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geopolitica 4

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Geopolítica clássica
O termo geopolítica adveio de um neologismo utilizado por Rudolf Kjellén e 
se tornou uma expressão comum para explicar e sistematizar o pensamento 
contemporâneo relativo às relações entre os Estados e a relevância do 
território-nação. Apesar de haver uma incerteza quanto à época de 
utilização desse termo, é fácil notar que o neologismo geopolítica é um 
produto direto do contexto histórico do período de transição entre os séculos 
XIX e XX, vivido por Rudolf Kjéllen.
 Na época, a Suécia via-se dividida no debate referente à dissolução da 
União de Estados Suécia-Noruega, fato que acabou ocorrendo em 1905. 
Kjéllen representava um forte opositor da independência da Noruega. Ele 
redigiu vários manuscritos (entre eles aquele no qual foi utilizada pela 
primeira vez a palavra geopolítica, chamado Inledning till Sveriges Geografi) 
e praticou diversas intervenções políticas contra a dissolução em questão 
(VESENTINI, 2007).
A repercussão do discurso conservador/autoritário/imperialista e do 
neologismo de Kjellén foi significativa não somente na Suécia, mas também 
entre o público alemão e o público austríaco. As ideias de Kjellén se 
tornaram mais populares principalmente no território germânico, visto que o 
neologismo criado foi lá introduzido pelos trabalhos de Robert Sieger no 
início do século XX. A germanização da geopolítica deveu-se ainda ao fato 
de que Kjéllen tinha uma intensa admiração pelo modelo imperial da 
Alemanha e, dessa forma, constituiria junto ao francês Joseph-Arthur e ao 
britânico Stewart Chamberlain o trio de pensadores não alemães que 
possuíam um alinhamento ao ideal  (VESENTINI, 2007).
No entanto, a explicação do significado de geopolítica e de seu objeto de 
estudo foi elaborada por Kjellén em sua obra mais notável, Staten som 
Lifsform ou O Estado como forma e vida, escrita em 1916. Nela, a 
geopolítica é apresentada como uma forma de ciência do Estado, que é visto 
da perspectiva de um organismo geográfico e analisado a partir de sua 
manifestação e interação como país, território ou até mesmo como império. 
Contudo, essa nova “ciência” tinha como objeto de estudo constante o 
Estado unificado e almejava contribuir para o entendimento profundo de sua 
estrutura. Para Kjellén, a geopolítica não era, portanto, um simples 
neologismo de compreensão subjetiva e de interpretação duvidosa, como o 
era para muitos detratores e críticos, a geopolítica representa, antes, uma 
verdadeira ciência autônoma que se utilizava de um objeto de estudo novo, 
diferentemente da geografia política, criada por Ratzel no século XIX.
Assim, ligada diretamente à tradição novecentista alemã de estudos 
geográficos e também à tradição histórica e nacionalista de Heinrich von 
Treitschke e Leopold Von Ranke, a geopolítica surgiu na Alemanha no 
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decorrer da segunda década do século XX, no que ficou conhecido como 
Escola Alemã de Geopolítica ou até mesmo Escola de Munique. 
Em 1924, foi fundada a Zeitschrift für Geopolitik ou Revista de Geopolítica, 
destinada diretamente aos geógrafos profissionais e tendo em vista também 
a divulgação dos conteúdos escritos por diplomatas, políticos, jornalistas e 
industriais. Porém, a principal contribuição e personalidade da revista era 
Karl Haushofer, que possuía características de um militar acadêmico, ou 
seja, além dos conhecimentos estratégicos inerentes à sua formação militar, 
também detinha credenciais acadêmicas significativas, o que fez seus livros 
e publicações de artigos tornarem-se populares no mundo rapidamente. 
Percebe-se ainda que seu sucesso deve-se à sua experiência no exercício da 
carreira militar e do conhecimento prático de diversas regiões da Ásia e do 
Pacífico, especialmente de países como o Japão, onde já havia 
desempenhado funções de adido militar (VESENTINI, 2007).
Para compreender a ideia expressa nos trabalhos de Haushofer, faz-se 
necessário compreender o contexto histórico da época e perceber que o 
período era de redefinição política, econômica e social, uma época 
extremamente conturbada na Alemanha do século XX. Contudo, a criação 
da Revista de Geopolítica dinamizava e disseminava o tema, resultado esse 
obtido pelo esforço e união de competências entre vários pensadores e 
importantes profissionais da área de política e geografia, especialistas em 
relações internacionais e analistas do cenário global da época (VESENTINI, 
2007).
É ainda relevante ressaltar que os trabalhos de Haushofer também foram 
influenciados pelo grande debate que teve início nos anos de 1924 e 1925 
entre os geógrafos alemães e os defensores da geografia política clássica, 
na linha de Ratzel. Karl Haushofer foi um dos principais protagonistas desse 
debate e publicou um famoso artigo intitulado Politische Erdkunde und 
Geopolitik, ou Geografia política e geopolítica, em 1925, que sustentava a 
necessidade de difundir o conhecimento da geopolítica como um saber 
estratégico tanto para a elite alemã e mundial quanto para a população. 
Entretanto, para tal fazia-se necessário romper com a tradição da geografia 
clássica anteriormente proposta, pois, em sua essência, embora o dualismo 
da geografia e os conceitos de Ratzel fossem estritamente importantes, eles 
se tornavam ultrapassados para a época. Assim, traçou-se uma distinção 
entre a geografia política, que estuda a distribuição do poder estatal à 
superfície dos continentes e suas condições (solo, configuração, clima e 
recursos) e a geopolítica em si, que tem como objetivo principal a atividade 
política de um determinado Estado num espaço natural (VESENTINI, 2007).
Além desse posicionamento liderado por Kjellén, que resultou no debate 
entre geógrafos e geopolíticos, pode-se encontrar ainda ideias e teses 
geopolíticas nos vastos trabalhos e publicações que auxiliam na 
compreensão do pensamento e contextualizam todas as questões relevantes 
da época, desde os problemas territoriais de expansionismo – 
principalmente alemão – até as zonas de influência das grandes potências. 
O debate teve seu início principalmente por duas razões: 
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· primeira: a partir de questões acadêmicas, afirmavam e criticavam 
Kjellén por simplesmente ter adaptado parte da obra de Ratzel e a chamada 
antropogeografia para uma perspectiva mais ampla e adequada à realidade, 
sem, no entanto, ter criado uma “ciência” nova que merecesse uma 
desvinculação total da geografia já conhecida ou da geografia política; 
· segunda: recaía sobre questões políticas e era reflexo do ambiente 
global conturbado e dos problemas internos da Alemanha, que possuía uma 
visão equivocada da perspectiva de Kjellén e afirmava que esta havia 
influenciado e causado parte da derrocada alemã por não contribuir nos 
assuntos relacionados à definição das fronteiras nacionais (TUNADER, 
2011).
Juntamente a esse intenso debate, surgem duas publicações de Haushofer, 
uma delas é Grenzen in iher Geographischen und Politischen Bedeutung, ou 
As fronteiras e o seu significado geográfico e político, e a outra é Geopolitik 
der Pan-Ideen, ou Geopolítica das ideais continentalistas. Esta definiu um 
novo conceito chamado pan-região, que se referia às quatro grandes 
regiões mundiais: a Euro-África (toda a Europa, o Médio-Oriente e todo o 
continente africano), a Pan-Rússia (a generalidade da ex-União Soviética, o 
subcontinente indiano e o leste do Irã); a Área de Co-prosperidade da 
grande Ásia (toda a área costeira da Índia e sudeste asiático, o Japão, as 
Filipinas, a Indonésia, a Austrália e a generalidade das ilhas do Pacífico) e a 
Pan-América (todo o territóriodesde o Alasca à Patagônia e algumas ilhas 
próximas do Atlântico e do Pacífico). 
Estreitamente ligada à tese das pan-regiões está a ideia dos Estados-
diretores, que consistia na liderança de cada uma dessas áreas por um 
Estado forte, dinâmico, com grande população e recursos, dotado de altos 
padrões econômicos e industriais e de uma posição geográfica que lhe 
permitisse exercer um efetivo domínio sobre os demais. Os Estados 
melhores posicionados para exercerem essa liderança seriam, segundo 
Haushofer, a Alemanha (Euro-África), a Rússia (Pan-Rússia), o Japão (Área 
de Co-prosperidade da grande Ásia) e os EUA (Pan-América) (VESENTINI, 
2007). 
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Apesar desse pensamento de zonas de influência, ao final da Segunda 
Guerra Mundial Halford Mackinder criou o discurso geopolítico em sua 
publicação chamada The Geographical Pivot of History. Embora sem 
mencionar a palavra geopolítica – vista por ele como um pensamento 
germânico –, o estudioso analisava os acontecimentos históricos das 
principais áreas do mundo e afirmava que os mais decisivos e importantes 
da história universal haviam ocorrido na planície asiática, ou seja, na 
Eurásia da Antiguidade. A partir desse pressuposto, desenvolveu-se uma 
designação para essa área – Heartland (coração da Terra) ou Pivot Area 
(região pivô) – e sua inter-relação com a dominação e/ou desequilíbrio de 
poder no continente euroasiático. A teoria do Heartland provocaria uma 
transformação das relações de poder no mundo.
Mackinder pronunciou em 1904, durante a conferência na Real Sociedade 
Geográfica de Londres, que o poderio naval começaria a ser ameaçado pelo 
poderio terrestre, visto que os territórios da Alemanha e da Rússia eram 
invulneráveis a uma invasão marítima. Segundo seu discurso, o domínio 
dessa região representaria o domínio do mundo. Mackinder utilizava-se do 
seguinte raciocínio: “quem controla a Europa Oriental, domina a Terra 
Central; quem controla a Terra Central, domina a Ilha Mundial; e quem 
controla a Ilha Mundial, domina o mundo” (A tradução da conferência de 
Mackinder para o castelhano está presente em RATTENBACH, A. B. 
Antología geopolítica. Buenos Aires: Pleamar, 1975, pp. 65-81).
No decorrer das décadas, essa concepção permeou o pensamento das 
nações vencedoras da Segunda Guerra Mundial de tal modo que se buscou o 
equilíbrio de poder no continente por meio do isolamento da Alemanha e da 
Rússia e da vigília constante das ações desses dois países. 
Esse conceito de divisão do espaço geográfico e de influência das potências 
em territórios específicos começa a ser ainda mais estudado no decorrer dos 
anos 1950 e 1960, a partir da concepção de Mackinder. Assim, a teoria 
geopolítica contemporânea vem ao encontro do conceito de globalização e 
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está interligada aos acontecimentos e jogos de poder entre os players que 
compõem o sistema internacional. 
Fontes:
Figura 1
FERNANDES, J. P. T. A geopolítica clássica revisitada. Nação & Defesa, 
Brasília, Instituto de Defesa
Nacional, n. 105, 2003, p. 232. Disponível em: 
<http://www.jptfernandes.com/docs/art_acad_
geopolitica_rev.pdf>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 2
MACKINDER, H. T. The geographical pivot of history. Geographical Journal, 
n. 23, 1904, p. 421-437.
Livros
TUNADER, O. Swedish geopolitics from Rudolf Kjellén to a swedish 
“dual state”. Noruega: International
Peace Research Institute, 2011.
VESENTINI, W. J. Novas geopolíticas. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2007
Exercício 1: 
Entre os fatores que fizeram eclodir a Primeira Guerra Mundial inclui-se 
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I a disputa dos países industrializados pelos mercados internacionais e por territórios coloniais.
II o fato de que a Inglaterra continuava sendo o principal país industrial do mundo, enquanto a 
Alemanha e os EUA ocupavam posições subordinadas à potência inglesa na produção industrial.
III a crise da expansão do sistema capitalista imperialista.
IV a concorrência acirrada, particularmente da Alemanha e a Inglaterra.
V a exacerbação do nacionalismo europeu.
Está incorreto o afirmado em
A) 
I e IV. 
B) 
II, somente.
C) 
III, somente.
D) 
I e II.
E) 
I, III e V.
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 2: 
O texto abaixo retrata uma das faces do processo de globalização:
Sob pressão dos vizinhos, Espanha e Itália erguem barreiras contra refugiados.
O sinal mais evidente da política de linha dura para barrar a migração é a cerca que está sendo 
erguida em torno de Ceuta e Mililla, dois entrepostos comerciais encravados no território de 
Marrocos, em pleno norte da África, mas que pertencem à Espanha desde o século XVI. (Revista 
Veja - 02. set de 1998).
De acordo com o texto acima, podemos inferir corretamente que 
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A) 
em decorrência da globalização a abertura das fronteiras comerciais não foi acompanhada pela 
liberação dos fluxos populacionais.
B) 
alavancada pelo processo de globalização a integração econômica tem rompido fronteiras dos 
estados nacionais.
C) 
a americanização do planeta, promovida pela globalização, tem descaracterizado culturas dos 
países africanos.
D) 
a formação de blocos econômicos tem proporcionado maior integração entre a África e a Europa.
E) 
antigas metrópoles procuram resguardar da influência globalizante os seus domínios territoriais na 
África.
Comentários:
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Exercício 3: 
Teoria Neoliberal - O subdesenvolvimento como fase.
Surgidos após a década de 30, os neoliberais mantiveram a mesma base lógica do liberalismo: 
crescimento e progresso. (...) Assim, diante da crescente concentração de capital, os neoliberais 
relativizaram a possibilidade de crescimento constante e ilimitado e introduziram a ideia de que o 
desenvolvimento é um processo gradual, que obedece a diferentes etapas e estratégias. Seus 
defensores definem o subdesenvolvimento como um estágio ou fase anterior ao desenvolvimento. 
(SCALZARETTO, R. Geografia Geral - Nova Geopolítica. São Paulo: Scipione)
De acordo com os seus conhecimentos sobre esse assunto, a teoria acima está correta? Por que?
A) 
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Sim. Porque o subdesenvolvimento é estágio de um processo que culminará necessariamente em 
desenvolvimento.
B) 
Não. Porque o subdesenvolvimento não é estágio de um processo que culminará necessariamente 
em desenvolvimento.
C) 
Não. Porque há contradição entre a realidade do desenvolvimento e a do subdesenvolvimento. 
Países subdesenvolvidos são o oposto de países desenvolvidos.
D) 
Não. Porque no passado toda a humanidade era subdesenvolvida. O desenvolvimento ou 
"processo" é uma ocorrência normal na passagem do tempo.
E) 
Sim. Porque no passado toda a humanidade era subdesenvolvida. O desenvolvimento ou 
"processo" é uma ocorrência normal na passagem do tempo.
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 4: 
A industrialização acelerada de diversos países, ao longo do século XIX, alterou o equilíbrio e a 
dinâmica das relaçõesinternacionais.
Com a Segunda Revolução Industrial surgiu o imperialismo, cujas características mais marcantes 
foram: 
A) 
a substituição das intervenções militares pelo uso da diplomacia internacional; o tipo de sistema 
socioeconômico adotado pelos países ao instituírem formas de organização social e de modo de 
produção.
B) 
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a transferência de tecnologia, estimulada por uma política não-intervencionista; o nível de 
industrialização e as desigualdades sociais em que se encontram os países no cenário 
internacional.
C) 
a manutenção da autonomia administrativa e dos governos nativos das áreas conquistadas; a 
divisão internacional do trabalho, que define os países de acordo com sua especialização produtiva 
em matérias-primas ou produtos industrializados.
D) 
a procura de especiarias, ouro e produtos tropicais inexistentes na Europa; o processo histórico de 
colonização dos países ao adotarem as línguas inglesa, portuguesa e espanhola como elemento 
de hegemonia cultural.
E) 
a busca de novos mercados consumidores para as manufaturas e os capitais excedentes dos 
países industrializados.
Comentários:
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Exercício 5: 
Ao final do século passado, a dominação e a espoliação assumiram características novas nas 
áreas partilhadas e neocolonizadas. A crença no progresso, o darwinismo social e a pretensa 
superioridade do homem branco marcaram o auge da hegemonia europeia. No plano ideológico 
houve esforços para justificar interesses imperialistas:
Considere esse contexto histórico e assinale a afirmativa que, no plano ideológico, denota 
esforços realizados para justificar interesses imperialistas:
A) 
A humilhação sofrida pela China durante um século e meio é algo inimaginável para os ocidentais.
B) 
A diplomacia do canhão e do fuzil e a ação dos missionários e viajantes naturalistas contribuíram 
para quebrar a resistência cultural das populações africanas, asiáticas e latino-americanas.
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C) 
A invasão de tecidos de algodão do Lancashire desferiu sério golpe no artesanato indiano.
D) 
A civilização deve ser imposta aos países e raças onde ela não pode nascer espontaneamente.
E) 
O mapa das comunicações ensina que as estradas de ferro colocaram os portos das áreas 
colonizadas em contato com o mundo exterior.
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 6: 
(...) dirigiu-se principalmente para a América, buscando especiarias e metais preciosos, 
subordinando-se ao mercantilismo do capitalismo comercial e utilizando a fé como justificativa para 
as conquistas (Séc. XVI).
Assinale a alternativa que indica corretamente a partícula que completa o texto acima.
A) 
Colonialismo.
B) 
Neocolonialismo.
C) 
Industrialização.
D) 
Imperialismo.
E) 
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Globalização.
Comentários:
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Exercício 7: 
Historicamente, os EUA sempre adotaram políticas expansionistas que garantiram sua hegemonia 
política, econômica e militar no planeta. Entre elas a Doutrina Monroe, a Doutrina Truman e a 
Doutrina Bush. A Doutrina Monroe, do século XIX, de caráter continental, colocou a América Latina 
sob o controle daquele país e a Doutrina Truman, pós Segunda Guerra Mundial, de caráter 
planetário, adotou uma política de contenção do avanço socialista. A Doutrina Bush incluiu entre os 
seus objetivos
A) 
anexar ao território estadunidense qualquer área do planeta. No caso de um antigo território 
colonial optar por ser integrado aos EUA, essa opção deverá ser avaliada somente entre seus 
habitantes e o governo americano.
B) 
estimular o sentimento de superioridade do povo norte-americano em estadunidenses de 
ascendência europeia para que assumam essa superioridade ante as demais nações do planeta, 
em especial, ante os denominados “Países do Sul”.
C) 
estabelecer identidade de interesses entre os EUA e seus vizinhos latino-americanos, propondo a 
cooperação para o desenvolvimento comum, instituindo dessa forma, a ALCA (Área de Livre 
Comércio das Américas).
D) 
perpetuar uma posição dominante, impedindo abertamente o surgimento de qualquer outra 
potência capaz de desafiar sua liderança. A palavra de ordem é agir previamente contra qualquer 
inimigo em potencial, mesmo na inexistência de agressão prévia por parte desse inimigo.
E) 
orientar uma estratégia de intervenções militares visando à sustentação de governos aliados aos 
EUA que se submetam à uma situação de protetorado, permitindo a ação de investimentos diretos 
e indiretos de transnacionais norte-americanas em seus territórios.
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Exercício 8: 
O processo de descolonização na África foi acompanhado por 
A) 
elevação nas taxas de crescimento da população do campo e modernização com vistas à 
produção de alimentos para o mercado interno.
B) 
dimensão do seu mercado consumidor, aumentando significativamente sua participação no 
comércio mundial.
C) 
abertura da economia dos países africanos, devido à democratização do continente, que se livrou 
das ditaduras nele instaladas nos anos 90 do século XX, com apoio das antigas metrópoles.
D) 
imposição política externa de limites fronteiriços, que gerou uma série de lutas políticas internas em 
vários países.
E) 
imposição política externa de limites fronteiriços, que gerou uma série de lutas políticas internas em 
vários países.cmigração controlada da população africana, decorrente dos conflitos tribais, para 
países que anteriormente dominaram o continente.
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Exercício 9: 
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A industrialização acelerada de diversos países, ao longo do século XIX, alterou o equilíbrio e a 
dinâmica das relações internacionais.
Com a Segunda Revolução Industrial surgiu o imperialismo, cujas características mais marcantes 
foram: 
A) 
a substituição das intervenções militares pelo uso da diplomacia internacional; o tipo de sistema 
socioeconômico adotado pelos países ao instituírem formas de organização social e de modo de 
produção.
B) 
a transferência de tecnologia, estimulada por uma política não-intervencionista; o nível de 
industrialização e as desigualdades sociais em que se encontram os países no cenário 
internacional.
C) 
a manutenção da autonomia administrativa e dos governos nativos das áreas conquistadas; a 
divisão internacional do trabalho, que define os países de acordo com sua especialização produtiva 
em matérias-primas ou produtos industrializados.
D) 
a procura de especiarias, ouro e produtos tropicais inexistentes na Europa; o processo histórico de 
colonização dos países ao adotarem as línguas inglesa, portuguesa e espanhola como elemento 
de hegemonia cultural.
E) 
a busca de novos mercados consumidores para as manufaturas e os capitais excedentes dos 
países industrializados.
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentáriosExercício 10: 
Se durante o século XX o petróleo foi e, de certa forma ainda tem sido, motivo de guerras, o século 
que está apenas se iniciando já promete ser o século da disputa pela água.
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O enunciado relaciona a economia com a geopolítica e com a ecologia.
Assinale a afirmativa correta:
A) 
O problema da escassez das reservas de água para abastecimento das populações é maior nas 
pequenas cidades e áreas rurais do que nas metrópoles.
B) 
A poluição da água decorrente da atividade industrial e de origem doméstica atinge apenas as 
bacias hidrográficas e seus cursos fluviais, não afetando os lençóis subterrâneos e aquíferos.
C) 
Além de atrair a atenção devido a sua grande biodiversidade, a Amazônia desperta o interesse em 
escala mundial, por comportar cerca de 1/5 de toda água fluvial do mundo.
D) 
Em áreas desérticas, as nascentes e os cursos de rios como o Nilo, o Jordão, o Eufrates e o Tigre, 
não são importantes, de modo que não acirram disputas territoriais.
E) 
A preocupação com o abastecimento da água potável torna-se pouco relevante devido ao processo 
de dessalinização da água oceânica ser disseminado pelo mundo todo.
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