Buscar

APOSTILA MODULO I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

1. INTRODUÇÃO
O uso do computador como ferramenta de trabalho (sistemas de CAD – Computer Aided Design)
tornou-se hegemônico. Apenas em fases iniciais de projeto, algumas vezes, ainda se conserva o
desenho à mão livre; ou em levantamentos de campo, com a execução de croquis. 
Por outro lado, a exigência da compreensão do objeto no espaço, tornou-se ainda mais premente,
tendo em vista a atual tendência pra a representação através da modelagem em substituição ao
desenho projetivo. 
O objetivo principal deste semestre é o de apresentar aos estudantes de Engenharia as primeiras
noções da representação arquitetônica tanto em seu componente gráfico quanto conceitual.
O componente gráfico consiste nos conhecimento do desenho projetivo e suas normas (definidas
pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas ), assim como a prática no uso das
ferramentas de desenho.
Na parte conceitual, encontra-se a definição dos espaços construídos e sua relação com o uso a que
se destinam. 
Devemos lembrar que a forma de representação manual as vezes varia da representação do software
que trabalhamos. 
Os conceitos referentes as normas, leis e regulamentos de construção podem ser feitas junto à
ABNT. Lembrando que prefeituras podem ter suas pequenas variações ou exigências, mas aqui
daremos ênfase a normas vigentes. 
Outra atividade a ser lembrada nos dias atuais, é quanto ao uso do prototipagem através da
impressão 3D, com impressoras que utilizam o conceito FDM , através de camadas de polímeros ou
através da impressão a lazer. 
Ao engenheiro então cabe a grande necessidade de aperfeiçoamento em aplicativos CAD.
2. FASES DO PROJETO DE ARQUITETURA
Um projeto de arquitetura é desenvolvido em diferentes fases cada uma delas abrangem um número
crescente de informações e desenhos cada vez mais detalhados. Os desenhos podem ser para fins
de estudo (temporários) ou de apresentação (documentos definitivos ). Estas fases são definidas pela
ABNT, como: 
➢ Estudo Preliminar: o primeiro esboço do projeto é realizado; baseada neste desenho é feita
a primeira avaliação pelo cliente. Possíveis consultas aos órgãos de licenciamento e
fiscalização pode ser feitas já nesta fase.
➢ Anteprojeto: após a aceitação do estudo pelo cliente e a definição do projeto, são
realizados projetos complementares, como os de instalações prediais, estrutura e outros.
Nesta fase são realizadas as mudanças e melhorias apontadas no estudo preliminar.
➢ Projeto de Execução: onde são feitos os ajustes necessários entre os diferentes projetos
envolvidos na construção e definidos todos os detalhes necessários para a obra.
➢ Projeto como Construído: após o término da construção são anotadas todas as mudanças
realizadas no projeto durante sua execução.
3. DESENHOS COMPONENTES DO PROJETO DE ARQUITETURA
A quantidade de informações apresentada em cada desenho componente de um projeto de
arquitetura varia em função do objetivo do desenho em cada fase do projeto, em grau crescente de
detalhamento e precisão.
➢ Planta de Situação: apresenta a construção como um todo dentro do terreno, com seus
anexos e elementos complementares. E, ainda, os pontos próximos de destaque, como
cursos de água, ruas etc.
➢ Planta de Locação (ou Implantação): é semelhante à anterior mas trata da relação entre o
projeto de arquitetura e os projetos complementares, como localização das cavas de
fundação, movimentos de terra, posicionamento das instalações de água, esgoto, luz etc. É
uma planta mais técnica, usada na construção, usualmente não é apresentada ao cliente ou ao
órgão de licenciamento da construção. 
➢ Planta de Edificação: resulta do corte da construção por um plano horizontal localizado a
1.50 m da altura do piso. Esta altura é arbitrária, podendo ser modificada a fim de
representar algum detalhe específico.
Observação: Estas definições são dadas pela ABNT, no entanto, as prefeituras municipais, através de 
suas legislações para construções , podem exigir a representação de outros detalhes nestes dois 
desenhos; em alguns casos, a definição dessas duas plantas fica invertida.
➢ Corte: resulta do corte da construção por um plano vertical posicionado de modo a
representar detalhes internos da construção. Este plano pode ser localizado no sentido
longitudinal ou transversal, nos pontos de maior interesse da construção. 
➢ Fachada: apresenta o aspecto exterior da construção, através da representação de uma ou
mais vistas de suas faces externas. 
➢ Elevações: representação de vistas internas da construção ou de elementos isolados.
➢ Detalhes ou ampliações: representação de elementos isolados, com maior número de
informações permitam sua correta execução. Usualmente em escala maior do que os
desenhos anteriores, e constituída de plantas, cortes e elevações.
➢ Planta de Cobertura: vista da parte superior da construção. 
Observação: Esta planta é normalmente conhecida como Planta Baixa, e deve ser realizada em relação a 
todos os pisos de uma construção (como térreo, garagem, pavimento tipo, cobertura etc).
Observação: A NBR-6492 não apresenta a definição de Planta de Cobertura, aqui acrescentada a fim 
de completar as informações.

Outros materiais