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atividade II

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DISCIPLINA: Estudos Comparados de Literaturas em Língua Portuguesa 
PROFESSOR: Rodrigo Ordine Graça
ALUNO/A: Bruna Clezia dos Santos Silva e Jordy Carlos do Rosário Santos
DATA:18/04/2018
EXERCÍCIO COMPARADO II- RESONAGENS
 
	A costa dos Murmúrios de Lídia Jorge, retrata a guerra colonial em Moçambique, fazendo uma reflexão acerca do pensamento feminino e masculino a respeito do momento histórico em que se encaixa o enredo, haja vista, o período em que se desenrola o romance, onde havia uma liderança autocrática pelo homem, bem como, o patriotismo e a luta sem princípios, a todo custo a busca conquista da vitória na guerra. 
	A narrativa tem como protagonista a personagem Eva Lopo, que toma o papel de personagem narrador, uma mulher portuguesa que vai para Moçambique encontrar o seu noivo para celebração de seu casamento. Nos primeiros capítulos a personagem principal tem seu nome no diminutivo, Evita, que remete...
“ Então a noiva que tinha chegado apenas na noite anterior, mas a quem todos já chamavam simplesmente Evita”. (Pág. 04) 
Ao chegar ao local onde seria sua festa de casamento, Evita deslumbrou-se ao se deparar com tanto luxo e pessoas de um nível relativamente alto, ela encheu seus olhos e sentiu-se maravilhada, mostrando ser uma pessoa fútil, é perceptível que nesse momento do romance Evita é uma pessoa superficial e alienada.
 “Evita, abriu os olhos, e mais do que a quantidade dos convidados, surpreendeu-se com o tamanho exemplar da mesa. As lagostas vermelhas e abertas ao meio estavam dispostas conforme um numeroso cardume. As papaias amarelas estavam cortadas em feitio de coroa de rei e coroavam a toalha inteira. Os ananases formavam uma pinha no centro, como se fosse o leque dum fantástico e emplumado peru. Ela aproximou-se desse peru, pondo o véu completamente para trás e rindo cada vez mais”. (Pág. 04)
Evita era uma mulher apaixonada, tinha o seu noivo idealizado, pois ela conhecera um homem antes do casamento e estava se deparando com uma personalidade inimaginável. Afinal seu noivo pegou gosto pela guerra depois de uma ter fracassado no âmbito acadêmico, o homem que adorava resolver cálculos, agora escondia seus exercícios de.
 “O noivo havia apanhado os papéis um a um, acertado a sequência dos cálculos, fechado a pasta, pedido a Evita que deitasse a cabeça não só sobre o pulôver dele, mas também sobre os cálculos. Evita deitou”. (Pág. 39)
A essa altura Evita já estava iniciando sua mudança, raciocinando sobre o meio no qual ela vivia e o que havia por trás daquilo que movia sua curiosidade, influenciando a sua criticidade.
“Não és mais a pessoa com quem fiz namoro, e muito mais do que namoro, amor até esgotar, á socapa das imensas velhas que guardavam o pudor da nossa geração com uma faca do tamanho duma catana. Não és mais o mesmo”. (Pág. 39)
Seu noivo mudou, tornou-se dependente de sua função exercida na guerra, tomou seu capitão Forza Leal como grande exemplo, com a mudança de seu noivo conseguintemente acorre a mudança de uma mulher alienada e superficial para uma mulher perspicaz, critica, autônoma e que segue em busca da verdade pautada em princípios. 
	Essa mudança abrupta da personagem pode ter sido motivada pelas ameaças feitas pelo noivo antes de sua partida. Antes que Luís fosse para a guerra, pediu à esposa que permanecesse em casa e a questionou se poderia confiar nela; como Evita não foi de acordo com o pedido do marido, ele revoltou-se e evidenciou um caráter frio e calculista. Após a ida do noivo à guerra, a personagem Evita incorporou uma nova mulher, agora como Eva, a qual tinha um caráter destemido e corajoso.
A personagem é inteligente e agora desenvolveu a capacidade de ir atrás de seus interesses, no caso a verdade por tras das mortes que se alastravam pela costa, Eva se depreende da necessidade

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