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processo de implantação de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN)

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RALSTON SILVA VICTORINO – 14922392
RIVALDO ATAIDE DOS SANTOS - 1128093903
URIEL PALHETA LOBATO - 1342318603
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL
PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE UMA RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL (RPPN)
Macapá
2018
PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE UMA RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL (RPPN)
Macapá
2018
RALSTON SILVA VICTORINO – 14922392
RIVALDO ATAIDE DOS SANTOS - 1128093903
URIEL PALHETA LOBATO - 1342318603
Portfólio apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Ecologia e Biodiversidade, Manejo de Unidades de Conservação, Recursos Naturais e Fontes de Energia, Educação Ambiental, Sistemas de Gestão Ambiental e Auditoria Ambiental e Seminário de Projeto Integrado III
Cidade
Ano
INTRODUÇÃO
Foi repassado para os acadêmicos do curso de Gestão Ambiental da Faculdade UNOPAR, que elaborassem um produção textual, cujo objetivo era estudar o processo de implantação de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) que será desenvolvida por uma empresa de produção de energia elétrica, abordando os aspectos relacionados à sustentabilidade e a preservação ambiental.
Sendo assim, pode-se dizer que, a RPPN é uma categoria de UC (Unidade de Conservação) privada criada em área particular, como ato voluntário do proprietário da área, em caráter eterno, instituída pelo poder público, sendo que o tamanho da área é definida de acordo com vontade do dono da área, ou seja, n tem uma definição mínima ou máxima. Tem como o objetivo principal de conservar o meio ambiente e promover a educação ambiental. É gravada com perpetuidade, por voluntariedade do proprietário, que queira transformar parte ou totalidade da mesma em unidade de conservação, sem que isto ocasione a perda do direito da propriedade.
Para a elaboração deste a metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica, onde tirou-se o embasamento teórico sobre o que será discorrido no decorrer do estudo, as fontes de pesquisa foram, livros, revistas eletrônicas, artigos e sites da internet. 
PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE UMA RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL (RPPN)
O presente estudo abordará questões relevantes para a criação e implementação de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), conforme a legislação em vigor (Decreto Federal nº 5.746, de 05/04/2006 e a Instrução Normativa ICMBio nº 7 de 17/12/2009). Portando segue a seguir o referido processo de acordo como foi solicitado perante a faculdade. A área escolhida está localizada no estado do Amapá, onde uma empresa de produção de energia elétrica a partir de placas solares (energia solar) irá constituir sua reserva visando a preservação ambiental da área da empresa, que ainda não foi explorada. 
CARACTERÍSTICA DA ÁREA 
Caraterísticas físicas 
No que diz respeito ao relevo, da região do Amapá, ele apresenta três modalidades que são: Planície Litorânea, que é caracterizada por ambientes propícios a inundações, pois a superfície é muito plana e dificulta a drenagem das águas; O Baixo Planalto Terciário: que refere-se a planaltos levemente elevados e planície litorânea e o Planalto Cristalino que é unidade de relevo predominante no Estado, que ocupa grande parte do território, se localiza em uma região que concentra diversas serras, colinas e morros. 
Já o clima na sua totalidade, é influenciado pelo clima equatorial superúmido, isso significa que ocorre uma grande quantidade de calor e umidade que favorece a propagação da biodiversidade. As temperaturas médias variam de 36ºC a 20ºC, sendo que a primeira ocorre principalmente no fim da tarde e a segunda acontece no alvorecer. E sobre a hidrografia temos: cerca de 39% da bacia hidrográfica do Estado do Amapá faz parte da bacia do Rio Amazonas. É formada por rios que desempenham um grande papel econômico na região desde a atividade pesqueira até o transporte hidroviário, e a maioria dos rios da deságuam no oceano Atlântico.
CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS 
Neste tópico iremos falar sobre as características biológicas da região do Amapá, onde abriga uma fauna e flora como uma das mais ricas do Brasil, ou até a mais rica. No estado existem áreas de preservação ambiental, onde as especiais de fauna e flora estão preservadas, onde existem espécies só encontradas nesta região. 
Vegetação
 
Já a vegetação é divida em três categorias que são: matas de terra firme, matas de várzea e matas de igapó. Portanto, as matas de terra firme são aquelas que estão em regiões mais altas e por este motivo não são inundadas pelos rios;
As matas de várzea são as que sofrem com inundações em determinados períodos do ano. E as matas de igapó, são as que estão situadas em terrenos mais baixos. Estão quase sempre inundadas. Nelas a vegetação é baixa: arbustos, cipós e musgos são exemplos de plantas comuns nestas áreas. É nas matas de igapó que encontramos a vitória-régia, um dos símbolos da Amazônia. (LINHARES,1998)
INSTRUMENTOS DE GESTÃO DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO
Zona de Amortecimento 
Neste paragrafo será explanados assuntos relevantes sobre a zona de amortecimento, que de acordo com a lei 9.985/2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), zona de amortecimento é o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade. (BRASIL,2000)
Sobre a importância de uma zona de amortecimento para a conservação de uma RPPN, pode-se dizer que é um instrumento de conservação extremamente importante para conservar o meio ambiente, devido que, contribui para o aumento das áreas ambientais protegidas em locais estratégicos, como em ecossistemas ameaçados e zonas de amortecimento de UCs, colaborando com a formação de corredores ecológicos e com o aumento da conectividade da paisagem. Através do entendimento do papel da RPPN e da participação em sua criação e manejo, o empresário, através do exercício de sua cidadania, complementa os esforços de conservação empregados pelo governo, atuando como elemento chave nas relações socioambientais se alargarem. 
A zona de amortecimento, foi definida pelo artigo 2º, inciso XVIII da Lei nº 9.985/2000 como o “entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade”. Elas têm a função de proteger a periferia (entorno) das unidades de conservação, criando uma área protetiva que permite, sob condicionantes, atividades antrópicas. Essa porção adjacente visa a proteger o espaço das atividades humanas, prevenindo-se, dessa maneira, o efeito de borda, doravante comentado. (BRASIL,2000)
E se torna obrigatória para a construção de uma RPPN, e para as seguintes categorias de unidades de proteção: Unidade de proteção integral, que são: 1) Estação ecológica; 2) Reserva Biológica; 3) Parque Nacional; Monumento Natural e Refugio da Vida Silvestre, todas essas áreas fazem a parte da ZA. Já a unidades de uso sustentável são as áreas de proteção ambiental; as áreas de relevante interesse ecológico; as florestas nacionais; a reserva extrativista e dentre outras. 
Outro ponto que se pode destacar é sobre o plano de manejo que é um documento consistente que foi elaborado a partir de diversos estudos, incluindo diagnósticos do meio físico, biológico e social das áreas de preservação ambiental. o documento estabelece as normas, restrições para o uso, ações a serem desenvolvidas e manejo dos recursos naturais da Unidade de conservação, seu entorno e, quando for o caso, os corredores ecológicos a ela associados, podendo também incluir a implantação de estruturas físicas dentro da UC, visandominimizar os impactos negativos sobre a UC, garantir a manutenção dos processos ecológicos e prevenir a simplificação dos sistemas naturais. Sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC - LEI 9.985/2000): 
É o conjunto de unidades de conservação (UC) federais, estaduais e municipais. É composto por 12 categorias de UC, cujos objetivos específicos se diferenciam quanto à forma de proteção e usos permitidos: aquelas que precisam de maiores cuidados, pela sua fragilidade e particularidades, e aquelas que podem ser utilizadas de forma sustentável e conservadas ao mesmo tempo. (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2000)
O SNUC foi idealizado com o objetivo de potencializar o papel das UC (Unidades de Conservação), de maneira que sejam planejadas e administradas de forma integral com as demais UC, de modo que assegure, amostras significativas e ecologicamente viáveis do meio ambiente e que estejam adequadamente representadas no território nacional, para isso, o SNUC é gerenciado pelas três esferas de governo (federal, estadual e municipal).
FONTES DE ENERGIA
Neste tópico irá se abordado questões sobre as fontes de energia que estão disponíveis na região onde será implementada a reserva ambiental, sendo assim temos:
Energia solar
A Energia solar é a energia derivada da luz e do calor do Sol que é aproveitada e utilizada por meio de diferentes tecnologias, principalmente como o aquecimento solar, energia solar fotovoltaica, energia heliotérmica e arquitetura solar. A energia solar é considerada uma fonte de energia renovável e sustentável.
Esse tipo de energia é considerada como inesgotável do ponto de vista humano e econômico. O seu potencial é excepcional quando se compara com todas as demais fontes de energia. 
Recentemente a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), divulgou um relatório que mostrou o quanto o crescimento de diversas fontes de energia limpa avançou em todo o mundo! O que surpreendeu a todos,  foi o fato das energias renováveis , em destaque, a energia solar, estar crescendo mais rápido do que combustíveis não renováveis. 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Neste tópico iremos falar sobre a Educação Ambiental, sabe-se que é uma vertente da educação que está direcionada aos assuntos relacionados à interação do homem com o meio ambiente, despertando assim uma consciência crítica sobre os problemas ambientais decorrentes das grandes construções. A empresa em questão procura valorizar o conhecimento de seus funcionários, para que os mesmo tenham a consciência da importância da preservação ambiental. 
Sendo assim, o objetivo da educação ambiental, não se restringe apenas na abordagem de temas como: preservação ambiental, lixo, poluição, proteção dos animais, etc, ela assume um caráter mais complexo e realista, considerando o ambiente em sua totalidade, analisando os aspectos naturais, artificiais, políticos, econômicos, históricos e culturais. 
GESTÃO EMPRESARIAL
Nos dias atuais as empresas estão muito mais preocupadas com o meio ambiente, pois sabe-se que a sensibilização da sociedade com a questão ambiental, muda o comportamento dos consumidores que passam a procurar produtos e serviços que incorporam um sociedade sustentável. Em relação a implementação da RPPN, não é mais uma jogada de marketing, pois seus gestores estão conscientes de que tendo uma consciência ambiental é de fundamental importância da o desenvolvimento do seu trabalho, onde todos podem ganhar, tanto a empresa, quanto seus funcionários e também a sociedade em geral. 
A atuação das empresas orientada para a responsabilidade ambiental não implica que a gestão empresarial abandone os seus objetivos econômicos e deixe de atender os interesses de seus proprietários e acionistas, pelo contrário, uma empresa é socialmente responsável se desempenha seu papel econômico na sociedade produzindo bens e serviços, gerando empregos, retorno para os seus acionistas dentro das normas legais e éticas da sociedade. Mas cumprir o seu papel econômico não é suficiente, a gestão das empresas é responsável pelos efeitos de sua operação e atividades na sociedade. (NEIVERTH,ET AL. 2015)
Portanto, a organização comprometida com princípios éticos tem uma visão de longo prazo. Leva em consideração a satisfação de seus consumidores levando-os a serem fiéis aos seus produtos por amplos períodos. O marketing que se baseia na responsabilidade social preocupa-se com as consequências de suas operações, evitando contaminar pessoas e o ambiente físico com o resíduo dos seus processos produtivos. Considera dessa forma, não só os compradores de seus produtos, mas a sociedade que pode ser afetada diretamente por suas operações.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Este estudo possibilitou o conhecimento maior sobre os conteúdos repassado durante as aulas do Curso de Gestão Ambiental. Este assunto era desconhecido pela maioria dos acadêmicos, mas, foi de grande importância, pois sabe-se que quanto mais conhecimentos adquire-se no decorrer da vida acadêmica, melhor vai ser seu trabalho. 
No decorrer deste trabalho, pode-se dizer que se chegou a seguinte conclusão, que é evidente que as questões associadas ao meio ambiente se mostram de extrema importância e relevância nos dias atuais, a sociedade está muito mais preocupada com as questões sociais, por isso se torna necessário que as organizações procurem meios para a preservação do meio ambiente, uma RPPN, é um grande feito para o meio ambiente e cada vez mais o empresários e o governo precisam buscar meios para que mais reservas sejam construídas.. 
REFERÊNCIAS 
AJUZ. Ana Lúcia Cavalcanti de Albuquerque. Marketing ambiental uma estratégia empresarial para a competitividade. Brasília, 2009. Disponível em: http://docplayer.com.br/57348166-Marketing-ambiental-uma-estrategia-empresarial-para-a-competitividade.html. Acesso em 15/04/2018.
BRASIL. Lei No 9.985, De 18 De Julho De 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm. Acesso em 15/04/2018.
_________________. Sistema Nacional de Unidades Conservação – SNUC. Ministério do Meio Ambiente, 2000. Disponível em: http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/sistema-nacional-de-ucs-snuc. Acesso em 20/04/2018.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
LINHARES, Sérgio. Biologia Hoje. Vol 3. São Paulo: ed. Ática, 1998.
MORAES. Denise. Bioma Amazônia. Invivo. Disponível em: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=958&sid=2. Acesso em 10/04/2018.
 Neiverth. Elisabeth Mônica Hasse Becker. et al. Prevenção em segurança e saúde do trabalhador além das Normas Regulamentadoras. 2015. Disponível em: http://www.admpg.com.br/2015/down.php?id=1460&q=1. Acesso em 14/04/2018.
NETO. René da Fonseca e Silva. Considerações sobre a zona de amortecimento em unidades de conservação federais: da problemática acerca de sua fixação. 2012. Disponível: https://jus.com.br/artigos/22725/consideracoes-sobre-a-zona-de-amortecimento-em-unidades-de-conservacao-federais-da-problematica-acerca-de-sua-fixacao. Acesso em 22/04/2018.
PRODANOV. Cleber Cristiado: FREITAS , Ernane Cesar. Metodologia do trabalho científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. 2ª ed. Universidade Feevale. Novo Hamburgo - Rio Grande do Sul, 2013
SINAL VERDE. RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural. Disponível em: http://sinalverdevga.com.br/reserva-particular-do-patrimonio-natural.html. Acesso em 10/04/2018.

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