, o ar dos alvéolos estará saturado de oxigênio, enquanto os eritrócitos (células vermelhas do sangue) estarão com excesso de gás carbônico. Como a tendência no organismo é o equilíbrio, o gás carbônico difunde-se para dentro dos alvéolos ao passo que o oxigênio deixa o ar e penetra no sangue. Então, quando expiramos, expulsamos o gás carbônico dos pulmões enquanto o sangue vai oxigenar as células.
Ao chegar na célula, o oxigênio irá participar de uma série de reações químicas que vão dar origem ás moléculas de Adenosina Trifosfato (ATP). O ATP é responsável pelo fornecimento de energia para que o corpo se mantenha em perfeito funcionamento.
Controle da frequência respiratória
O ritmo respiratório é controlado pelo bulbo, localizado na base do encéfalo. A respiração é rítmica e involuntária. O controle do ritmo respiratório deve-se principalmente a percepção da concentração de CO2 no sangue. Quanto maior a concentração de CO2 no sangue maior o ritmo respiratório proporcionando a oxigenação do sangue e a liberação de CO2. 
A sensação de tontura se deve a alta concentração de CO2 que reduz o pH do sangue formando bicarbonato, o qual estimulará o bulbo para movimentar o diafragma.
O mecanismo da respiração
A caixa torácica é formada pelas costelas que se ligam à coluna e ao esterno. Na parte de baixo, ela é diferenciada por um músculo: o diafragma. Ele é o responsável por 75% do esforço respiratório.
Inspiração – O diafragma se contrai e abaixa aumentando, assim, o espaço vertical da caixa torácica, empurrando o abdome para fora.
Os músculos intercostais – que ligam uma costela na outra – se contraem, como a primeira costela é fixa, todas as outras se deslocam para cima aumentando em largura a caixa torácica.
Expiração – O diafragma relaxa e sobe diminuindo o volume na cavidade torácica e puxando para dentro, o abdome.
Os músculos intercostais relaxam permitindo que as costelas desçam diminuindo a largura da caixa torácica e, consequentemente, reduzindo seu volume.
Sistema digestivo
Generalidades
O aparelho digestório é formado por um conjunto de órgãos e estruturas responsáveis por processar os alimentos para que os nutrientes possam ser absorvidos pelo organismo. 
Anatomicamente esse aparelho é dividido em:
Canal alimentar – tubo longo que começa na boca e termina no ânus;
Glândulas anexas – formada pelas glândulas salivares, fígado e pâncreas. 
Canal alimentar
Boca – é a primeira parte do canal alimentar cuja a função é formar o bolo alimentar pela ação dos dentes, da língua e da saliva. 
Obs: Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os cinco sabores primários: doce, azedo, salgado, amargo e umami. As glândulas salivares secretam saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, responsável por digerir o amido em moléculas de maltose. Quando a mastigação é muito rápida, o alimento vai para o estômago sem que todo o amido tenha sido digerido.
A boca tem duas partes:
Vestíbulo bucal – localizada na frente dos dentes;
Cavidade própria da boca – localizada atrás dos dentes.
Faringe – estudada no aparelho respiratório.
Esôfago – tubo que conduz o bolo alimentar para o estômago.
O esôfago tem três partes:
Parte cervical – localizada no pescoço;
Parte torácica – localizada no tórax;
Parte abdominal – localizada no abdome.
Estômago – órgão muscular com forma de bolsa cuja função é produzir o quimo (produto parcial da digestão do bolo alimentar, que passa do estômago para o duodeno).
Obs: No estômago o alimento é misturado com o suco gástrico, responsável pela digestão de proteínas. A gastrite e a úlcera são provocadas pela ação do suco gástrico sobre as paredes do estômago quando a camada de muco na parede estomacal se torna menos espessa. Uma das causas da diminuição do muco é o estresse.
O alimento pode permanecer no estômago por até quatro horas.
O estômago tem cinco partes:
Cárdia – apresenta a abertura de entrada;
Fundo – parte superior;
Corpo – parte principal;
Antro – tem forma de funil;
Piloro – apresenta a abertura de saída (esfíncter muscular).
Peristaltismo – movimento impulsionador do bolo alimentar através do tubo digestório.
Intestino delgado – apresenta como característica ser fino, longo, muito vascularizado, ter vilosidades e ter muito movimento.
O intestino delgado tem três partes:
Duodeno – faz digestão. Atuam as enzimas do suco pancreático e a bile;
Jejuno – absorve nutrientes;
Íleo – absorve nutrientes.
Intestino grosso – apresenta como características ser calibroso, curto, pouco vascularizado e com pouco movimento.
O intestino grosso tem quatro partes:
Ceco – tem o apêndice vermiforme;
Colos – absorve água e sais minerais;
Reto – parte dilatada;
Canal anal – apresenta o ânus.
Obs: região onde ocorre a última etapa de reabsorção de água e sais minerais.
Glândulas anexas
Glândulas salivares – formada pelas parótidas, sublinguais e submandibulares produtoras de saliva;
Fígado – Elimina toxinas do sangue e produz a bile que vai ser armazenada e concentrada na vesícula biliar ajudando na transformação de gorduras em gotículas microscópicas.
Pâncreas – produz o sulco pancreático que digere proteínas, amido e gorduras. Produz insulina que controla o nível de glicose no sangue sendo sua deficiência a causadora do diabetes (hiperglicemia). Seu excesso gera a hipoglicemia.
Baço 
Produz células de defesa e está ligado ao sistema linfático;
Absorve as hemácias velhas;
Filtra o sangue.
Flora intestinal
No intestino grosso proliferam diversos tipos de bactérias, muitas mantendo relações amistosas, produzindo as vitaminas K, B12, riboflavina e tiamina, em troca do abrigo e alimento de nosso intestino. Estas bactérias fazem respiração anaeróbica produzindo gases. Evitam a proliferação de bactérias patogênicas que poderiam causar doenças. 
Sistema urinário ou excretor
Generalidades
O aparelho urinário é formado por um conjunto de órgãos e estruturas responsáveis pela produção e eliminação da urina, que é composta de aproximadamente 95% de água. A eliminação da água é necessária seja porque as substâncias de rejeição estão dissolvidas no plasma, seja porque a quantidade de água presente no sangue e nos tecidos deve ser mantida constante.
Anatomicamente esse aparelho é dividido em:
Parte formadora da urina – representada pelo rim;
Parte eliminadora de urina ou vias urinárias – representada pelo ureter, bexiga e uretra.
Peritônio
Membrana fina que reveste internamente o abdome. De acordo com o peritônio, os órgãos podem ser:
Órgão peritonizado – quando quase completamente envolvido pelo peritônio. Ex: fígado e estômago;
Órgão retroperitonizado – quando localizado atrás do peritônio. Ex: rim e pâncreas;
Órgão subperitonizado – quando localizado em baixo do peritônio. Ex: Bexiga e útero.
Órgão intraperitonizado – quando localizado dentro da cavidade peritoneal. Ex: ovário.
Rim
Órgão par responsável pela produção da urina. 
O rim tem dois envoltórios:
Cápsula renal – envoltório mais interno e fibroso;
Cápsula adiposa – envoltório mais externo e gorduroso.
Vias urinárias
Ureter – conduz urina do rim para a bexiga;
Bexiga – armazena urina;
Uretra – conduz urina da bexiga para fora do corpo.
A uretra masculina tem quatro partes:
Intramural – localizada na bexiga;
Prostática – localizada na próstata;
Membranosa – localizada no períneo;
Esponjosa – localizada no corpo esponjoso do pênis.
Obs: a uretra feminina apresenta apenas a parte intramural, localizada na bexiga e a parte membranosa, localizada no períneo.Sistema Nervoso
Central de comando de movimentos voluntários e vida vegetativa.
Neurônios: São as unidades básicas do sistema nervoso; responsáveis por produzir e transmitir os impulsos nervosos. A energia que eles produzem é eletroquímica.
Neurônios sensitivos: levam informação ao cérebro;
Neurônios motores: levam mensagens do cérebro ao corpo, agindo sobre músculos ou órgãos. 
Sinapse: É a ligação entre dois neurônios onde a propagação do impulso é feita por liberação de substâncias químicas.
OBS: As drogas modificam a química cerebral inibindo a transmissão de impulsos, pois seus componentes químicos estimulam os receptores dos neurônios ocupando o lugar das substâncias que são produzidas pelas sinapses.
Sistema nervoso central (SNC)
Encéfalo: divide-se em:
Cérebro
É do cérebro que partem os nervos cranianos (12 pares). Esses nervos controlam os sentidos, os músculos da face e pescoço além de trazer informações dos órgãos vitais;
Está dividido em dois hemisférios cujos feixes nervosos se comunicam através do corpo caloso;
A camada externa é chamada de córtex e coordena o pensamento, a linguagem, o movimento voluntário, o julgamento e a percepção;
O tálamo recebe informações sensoriais do corpo e as passa para o córtex cerebral. O córtex cerebral envia informações motoras para o tálamo que posteriormente são distribuídas pelo corpo;
O hipotálamo está associado aos impulsos de fome, sede, sono, agressividade e comportamento sexual. Ele controla a hipófise (pituitária). Conecta o sistema nervoso ao endócrino;
O mesencéfalo está associado à visão, audição, movimento dos olhos e movimentos do corpo;
O sistema límbico atua sobre o comportamento emocional e a memória. Atua sobre a fome e resposta emocional à comida. Associado com a depressão;
Os ventrículos são cavidades naturais no cérebro, preenchidas por líquido cérebro-espinhal.
Tronco encefálico: controla a respiração, o ritmo dos batimentos cardíacos, a pressão arterial e outras funções vitais. Está ligado à medula espinal.
Cerebelo: responsável pela postura, movimento e equilíbrio.
Medula espinal: Passa pelo canal vertebral da coluna. Tem aproximadamente 45 cm de comprimento. É da medula que partem os nervos espinais que fazem parte do sistema nervoso periférico. 
Sistema nervoso periférico
É formado pelo conjunto de nervos espinais (31 pares) que partem da medula e vão inervar as diferentes partes do corpo. Esses nervos são, em grande parte, sensitivos e motores.
Sistema nervoso somático (SNS):
Recebe, interpreta e responde às informações relacionadas ao corpo e ao ambiente;
O corpo celular e o núcleo do neurônio estão no encéfalo ou na medula e seu axônio se liga diretamente a um músculo esquelético ou ao órgão que ele inerva.
Sistema nervoso autônomo (SNA):
Responsável por funções vitais como a digestão, a respiração, batimento cardíaco, etc;
Um neurônio localizado no encéfalo ou medula espinal leva informação a um gânglio autônomo, enquanto que outro neurônio sai do gânglio e passa a informação adiante para um órgão ou glândula. 
O SNA divide-se em:
Sistema nervoso simpático: relacionado a situações de emergência, promovendo o aumento na frequência cardíaca, aumento do fluxo sanguíneo nos músculos, sudorese, dilatação da pupila, etc;
Sistema nervoso parassimpático: associado com reações vegetativas, como, aumento da absorção de nutrientes, redução da taxa cardíaca e respiratória, desvio de sangue para as vísceras e esvaziamento da bexiga. 
OBS: O estado vegetativo pode ser definido como uma desordem de consciência no qual, pacientes com danos cerebrais permanecem em estado parcial de vigília, podendo acordar ou dormir novamente, ou até abrir ou mover os olhos, sorrir, chorar, gemer ou grunhir, porém não reagem a situações repentinas nem possuem capacidade de pensamento ou comportamento a nível consciente. Em geral a maioria dos pacientes em estados vegetativos apresentam movimentos reflexos acentuados, espasmos dos membros e alguns aparentam ter perdido memórias e emoções. Se uma pessoa está em estado vegetativo por muito tempo este pode ser considerado estado vegetativo contínuo (EVC) ou estado vegetativo permanente (EVP) , onde o contínuo tem período maior do que quatro semanas e o permanente pode passar de 6 meses se causado por lesões não-traumáticas e 12 meses se for ocasionado por lesões traumáticas nestes dois últimos casos as possibilidades de retorno a uma vida normal são muito baixas porém não impossíveis. 
A diferença entre o coma e um estado vegetativo (E.V.) é que a pessoa em coma profundo normalmente requer atenção hospitalar, enquanto a pessoa em um E.V. pode ser liberada para serem tratados na casa de seus familiares.
Alzheimer - Doença progressiva que destrói a memória e outras funções mentais importantes. As conexões das células cerebrais e as próprias células se degeneram e morrem, eventualmente destruindo a memória e outras funções mentais importantes. A doença de Alzheimer é classificada como transtorno neurodegenerativo.
Perda de memória e confusão são os principais sintomas.
Não existe cura, mas os medicamentos e as estratégias de controle podem melhorar os sintomas temporariamente.
Parkinson - Um distúrbio do sistema nervoso central que afeta o movimento, muitas vezes incluindo tremores.
Danos às células nervosas do cérebro fazem com que os níveis de dopamina caiam, causando os sintomas de Parkinson.
Geralmente, o mal de Parkinson começa com um tremor na mão. Outros sintomas são movimento lento, rigidez e perda de equilíbrio.
Medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas de Parkinson.
Esclerose múltipla - Doença em que o sistema imunológico destrói a cobertura protetora de nervos.
Na esclerose múltipla, as lesões nos nervos causam distúrbios na comunicação entre o cérebro e o corpo.
A esclerose múltipla causa muitos sintomas diferentes, entre eles perda da visão, dor, fadiga e comprometimento da coordenação motora. Os sintomas, sua gravidade e duração variam conforme a pessoa. Alguns indivíduos podem não apresentar sintomas por quase toda a vida, enquanto outros têm sintomas crônicos graves que nunca desaparecem.
Fisioterapia e medicamentos que suprimem o sistema imunológico podem ajudar a combater os sintomas e retardar a progressão da doença.
Sistema endócrino
O sistema endócrino é composto por glândulas que produzem substâncias (hormônios) que atuam inibindo ou estimulando outros órgãos. São responsáveis pela harmonia e sincronismo do corpo.
Pineal
Produz o hormônio melatonina que está relacionado aos ciclos biológicos de dia e noite. A ausência de luz estimula a produção desse hormônio.
Hipotálamo
Como controlador do sistema neurovegetativo, o hipotálamo intervém em numerosas funções orgânicas, que compreendem a manutenção do equilíbrio térmico, o controle da hipófise, o metabolismo, a circulação sanguínea, os estados emocionais, o mecanismo da vigília e do sono. E, além disso, responde pelo controle de vários mecanismos viscerais. Assim é que estímulos provenientes de determinadas porções do hipotálamo provocam contrações da bexiga, aumento dos movimentos intestinais (peristaltismo), defecação, inibição cardíaca, retração das pupilas etc.
Hipófise ou pituitária
Está ligada ao hipotálamo, que interage com o sistema nervoso autônomo e regula as principais funções vitais. É dividida em duas partes:
Adenohipófise: Hipófise anterior. É estimulada pelo hipotálamo a estimular outras glândulas espalhadas pelo corpo regulando os seguintes hormônios:
GH ou Somatotrofina – hormônio do crescimento. Secretado durante toda a vida;
TSH – hormônio tireoestimulante. Atua na tireoide;
ACTH – hormônio adrenocorticotrópico. Atua na supra renal;
Prolactina – hormônio estimulante das glândulas mamárias;
Gonadotropinas – Atuam nas gônadas sexuais masculinas e femininas;
FSH – hormônio folículo estimulante;
LH – hormônio luteinizante.
 Neurohipófise – Hipófise posterior. Armazena hormônios produzidos pelo hipotálamo do qual é ligadadiretamente.
ADH ou Vasopresina – hormônio antidiurético;
Ocitocina – Promove a contração uterina e a ejeção de leite.
Tireoide
Produz a tiroxina responsável por aumentar a intensidade do metabolismo de todas as células. 
A tiroxina faz com que o corpo queime todos os seus carboidratos disponíveis de forma muito rápida e, em seguida, reduz de modo acentuado as reservas de gordura.
As paratireoides são responsáveis pelo controle de cálcio no organismo através do paratormônio (liberação de cácio) e da calcitonina (inibe a perda de cálcio). 
Timo
Produz a timosina que promove o amadurecimento das células T responsáveis pela defesa do organismo
Glândula supra renal
É formada por duas partes distintas:
Medula supra renal - secreta: 
Epinefrina (adrenalina) – Aumenta a taxa metabólica, a atividade cerebral, a frequência cardíaca e respiratória, dilata as pupilas e a irrigação da musculatura. Hormônio da fuga.
Norepinefrina (noradrenalina) - Atua na manutenção dos batimentos cardíacos, nos níveis de glicose e pressão sanguínea.
Córtex supra renal – secreta:
Aldosterona – Controla a excreção renal de sódio e potássio.
Cortisol – Participa dos mecanismos de controle do metabolismo das proteínas, gorduras e carboidratos. Aumentam a resistência ao estresse e à inflamação. Reduz a resposta alérgica.
DHEA – Produz efeitos masculinizantes sobre o corpo semelhantes a testosterona.
Pâncreas
Participa da regulação da concentração da glicose na corrente sanguínea.
Produz dois hormônios:
Insulina – A insulina ativa o transportador de glicose para dentro da célula facilitando o sua queima para produzir energia;
Glucagon – Seu efeito é o oposto ao da insulina, ele é responsável por aumentar o nível de glicose no sangue quando o organismo se encontra em hipoglicemia.
Obs: existem diferentes tipos de diabetes:
Diabetes Miellitus 
Diabetes tipo 1 – O sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia.
Diabetes tipo 2 - O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia.
Obs: Diabetes insipidus – O diabetes insipidus é um distúrbio no qual há uma produção de grandes volumes de urina, devido a uma diminuição da reabsorção da água nos túbulos renais.
A micção frequente e em grande quantidade chama-se poliúria e ocorre quando há diminuição da ação do hormônio antidiurético (ADH), que é o hormônio que controla a quantidade de água que os rins eliminam. Sem o estímulo do ADH, os rins não reabsorvem a água filtrada e o portador acaba por urinar com grande frequência.
Dependendo do grau de deficiência do ADH, a produção de urina pode variar de 3 litros a mais de 10 litros por dia.
Gônadas sexuais femininas
Ovários
Os ovários são estimulados pela hipófise determinando o período fértil e preparando o corpo feminino para a gestação.
FSH (hormônio folículo estimulante) – Promove a proliferação das células foliculares ovarianas (óvulos) causando a atividade secretora de estrogênio.
Estrogênio – hormônio responsável pelas características femininas, com efeito importante sobre o endométrio (revestimento interno do útero).
LH (hormônio luteinizante) – Estimula a ovulação e a formação do corpo lúteo responsável por secretar grandes quantidades de progesterona.
Progesterona – Hormônio responsável pelo preparo do útero para receber o óvulo fertilizado e da mama para a secreção do leite.
Gônadas sexuais masculinas
Testículos
Os testículos são estimulados pelas gonadotrofinas liberadas pela hipófise para produzir especialmente a testosterona responsável pelas características masculinas e produção de espermatozoides. 
Sistema reprodutor
O sistema reprodutor localiza-se na cavidade pélvica e é formado por órgãos que constituem o aparelho genital masculino e feminino.
A principal função desse sistema é garantir a reprodução da vida humana, através da produção da células sexuais para a fertilização.
Na mulher, esses órgãos nutrem e protegem o bebê até o nascimento.
Sistema genital feminino
Vulva ou Pudendo: conjunto de estruturas que formam o aparelho reprodutor feminino externo (grandes e pequenos lábios vaginais, orifício da uretra, abertura da vagina e clitóris);
Vagina: canal de 8 a 10cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos. Sua entrada é protegida por uma membrana circular – o hímen – que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, geralmente rompido nas primeiras relações sexuais;
Útero: Órgão oco situado na cavidade pélvica, de parede muscular espessa (miométrio). É revestido internamente por um tecido vascularizado rico em glândulas (endométrio). Recepciona o zigoto, proporcionando o seu desenvolvimento durante o período gestacional. Protege o embrião contra choques mecânicos, impede a transposição de impurezas e contaminação contra micro-organismos patogênicos, bem como auxilia a manutenção da nutrição (formação da placenta e cordão umbilical);
Tubas uterinas ou Trompas de falópio: são dois ductos que ligam os ovários ao útero. Possuem numerosos cílios em sua parede interna para impelir, junto com movimentos peristálticos, os óvulos, liberados pelos ovários, para serem fecundados. Logo após a fecundação o zigoto é transportado para o útero.
Ovários: glândulas responsáveis pela ovulação periódica dos óvulos, de acordo com o ciclo menstrual feminino, produzindo os hormônios sexuais: estrógeno e progesterona. No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células que irão se transformar em gametas nos seus dois ovários. Estas células – os ovócitos primários – encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf. A partir da adolescência, sob a ação hormonal, os folículos começam a crescer e a se desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno, responsável por irrigar o endométrio. Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação, rompendo-se e liberando o ovócito, fenômeno conhecido como ovulação. Após o rompimento, a massa celular restante transforma-se em corpo lúteo, que passa a secretar os hormônios progesterona, responsável por prepara o corpo para a gestação, e estrógeno. Com o tempo o corpo lúteo regride em uma pequena cicatriz fibrosa, corpo albicans que é reabsorvido pelo ovário. 
Endometriose: Distúrbio em que o tecido que normalmente reveste o útero cresce fora do útero. Na endometriose, o tecido pode estar presente nos ovários, nas tubas uterinas ou no intestino. Os sintomas mais comuns são dor e irregularidades menstruais. Tratamentos eficazes: hormônios e excisão cirúrgica.
Sistema reprodutor masculino
Pênis: órgão reprodutor e excretor do organismo masculino, contendo em seu interior a uretra, que conduz para o exterior do corpo a urina e o sêmen. Os músculos da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre em contato com o sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Possui dois tipos de tecidos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Com alguma estimulação ocorre a irrigação dos corpos cavernosos e esponjosos iniciando a ereção. Possui uma pele envolvendo a glande, chamada de prepúcio que é retirada como forma de higienização por algumas culturas. O estreitamento do prepúcio inibindo a visualização da glande se chama fimose e pode ser revestida com cirurgia. 
Saco escrotal: é a cavidade que aloja e protege os testículos, sendo responsável pela manutenção da temperatura adequada para a manutenção dos espermatozoides ( de 1 a 3° abaixo da temperatura corporal). Um espermatozoide leva cerca de 70 dias para ser produzido, ocorrendo a produção diariamente. Os espermatozoides não ejaculados são reaproveitados pelo corpo.
Testículos ou gônadas: são glândulasque, além de produzirem gametas masculinos, sintetizam testosterona, hormônio sexual masculino, responsável pelos caracteres sexuais masculinos.
Epidídimo: via espermática que coleta, armazena e conduz os espermatozoides.
Canais deferentes: via espermática que partem dos testículos, transportando os espermatozoides, circundam a bexiga e se unem ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais. 
Glândulas anexas: conjunto formado pela próstata, vesículas seminais e glândulas bulbo uretrais, produzindo a secreção que compõem o sêmen (fluido que nutri e proporciona meio de sobrevivência aos espermatozoides, por exemplo, neutralizando o pH da uretra). 
Sistema tegumentar
O tegumento, ou pele, cobre a superfície do corpo protegendo-o das influências ambientais danosas. A pele forma um envoltório para as estruturas do corpo e substâncias vitais (líquidos), formando assim o maior órgão do corpo humano.
Responsável pela:
Proteção do corpo contra o meio ambiente, abrasões, perda de líquido, substâncias nocivas e micro-organismos invasores;
Regulação do calor através das glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos;
Sensibilidade por meio de nervos superficiais e suas terminações sensitivas.
Estrutura do tegumento
O tegumento humano é formado por duas camadas distintas, firmemente unidas entre si: a epiderme e a derme.
Epiderme
A epiderme e multiestratificada, formada por várias camadas de células achatadas justapostas. 
A camada de células mais interna, denominada epitélio germinativo, é constituída por células que se multiplicam continuamente; dessa maneira, as células geradas empurram as mais velhas para cima, em direção à superfície do corpo. Á medida que envelhecem, as células epidérmicas tornam-se achatadas, e passam a fabricar e a acumular dentro de si uma proteína resistente e impermeável, a queratina. As células mais superficiais, ao se tornarem repletas de queratina, morrem e passam a constituir um revestimento resistente ao atrito e altamente impermeável a água, denominada camada queratinizada.
Toda a superfície cutânea está provida de terminações nervosas capazes de captar estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos. Essas terminações nervosas ou receptores cutâneos são especializados na recepção de estímulos específicos. Não obstante, alguns podem captar estímulos de natureza distinta. Porém na epiderme não existem vasos sanguíneos. Os nutrientes e oxigênio chegam a epiderme por difusão a partir de vasos sanguíneos da derme.
Nas regiões da pele providas de pelo, existem terminações nervosas específicas nos folículos capilares que captam forças mecânicas aplicadas contra o pelo tanto quanto receptores de calor. 
Na pele desprovida de pelo e também na que está coberta por ele, encontram-se receptores comuns que captam estímulos vibráteis e táteis, de pressão e tração e estímulos mecânicos e térmicos, especialmente os dolorosos.
Na pele sem pelo encontram-se receptores táteis e térmicos de frio.
Nas camadas inferiores da epiderme estão os melanócitos, células que produzem melanina, pigmento que determina a coloração da pele. 
As glândulas sudoríparas e sebáceas encontram-se mergulhadas na derme, embora tenham origem epidérmica.
O suor é um composto de água, sais minerais e um pouco de ureia é drenado pelo duto das glândulas sudoríparas, enquanto a secreção sebácea é uma secreção gordurosa que lubrifica a epiderme e os pelos saindo pelos poros de onde emergem os pelos. 
A transpiração ou sudorese tem por função refrescar o corpo quando há elevação da temperatura ambiental ou interna do corpo.
Derme
A derme está localizada sob a epiderme. É um tecido vascularizado que contém fibras proteicas, elásticas e colágenas, terminações nervosas, órgãos sensoriais e glândulas.
Tecido subcutâneo
A camada subcutânea é denominada hipoderme, atua como reserva energética, proteção contra choques mecânicos e isolante térmico. 
Unhas e pelos
Unhas e pelos são constituídos por células epidérmicas queratinizadas, mortas e compactas.
Na base da unha ou pelo há células que se multiplicam constantemente, empurrando as células mais velhas para cima. Estas, ao acumular queratina, morrem e se compactam, originando a unha e o pelo.
Referências bibliográficas:
Allegro, Anderson. Manual do curso livre de formação de instrutores de Power Yoga, (Apostila), 2003
Bittencourt, Paulo. Yoga para a saúde. Barueri, SP: Novo Século Editora, 2016
Dângelo, José Geraldo. Anatomia básica dos sistemas orgânicos. Dângelo e Fattini. São Paulo: Editora Atheneu, 2000
Hall, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 Ed. Rio de Janeiro: Elsevier. Guyton & Hall. 2011
http://www.anatomiadocorpo.com
https://www.cursosabeline.com.br/curso-anatomia-e-fisiologia-humana
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http://www.ganeshanet.com.br/reading-list/anatomia-fisiologia-e-cinesiologia-aplicadas-ao-yoga
http://seryoga.com.br/um-pouco-sobre-anatomia-e-fisiologia-aplicada-ao-yoga/

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