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N-1464

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Prévia do material em texto

N-1464 REV. A SET / 83
PROPRIEDADE DA PETROBRAS
SULFITO EM ÁGUA, DETERMINAÇÃO
NA FAIXA DE CONCENTRAÇÃO
DE 0,1 A 6 mg/ll, POR ELETROMETRIA
Método
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto
desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
CONTEC
Comissão de Normas
Técnicas
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.
SC - 20
Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas
condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
Recomendada].
Técnicas Analíticas
de Laboratório
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”
Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –
GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.
N-1464a
Set 83
________________________
Propriedade da PETROBRAS Palavras-chave: Água - Sulfito - 
Caldeira.
SULFITO EM ÁGUA, DETERMINAÇÃO NA FAIXA
DE CONCENTRAÇÃO DE 0,1 A 6 mg/l,
POR ELETROMETRIA
(método)
1 OBJETIVO
Esta Norma prescreve o método para a determinação eletrométrica de
sulfito em água de caldeira e água de alimentação de caldeira na
faixa de 0,1 a 6 mg/ l.
2 NORMA A CONSULTAR
2.1 Da PETROBRAS
N-1351 - Especificação de Água Reagente.
3 CAMPO DE APLICAÇÃO
Aplica-se às águas industriais e às águas residuais, isentas de
outros agentes redutores, nas quais a concentração do íon sulfito
esteja na faixa de 0,1 mg/ l a 6 mg/ l. Para concentração igual ou
superior a 6mg/ l, consultar a N-1936. Para concentração igual ou
superior a 3 mg/ l, consultar a N-1937; os resultados deste último
método são menos precisos.
4 INTERFERÊNCIAS
Agentes redutores, tais como, sulfetos e certos íons de metais
pesados, reagem com o cloreto de iodo, causando resultados mais
altos. O íon nitrito interfere oxidando o sulfito na etapa de
acidificação da amostra.
2 N-1464a
5 RESUMO
Coleta-se a amostra numa ampola de desenho especial, conforme a
figura 1, excluindo-se o contato com o ar até que o sulfito tenha
reagido com o cloreto de iodo, formado pela interação dos reagentes
adicionados à ampola. O excesso de cloreto de iodo é determinado
pela titulação com tiossulfato.
6 APARELHAGEM
6.1 Ampolas de Amostragem
Ampolas de vidro para amostragem, conforme a figura em anexo,
com capacidade nominal de 500 m l; aproximação de 1 m l.
6.2 Buretas
4 buretas com capacidade de 10 m l; o orifício da torneira não
deve exceder a 2 mm e o diâmetro máximo de sua extremidade não deve
exceder a 3 mm.
6.3 Agitador
Agitador acionado por um motor elétrico do tipo velocidade
variável, com hélice de vidro.
6.4 Titulador Eletrométrico, Tipo “dead-stop”
Aparelho indicador eletrométrico, tipo “dead-stop”, equipado
com eletrodo de platina. O conjunto deve ser sensível à adição de 1
gota de tiossulfato de sódio 0,005 N a 500 m l de água.
6.5 Serpentina para resfriamento da amostra.
7 REAGENTES
Todos os reagentes aqui mencionados devem ser do grau p.a., e
qualquer referência a água deve ser entendida como água reagente
dos tipos I ou II ( N-1351).
N-1464a 3
7.1 Ácido Clorídrico (1:1)
Diluir um volume de ácido clorídrico concentrado (HCl d= 1,19)
com um volume de água.
7.2 Dicromato de Potássio
Fundir dicromato de potássio (K 2Cr2O7) em cápsula de platina
até uma temperatura pouco acima do seu ponto de fusão (396 oC). Após
esfriar, triturar o sal fundido em um gral e manter o frasco bem
fechado.
7.3 Solução-Padrão de Iodato de Potássio 0,025 N
Dissolver, em água, x g de iodato de potássio (KIO 3) seco a
120oC e 0,5 g de bicarbonato de sódio (NaHCO 3); diluir para um
litro.
x = 8,92 vezes a normalidade da solução padrão de tiossulfato de
sódio. Ver 7.6.
7.4 Iodeto de Potássio
O iodeto de potássio (KI) não deve apresentar coloração azul
quando 1 g é dissolvido em 20 m l de água recém-fervida, contendo
cinco gotas de ácido sulfúrico 1 N e 1 m l de goma de amido recém-
preparada.
7.5 Solução de Iodeto de Potássio (50 g/ l)
Dissolver, em água recém-fervida e esfriada, 50 g de iodeto de
potássio, isento de iodato, e 0,5 g de bicarbonato de sódio
(NaHCO3); diluir a 1 litro.
7.6 Solução Padrão de Tiossulfato de Sódio 0,1 N
Dissolver, em um balão volumétrico de 1000 m l, 25 g de tiossulfato
de sódio (Na 2S2O3.5H2O) em aproximadamente, 800 m l de água recém-
fervida e esfriada, invertendo o balão a intervalos de
4 N-1464a
tempo regulares; estabilizar a solução adicionando 10 mg de iodeto
de mercúrio (HgI) ou 1 m l de clorofórmio; completar o volume com
água recém-fervida e esfriada. Padronizar com dicromato de
potássio, conforme o item 7.6.1.
7.6.1 Dissolver, em um erlenmeyer de 500 m l, 2 g de iodato de
potássio, isento de iodeto, e 2 g de bicarbonato de sódio, em 300 m l
de água; adicionar lentamente ácido clorídrico (d = 1,19) e, ao
mesmo tempo, agitar circularmente o frasco até cessar o
desprendimento do dióxido de carbono. Adicionar 10 m l de ácido
clorídrico, misturar e, então, juntar 0,098 g de dicromato de
potássio seco (ver item 7.2). Dissolver, lavando a parte interna do
erlenmeyer com uma pequena quantidade de água, sem agitá-lo, e
deixar em repouso durante10 minutos.
Titular, com solução de tiossulfato de sódio, usando solução de
goma de amido como indicador, até a viragem da cor azul para o
verde do sal cromico. Calcular a normalidade da solução de
tiossulfato pela fórmula:
N
P x
B
=
10
4994
3
,
onde: N = normalidade exata da solução de tiossulfato
P = peso de dicromato de potássio, g
B = volume consumido de solução de tiossulfato, m l
7.7 Solução Padrão de Tiossulfato de Sódio 0,005 N
Transferir 25 m l da solução de tiossulfato de sódio 0,1 N para
um balão volumétrico de 500 m l. Completar com água e homogeneizar.
Preparar esta solução diariamente.
7.8 Goma de Amido
Fazer uma pasta com 6 g de amido de araruta ou amido-reagente
para iodometria, solúvel em água fria. Colocar a pasta num litro de
água fervente. Adicionar 20 g de hidróxido de potássio (KOH),
homogeneizar e deixar em repouso durante duas horas. Colocar 6 m l de
ácido acético glacial (99,5%), homogeneizar e, por fim, adicionar
ácido clorídrico (d=1,19) suficiente para ajustar o pH em 4,0.
N-1464a 5
Manter a solução em frasco fechado. A solução de amido assim
preparada permanecerá quimicamente estável durante um ano.
8 PROCEDIMENTO
8.1 Amostragem
Colocar a ampola de amostragem num suporte, de tal maneira que
ela permaneça em posição vertical. A extremidade superior desta
ampola não deve conter conexões, e a válvula de controle de vazão
da amostra deve ficar localizada em nível abaixo da referida
extremidade. A conexão da extremidade inferior da ampola com a
linha
de amostragem deve conter, se necessário, uma serpentina de
resfriamento, de modo que a água seja amostrada à temperatura
ambiente.
As válvulas de entrada e saída da água de refrigeração para
essa serpentina devem ficar dispostas em diferentes níveis,
situando-se a válvula de entrada em posição mais elevada e a de
controle de fluxo em posição inferior.
Proceder à amostragem, ajustando a vazão para encher a ampola
no espaço de 40 a 60 segundos e permitir umas 10 passagens da
amostra. Em seguida, fechar a torneira superior da ampola e,
imediatamente depois , a inferior; remover a conexão. Caso a linha e
a amostragem seja utilizada intermitentemente, purgar a linha e a
serpentina de resfriamento todas as vezes em que se desejar coletar
amostra.
8.2 Fixação
Encher três buretas com HCl 1:1, com solução de KI e com solu-
ção 0,025 N de KIO 3, respectivamente. Expelir, com uma leve batida,
a água do capilar superior da ampola de amostragem e enchê-lo, até a
marca de calibração superior, com HCl 1:1. Se uma bolha de ar ficar
retida no capilar, removê-la, com um fio de platina limpo, até a
bolha subir à superfície. Abrir a torneira inferior e admitir o
reagente, controlando com a torneira superior até que o menisco, no
capilar, coincida com a marca de calibração inferior. Se a amostra
contiver mais de 800 mg/ l de NaOH, adicionar mais 2 m l de ácido
6 N-1464a
clorídrico para cada 1000 mg/ l de alcalinidade, ou fração que esteja
excedente a 800 ppm. Fechar ambas as torneiras e lavar os capilares
com um fino jato de água. Homogeneizar o conteúdo da ampola, por
meio de agitação ou de rotação, e retirar o excesso de água de cada
capilar.
Inverter a ampola e encher o capilar agora superior até a
marca de calibração de 2 m l, com solução de KI. Introduzir a solução
na amostra, pelo mesmo controle das torneiras; repetir a lavagem de
ambos os capilares, a agitação, a rotação e a eliminação de água.
Inverter novamente a ampola e introduzir 2,0 m l da solução 0,025 N
de KIO 3, seguindo as instruções anteriores para adição dos reagentes
e lavagem dos capilares. Novamente, agitar e girar a ampola, para a
perfeita homogeneização da solução.
8.3 Titulação da Amostra
Inverter a ampola de amostragem e transferir a amostra para um
béquer de 800 m l, tipo Griffin, de forma baixa, abrindo ambas as
torneiras.
Não lavar nem soprar a ampola de amostragem, mas simplesmente
transferir para o béquer as gotas remanescentes dos capilares,
sacudindo a ampola. Adicionar várias gotas de goma de amido para
indicar a aproximação do ponto final de viragem. Colocar na amostra
os eletrodos do aparelho indicador eletrométrico, tipo “dead-stop”,
iniciar a agitação em baixa velocidade e titular o excesso de
cloreto de iodo com a solução 0,005 N de Na 2S2O3.
8.4 Determinação do Branco
Fazer um ensaio em branco, com 500 m l de água isenta de
sulfito, à qual tenham sido adicionados os três reagentes
utilizados na amostra (8.2).
9 CÁLCULO
9.1 Calcular a concentração de sulfito em mg/ l de sulfito de sódio
pela fórmula:
Na2SO3, mg/ l = 
63000N A B
V
( )-
onde: N = normalidade da solução de Na 2S2O3
N-1464a 7
A = volume, em mililitros, de solução de Na 2S2O3
usado no ensaio em branco
B = volume, em mililitros, da solução de Na 2S2O3 usado
no ensaio da amostra
V = volume da ampola de amostragem, em mililitros,
menos 6.
9.2 Para converter em íon sulfito o resultado obtido, multiplicar
por 0,635.
10 PRECISÃO
A reprodutibilidade deste método pode ser expressa por
St = 0,2 mg/ l de Na 2SO3; onde St = precisão global obtida por um
conjunto de laboratórios.
11 ANEXO
Esta Norma contém um anexo formado por uma figura.
___________________________
CONTEC - Subcomissão n o 20 - Técnicas Analíticas de Laboratório.
Esta Norma se originou da revisão da N-1464.
Esta Norma foi elaborada com base no “Standard test methods
for sulfite íon in water” ASTM D 1339-78.
Toda norma é dinâmica, estando sujeita a revisões. Comentários
e sugestões para seu aprimoramento devem ser encaminhados à
Comissão de Normas Técnicas da PETROBRAS - CONTEC - RJ.

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