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fisiologia humana
Fisiologia Humana é a área dedicada ao estudo do funcionamento do organismo humano. Incluindo, assim, os processos físicos e químicos necessários para a manutenção da vida. Veremos aqui, sobretudo, alguns conceitos básicos necessários para a compreensão desse ramo tão fascinante da biologia!
A fisiologia demanda o conhecimento de várias áreas como a anatomia, bioquímica, biologia celular, morfologia e ecologia. Dessa maneira, ela é necessária para a compreensão integral dos processos que ocorrem para a manutenção da vida.
Assim, para facilitar o estudo, podemos dividir o corpo humano em diversos níveis de organização. Esses níveis, por fim, compreendem uma hierarquia, indo desde a unidade mais simples até a mais complexa.
Do mesmo modo, o funcionamento em conjunto dessas partes garante o funcionamento adequado do corpo humano. Portanto, a ordem a seguir representa um esquema básico dessa organização:
Átomos → Moléculas → Organelas → Células → Tecidos → Órgãos → Sistemas → Organismos
Fisiologia: o que é Homeostasia?
Homeostasia é estado de equilíbrio de um organismo. Ou seja, ela permite um estado de relativa independência do organismo em relação às oscilações do ambiente externo. Dessa forma, cada sistema do corpo humano contribui de alguma forma para manter a homeostasia.  
Sistemas
Assim, depois toda essa explicação, veja os sistemas que temos em nosso corpo:
Circulatório: tem a função de transportar oxigênio e nutrientes para todas as partes do corpo.
Digestório: é responsável pela digestão dos alimentos, transformando-os em pequenas moléculas que serão absorvidas pelas células e o que não for utilizado é eliminado no final do tubo digestório.
Esquelético: é o sistema de sustentação do corpo.
Muscular: responsável pela estabilidade e sustentação corporal, auxilia na produção dos movimentos e na manutenção da temperatura corporal.
Nervoso: regula as atividades corporais por meio dos impulsos nervosos. Certamente você saberá mais sobre o sistema nervoso assistindo a essa aula do Prof. Jubilut:
Imunológico: produz células de defesa que garantem a proteção do corpo contra patógenos.
Respiratório: realiza as trocas gasosas, absorvendo oxigênio e eliminando gás carbônico.
Endócrino: secreta hormônios que auxiliam na regulação do organismo. Além disso, o professor Jubilut explica tudo o que você precisa saber sobre esse assunto neste vídeo:
Urinário: excreta substâncias tóxicas e realiza o equilíbrio hídrico e controle dos íons.
Reprodutor (ou genital): permite a perpetuação da espécie através da reprodução.
Tegumentar: é formado pela pele que atua como uma barreira protetora, além de ter um papel sensorial e auxiliar no controle da temperatura.
Sistema Circulatório
O sistema circulatório ou cardiovascular, formado pelo coração e vasos sanguíneos, é responsável pelo transporte de nutrientes e oxigênio para as diversas partes do corpo.
A circulação sanguínea corresponde a todo o percurso do sistema circulatório que o sangue realiza no corpo humano, de modo que no percurso completo, o sangue passa duas vezes pelo coração.
Esses circuitos são chamados de pequena circulação e grande circulação. Vamos conhecer um pouco mais sobre cada um deles:
Pequena circulação
A pequena circulação ou circulação pulmonar consiste no caminho que o sangue percorre do coração aos pulmões, e dos pulmões ao coração.
Esquema da pequena circulação
Assim, o sangue venoso é bombeado do ventrículo direito para a artéria pulmonar, que se ramifica de maneira que uma segue para o pulmão direito e outra para o pulmão esquerdo.
Já nos pulmões, o sangue presente nos capilares dos alvéolos libera o gás carbônico e absorve o gás oxigênio. Por fim, o sangue arterial (oxigenado) é levado dos pulmões ao coração, através das veias pulmonares, que se conectam no átrio esquerdo.
Grande circulação
A grande circulação ou circulação sistêmica é o caminho do sangue, que sai do coração até as demais células do corpo e vice-versa.
No coração, o sangue arterial vindo dos pulmões, é bombeado do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. Do ventrículo passa para a artéria aorta, que é responsável por transportar esse sangue para os diversos tecidos do corpo.
Assim, quando esse sangue oxigenado chega aos tecidos, os vasos capilares refazem as trocas dos gases: absorvem o gás oxigênio e liberam o gás carbônico, tornando o sangue venoso.
Por fim, o sangue venoso faz o caminho de volta ao coração e chega ao átrio direito pelas veias cavas superiores e inferiores, completando o sistema circulatório.
Veja também: Sistemas do Corpo Humano
Componentes
O sistema circulatório é constituído pelos seguintes componentes:
Sangue
O sangue é um tecido líquido e exerce papel fundamental no sistema circulatório. É pela corrente sanguínea que o oxigênio e nutrientes chegam até as células.
Desse modo, ele retira dos tecidos as sobras das atividades celulares, como o gás carbônico produzido na respiração celular e conduz os hormônios pelo organismo.
Coração
O coração é um órgão muscular, que se localiza na caixa torácica, entre os pulmões. Funciona como uma bomba dupla, de modo que o lado esquerdo bombeia o sangue arterial para as diversas partes do corpo, enquanto o lado direito bombeia o sangue venoso para os pulmões.
O coração funciona impulsionando o sangue por meio de dois movimentos: contração ou sístole e relaxamento ou diástole.
As principais estruturas do coração são:
· Pericárdio: membrana que reveste o exterior do coração.
· Endocárdio: membrana que reveste o interior do coração.
· Miocárdio: músculo situado entre o pericárdio e o endocárdio, responsável pelas contrações do coração.
· Átrios ou aurículas: cavidades superiores por onde o sangue chega ao coração.
· Ventrículos: cavidades inferiores por onde o sangue sai do coração.
· Válvula tricúspide: impede o refluxo de sangue do átrio direito para o ventrículo direito.
· Válvula mitral: impede o refluxo de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo.
Leia também sobre miocárdio e sístole e diástole.
Vasos Sanguíneos
Os vasos sanguíneos são tubos do sistema circulatório, distribuídos por todo o corpo, por onde circula o sangue. São formados por uma rede de artérias e veias que se ramificam formado os capilares.
Artérias
As artérias são vasos do sistema circulatório, que saem do coração e transportam o sangue para as outras partes do corpo. A parede da artéria é espessa, formada de tecido muscular e elástico, que suporta a pressão do sangue.
O sangue venoso, rico em gás carbônico, é bombeado do coração para os pulmões através das artérias pulmonares. Enquanto o sangue arterial, rico em gás oxigênio, é bombeado do coração para os tecidos do corpo através da artéria aorta.
As artérias se ramificam pelo corpo, ficam mais finas, formam as arteríolas, que se ramificam ainda mais, originando os capilares.
Veias
As veias são vasos do sistema circulatório, que transportam o sangue de volta dos tecidos do corpo para o coração. Suas paredes são mais finas que as artérias.
A maior parte das veias transporta o sangue venoso, ou seja, rico em gás carbônico. Contudo, as veias pulmonares transportam o sangue arterial, oxigenado, dos pulmões para o coração.
Capilares
Os capilares são ramificações microscópicas de artérias e veias do sistema circulatório. Suas paredes apresentam apenas uma camada de células, que permitem a troca de substâncias entre o sangue e as células. Os capilares se ligam às veias, levando o sangue de volta para o coração.
Pelo corpo de uma pessoa adulta circula, em média, seis litros de sangue, numa ampla rede de vasos sanguíneos, bombeados pelo coração.
Saiba mais, leia também:
· Sistema Cardiovascular
· Sistema Linfático
Tipos
O sistema circulatório é classificado em dois tipos:
· Sistema circulatório aberto ou lacunar: O líquido circulante (hemolinfa) percorre cavidades e lacunas dos tecidos, estando em contato direto com as células. Nesse caso, não há vasos sanguíneos. Presente em alguns invertebrados.
· Sistema circulatório fechado: O sangue circuladentro de vasos, de onde percorre todo o corpo. É um processo mais eficiente do que a circulação aberta, por acontecer de forma mais rápida. Ocorre em anelídeos, cefalópodes e todos os vertebrados.
Sistema Digestivo, Sistema Digestório
O Sistema Digestório é também conhecido como Sistema Digestivo ou Aparelho Digestivo. Ele é formado por um conjunto de órgãos que atuam no corpo humano.
A ação desses órgãos está relacionada ao processo de transformação do alimento, que tem o objetivo de ajudar na absorção dos nutrientes.
Tudo isso acontece por meio de processos mecânicos e químicos.
Órgãos do corpo humano relacionado ao sistema digestório
Componentes do Sistema Digestório
O Sistema Digestório (nova nomenclatura) divide-se em duas partes.
Uma delas é o tubo digestório (propriamente dito), antes conhecido como tubo digestivo. Ele se divide em três partes: alto, médio e baixo. A outra parte corresponde aos órgãos anexos.
Veja no quadro abaixo os órgãos que compõem cada parte do Sistema Digestório.
	Partes
	Descrição
	Tubo digestório alto
	Boca, faringe e esôfago.
	Tubo digestório médio
	Estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo).
	Tubo digestório baixo
	Intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva sigmoide e o reto).
	Órgãos anexos
	Glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar.
A seguir estão apresentadas mais informações e detalhes sobre cada um dos componentes do Sistema Digestório.
Tubo Digestório Alto
Órgãos e anexos do trato digestório alto
O tubo digestório alto é formado pela boca, faringe e esôfago.
Conheça a seguir mais detalhes sobre cada um desses órgãos.
Veja também: Órgãos do Corpo Humano
Boca
A boca é o local onde inicia o sistema digestório
A boca é a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo. Ela corresponde a uma cavidade forrada por mucosa, onde os alimentos são umidificados pela saliva, produzida pelas glândulas salivares.
Na boca ocorre a mastigação, que corresponde ao primeiro momento do processo da digestão mecânica. Ela acontece com os dentes e a língua.
Em um segundo momento entra em ação a atividade enzimática da ptialina, que é amilase salivar. Ela atua sobre o amido encontrado na batata, farinha de trigo, arroz e o transformando em moléculas menores de maltose.
Faringe
A faringe é o órgão que faz a ligação entre o sistema digestório e o sistema respiratório
A faringe é um tubo muscular membranoso que se comunica com a boca, através do istmo da garganta e na outra extremidade com o esôfago.
Para chegar ao esôfago, o alimento, depois de mastigado, percorre toda a faringe, que é um canal comum para o sistema digestório e o sistema respiratório.
No processo de deglutição, o palato mole é retraído para cima e a língua empurra o alimento para dentro da faringe, que se contrai voluntariamente e leva o alimento para o esôfago.
A penetração do alimento nas vias respiratórias é impedida pela ação da epiglote, que fecha o orifício de comunicação com a laringe.
Esôfago
Movimento peristálticos do esôfago
O esôfago é um conduto musculoso, controlado pelo sistema nervoso autônomo.
É por meio de ondas de contrações, conhecidas como peristaltismo ou movimentos peristálticos, o conduto musculoso vai espremendo os alimentos e levando-os em direção ao estômago.
.
Estômago
Anatomia do estômago sadio e de um estômago com úlcera
O estômago é uma grande bolsa que se localiza no abdômen, sendo responsável pela digestão das proteínas.
A entrada do órgão recebe o nome de cárdia, porque fica muito próxima ao coração, separada dele somente pelo diafragma.
Ele possui uma pequena curvatura superior e uma grande curvatura inferior. A parte mais dilatada recebe o nome de "região fúndica", enquanto a parte final, uma região estreita, recebe o nome de "piloro".
O simples movimento de mastigação dos alimentos já ativa a produção do ácido clorídrico no estômago. Contudo, é somente com a presença do alimento, de natureza proteica, que se inicia a produção do suco gástrico. Este suco é uma solução aquosa, composta de água, sais, enzimas e ácido clorídrico.
A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco que a protege de agressões do suco gástrico, uma vez que ele é bastante corrosivo. Por isso, quando ocorre um desequilíbrio na proteção, o resultado é uma inflamação da mucosa (gastrite) ou o surgimento de feridas (úlcera gástrica).
A pepsina é a enzima mais potente do suco gástrico e é regulada pela ação de um hormônio, a gastrina.
A gastrina é produzida no próprio estômago no momento em que moléculas de proteínas dos alimentos entram em contato com a parede do órgão. Assim, a pepsina quebra as moléculas grandes de proteína e as transformam em moléculas menores. Estas são as proteoses e peptonas.
Por fim, a digestão gástrica dura, em média, de duas a quatro horas. Nesse processo, o estômago sofre contrações que forçam o alimento contra o piloro, que se abre e fecha, permitindo que, em pequenas porções, o quimo (massa branca e espumosa), chegue ao intestino delgado.
Intestino delgado
Órgãos anexos que participam do processo digestivo no intestino
O intestino delgado é revestido por uma mucosa enrugada que apresenta inúmeras projeções. Está localizado entre o estômago e o intestino grosso e tem a função de segregar as várias enzimas digestivas. Isto dá origem a moléculas pequenas e solúveis: a glicose, aminoácidos, glicerol, etc.
O intestino delgado está dividido em três porções: o duodeno, o jejuno e o íleo.
O duodeno é a primeira porção do intestino delgado a receber o quimo que vem do estômago, que ainda está muito ácido, sendo irritante à mucosa duodenal.
Logo em seguida, o quimo é banhado pela bile. A bile é secretada pelo fígado e armazenada na vesícula biliar, contendo bicarbonato de sódio e sais biliares, que emulsificam os lipídios, fragmentando suas gotas em milhares de micro gotículas.
Além disso, o quimo recebe também o suco pancreático, produzido no pâncreas. Ele contém enzimas, água e grande quantidade de bicarbonato de sódio, pois dessa forma favorece a neutralização do quimo.
Assim, em pouco tempo, a “papa” alimentar do duodeno vai se tornando alcalina e gerando condições necessárias para ocorrer a digestão intra-intestinal.
Já o jejuno e o íleo são considerados a parte do intestino delgado onde o trânsito do bolo alimentar é rápido, ficando a maior parte do tempo vazio, durante o processo digestivo.
Por fim, ao longo do intestino delgado, depois que todos os nutrientes foram absorvidos, sobra uma pasta grossa formada por detritos não assimilados e com bactérias. Esta pasta, já fermentada, segue para o intestino grosso.
Tubo Digestório Baixo
O tubo digestório baixo é formado pelo intestino grosso, que possui os seguintes componentes: ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva sigmoide e o reto.
Intestino grosso
O intestino grosso é o último órgão que atua no sistema digestório
O intestino grosso mede cerca de 1,5 m de comprimento e 6 cm de diâmetro. É local de absorção de água (tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas), de armazenamento e de eliminação dos resíduos digestivos.
Ele está dividido em três partes: o ceco, o cólon (que se subdivide em ascendente, transverso, descendente e a curva sigmoide) e reto.
No ceco, a primeira porção do intestino grosso, os resíduos alimentares, já constituindo o “bolo fecal”, passam ao cólon ascendente, depois ao transverso e em seguida ao descendente. Nesta porção, o bolo fecal permanece estagnado por muitas horas, preenchendo as porções da curva sigmoide e do reto.
O reto é a parte final do intestino grosso, que termina com o canal anal e o ânus, por onde são eliminadas as fezes.
Para facilitar a passagem do bolo fecal, as glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco a fim de lubrificar o bolo fecal, facilitando seu trânsito e sua eliminação.
Note que as fibras vegetais não são digeridas nem absorvidas pelo sistema digestivo, passam por todo tubo digestivo e formam uma porcentagem significativa da massa fecal. Sendo, portanto, importante incluiras fibras na alimentação para auxiliar a formação das fezes.
Sistema Esquelético
 O sistema esquelético é constituído de ossos e cartilagens, além dos ligamentos e tendões.
O esqueleto é responsável por sustentar e dar forma ao corpo. Ele também protege os órgãos internos e atua em conjunto com os sistemas muscular e articular para permitir o movimento.
Outras funções são a produção de células sanguíneas na medula óssea e armazenamento de sais minerais, como o cálcio.
O osso é uma estrutura viva, muito resistente e dinâmica pois tem a capacidade de se regenerar quando sofre uma fratura.
Estrutura dos Ossos
Estrutura de um osso longo
A estrutura óssea é constituída de diversos tipos de tecido conjuntivo (denso, ósseo, adiposo, cartilaginoso e sanguíneo), além do tecido nervoso.
Os ossos longos são formados por diversas camadas, veja no quadro abaixo:
	Camada do osso
	Descrição
	Periósteo
	É a mais externa, sendo uma membrana fina e fibrosa (tecido conjuntivo denso) que envolve o osso, exceto nas regiões de articulação (epífises). É no periósteo que se inserem os músculos e tendões.
	Osso compacto
	O tecido ósseo compacto é composto de cálcio, fósforo e fibras de colágeno que lhe dão resistência. É a parte mais rígida do osso, formada por pequenos canais que circulam nervos e vasos. Entre estes canais estão espaços onde se encontram os osteócitos.
	Osso esponjoso
	o tecido ósseo esponjoso é uma camada menos densa. Em alguns ossos apenas essa estrutura está presente e pode conter medula óssea.
	Canal medular
	é a cavidade onde se encontra a medula óssea, geralmente presente nos ossos longos.
	Medula óssea
	A medula vermelha (tecido sanguíneo) produz células sanguíneas, mas em alguns ossos deixa de existir e há somente medula amarela (tecido adiposo) que armazena gordura.
Divisão do esqueleto
Principais ossos do esqueleto humano
O esqueleto humano é composto por 206 ossos com diferentes tamanhos e formas. Eles podem ser longos, curtos, planos, suturais, sesamoides ou irregulares.
Cada um deles apresenta suas funções próprias e para isso, o esqueleto é dividido em axial e apendicular.
Esqueleto Axial
Os ossos do esqueleto axial estão na parte central do corpo, ou próximo da linha média, que é o eixo vertical do corpo.
Os ossos que compõem essa parte do esqueleto são:
· a cabeça (crânio e ossos da face)
· a coluna vertebral e as vértebras
· o tórax (costelas e esterno)
· o osso hioide
Crânio e Ossos da Face
Os ossos do crânio têm a função de proteger o cérebro
A cabeça é formada por 22 ossos (14 da face e 8 da caixa craniana); e há ainda 6 ossos que compõem o ouvido interno.
O crânio é extremamente resistente, seus ossos são intimamente ligados e sem movimentos. Ele é responsável por proteger o cérebro, além de possuir os órgãos do sentido.
Coluna Vertebral
A coluna vertebral é constituída por diversas vértebras
A coluna é formada por vértebras que são ligadas entre si por articulações, o que torna a coluna bem flexível. Possui curvaturas que ajudam a equilibrar o corpo e amortecem os choques durante os movimentos.
Ela é constituída por 24 vértebras independentes e 9 que estão fundidas. Veja no quadro abaixo como elas estão agrupadas:
	Vértebras
	Características
	Cervicais
	São 7 as vértebras do pescoço, sendo que a primeira (atlas) e a segunda (áxis) favorecem os movimentos do crânio.
	Torácicas ou dorsais
	São 12 e articulam-se com as costelas.
	Lombares
	Essas 5 vértebras são as maiores e as que suportam mais peso.
	Sacro
	Essas 5 vértebras são chamadas sacrais, são separadas no nascimento e fundem-se mais tarde formando um só osso. É um importante ponto de apoio para a cintura pélvica.
	Cóccix
	São 4 pequenas vértebras coccígeas que, como as sacrais, se tornam unidas em um osso único no início da idade adulta.
Tórax
O tórax possui flexibilidade que ajuda no processo de respiração
O tórax é constituído por 12 pares de costelas ligadas umas às outras pelos músculos intercostais. São ossos chatos e encurvados que se movimentam durante a respiração. As costelas são ligadas às vértebras torácicas na sua parte posterior.
Anteriormente, os sete primeiros pares de costelas (chamadas verdadeiras) ligam-se ao esterno, os três seguintes (falsas) ligam-se entre si, e os dois últimos pares (flutuantes) não se ligam a nenhum osso. O esterno é um osso plano que se liga às costelas por meio de cartilagem.
Osso hioide
O osso hioide está localizado no pescoço
O osso hioide possui forma de U e atua como ponto de apoio para os músculos da língua e do pescoço.
Esqueleto Apendicular
O esqueleto apendicular inclui os "apêndices" do corpo. Eles correspondem aos ossos dos membros superiores e inferiores.
Além disso, o esqueleto apendicular possui os ossos que os ligam ao esqueleto axial, as chamadas cinturas escapular e pélvica, além de ligamentos, juntas e articulações.
Cintura Escapular
A cintura escapular é composta por dois ossos
A cintura escapular é formada pelas clavículas e escápulas.
A clavícula é longa e estreita, se articula com o esterno e na outra extremidade com a escápula, que é um osso chato e triangular articulado com o úmero (articulação do ombro).
Membros Superiores
O úmero é o osso mais longo do braço
Os membros superiores corresponde aos braços, onde tem-se o úmero, que é o osso mais longo do braço. Ele se articula com o rádio, que é o mais curto e lateral, e também com a ulna, osso chato e bem fino.
Os ossos da mão são 27, divididos em carpos (8), metacarpos (5) e falanges (14).
Cintura Pélvica
A cintura pélvica é diferente nas mulheres e nos homens
A cintura pélvica é formada pelos ossos do quadril, os ossos ilíacos (constituído pelo ílio, ísquio e púbis fundidos) e são firmemente ligados ao sacro.
A união dos ossos ilíacos, do sacro e do cóccix formam a pelve, que nas mulheres é mais larga, menos profunda e com a cavidade maior. É essa formação que permite a abertura da pélvis no momento do parto para a passagem do bebê.
Membros Inferiores
Os ossos dos membros inferiores atuam na locomoção
Os ossos dos membros inferiores são responsáveis pela sustentação do corpo e movimentação. Para isso, eles têm de suportar o peso e manter o equilíbrio.
Veja no quadro abaixo as características dos ossos dos membros inferiores:
	Ossos do membro inferior
	Características
	Fêmur
	É o osso mais longo do corpo. Tem a cabeça arrendondada para encaixar na pelve.
	Patela
	É um osso sesamoide, articulado com o fêmur.
	Tíbia
	Suporta quase todo o peso na parte inferior do corpo.
	Fíbula
	É um osso mais fraco, ligado com a tíbia ajuda a mover o pé.
	Ossos do pé
	Os pés têm 26 ossos divididos em: tarsos (7), metatarsos (5) e falanges (14).
Veja também: Sistema Locomotor
Ossificação e Remodelação Óssea
Estágios da ossificação
O processo de formação óssea se inicia por volta das primeiras 6 semanas de vida e termina no início da vida adulta. No entanto, o osso sofre continuamente um processo de remodelação, onde parte do tecido existente é reabsorvido e novo tecido é formado.
No embrião, o esqueleto é basicamente formado de cartilagem, mas essa matriz cartilaginosa vai sendo calcificada e as células cartilaginosas morrem.
As células jovens, denominadas osteoblastos, agem produzindo colágeno e na mineralização da matriz óssea, são formadas no tecido conjuntivo e ocupam a matriz cartilaginosa.
No entanto, nesse processo são produzidas lacunas e pequenos canais que aprisionam os osteoblastos na matriz óssea. Essa ação transforma os osteoblastos em osteócitos, que são essas células presentes no osso já formado.
Outro tipo de células ósseas, os osteoclastos, são responsáveis por absorver o tecido ósseo formado. Os osteoclastos agem na porção central da matriz óssea e formam o canal o medular.
Fraturas
Em situações em que os ossos são submetidos à pressão maior do que a sua resistência, eles podem se romper.
As fraturas podem acontecer também por estresse, quando pequenas pressões atuam repetidamente no local. Outra situação que pode causar fraturas é por doença, como é o caso da osteoporose, condição emque o osso sofre desmineralização perdendo cálcio para o sangue.
Na superfície do local em que ocorreu a fratura é formado um coágulo de sangue, morrem células e a matriz óssea é destruída.
Uma intensa vascularização toma conta do local e há proliferação de células precursoras das células ósseas originando um tecido reparador, nessa região é formado um calo ósseo.
Dependendo do tratamento e das atividades realizadas pela pessoa, com o passar do tempo, o calo será substituído pelo osso esponjoso e, mais tarde pelo osso compacto, reconstituindo o tecido como era antes.
Fisiologia muscular
O músculo esquelético é um órgão formado por células multinucleares fibrosas capazes de promover contração e se alongar. Os músculos podem ser classificados de acordo com suas características sendo eles o cardíaco, o liso e o estriado. O último é o mais difundido no corpo com cerca de 600 espalhados, representando cerca de 40 a 50% do peso corporal. Dentre as funções que podemos citar está a produção de movimentos corpóreos, como caminhar, correr, levantar entre outros movimentos. A estabilização das posturas, através das contrações, há a estabilização das articulações e equilíbrio do peso favorecendo o indivíduo a permanecer em pé por exemplo, além disso também favorece a movimentação de substâncias ao longo do corpo pelo processo de contração, funcionando como uma segunda bomba, auxiliando o coração. A geração de calor e a regulação do volume de alguns órgãos também são funções importantes para o corpo humano.
Esse órgão funciona como um transformador de energia química, transmitida pelo sistema nervoso central, em energia mecânica (em movimento). Para que essa ação mecânica ocorra é necessário um conjunto de fibras com proteínas contráteis capazes de agir em conjunto e sincronismo: a actina e a miosina, ambas compõem filamentos finos e grossos respectivamente, essas estão inseridas nas miofibrilas que fazem parte das fibras musculares. As miofibrilas estão dispostas de forma paralela formando bandas escuras e claras inseridas em série, formando o padrão conhecido e caracterizando as estrias musculares, limitando os sarcômeros, que são consideradas as unidades contráteis, estão os discos Z, local onde a tinina e a nebulina se ancoram na alfa Actinina.
O processo de contração muscular se dá através do encurtamento das fibras musculares e ocorre quando a concentração do cálcio [Ca2+] aumenta gerando assim diversos eventos intracelulares que promovem a interação da miosina com a actina, onde a actina desliza sobre a miosina gerando encurtamento dos sarcômeros e consequentemente das fibras musculares em série. Esse aumento de Cálcio se dá através da liberação de Acetilcolina, um neurotransmissor, que ativa receptores muscarínicos na fenda neuromuscular promovendo o influxo de Sódio na célula muscular causando despolarização das células musculares. Essa despolarização (ou potencial de ação) se propaga por todas as fibras levando ao aumento de cada vez mais cargas positivas por toda membrana celular. O potencial de ação faz com que retículo sarcoplasmático, presente dentro das células musculares juntamente com os túbulos T, libere Cálcio e esse promove o encontro da miosina com actina e o consequente encurtamento da fibra (isso de maneira simplificada já que o processo envolve outros fatores mais complexos como o envolvimento das proteínas DHP entre outros).
As moléculas de miosina formam, em disposição ordenada, um filamento mais grosso que a actina, essas moléculas são formadas por dupla hélices e em uma das pontas há duas cabeças globulares que funcionam através da ação da Adenosina trifosfato ou também conhecido como ATP elevando a miosina levando ao encontro com os filamentos mais finos de actina. Os filamentos de actina por sua vez são formados por actina globular que se entrelaçam formando a actina filamentosa e essa estará ligada a tropomiosinas fixadas pelas troponinas. O cálcio liberado do retículo sarcoplasmático se liga a troponina e essa, alterando sua conformação, expõe a tropomiosina fazendo com que a cabeça da miosina se projete e consiga se ligar a tropomiosina. Com a ação da adenosina trifosfato, há o deslizamento dos filamentos de actina sobre os filamentos de miosina aproximando as extremidades dos sarcômeros e produzindo força de contração ao longo de toda a fibra muscular.
A massa muscular pode sofrer variação em diversas espécies ao longo do tempo, inclusive a espécie humana, ao avançar da idade perdemos cerca de 30 a 40% de massa muscular naturalmente. Por conta da diminuição de massa muscular há a perda de força de contração, consequentemente, pessoas acima de 65 anos de idades são mais suscetíveis a quedas, o que são fatores que contribuem para a morbidade e mortalidade. Para se ter uma base da frequência que idosos sofrem com aproximadamente uma queda por ano.
Fisiologia do Sistema Nervoso
O sistema nervoso ou sistema neural humano, originado a partir do ectoderma (um folheto embrionário), é formado por neurônios, células da glia e reduzida quantidade de substâncias intracelulares, atuando diretamente na coordenação funcional dos diferentes órgãos e demais sistemas, armazenando informações, captando sensações e efetuando reações por mecanismos hormonais e motores.
Esse sistema compreende o encéfalo, a medula espinhal, constituindo o sistema nervoso central (SNC), e os nervos cranianos, nervos espinhais e os gânglios nervosos, constituindo o sistema nervoso periférico, subdividido em: autônomo parassimpático e autônomo simpático.
No parassimpático, as vias nervosas apresentam gânglios situados longe do sistema nervoso central, partindo do encéfalo ou da região sacral. Enquanto no simpático os gânglios se localizam nas proximidades da medula espinhal, partindo da região torácica e lombar.
O principal componente desse sistema é a célula neuronal (o neurônio), altamente especializada na recepção e condução de impulsos de natureza elétrica, possuindo grande variedade quanto ao tamanho, forma e função.
A estrutura de um neurônio:
Corpo celular ou pericário → centro região de concentração citoplasmática e núcleo de um neurônio, de onde partem numerosas ramificações;
Dentritos → prolongamentos anexos das ramificações do pericário, efetuando a recepção dos estímulos nervosos;
Axônio → prolongamento extenso com diâmetro constante, projetado do corpo celular, podendo medir mais de um metro de comprimento, envolvido por uma camada isolante descontínua (bainha de mielina), formada por células de Schwann. Sua função está relacionada à condução do estímulo nervoso.
Telodendros → ramificações situadas na região terminal de um axônio, aumentando a superfície de propagação de um impulso, permitindo intercâmbio com outro neurônio ou um órgão.
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As informações são emitidas por estímulos através da captação pelos sentidos e órgãos, transferidos aos nervos até a medula espinhal ou o encéfalo. Sendo então o estímulo processado e enviadas as mensagem por conexões neuronais aos nervos e desse aos músculos ou gânglios, em resposta a alterações do meio externo ou interno.
Quando em repouso, o axônio encontra-se no estado polarizado, internamente contendo cargas negativas e externamente cargas positivas, apresentando assim um potencial de repouso.
Conforme o impulso é transmitido, percorrendo o axônio, as cargas por mecanismo de difusão ativa se invertem (bomba de sódio e potássio / despolarização), mantendo uma diferença de potencial elétrico membranar, denominado de potencial de ação.
Dessa forma, para desencadear um estímulo é necessário um potencial de ação suficiente para ultrapassar a ordem do potencial de repouso. Caso contrário não haverá condução e estímulo nervoso.
Esse processo dura apenas milionésimo de segundos, ocorrendo após a passagem do impulso o processo inverso (repolarização) restabelecendo o estado de repouso.
SISTEMA IMUNOLÓGICO HUMANO
O sistema imunológico humano garante a saúde do organismo, atuando na defesa contra infecções etumores.
A produção de anticorpos é essencial para a defesa do nosso corpo
O sistema imunológico humano, também chamado de sistema imune ou imunitário, é formado por uma grande quantidade de células e moléculas responsáveis por reconhecer um antígeno e desencadear uma resposta efetora diante desse estímulo. Essas células e moléculas destroem ou inativam o antígeno e, portanto, são fundamentais para garantir a defesa do corpo contra infecções e tumores. Além das células livres, o sistema imunológico possui estruturas individualizadas, tais como linfonodos e baço.
→ Estruturas envolvidas na resposta imunológica
Células: Muitas células e substâncias por elas secretadas participam da resposta imune do organismo, como as células dendríticas, macrófagos, neutrófilos, células natural killer, mastócitos, basófilos, eosinófilos e linfócitos (Leia mais sobre: Leucócitos).
Órgãos linfoides: Esses órgãos recebem essa denominação porque são responsáveis pela produção, crescimento e desenvolvimento dos linfócitos. São exemplos de órgãos linfoides a medula óssea, timo, amígdalas, linfonodos, baço, entre outros.
→ Imunidade inata e imunidade adaptativa
Define-se imunidade inata como aquela que gera uma resposta rápida a determinados estímulos. Esse tipo de imunidade não é dependente de um contato anterior com agentes agressores e também não se altera após o contato. Os principais mecanismos da imunidade inata são a fagocitose, a liberação de mediares inflamatórias e a ativação de algumas proteínas. Os macrófagos e neutrófilos são exemplos de estruturas que garantem essa defesa.
A resposta imune adaptativa, por sua vez, é aquela que depende da ativação de células especializadas, principalmente os linfócitos. Esse tipo de resposta imune apresenta como características a especificidade do reconhecimento, capacidade de memória e resposta especializada. Esse tipo de imunidade necessita de anticorpos, que são moléculas que participam da destruição e neutralização de partículas estranhas.
→ Anticorpos
Os linfócitos B maduros (plasmócitos) são responsáveis pela produção de anticorpos, que são sintetizados apenas após a exposição a um antígeno (resposta imune adaptativa). Os anticorpos compreendem uma classe de proteínas globulares chamadas de imunoglobulinas (Ig).
O anticorpo apresenta uma estrutura semelhante a um Y e é formado basicamente por quatro cadeias polipeptídicas, sendo duas maiores (cadeias pesadas) e duas menores (cadeias leves).
Os anticorpos são capazes de se ligar especificamente a um antígeno, causando sua inativação por meio de diferentes mecanismos, tais como a aglutinação, facilitação da fagocitose e neutralização. É importante destacar que a ligação de um anticorpo com um antígeno é bastante específica e, normalmente, um anticorpo não reage com um antígeno diferente daquele que causou sua produção.
→ Mecanismo de ação do sistema imunológico
Quando um antígeno penetra no organismo humano, as primeiras células que atuam no processo são as células apresentadoras de antígeno, como os macrófagos. Os macrófagos fagocitam e avisam o restante do sistema imunológico sobre o organismo invasor.
Após a apresentação, os linfócitos T auxiliadores reconhecem os antígenos apresentados e inicia-se uma multiplicação dos linfócitos. Eles liberam substâncias que estimulam os linfócitos T citotóxicos e os linfócitos B. Os linfócitos B diferenciam-se em plasmócitos e iniciam a secreção de anticorpos, que se ligarão aos antígenos e causarão sua inativação.
O sistema imunológico, durante o processo de resposta a um antígeno, forma células de memória. São essas células que garantem uma resposta imune rápida caso o mesmo antígeno entre em contato com o organismo novamente.
FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Fisiologia do Sistema Respiratório
A fisiologia do sistema respiratório é constituída por um par de pulmões e por vários órgãos que circulam o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Os órgãos que fazem parte do sistema respiratório são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos.
Ao estudar para os vestibulares, muitos assuntos aparecem com frequência. Dentro da área de biologia, entender a fisiologia do sistema respiratório é extremamente importante para responder questões que surgem sobre o tema.
Um dos nossos objetivos é apresentar informações sobre os mais diversos assuntos para que você chegue bem preparado ao dia da prova no processo seletivo escolhido. Nesse artigo vamos abordar toda a fisiologia do sistema respiratório.
O Beduka também já preparou conteúdos de outras matérias que são muito importantes para o ENEM e outros vestibulares. Descubra qual a função do núcleo da célula, veja a definição de aquecimento global e saiba quais são os tipos de energia.
Você também pode testar os seus conhecimentos no nosso simulado. É grátis!
Respiração
A respiração é o conjunto de processos de troca do organismo com o ambiente externo que permite a obtenção de gás oxigênio (O2) e a eliminação do dióxido de carbônico (CO2).
A respiração é essencial para manter o bom funcionamento de todo corpo humano, sendo fundamental para a vida. Ela auxilia na eliminação de toxinas que se formam no corpo, equilibrando as funções orgânicas e contribuindo no fortalecimento dos órgãos.
Uma boa respiração, mais lenta e profunda, pode ajudar inclusive a reduzir o estresse e relaxar o organismo, diminuindo as batidas do coração. Uma a respiração correta também auxilia a melhorar a elasticidade dos pulmões, contribuindo na manutenção de um bom equilíbrio entre os gases no corpo.
Fisiologia do Sistema Respiratório
Nariz ou Fossas Nasais
Sendo o primeiro componente do sistema respiratório, as fossas nasais são o principal canal de entrada do ar no organismo humano. Nelas, o ar é aquecido, umedecido e filtrado.
Faringe
É o órgão comum aos sistemas respiratório e digestório e está conectado à boca e às fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe antes de atingir a laringe.
Laringe
A laringe conduz o ar que se dirige aos pulmões, além de ser o local onde as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar e fundamentais para a fala, se localizam.
A entrada da laringe denomina-se glote. Acima dela há um tipo de “lingueta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Ao ingerir algum alimento, a laringe “sobe” e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso permite que o alimento ingerido não penetre nas vias respiratórias.
Traqueia
A traqueia é um tubo elástico de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro e 12 cm de comprimento, cujas paredes são revestidas por anéis de cartilagem. Possui um epitélio de revestimento muco-ciliar, onde são aderidas bactérias presentes e partículas de poeira que podem estar presentes no ar inalado. Conduzem o ar que vem da laringe até se bifurcarem em sua região inferior, formando os brônquios.
Brônquios
Os brônquios são formados por 2 ramificações da traquéia, que se ramificam em tubos cada vez mais finos e chegam até os pulmões, os bronquíolos.
Alvéolos Pulmonares
Os alvéolos pulmonares são pequenos sacos formados por células epiteliais achatadas (tecido epitelial pavimentoso) e cobertas por capilares sanguíneos, no final dos menores bronquíolos.
É o local onde ocorre a hematose pulmonar, a troca de oxigênio e dióxido de carbono entre o meio ambiente e o organismo, através da membrana alvéolo-capilar, que separa o ar do sangue.
Pulmões
Os pulmões são órgãos esponjosos, com 25 cm de comprimento, aproximadamente, sendo envoltos por uma camada de tecido denominada pleura. É nos pulmões onde os brônquios se ramificam, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos.
Diafragma
O diafragma é um fino músculo que separa o tórax do abdômen. Nele, a base de cada pulmão se apoia proporcionando, em conjunto com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios.  
Teste os seus conhecimentos com os exercícios sobre sistema respiratório.
O que é Hematose?
A hematose é o processoque acontece nos alvéolos pulmonares e garante que o sangue rico em gás carbônico seja oxigenado. O oxigênio é utilizado pelas células para a realização da respiração celular, o processo no qual a célula produz energia.
Nos alvéolos pulmonares, o gás oxigênio difunde-se para o sangue nos capilares sanguíneos ao seu redor e o gás carbônico, que está no sangue dos capilares, difunde-se para o interior dos alvéolos.
O oxigênio que passa para o sangue entra nas hemácias e se liga à hemoglobina. Ao se ligar à ela, a oxi-hemoglobina é formada. Esta garante o transporte de oxigênio para as células. O sangue oxigenado segue em direção ao coração, onde será impulsionado para o corpo.
Como ocorre a Respiração?
A inspiração, que ocorre através da contração do diafragma e dos músculos intercostais, proporciona a entrada de ar dentro dos pulmões. O ar inspirado é rico em gás oxigênio (O2).
A expiração, que acontece através do relaxamento do diafragma e dos músculos intercostais, proporciona a saída de ar do organismo. O ar expirado é rico em gás carbônico (CO2).
Sistema Endócrino
 
Professora de Biologia
O Sistema Endócrino é o conjunto de glândulas responsáveis pela produção dos hormônios que são lançados no sangue e percorrem o corpo até chegar aos órgãos-alvo sobre os quais atuam.
Junto com o sistema nervoso, o sistema endócrino coordena todas as funções do nosso corpo. O hipotálamo, um grupo de células nervosas localizadas na base do encéfalo, faz a integração entre esses dois sistemas.
Glândulas do Sistema Endócrino
As glândulas endócrinas estão localizadas em diferentes partes do corpo: hipófise, tireoide e paratireoides, timo, suprarrenais, pâncreas e as glândulas sexuais.
Hipófise
A hipófise está localizada no centro da cabeça, logo abaixo do cérebro. Produz diversos hormônios, entre eles, o hormônio do crescimento.
É considerada a glândula mestre do nosso corpo, pois estimula o funcionamento de outras glândulas, como a tireoide e as glândulas sexuais.
O excesso da produção desse hormônio causa o gigantismo (crescimento exagerado) e a falta provoca o nanismo.
Outro hormônio produzido pela hipófise é o antidiurético (ADH), substância que permite ao corpo economizar água na excreção (formação da urina).
Tireoide
A tireoide está localizada no pescoço, produz a tiroxina, hormônio que controla a velocidade do metabolismo celular, na manutenção do peso e do calor corporal, no crescimento e no ritmo cardíaco.
O hipertireoidismo, funcionamento exagerado da tireoide, acelera todo o metabolismo: o coração bate mais rápido, a temperatura do corpo fica mais alta do que o normal, a pessoa emagrece por gastar mais energia.
Esse quadro favorece o aparecimento de doenças cardíacas e vasculares, pois o sangue circula com mais pressão. Se não tratada pode provocar o surgimento do bócio (inchaço no pescoço), e também a exoftalmia (olhos saltados).
O hipotireoidismo é quando a tireoide trabalha menos e produz menos tiroxina. Assim, o metabolismo se torna mais lento, algumas regiões do corpo ficam inchadas, o coração bate mais vagarosamente, o sangue circula mais lentamente, a pessoa gasta menos energia, tende a engordar e as respostas físicas e mentais tornam-se mais lentas e se não tratada pode ocorrer o bócio.
Paratireoides
As paratireoides são quatro pequenas glândulas, localizadas atrás da tireoide, que produzem o paratormônio, hormônio que regula a quantidade de cálcio e fósforo no sangue.
A diminuição desse hormônio reduz a quantidade de cálcio no sangue e faz com que os músculos se contraiam violentamente.
Esse sintoma é chamado de tetania, pois é semelhante ao que ocorre em pessoas com tétano. Por sua vez, o aumento da produção desse hormônio, transfere parte do cálcio para o sangue, de modo que enfraquece os ossos, tornando-os quebradiços.
Timo
O timo está situado entre os pulmões. Produz um hormônio que atua na defesa do organismo do recém-nascido contra infecções.
Nessa fase, apresenta um volume acentuado, crescendo normalmente até a adolescência, quando começa a atrofiar. Na idade adulta diminui de tamanho, pois tem suas funções reduzidas.
Suprarrenais
As glândulas suprarrenais situam-se acima dos rins e produzem a adrenalina, hormônio que prepara o corpo para a ação. Os efeitos da adrenalina no organismo são:
· Taquicardia: o coração dispara e impulsiona mais sangue para as pernas e braços, aumentando a capacidade de correr ou de se exaltar em situações tensas;
· Aumento da frequência respiratória e da taxa de glicose no sangue, liberando mais energia para as células;
· Contração dos vasos sanguíneos da pele, de modo que o organismo envia mais sangue para os músculos esqueléticos e, por isso, ficamos “pálidos de susto” e também “gelados de medo”.
Pâncreas
O pâncreas é uma glândula mista pois além de hormônios (insulina e o glucagon) produz também o suco pancreático, que é lançado no intestino delgado e desempenha importante papel na digestão.
A insulina controla a entrada da glicose nas células (onde será utilizada na liberação de energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio.
A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue (hiperglicemia).
O glucagon funciona de maneira oposta à insulina. Quando o organismo fica muitas horas sem se alimentar, a taxa de açúcar no sangue cai muito e a pessoa pode ter hipoglicemia, que gera a sensação de fraqueza, tontura, levando, em muitos caso, ao desmaio.
Nesse caso o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando a "quebra" do glicogênio em moléculas de glicose. Por fim, a glicose é enviada para o sangue normalizando a hipoglicemia.
Glândulas sexuais
As glândulas sexuais são os ovários e os testículos, que fazem parte do sistema reprodutor feminino e do sistema reprodutor masculino respectivamente.
Os ovários e os testículos são estimulados por hormônios produzidos pela hipófise. Assim, enquanto os ovários produzem o estrogênio e a progesterona, os testículos produzem diversos hormônios, entre eles a testosterona, responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias masculinas: barba, voz grave, ombros volumosos etc.
Teste seus conhecimentos com exercícios sobre o sistema endócrino.
Sistema Urinário
O Sistema Urinário ou Aparelho Urinário é responsável pela produção e eliminação da urina, possui a função de filtrar as "impurezas" do sangue que circula no organismo.
O Sistema Urinário é composto por dois rins e pelas vias urinárias, formada por dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra.
Rins
Os rins são órgãos que se situam na parte posterior da cavidade abdominal, localizados um em cada lado da coluna vertebral. São de cor vermelho - escuro e têm o formato semelhante ao de um grão de feijão e do tamanho aproximado de uma mão fechada.
Os rins se ligam ao sistema circulatório através da artéria renal e da veia renal, e com as vias urinárias pelos ureteres. As artérias renais são ramificações muito finas que formam pequenos emaranhados chamados glomérulos. Cada glomérulo é envolvido por uma estrutura arredondada, chamada cápsula glomerular ou cápsula de Bowman.
Detalhe de um Rim, mostrando em detalhe o Néfron.
Por conseguinte, a unidade básica de filtragem do sangue é chamada néfron, que é formada pelos glomérulos, pela cápsula glomerular e pelo túbulo renal.
Forçado pela pressão sanguínea, parte do plasma (água e partículas pequenas nela dissolvidas, como sais minerais, ureia, ácido úrico, glicose) sai dos capilares que formam os glomérulos e cai na cápsula glomerular. Em seguida passa para o túbulo renal.
Substâncias úteis como água, glicose e sais minerais, contidas nesse líquido, atravessam a parede do túbulo renal e retornam à circulação sanguínea. Assim, o que resta nos túbulos é uma pequena quantidade de água e resíduos, como a ureia, ácido úrico e amônia: é a urina, que segue para as vias urinárias. Observe no esquema a seguir as fases de formação da urina dentro no néfron.
Vias Urinárias
As vias urinárias são formadas por bexiga, ureteres e uretra.Bexiga Urinária
Órgão muscular elástico, uma espécie de bolsa, que está situada na parte inferior do abdome com a função de acumular a urina que chega dos ureteres. Portanto, a bexiga recebe e armazena temporariamente a urina e quando o volume chega a mais ou menos 300 ml, os sensores nervosos da parede da bexiga enviam mensagens ao sistema nervoso, fazendo com que tenhamos vontade de urinar.
Na parte inferior da bexiga, encontra-se um esfíncter - músculo circular que fecha a uretra e controla a micção. Quando a bexiga está cheia o esfíncter se contrai, empurrando a urina em direção a uretra, de onde então é lançada para fora do corpo. A capacidade máxima de urina na bexiga é de aproximadamente 1 litro.
Ureteres
São dois tubos de aproximadamente 20 cm de comprimento cada, que conduz a urina dos rins para a bexiga.
Uretra
Tubo muscular, que conduz a urina da bexiga para fora do corpo. A uretra feminina mede cerca de 5 cm de comprimento e transporta somente a urina. A uretra masculina mede cerca de 20 cm e transporta a urina para fora do corpo, e também o esperma.
Sistema Urinário Masculino
Anatomia Masculina mostrando os órgãos do sistema urinário e reprodutivo.
O sistema urinário masculino, difere do feminino na medida em que a uretra, canal que conduz a urina da bexiga para o exterior, também é utilizado para liberação do esperma no ato da ejaculação. Dividida em três partes: prostática, cavernosa e membranosa, a uretra masculina mede aproximadamente 20 cm e estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa na extremidade do pênis.
Leia também sobre:
· Sistema Reprodutor Masculino
· Próstata
Sistema Urinário Feminino
Anatomia feminina mostrando órgãos do sistema urinário e reprodutivo.
O canal da uretra no sistema urinário feminino, que estende-se da bexiga ao orifício externo no vestíbulo, é bem menor que o masculino, medindo aproximadamente 5 cm. Essa característica da anatomia feminina, canal da uretra curto, facilita a ocorrência de infecções urinárias nas mulheres.
Doenças do Sistema Urinário
Muitas doenças estão associadas ao sistema urinário seja nos rins ou nas vias urinárias (ureteres, bexiga e uretra).
Doenças Renais
Nefrite
A nefrite é uma infecção dos néfrons, resultado de diversos fatores, por exemplo, a superdosagem de medicamentos e a presença no organismo de algumas substâncias tóxicas, como o mercúrio, o que pode lesar ou destruir os néfrons, causando dores, redução da produção da urina, aparência turva da urina e o aumento da pressão.
Hipertensão Arterial e Problemas Renais
Quando os rins não funcionam de modo eficiente, os sais e a água em excesso se acumulam no sangue, provocando aumento da pressão arterial. O processo de filtragem renal nas pessoas hipertensas é deficiente, o que pode resultar no desenvolvimento de doenças renais.
Infecções Bacterianas
Em especial a bactéria Escherichia coli, que pode penetrar no sistema urinário por meio da uretra causando infecção bacteriana.
Sistema reprodutor
O sistema reprodutor, também chamado de sistema genital, é responsável por proporcionar as condições adequadas para a nossa reprodução. O sistema reprodutor masculino é responsável por garantir a produção do gameta masculino (espermatozoide) e depositá-lo no interior do corpo da mulher. O sistema reprodutor feminino, por sua vez, atua produzindo o gameta feminino (ovócito secundário) e também servindo de local para a fecundação e desenvolvimento do bebê.
Veja mais: Gravidez – sintomas, sinais de alerta, e semana a semana
Função do sistema reprodutor
Os sistemas reprodutores masculino e feminino atuam juntos para garantir a multiplicação da nossa espécie. Tanto o sistema genital masculino quanto o feminino são responsáveis pela produção dos gametas, ou seja, pela produção das células que se unirão na fecundação e darão origem ao zigoto. Os gametas são produzidos nas chamadas gônadas, sendo os testículos as gônadas masculinas e os ovários as gônadas femininas. Os testículos produzem os espermatozoides, enquanto os ovários produzem os ovócitos secundários, chamados popularmente de óvulos.
Os sistemas reprodutores masculino e feminino garantem as condições necessárias para que ocorra a nossa reprodução.
O espermatozoide é depositado dentro do corpo da fêmea no momento da cópula, e a fecundação ocorre no interior do sistema reprodutor feminino, mais frequentemente na tuba uterina. Após a fecundação, forma-se o zigoto, o qual inicia uma série de divisões celulares enquanto é levado em direção ao útero. O embrião implanta-se no endométrio do útero, e ali é inciado o seu desenvolvimento. A gestação humana dura cerca de 40 semanas.
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Sistema reprodutor masculino
O sistema reprodutor masculino garante a produção dos espermatozoides e a transferência desses gametas para o corpo da fêmea. Ele é formado por órgãos externos e internos. O pênis e o saco escrotal são os chamados órgãos reprodutivos externos do homem, enquanto os testículos, os epidídimos, os ductos deferentes, os ductos ejaculatórios, a uretra, as vesículas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais são órgãos reprodutivos internos.
· Testículos: são as gônadas masculinas e estão localizados dentro do saco escrotal, também conhecido como escroto. Eles são formados por vários tubos enrolados chamados de túbulos seminíferos, nos quais os espermatozoides serão produzidos. Além de produzir os gametas, é nos testículos que ocorre a produção da testosterona, hormônio relacionado, entre outras funções, com a diferenciação sexual e a espermatogênese.
· Epidídimo: após saírem dos túbulos seminíferos, os espermatozoides seguem para o epidídimo, formado por tubos espiralados. Nesse local os espermatozoides adquirem maturidade e tornam-se móveis.
Observe os órgãos que fazem parte do sistema reprodutor masculino.
· Ducto deferente: no momento da ejaculação, os espermatozoides seguem do epidídimo para o ducto deferente. Esse ducto encontra o ducto da vesícula seminal e passa a ser chamado de ducto ejaculatório, o qual se abre na uretra.
· Uretra: é o ducto que se abre para o meio externo. Ela percorre todo o pênis e serve de local de passagem para o sêmen e para a urina, sendo, portanto, um canal comum ao sistema urinário e reprodutor.
· Vesículas seminais: no corpo masculino observa-se a presença de duas vesículas seminais, as quais formam secreções que compõem cerca de 60% do volume do sêmen. Essa secreção apresenta várias substâncias, incluindo frutose, que serve de fonte de energia para o espermatozoide.
· Próstata: secreta um fluido que também compõe o sêmen. Essa secreção contém enzimas anticoaguladoras e nutrientes para o espermatozoide.
· Glândulas bulbouretrais: no corpo masculino observa-se a presença de duas glândulas bulbouretrais. Elas são responsáveis por secretar um muco claro que neutraliza a uretra, retirando resíduos de urina que possam ali estar presentes.
· Pênis: é o órgão responsável pela cópula. Ele é formado por tecido erétil que se enche de sangue no momento da excitação sexual. Além do tecido erétil, no pênis é possível observar a passagem da uretra, pela qual o sêmen passará durante a ejaculação.
Se quiser aprofundar-de mais no tema deste tópico, leia: Sistema reprodutor masculino.
Sistema reprodutor feminino
O sistema reprodutor feminino servirá de local para a fecundação e também para o desenvolvimento do bebê, além de ser responsável pela produção dos gametas femininos e hormônios. Assim como no masculino, o sistema reprodutor feminino apresenta órgãos externos e internos. Os órgãos externos recebem a denominação geral de vulva e incluem os lábios maiores, lábios menores, clitóris e as aberturas da uretra e vagina. Já os órgãos internos incluem os ovários, as tubas uterinas, o útero e a vagina.
· Ovários: no corpo feminino observa-se a presença de dois ovários, os quais são responsáveis por produzir os gametas femininos. Nesses órgãos são produzidos também os hormônios estrogênio e progesterona, relacionados com a manutençãodo ciclo menstrual, sendo o estrogênio relacionado também com o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.
Observe os órgãos que fazem parte do sistema reprodutor feminino.
· Tubas uterinas: no corpo da mulher, observa-se a presença de duas tubas uterinas, as quais apresentam uma extremidade que atravessa a parede do útero e outra que se abre próximo do ovário e tem prolongamentos denominados de fímbrias. A fecundação ocorre, geralmente, na região das tubas uterinas.
· Útero: é um órgão muscular, em forma de pera, no qual se desenvolve o bebê durante a gravidez. A parede do órgão é espessa e possui três camadas. A camada mais espessa é chamada de miométrio e é formada por grande quantidade de fibras musculares lisas. A mais interna, chamada de endométrio, destaca-se por ser perdida durante a menstruação. O colo do útero, também chamado de cervice, abre-se na vagina.
· Vagina: é um canal elástico no qual o pênis é inserido durante a relação sexual e o espermatozoide é depositado. Esse canal é também por onde o bebê passa durante o parto normal.
· Vulva: é a genitália externa feminina. Fazem parte da vulva os lábios maiores, os lábios menores, a abertura vaginal, a abertura da uretra e o clitóris. Esse último é formado por um tecido erétil e apresenta muitas terminações nervosas, sendo um local de grande sensibilidade.
Sistema Tegumentar
O sistema tegumentar é composto pela pele e anexos (glândulas, unhas, cabelos, pelos e receptores sensoriais) e tem importantes funções, sendo a principal agir como barreira, protegendo o corpo da invasão de microrganismos e evitando o ressecamento e perda de água para o meio externo.
Entre os vertebrados, o tegumento é composto por camadas: a mais externa, a epiderme é formada por tecido epitelial, a camada subjacente de tecido conjuntivo é a derme, seguida por um tecido subcutâneo, também conhecida como hipoderme. Há também uma cobertura impermeável, a cutícula. Há uma variedade de anexos, tais como pelos, escamas, chifres, garras e penas.
Quer saber mais detalhes sobre a Anatomia e Fisiologia da Pele Humana? Ou se quiser pode ler também sobre o Sistema Tegumentar dos Animais. Clique nos links.
Funções do Tegumento
· Envolve e protege os tecidos e órgãos do corpo;
· Protege contra a entrada de agentes infecciosos;
· Evita que o organismo desidrate;
· Controla a temperatura corporal, protegendo contra mudanças bruscas de temperatura;
· Participa da eliminação de resíduos, agindo como sistema excretor também;
· Atua na relação do corpo com o meio externo através dos sentidos, trabalhando em conjunto com o sistema nervoso;
· Armazena água e gordura nas suas células.
Anatomia da Pele
Epiderme
A epiderme é constituída de tecido epitelial, cujas células apresentam diferentes formatos e funções. Elas são originadas na camada basal, e se movem para cima, tornando-se mais achatadas à medida que sobem. Quando chegam na camada mais superficial (camada córnea) as células estão mortas (e sem núcleo) e são compostas em grande parte por queratina. Entre a camada basal (mais interna) e a córnea (mais externa), há a camada granulosa, onde as células estão repletas de grânulos de queratina e a espinhosa, na qual as células possuem prolongamentos que as mantêm juntas, dando-lhe esse aspecto.
Nos vertebrados terrestres, as células da camada córnea são eliminadas periodicamente, tal como em répteis que trocam a pele, ou continuamente em placas ou escamas, como acontece nos mamíferos assim como nos humanos.
Derme
Observe na figura a seguir um corte transversal da pele visto ao microscópio. A parte superior (mais escura) é a epiderme e a parte mais clara representa a derme, com as papilas dérmicas em contato com as reentrâncias epidérmicas.
A derme é constituída de tecido conjuntivo fibroso, vasos sanguíneos e linfáticos, terminações nervosas e fibras musculares lisas. É uma camada de espessura variável que une a epiderme ao tecido subcutâneo, ouhipoderme. Sua superfície é irregular com saliências, as papilas dérmicas, que acompanham as reentrâncias da epiderme.
Veja também: Camadas da pele
Apêndices da Pele
Unhas, Cabelos e Pelos
As unhas são placas de queratina localizadas nas pontas dos dedos que ajudam a agarrar os objetos.​ Os pelos estão espalhados pelo corpo todo, com exceção das palmas das mãos, das solas dos pés e de certas áreas da região genital. Eles são formados de queratina e restos de células epidérmicas mortas compactadas e se formam dentro do folículo piloso. Os cabelos, espalhados pela cabeça crescem graças às células mortas queratinizadas produzidas no fundo do folículo; elas produzem queratina, morrem e são achatadas formando o cabelo. A cor dos pelos e cabelos é determinada pela quantidade de melanina produzida, quanto mais pigmento houver mais escuro será o cabelo.
Receptores Sensoriais
são ramificações de fibras nervosas, algumas se encontram encapsuladas formando corpúsculos, outras estão soltas como as que se enrolam em torno do folículo piloso. Possuem função sensorial, sendo capazes de receber estímulos mecânicos, de pressão, de temperatura ou de dor. São eles: Corpúsculos de Ruffini, Corpúsculos de Paccini, Bulbos de Krause, Corpúsculos de Meissner, Discos de Merkel, Terminais do Folículo Piloso e Terminações Nervosas Livres. Veja a figura a seguir:
Glândulas
São exócrinas já que liberam suas secreções para fora do corpo. As glândulas sebáceas são bolsas que secretam o sebo (substância oleosa) junto aos folículos pilosos para lubrifica-los. Já as glândulas sudoríparastêm forma tubular enovelada e secretam o suor (fluido corporal constituído de água e íons de sódio, potássio e cloreto, entre outros elementos) através de poros na superfície da pele. O suor ajuda a controlar a temperatura corporal.

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