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Resumo- psicologia comunitária

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Breve historia e alguns desafios de psicologia social – comunitária
Após a guerra fria, nos anos 50 e 60, o compromisso social e político dos intelectuais, bem como o papel da universidade na formação de profissionais foram fortemente questionados e exigidos. Nos anos 60 já encontramos uma espécie de “minoria ativa” na psicologia que tentava desenvolver trabalhos junto aos setores desfavorecidos da população na busca de um fazer psicológico menos elitista e mais comprometido com a realidade social. É neste clima que desenvolveu-se a psicologia social comunitária. 
É nesse cenário de questionamento sobre o compromisso social e político dos intelectuais e profissionais que emerge um movimento de dentro da psicologia ao lado de outros campos, explicitando a responsabilidades dos profissionais para com as transformações sociais, objetivando lutar contra as relações injustas, indignas e, até sub-humanos presentes nos sistemas de governo autoritários. Tentava-se uma psicologia que rompesse com a dualidade entre social e individual, que eliminasse a visão individualista, que propusesse trabalhar com grupos, que refletisse sobre as questões e problemáticas emergentes das próprias comunidades reconhecendo as necessidades desses setores para, através da partilha de praticas e saberes, potencializar estas comunidades rumo a autonomia no cotidiano das relações.
Podemos dizer que o período histórico que viveu a America latina reuniu condições de possibilidade para que emergisse um novo olhar psicológico comprometido com a realidade do cotidiano dessas populações, maximizando a saúde dos cidadãos que só pode ser alcançada com acesso a educação, a cultura, a habitação, ao lazer e ao saneamento, buscando as relações mais dignas e igualitárias.
A abordagem teórico-metodológica representada pela psicologia sócial-comunitaria, ao longo das ultimas décadas, implica em uma espécie de enfrentamento epistemológico com a psicologia tradicional cuja postura era a de legitimar a ordem social, servindo de instrumento de dominação. 
Contudo, é importante apontar que a psicologia não era o único campo do conhecimento preocupado em procurar alternativas para melhorar as condições de vida das pessoas e a buscar entender a complexidade das relações sociais. A sociologia e a educação também trabalharam nessa direção comprometendo-se com a transformação social.
O chamado paradigma da educação popular pode ser considerado uma expressiva corrente de apoio aos trabalhos comunitários, englobando um conjunto de ideias políticas e filosóficas que nasceram com os movimentos de educação de base e cultura popular no final da década de 50 e inicio dos anos 60 e que cresceram no interior da resistência popular nos anos 70 e inicio dos anos 80. Nesse período, a educação popular coloca-se a serviço da sociedade, objetivando um processo de conscientização sobre os problemas que dificultam ao cidadão o exercício digno da cidadania, de forma coletiva e democrática, não podemos deixar de destacar que, ao longo, dos anos, integrando o contexto de saber popular, a arte surge como importante aliado ao desenvolvimento dos trabalhos comunitários em nosso continente, na medida em que é forjada na própria dinâmica popular. Assim, saber popular e a arte têm sido dois aspectos, também, relevantes no contexto histórico onde surgem a educação popular e as formas de conscientização da população. A arte pode, então, ser considerada como expressão do livre, como potência de ideias, ideais e desejos.
O congresso interamericano sobre psicologia comunitária, realizado em Havana, em 1980, pode ser considerado como um dos primeiros e importantes fóruns sobre os paradigmas dominantes no campo das praticas da psicologia em comunidade abordando as exigências teóricas e metodológicas.
No inicio dos anos 80 apontava para as necessidades de serem desmarcados os aspectos teóricos/metodológicos de uma psicologia social critica, mostrando um tipo de atração que passou, mais tarde, a ser conhecida como psicologia social comunitária.
No séc XX três demarcações importantes que contribuem para definir a psicologia social atual, incluindo ai a psicologia social comunitária. A primeira refere-se a proposta da psicologia das multidões, nascida na Europa do inicio do séc. apontado, como uma resposta especifica as indagações colocadas sobre os movimentos sociais urbanos nas sociedades capitalistas modernas. Em segundo lugar, aparece o modelo da psicologia da opinião publica derivado das questões colocadas pelo funcionamento da opinião publica derivado das questões colocadas pelo funcionamento das democracias modernas baseadas na síntese de milhares de pontos de vistas individuais. E, por fim, o modelo da psicologia social comunitária, baseado no pluralismo cultural e na ética igualitária que se impôs no final do século XX.
A psicologia social comunitária se propõe a investigar as formas do ser humano em sociedade e as formas que esta integração tem se alterado ou podem se alterar. As formas de integração do ser humano em sociedade não devem ser entendidas como unicamente individuais. A integração deve ocorrer coletivamente em grupos.
Enfim, em uma visão abrangente, podemos dizer que a psicologia social comunitária trata de um campo de trabalho interdisciplinar comprometido política e socialmente com o desenvolvimento de saberes e praticas que possibilitem o estabelecimento de relações igualitárias e emancipatorias através da dialógica. A interdisciplinaridade é um elemento fundamental, pois a disciplina utiliza-se dos conhecimentos da psicologia, sociologia, antropologia, serviço social,dentre outros, que estejam a serviço da comunidade e que considerem o saber popular. 
A intervenção psicossocial exige reconhecer a heterogeneidade e a dinâmica social, aproveitar e fortalecer as experiências existentes, promover uma descentralização de recursos e necessidades da comunidade, planejar a participação de organismos públicos e privados e trabalhar não apenas a nível local, mas também contemplando o âmbito global. A própria comunidade, apropriando-se de sua historia e reconhecendo suas necessidades, tem condições de encontrar internamente recursos e participar das soluções para enfrentar sua problemática.
As praticas psicológicas não devem categorizar, patologizar e objetificar a classe trabalhadora, mas buscar compreender os processos estudando as particularidades e circunstancias em que ocorrem.
Vemos que a formação acadêmica, muitas vezes, ainda privilegia o conhecimento teórico-cientifico, utilizando-se de concepções e praticam avaliativas e adaptacionistas. Trabalhar com políticas publica exige pensar a partir do lugar do outro e não apenas reproduzir conhecimentos ou aprender técnicas, implica em sensibilizar para tópicos com assistência social, direitos humanos, cidadania, movimentos sociais e entidades de classe.
A contribuição social da psicologia na America Latina
Quando se trata de apontar alguma contribuição latino-americana no acervo da psicologia universal, mencionan-se, entre outros a “tecnologia social” de Jacobo Varela (1971) ou os delineamentos psicanalistas de Enrique Pichon-Riviere na Argentina. Ambos merecem todo o respeito, todavia é significativo que a obra de Varela tenha sido publicada originalmente em inglês, como se, para dar uma contribuição universal, um latino-americano tivesse de abdicar de sua origem ou de sua identidade. Em relação aos trabalhos de Pichon-Riviere, é triste afirmar que são insuficientemente conhecidos fora da argentina. 
O caso mais significativo de contribuição latino – americano é o modelo de alfabetização conscientizadora de Paulo Freire, surgido na fecundação de entre educação, psicologia, filosofia e sociologia. O conceito já consagrado de conscientização articula a dimensão psicológica da consciência pessoal com a sua dimensão social e política e explicita a dialética histórica entre o saber e o fazer, o crescimento individual e a organização comunitária, a libertação pessoal e a transformação social. Mas, sobretudo,a conscientização foi uma resposta histórica a carência da palavra, pessoal e social, dos povos latino-americanos, não somente impossibilitando de ler e escrever o alfabeto, mas acima de tudo de ler a si mesmos e de escrever a sua própria historia.
Podemos sintetizar, em três, as principais causas da miséria histórica da psicologia latino-americana
Mimetismo cientificista: A profissão de psicólogo, já conquistou nos países latino-americanos, o reconhecimento social que buscava, o que é claro é que a quase totalidade de seus esquemas teóricos e práticos foi importada dos Estados Unidos. Hoje, muitos psicólogos latino-americanos descartam o comportamentalismo e afiliaram-se a uma outra forma de psicologia cognitivista, não tanto por ter submetido a critica aos esquemas psicanalíticos ou comportamentais, mas por que esse é o enfoque em moda nos centros acadêmicos norte-americanos.
Ausência de uma epistemologia adequada: Os modelos dominantes na psicologia fundam-se em uma serie de pressupostos que apenas raramente são discutidos e aos quais, cada vez menos se propõem alternativas.
Falsos dilemas: Falsos não tanto por que não representam dilemas teóricos, mas por não respondem as perguntas de nossa realidade.
O que vemos e como vemos, certamente, está condicionado por nossa perspectiva, pelo lugar a partir do qual nos ligamos a historia, mas também está determinado pela própria realidade. Assim, para adquirir um novo conhecimento psicológico, não basta nos situar na perspectiva do povo, é necessário nos envolver em uma nova práxis, uma atividade transformadora da realidade que nos permite conhecê-la não apenas no que é, mas no que não é, isto ocorre na medida em que tentamos orienta-la para aquilo que deve ser .
Três tarefas urgentes:
A recuperação da memória histórica: Descobrir seletivamente, mediante a memória coletiva, elementos do passado que foram eficazes para defender os interesses das classes exploradas e que voltam a ser uteis para objetivos de luta e conscientização. Trata-se de recuperar não semente o sentido da própria identidade, não somente o orgulho de pertencer a um povo, assim como de contar com uma tradição e uma cultura, mas sobretudo, de resgatar aqueles aspectos que serviam ontem e que servirão hoje para a libertação. Por isso, a recuperação de uma memória histórica supõe a reconstrução de certos modelos de identificação que, ao invés de encadear e alienar os povos lhes abrirá o horizonte para a sua libertação e realização.
Desideologizar: Resgatar a experiência original dos grupos e das pessoas e devolve-las como dado objetivo que lhes permitirá formalizar a consciência da sua própria realidade, verificando a validade do conhecimento adquirido.
Potencialização das virtudes sociais: Deixar de dirigirmos nossos olhos para outros países e para outras culturas na hora de definir objetivos e ideais e enxergarmos virtudes do nosso próprio povo.
 Conceitos de exclusão
A desqualificação: processo relacionado a fracassos e sucessos da integração, a partir da obra de Paugam, o qual considera a pobreza como sendo de uma parte, “produto de uma construção social” e de outra, “problema de integração normativa e funcional” de indivíduos, que passa essencialmente pelo emprego. A desqualificação social aparece como o inverso da integração social. O Estado é então convocado a criar políticas indispensáveis à regulação do vínculo social, como garantia da coesão social (Paugam, 1991, 1993).
A “desinserção”: trabalhada por Gaujelac e Leonetti (1994) como algo que questiona a própria existência das pessoas enquanto indivíduos sociais, como um processo que é o inverso da integração. Não há uma relação imediata entre desinserção e situações sociais desfavoráveis, logo, não há relação imediata entre desinserção e pobreza. Estes autores buscam demonstrar o papel essencial da dimensão simbólica nos fenômenos de exclusão. Eles analisam os acontecimentos objetivos na esfera do emprego e do vínculo social, mas ressaltam os fatores de ordem simbólica, pois “é o sistema de valores de uma sociedade que define os “fora de norma” como não tendo valor ou utilidade social”, o que conduz a tomar a desinserção como fenômeno identitário na “articulação de elementos objetivos e elementos subjetivos”.
A “desafiliação”: analisando as metamorfoses da questão social Robert Castel cunha este conceito, significando uma ruptura de pertencimento, de nível societal. “Efetivamente, desafiliado é aquele que cuja trajetória é feita de uma série de rupturas com relação a estados de equilíbrio anteriores, mais ou menos estáveis, ou instáveis”. Estão aqui consideradas as populações com insuficiência de recursos materiais e também aquelas fragilizadas pela instabilidade do tecido relacional, não somente em vias de pauperização mas de desafiliação, ou seja, perca de vínculo societal... “O que chamei de desafiliação não é o equivalente necessariamente a uma ausência completa de vínculos, mas à ausência de inscrição do sujeito em estruturas que têm um sentido” (Castel, 1995:416).
Estudo Dirigido
Resuma a concepção de Gois sobre Psicologia Comunitária.
Fazer uma nova psicologia social, por haver uma grande necessidade de superar os graves problemas humanos, sociais e econômicos que afetam os países latinos-americanos . Uma psicologia comprometida com mudanças humanas sociais de fundo, como a redução das desigualdades sociais e a conscientização de indivíduos, classe oprimida e povos. Gois concebe a psicologia comunitária na perspectiva de que nos permite tratar mais integralmente a relação entre práticas comunitárias e psicologia, entre práticas comunitárias e saúde, entre atividade comunitária e consciência. 
Qual é o problema central da Psicologia Comunitaria?
O problema central é a conscientização do sujeito á sua realidade, o individuo que se descobre responsável por sua história e pela história da comunidade e que as constrói mediante sua atividade prática e coletiva no mesmo lugar em que vive e faz história de sofrimento, luta, encontro, esperança e realização.
Para o autor, o que é comunidade e quais suas características? 
Entende-se comunidade como uma instância da sociedade ou da vida de um povo ou nação que a reflete com uma dinâmica própria. É o espaço social de intermediação da vida familiar com a vida da sociedade, no qual o individuo é confirmada como um membro de uma determinada cultura e com uma determinada identidade de lugar. Principais características: delimitação geográfica e territorial; atividades econômicas e sociais comuns; mesmo nível socioeconômico; laços históricos e culturais; necessidades e problemas comuns; convivência efetiva, duradoura e direta; mesmo sistema de representações sociais; identificação entre os moradores e destes para o lugar; espaço físico-social apropriado; e sentimento de comunidade. 
Quais as diferenças entre comunidade rural e urbana?
Distinguir a comunidade rural da urbana é aceitar as diferenças existentes entre o campo e a cidade, das especificidade aos diversos componentes de um processo particular numa determinada área em relação a outra de uma sociedade regional ou nacional. Compreende-se o rural subdividido conforme suas particularidades sociais e geográficas, podendo ser praia, serra, floresta, campo ou sertão. Quanto à cidade, divide-se em concentração nobre e concentração proletária. Em cada concentração há um módulo de vida particular, mesmo quando estão entrelaçadas uma na outra, constituindo lugares sociais e subjetivos diferenciados no mesmo espaço geográfico.
O que é “potencial de transição”? 
O potencial de transição é o potencial de mudança existente no interior da própria comunidade. Não devemos nos esquecer que as comunidades, revelam um ponto de transição e, por conterem condições para a mudança social e o cuidado ambiental, apresentam condições para superar a pobreza, as desigualdades sociais e a destruição ambiental. 
O que é atividade comunitária? 
Atividade comunitária é um sistema ccomplexo deinterações instrumentais e comunicativas, em que cada interação se encontra limitada em seus objetivos específicos e, ao mesmo tempo, estão organizadas e orientadas pela integração entre o sistema necessidades – motivos- objetos- objetivos e o sistema significados- sentidos – sentimentos decorrentes da vida comunitária. 
Caracterize a dimensão instrumental e a dimensão comunicativa na atividade comunitária. 
A dimensão instrumental da atividade comunitária é caracterizado pelo uso de ferramentas necessárias à transformação objetiva e funcionamento da comunidade. Quanto à dimensão comunicativa, esta compreende o dialogo, a expressão de sentimentos e a cooperação entre os moradores, no intuito de alcançar os objetivos da atividade comunitária e favorecer o desenvolvimento das relações sociais da comunidade.
8) Por que a participação em atividades comunitária não significa, necessariamente, integração à comunidade ? 
R. Uma atividade comunitária não alcança os mesmos níveis que uma integração à comunidade, primeiramente devemos analisar que para uma integração à comunidade, o individuo( psicólogo) deve conhecer os moradores da comunidade, compreender as suas rotinas, as suas reais necessidades, o que a comunidade está precisando e qual o seu verdadeiro anseio. Tendo como base essas condições o psicólogo comunitário poderá criar projetos que beneficiei a comunidade como um todo e que essa mudança perdure. 
9) Caracterize o “desenvolvimento comunitário” e resuma sua relação com o “sujeito da comunidade”.
R. Desenvolvimento comunitário é caracterizado por uma analise critica da organização da comunidade, aonde a sua analise chega aos meandros históricos e ambientais dessa sociedade. Basicamente analisamos os fatores externos que interferem tanto positivamente quanto negativamente. Podemos citar o próprio governo como exemplo para caracterizar um desses fatores. Graças a esse desenvolvimento comunitário o próprio sujeito da comunidade alcança um status de um ser critico que compreende o mundo ao seu redor, não apenas como um ser sem vontade própria, mas sim alguém que sabe do seu poder dentro da sociedade.

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