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APS GESNER com capa final 02

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE FARMÁCIA 
 
CAMILA CARDOSO BATISTA 
CAMILA MARIA DE AZEVEDO 
HELOISA RIBEIRO MAIA 
JESSIKA FOGAÇA DE MOURA 
LUCIANA PEREIRA COELHO SILVA 
PAOLA SALAMONI DE FREITAS 
THAYNARA PALOMA CRUZ 
 
 
 
 
ESTUDO FACIAL PARA A APLICAÇÃO DA TOXINA BOTULÍNICA 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2015 
CAMILA CARDOSO BATISTA 
CAMILA MARIA DE AZEVEDO 
HELOISA RIBEIRO MAIA 
JESSIKA FOGAÇA DE MOURA 
LUCIANA PEREIRA COELHO SILVA 
PAOLA SALAMONI DE FREITAS 
THAYNARA PALOMA CRUZ 
 
 
 
 
ESTUDO FACIAL PARA A APLICAÇÃO DA TOXINA BOTULÍNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade Prática Supervisionada 
apresentada ao curso de Farmácia, da 
Universidade Paulista. 
Orientador: Prof. Gesner 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicamos este trabalho aos nossos 
familiares e ao professor Gesner, por terem 
nos acompanhado nessa jornada, 
orientando-nos e motivaram-nos a concluir 
nosso trabalho com garra e vontade de cada 
dia dedicar mais. 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Primeiramente a Deus, por nos dar entendimento, sabedoria, paciência e 
força para vencermos os obstáculos. Aos nossos familiares, por acreditarem e terem 
interesse em nossas escolhas, apoiando-nos e esforçando-se junto a nós. Ao 
professor Gesner, que nos ajudou plenamente no desenvolvimento do trabalho, 
mostrando os caminhos a seguir para executar um trabalho de qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Devido aos resultados estéticos positivos, a utilização da Toxina Botulínica 
(TB) tem atraído grande massa populacional, o que faz aumentar, sobretudo as 
pesquisas dermatológicas nesta área. Com a aplicação da toxina pode-se obter 
sucesso natural com a redução das rugas. Mas para que o tratamento tenha 
resultado positivo, deve-se observar alguns pontos como: regiões com maior 
absorção óssea, movimentos da face, locais com gorduras naturais, verificar hábitos 
dos pacientes e vascularização da face. (TAMURA, 2010) 
A partir disso, o presente artigo conforme Bhetha M. Tamura focará nos 
principais músculos da face e no estudo da aplicação da Toxina Botulínica (TB), que 
será capaz de estipular, através de uma dedução em que tempo é diretamente 
proporcional à quantidade de dosagem e o quanto o tratamento será eficaz. 
 
2. OBJETIVO 
 
O objetivo desta pesquisa foi abordar regiões na face onde deve ou não 
aplicar a toxina botulínica. 
 
3. METODOLOGIA 
 
Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, baseada em artigo científico, 
relacionada ao tema de aplicação de toxina botulínica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. ESTUDO FACIAL PARA A APLICAÇÃO DA TOXINA BOTULÍNICA 
 
4.1. MÚSCULOS DA FACE MAIS UTILIZADOS NA APLICAÇÃO DA TOXINA 
BOTULÍNICA (TB) 
 
Os músculos do crânio são divididos em occipital (parte posterior) e, frontal 
(parte anterior), e estão ligados pela gálea aponeurótica (couro cabeludo). Abaixo da 
gálea aponeurótica possui a fáscia superficial, que pode ou não está anexada à 
média da fronte e ao couro cabeludo. Por causa disso cada pessoa tem seus sinais 
de expressão variados (TAMURA, 2010). 
Assim, para aplicar a Toxina Botulínica, faz-se necessário uma análise 
sistemática de cada indivíduo. O músculo frontal traciona para trás o couro cabeludo, 
elevando a sobrancelha e enrugando a fronte, como uma expressão de surpresa. No 
processo de aplicação a atenção a esses movimentos são essenciais (TAMURA, 
2010). 
O músculo corrugador do supercílio (pálpebras) se localiza na extremidade 
medial do arco superciliar e se não estiver em boas condições é capaz de puxar a 
sobrancelha para baixo, produzindo rugas verticais na fronte, produzindo uma 
expressão facial de sofrimento. A aplicação da Toxina Botulínica de ver 
criteriosamente verificada, pois há riscos de obter a ptose palpebral (queda da 
pálpebra superior) (TAMURA, 2010). 
O músculo procerus cerca a porção inferior do osso nasal e a superior da 
cartilagem nasal lateral. Sua função é tracionar para baixo a sobrancelha, originando 
rugas transversais sobre a raiz do nariz. Caso essas rugas sejam permanentes, não 
haverá resultado com a toxina botulínica (TAMURA, 2010). 
O músculo orbicular do olho circunda toda a órbita tem formato circular. Esse 
músculo funciona como fechamento ativo das pálpebras. Para o tratamento das 
rugas advindas dele, deve-se atentar, pois na aplicação da TB não irá se espalhar 
por todo o músculo, somente em torno de 01 cm do local de aplicação. Graças a 
isso, terá que fazer várias aplicações, correndo risco de edemas, deficiência na 
drenagem linfática entre outros (TAMURA, 2010). 
 
O músculo elevador da pálpebra superior inervado pelo nervo oculomotor se 
dá pelo relaxamento do músculo orbital. Esse músculo, quando está em contração, é 
responsável pela abertura palpebral. A musculatura lisa (músculo de Muller) é 
inserido no músculo elevador da pálpebra superior e no músculo reto inferior na 
pálpebra inferior. A aplicação da TB em excesso ou na região errada leva a ptose 
palpebral, que pode ser amenizada com colírios com hormônios de adrenalina que 
eleva em dois milímetros a pálpebra (TAMURA, 2010). 
Localizado no osso temporal, está o músculo temporal, que se divide em 
superficial e profundo, na fossa e fáscia temporal e no tubérculo esfenoidal, sua 
função é proporcionar a elevação (oclusão) e retração da mandíbula. Alguns 
indivíduos com hipertrofia do masseter (crescimento excessivo do músculo 
masseter) utilizam conforme orientação médica a TB, o qual faz com que suavize o 
contorno facial. Já na infratemporal, não utiliza tratamentos dermatológicos, e sim 
cirúrgicos (TAMURA, 2010). 
O orbicular do olho tem como funcionamento o fechamento e a compressão 
das pálpebras, originam-se no osso lacrimal. Já o músculo levantador dos lábios tem 
como função levantar os lábios, originando no processo frontal do maxilar. O uso da 
TB deve ser na posição medial, lateral à asa nasal, diminuindo o sulco nasolabial. 
Isso faz com que levante o lábio superior e, com dose inapropriada, ocorre resultado 
contrário esperado(TAMURA, 2010). 
Originado do osso zigomático, o músculo zigomático menor e maior é 
responsável pelo tracionamento do lábio superior. O músculo risório puxa 
suavemente o ângulo da boca para a posição posterior. Sua procedência é na fáscia 
parotideomassetérica. Esses dois músculos citados acima utilizam a TB para 
diminuir o sulco nasolabial e as rugas do canto externo dos lábios. Durante o 
tratamento, o indivíduo sofrerá uma modificação da área tratada, que voltará ao 
normal alguns dias após o tratamento (TAMURA, 2010). 
O músculo levantador do ângulo da boca tem sua função de elevar o ângulo 
da boca e acentuar o sulco nasolabial, se origina da fossa canina da maxila. O 
músculo platisma (região anterior do pescoço) é inserido na face inferior da 
mandíbula e na fáscia que recobre as partes superiores dos músculos, peitoral maior 
e deltoide. Ele é o responsável por puxar o lábio inferior e o ângulo bucal, abrindo 
parcialmente a boca. Também pode movimentar a mandíbula para esquerda e 
 
direita, todavia algumas pessoas não têm essa funcionalidade. Para realizar a 
aplicação da TB, deve antes analisar cada movimento e contorno facial (TAMURA, 
2010).O músculo bucinador atua de forma indireta na mastigação, mantendo o 
alimento sob a pressão direta dos dentes. Além dessa função ele proporciona a 
sucção, sopro e assobio. Origina-se da superfície externa dos processos alveolares 
da maxila, acima da mandíbula e está inserido no ângulo da boca. O tratamento 
nesse músculo envolve cirurgia dermatológica (TAMURA, 2010). 
Já o músculo masseter atua de forma potente na mastigação, é constituído de 
duas porções, sendo elas a profunda e a superficial, e tem como função a oclusão 
da mandíbula. Está no arco zigomático, introduzido na face externa do ângulo da 
mandíbula, tuberosidade massetérica e ramo da mandíbula. Para fazer aplicação 
nesse músculo à atenção ao ducto parotídeo é essencial (TAMURA, 2010). 
O músculo nasal localizado na porção transversa, eminências caninas da 
maxila e porção alar, eminências incisivas laterais, tem como funcionalidade dilatar 
as narinas. Já o músculo abaixador do septo do nariz, originado nas eminências 
incisivas laterais, proporciona a tração para baixo as asas do nariz, estreitando as 
narinas. Para fazer o tratamento das rugas e para amenizar roncos a TB é aplicada 
nesses músculos (TAMURA, 2010). 
Durante a aplicação da TB ao redor dos lábios no músculo orbicular da boca, 
é preciso atentar-se para evitar o relaxamento dos outros músculos, pois esse 
músculo é bem superficial e está associado aos demais músculos que o circunda, 
proporcionando movimentos variados da boca (TAMURA, 2010). 
O músculo mental origina-se na mandíbula e fixa-se na pele do queixo. É 
responsável por elevar o lábio inferior da boca. A aplicação da TB nesse músculo 
serve para retirar as rugas na porção de sua inserção e também hipertrofias, sendo 
inserido em regiões diversas no músculo (TAMURA, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.2 INERVAÇÃO SENSITIVA DA FACE 
 
Temos um interesse particular na inervação sensitiva da face, pois seu 
conhecimento se aplica a anestesia regional, principalmente em áreas nas quais as 
técnicas de preenchimento são utilizadas como, por exemplo, na área do nariz, 
região malar e pré-auricular (TAMURA, 2010). 
4.2.1 Fronte 
As regiões, anterior ao couro cabeludo e da fronte são inervadas pelos nervos 
supratroclear e supraorbital. O nervo supraorbital é o responsável pela sensibilidade 
da parte anterolateral da fronte e couro cabeludo, ele emerge entre o terço medial e 
central da margem orbital superior e correpor cima e lateralmente na superfície 
interna da fáscia do músculo frontal e da gálea (TAMURA, 2010). 
4.2.2 Pálpebras 
O nervo oftalmico inerva a pálpebra superior e a conjuntiva. O globo ocular, a 
córnea e a dura manter da tenda do cerebelo são inervados pelo nervo ciliar, já os 
sinus frontal, etmoidal e esfenoidal o são pelos nervos supraorbital e etmoidal. O 
nervo lacrimal inerva a glândula lacrimal na região lateral da órbita superior, junto ao 
osso, encontra-se o ramo palpebral. A região lateral da pálpebra inferior e conjuntiva, 
lateral do nariz e vestíbulo nasal é inervada pelo ramo maxilar. Os ramos terminais 
do nervo infraorbital junto com a artéria infraorbital aparecem na região através do 
forame infraorbital inervando a pálpebra inferior e a pele (TAMURA, 2010). 
4.2.3 Nariz 
Deve-se analisar a região nasal separadamente, especialmente quando quer 
esculpila. O nervo infratroclear inerva o dorso do nariz. A mucosa nasal e septal 
superior é inervada pelo nervo etmoidal anterior. Na órbita entre o periósteo e o 
septo orbital, sai o nervo supratroclear, na margem supraorbital medial e inerva a 
região medial e central da fronte, alem da região da raiz nasal. O nervo infratroclear, 
é um ramo do nasociliar responsável pela sensibilidade da raiz nasal. Um ramo do 
 
etmoidal anterior, chamado de nervo nasal externo inerva o dorso, ápice e asa 
nasal. Já o nariz externo é inervado pelo nervo infraorbital que também exerce 
função sensitiva na região maxilar (TAMURA, 2010). 
4.2.4 Região aurículotemporal, bochecha, mandíbula e maxila 
Para a inervação da região aurículotemporal, da mandíbula e da maxila, 
elege-se o nervo aurículotemporal que após sua origem no ramo mandibular do 
nervo trigêmeo segue posteriormente, circundando a arteria meningea média. De 
imediato, contorna o colo da mandíbula, se dirigindo a região temporal num percurso 
ascendente cruzando a articulação temporomandibular. A inervação sensitiva da 
região temporal, da cápsula da articulação temporomandibular, do pavilhão auricular, 
do meato acústico externo, da membrana timpânica e da glândula parótida é 
fornecida pelo poro acústico externo. O nervo auricular presente na fáscia cervical, 
posterior ao ângulo da mandíbula é um ramo do nervo facial, tem função de inervar a 
pele do meato acústico externo e o pavilhão da orelha, já o nervo auricular magno 
tem os terminais inervando a pele sobre a glândula parótida. O ramo do nervo facial 
que surge atrás da fissura petrotimpânica é o nervo da corda do tímpano. O nervo 
zigomático facial que sai pelo forame do mesmo nome, inerva a pele da região 
zigomática e por fim o ramo mandibular do nervo facial que passa anterior a porção 
medial da mandíbula localizado no ângulo da mandíbula, na área lateral média 
(TAMURA, 2010). 
As regiões da maxila são preenchidas pelos nervos pterigopalatino e 
nasopalatino. O gânglio óptico localizado na face medial do tronco do nervo 
mandibular, próximo ao forame oval, inerva a glândula parótida (inervação 
parassimpática da glândula) (TAMURA, 2010). 
 
5 REGIÃO BUCAL 
Na nossa região bucal temos principais músculos uns de suma importância já 
outra não, toda a nossa região interna deve ser estudada, pois são adquiridos 
conhecimentos mais afundo sobre cada parte da região bucal, e preciso saber a 
importância de cada um, e qual a sua finalidade (TAMURA, 2010). 
 
O nervo trigêmeo tem função mista motora e sensitiva controla musculatura 
da mastigação e a sensibilidade fácil, um e ligado a outro auxiliando seu 
funcionamento para se ter uma boa conclusão (TAMURA, 2010). 
A boca e formada pelos dentes, língua, gengiva, palato, bochecha, lábios, 
nervos, músculos, ligamentos, articulações e vasos sanguíneos, e uma cavidade oral 
que esta rodeada de estruturas dinâmicas (TAMURA, 2010). 
 Composta por mucosa, pois protegem contra microrganismos, toxinas, 
antígenos, saliva, tudo que for ofensivo à mucosa sempre oferece uma barreira de 
proteção, em diferentes partes da região bucal a mucosa age de outra forma 
algumas sendo mais resistentes (TAMURA, 2010). 
Mucosa de Revestimento e Macia e úmida, Habilidade de esticar e comprimir, 
Não está ligada ao osso, Cor vermelho brilhante, Abundante de vasos sanguíneos, 
Reveste lábios, bochechas e parte inferior da língua (TAMURA, 2010). 
Mucosa Alveolar e Fina, vermelha e pouco aderida ao osso, linha Muco-
Gengival que divide a mucosa alveolar da gengiva inserida (TAMURA, 2010). 
 
6 INERVAÇÃO MOTORA (NERVO FACIAL) 
A inervação motora da face pôde-se haver complicações quanto ao 
preenchimento é a TB, sendo a TB uma ação sobre a placa neuromuscular. A 
inervação motora ocorre pelo nervo facial e seus ramos (TAMURA, 2010). 
O nervo temporal fica localizado no subcutâneo. Aquele localizado numa área 
superficial ele é um dos locais com maior risco de lesão irreversível e traumas. Já os 
nervos temporais profundos são responsáveis pela inervação motora do músculo 
temporal (TAMURA, 2010). 
Os ramos frontais do nervo facial ficam localizados dentro da fáscia 
temporoparietal, estes são responsáveis pela inervação motorados músculos 
frontais (TAMURA, 2010). 
Nervos da área infratemporal são: masseférico, temporal profundo, bucal, 
alveolar inferior, lingual, auriculotemporal, corda do tímpano e gânglio 
ótico(TAMURA, 2010). 
Ramos zigomáticos e bucal do nervo facial ele inervação o feixe inferior do 
músculo orbicular do olho e o nervo bucal respectivamente. Sua responsabilidade e 
 
o levantamento dos lábios superior e da asa do nariz (GLOGAU RG, et. al., 2008 e 
GOLDBERG DJ, 2008). 
Os nervos pterigopalatina e os ramos bucais são classificados de alto risco 
em relação a traumas e complicações em pacientes magros. 
O nervo marginal da mandíbula é responsável por inervar o músculo da região 
parotideomassetérica e a bochecha. O trauma deste músculo pode levar à perda de 
deprimir a boca levando a incapacidade de elevar o ângulo da boca (TAMURA, 
2010). 
 
7 VASOS DA FACE 
 
É de grande importância o conhecimento não só da musculatura, mas também dos 
vasos da face, para se realizar procedimentos de preenchimento e injeção de TB com 
segurança, evitando a oclusão arterial. A face é vascularizada por diversas artérias, sendo a 
principal artéria a carótida externa e seus ramos: artéria facial, artéria maxilar, artéria 
temporal superficial, artéria tireóidea, artéria occipital, artéria lingual e artéria auricular 
posterior (TAMURA, 2010). 
A Artéria Facial é o ramo mais pesquisado, ela curva-se em torno da margem inferior 
do corpo da mandíbula, corre para cima em direção ao ângulo da boca e é coberta pelo 
músculo platisma, cruza aos músculos zigomáticos e o levantador do lábio superior e corre 
ao longo do nariz até o ângulo medial do olho, onde ela termina como artéria angular. A 
artéria facial é caracterizada por possuir um curso tortuoso para adaptação à expansão 
variável das bochechas e lábios, com isso as técnicas de preenchimento nessas regiões são 
de grande risco de perfurações, com possíveis hematomas e equimoses (TAMURA, 2010). 
As artérias que irrigam os lábios, labiais superiores e inferiores, são ramos da artéria 
facial, elas partem do canto da boca para entrar nas bordas livres dos lábios, e as artérias 
correspondentes dos lados esquerdos e direito se anastomosam formando o círculo arterial 
em volta da fissura oral. A artéria labial superior dá ramos para o septo e para a asa do 
nariz. A artéria lateral do nariz origina-se da artéria facial à medida que está sobe, ao longo 
do lado do mesmo. Elas, juntamente com os ramos da columela, suprem a asa, o dorso e a 
ponta do nariz. A artéria nasal dorsal encontra-se no tecido subcutâneo num plano abaixo 
da pele e acima do músculo dorsal nasal. Os preenchimentos dessa região requerem 
injeções laterais mais profundas e volumes maiores, condições essas que aumentam o risco 
de oclusão (TAMURA, 2010). 
 
A artéria submental tem origem na artéria facial, na margem inferior do corpo da 
mandíbula, seguindo para frente, ao longo da margem inferior da mandíbula e supre a pele 
do mento e lábio inferior. No canal mandibular também temos a artéria alveolar inferior, que 
tem sua origem na artéria maxilar, ela dirige-se quase que verticalmente para baixo para 
alcançar o forame mandibular e a entrada para o canal mandibular. Antes de entrar no 
canal, ela origina um ramo: a artéria milo-hióidea, que vai irrigar o músculo milo-hióideo e 
onde se anastomosa com ramos da artéria submental (TAMURA, 2010). 
O maior ramo da artéria carótida externa é a artéria maxilar, que se inicia logo abaixo 
do nível do colo da mandíbula, na substância da glândula parótida, e segue seu curso 
através da fossa infratemporal, situada na superfície interna da mandíbula e em uma relação 
variável com o músculo pterigóideo lateral. Ela pode ser dividida em três partes: Parte 
Mandibular: contempla a artéria meníngea, que irriga a dura-máter, artéria alveolar inferior, 
que é a principal artéria para dentes e gengivas, e dois ramos para a orelha: a artéria 
auricular profunda e a timpânica anterior, irrigando respectivamente o meato acústico 
externo e o tímpano (TAMURA, 2010). 
Parte Pterigóidea: inclui a artéria massetérica, que nutre o músculo masseter e a 
cápsula articular. Artéria do canal pterigoideo que nutrem os músculos pterigoideos. Artéria 
temporal profunda, nutrindo o músculo temporal e artéria bucal que irriga o músculo 
bucinador e a bochecha (TAMURA, 2010). 
Parte Pterigopalatina: artéria alveolar posterior superior, um grande vaso que 
contorna a convexidade da tuberosidade maxilar nutrindo os dentes superiores. 
Artéria infraorbitária, penetra na órbita pela fissura orbital inferior, corre pelo sulco e 
então no canal infra-orbital, emergindo-se no forame infra-orbital, anastomosando 
com os ramos da artéria labial superior, da artéria facial e da artéria angular. Artéria 
palatina descendente desce pelo canal pterigóideo, saindo nos forames palatinos 
maiores e menores. O palatino maior nutre o palato duro, e o palatino menor vai 
nutrir o palato mole (HIRSCH RJ, et. al., 2008). 
Artéria do canal pterigoideo é um ramo pequeno, que passa dentro no canal 
pterigóide, irriga os tecidos adjacentes e termina na mucosa da parte nasal da 
faringe. O ramo faríngeo deixa a fossa pterigopalatina através do canal palatovaginal 
e nutre a parte posterior do teto da cavidade nasal, a tuba auditiva e seio esfenoidal. 
Já a artéria esfenopalatina supre grande área da cavidade nasal, saindo da fossa 
pterigopalatina, através do forame esfenopalatino, para a cavidade nasal. Ela divide-
se em seu ramo lateral e septal para irrigar respectivamente os seios paranasais e o 
septo nasal (SABOTTA et. al., 1977). 
 
O menor ramo da artéria carótida externa é a artéria temporal superficial, que 
tem origem na glândula parótida e cruza os ramos temporal e zigomático do nervo 
facial. Acima do arco zigomático ela se divide em dois ramos principais: o parietal e 
o frontal. Irriga os músculos no lado da face e couro cabeludo, articulação temporo-
mandibular e a glândula parótida. Outros ramos que derivam da artéria temporal 
superficial são: as artérias facial transversa, zigomático-orbital, auricular e temporal 
média. O preenchimento dessa região é delicado, é deve ser feito somente na pele e 
no tecido subcutâneo, evitando grandes volumes, de forma a prevenir traumas mais 
graves, como parestesia por pressão (SADICK NS et. al., 2009). 
Artéria lingual é coberta pelo músculo hipoglosso e corre para a língua, onde 
se divide em ramos: dorsais, profunda e sublingual, todos responsáveis pela 
vascularização da língua (TAMURA, 2010). 
Outros ramos da carótida externa são: a artéria tireóidea que se inicia logo 
abaixo do corno maior do osso hióide e termina na glândula tireoide, irrigando a 
mesma. Artéria occipital tem origem no pescoço e irriga a região posterior da nuca, e 
artéria auricular posterior, surge no pescoço e sobe entre a orelha e o processo 
mastoide, atrás do meato acústico externo (TAMURA, 2010). 
Também encontramos vasos na face com origem na carótida interna, é o 
caso da artéria oftálmica, que fornece ramos para vascularizar o olho e outras 
estruturas na órbita. Originam-se da artéria oftálmica a artéria supraorbital e a 
lacrimal, que percorre ao longo da borda superior do músculo reto lateral e irriga as 
pálpebras, a conjuntiva e a glândula lacrimal. Ela se anastomosa com a artéria 
temporal superficial, formando um eixo de comunicação entre as artérias carótidas 
interna e externa (TAMURA, 2010). 
 
8 IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA DA RETINA 
 
A carótida interna é a origem maior da artéria central da retina, especialidade 
oftálmica. Esta artéria percorre nervos e discos ópticos se ramificando em temporal 
superior e inferior e nasal superior einferior. Ainda que ocorra a junção da artéria 
central com as artérias ciliares, suas ramificações não associam-se entre si sequer 
com vasos subsequentes, assim sendo uma artéria terminal que faz sua ligação 
 
somente através da rede capilar. A obstrução da artéria central tem como 
consequência a cegueira (GARDNER et. al., 1978 e SABOTTA et. al., 1977). 
Após a eclosão de inúmeros casos de amaurose, são vários os trabalhos 
realizados com o objetivo de sanar dúvidas a respeito da patogenia da oclusão da 
artéria central, decorrente da injeção de preenchedores na região glabelar, que 
podem inverter o fluxo ou a junção entre os vasos arteriais da carótida interna com a 
externa. Até o surgimento de esclarecimentos precisos, aconselha-se evitar a 
injeção de produtos para preenchimento nesta região (TAMURA, 2010). 
Vale ressaltar que a cegueira pode também ser ocasionada na região 
intranasal, decorrente da junção entre as artérias carótidas interna e externa. 
Ao realizar a drenagem nas veias das pálpebras, estas escoam para as veias 
angular, temporal superficial e oftálmica. A ligação entre as veias angular e oftálmica 
acarreta na comunicação entre a pele da região medial das pálpebras e nasal lateral 
com os sinus cavernoso, sendo provável a ocorrência de eventuais infecções 
intracraniais (TAMURA, 2010). 
À vista disso faz-se necessário evitar a drenagem intempestiva bem como 
injeções de substâncias que possam acometer a retina, impossibilitando a esclerose 
vascular (TAMURA, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 SISTEMA LINFÁTICO 
 
 
Quando se faz a aplicação da TB na região dos lábios e olhos, há na maioria 
das vezes ocorrência de edemas na região, devido a sensibilidade desses locais 
(TAMURA, 2010). 
Para que esses edemas sejam retirados da face é necessário realizar 
procedimentos de drenagem, onde seu sentido é posterior para o inferior. Essa 
drenagem encaminha os líquidos para os linfonodos, o qual cada região da face, 
dispensa a linfonodos específicos como, vasos linfáticos do local infratemporal vão 
para os linfonodos cervicais profundos superiores, regiões parietais e occipitais do 
couro cabeludo se dirigem ao linfonodo parotídeo anteriormente e retroauricular 
posteriormente, o occipital para os linfonodos da sua região. Entre a cabeça, 
pescoço e face o linfonodo pericervicais que drena seus líquidos. Já os linfonodos 
retrofaríngeos e cervicais profundos superiores drenam os da região pterigopalatina 
(TAMURA, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 CONCLUSÃO 
 
Diante do exposto, torna-se perceptível os resultados otimistas que se têm 
quando o tratamento é sistematicamente analisado e realizado por profissionais 
capacitados. 
Esses profissionais estudam criteriosamente indivíduo por indivíduo, 
observando itens como musculatura, nervos, vasos sanguíneos, sistema linfático e 
outros, buscando melhores resultados durante a aplicação da toxina botulínica. 
Logo vê-se a importância de buscar tratamento em locais regularizados, a fim 
de obter resultados eficientes. Posto que, locais ilegais, têm maior probabilidade de 
sequelas maléficas irreversíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 REFERÊNCIAS 
 
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