Buscar

BREVE ANÁLISE SOBRE PROJEÇÃO DE BUEIROS NO MERCADO CENTRAL NA CIDADE DE SÃO LUIS

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE CEUMA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
DISCIPLINA DE HIDRÁULICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BREVE ANÁLISE SOBRE PROJEÇÃO DE BUEIROS 
NO MERCADO CENTRAL NA CIDADE DE SÃO LUÍS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO LUIS 
2016
ARTUR BRAGANÇA 
GABRIEL RIBEIRO CUNHA 
GUILHERME MADIAN 
JOSÉ MARTINS DOS SANTOS NETO 
IAGO DE MELO TORRES 
 
 
 
 
 
BREVE ANÁLISE SOBRE PROTEÇÃO DE BUEIROS 
NA CIDADE DE SÃO LUÍS 
 
 
 
 
Trabalho apresentado como requisito parcial à 
obtenção da segunda nota da disciplina de 
Hidráulica, 5º. Período, Curso de Engenharia 
Civil, CEUMA – MA. 
 
 
 
Área de Conhecimento: Projeção de Bueiros 
 
 
Professor: Me. Antônio Furtado M. Júnior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO LUIS 
2016
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 01 – Meio Fio conjugado com Sarjeta.................................................................. 08 
Figura 02 – Boca de Lobo conhecida como Guia Chapéu............................................... 09 
Figura 03 – Boca de Lobo de sarjeta................................................................................ 09 
Figura 04 – Tampa de um Poço de Visita de Rede de Drenagem.................................... 10 
Figura 05 - Poço de Visita com Tubo de Ligação............................................................ 11 
Figura 06 – Abertura da Boca de Lobo............................................................................ 12 
Figura 07 – Planta de Localização.................................................................................... 13 
Figura 08 – Trajeto feito pela equipe................................................................................ 15 
Figura 09 – Rua São Pantaleão......................................................................................... 16 
Figura 10 – Esquina da Rua São Pantaleão com a Rua da Inveja.................................... 17 
Figura 11 – Rua da Inveja................................................................................................ 18 
Figura 12 – Esquina da Rua da Inveja com a Rua Antônio Rayol................................... 19 
Figura 13 – Esquina da Rua Jacinto Maia com a Rua 7 de Setembro.............................. 20 
Figura 14 – Esquina da Rua Regente Bráulio com a Rua Leôncio Rodrigues................. 21 
Figura 15 – Esquina da Av. Magalhães de Almeida com a Rua Leôncio Rodrigues....... 22 
Figura 16 – Encontro da Jacinto Maia com a Av. Magalhães de Almeida...................... 23 
Figura 17 – Travessa do Portinho sentido a Av. Magalhães de Almeida......................... 24 
Figura 18 – Travessa do Manga sentido a Av. Magalhães de Almeida........................... 25 
Figura 19 – Travessa do Manga sentido a Av. Magalhães de Almeida........................... 26 
Figura 20 – Bueiro Celular Duplo no Canal do Portinho................................................. 27 
Figura 21 – Canal do Portinho......................................................................................... 28 
Figura 22 – Rua Candido Ribeiro..................................................................................... 29 
 
 
SUMÁRIO 
 
LISTA DE FIGURAS.................................................................................................... 
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 
2. JUSTIFICATIVA....................................................................................................... 
3. OBJETIVOS............................................................................................................... 
3.1. Objetivos Gerais.............................................................................................. 
3.2. Objetivos Específicos...................................................................................... 
4. DRENAGEM URBANA............................................................................................ 
4.1. Introdução........................................................................................................ 
4.2. Componentes................................................................................................... 
4.2.1. Meio Fio e Sarjeta............................................................................... 
4.2.2. Bocas de Lobo..................................................................................... 
4.2.3. Bueiros / Galerias................................................................................ 
4.2.4. Tubos de ligação e Poços de visita...................................................... 
4.3.Dimensionamento Geral................................................................................. 
5. ÁREA DE ESTUDO................................................................................................... 
5.1. Planta de Localização.................................................................................... 
5.2. Apresentação.................................................................................................. 
5.3. Vistoria Técnica............................................................................................. 
5.4. Perfis de Dimensionamento Encontrados...................................................... 
5.5. Estudos Topográficos, Hidrológicos e Geométricos..................................... 
5.6. Projeto de Drenagem..................................................................................... 
6. TRAJETO FEITO PELA EQUIPE.......................................................................... 
7. PROBLEMAS E SOLUÇÕES.................................................................................. 
8. CONCLUSÃO............................................................................................................ 
9. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA.......................................................................... 
 
 
5 
1. INTRODUÇÃO 
Durante muitos anos, tanto no Brasil como em outros países, a drenagem 
urbana das grandes metrópoles foi abordada de maneira acessória, dentro 
do contexto do parcelamento do solo para usos urbanos. Na maior parte 
dessas grandes metrópoles, o crescimento das áreas urbanizadas se 
processou de forma acelerada e somente em algumas a drenagem urbana 
foi considerada fator preponderante no planejamento da sua expansão. 
(CANHOLI, 2005) 
 
Isto deixa claro a importância do planejamento integrado e abrangente dos 
sistemas de drenagem urbana e acaba por expor os conflitos, aos quais o planejador deve 
dar respostas apropriadas. Em meio à esses planejamentos, existem os bueiros, que são 
projetados para integrarem, em parte, este sistema de drenagem, que será discutido ao longo 
do trabalho. 
O estudo realizado na área do Mercado Central, no centro da cidade, diz 
respeito aos bueiros que lá se encontram. É perceptível a constante presença de resíduos 
sólidos nas bocas de lobo, grelhas, trilhos e bueiros, despejados e carregados pela água da 
chuva, por populares que frequentam, trabalham ou moram no local. 
Com isso pode-se analisar como fator catalisador para esta situação a 
ignorância por parte dos transeuntes e a falta de manutenção e fiscalização pelos órgãos 
competentes, para multar aqueles que realizarem o despejo indevido de sólidos que 
comprometam o sistema de drenagem daquela região. Estes dois fatores somados resultam 
no que é possível ver hoje: um sistema de drenagem completamente comprometido da área 
do Mercado Central, e que em períodos de chuva, maiores consequências vêm à tona. 
Para haver um maior conhecimentopor parte dos cidadãos sobre a situação 
local do sistema de drenagem ou até mesmo de uma maneira mais ampla sobre este 
assunto, realizaram-se algumas pesquisas em campo e em acervo bibliográfico. Busca-se 
portanto proporcionar aos mesmos a possibilidade de se posicionarem à respeito das 
condições e consequências, positivas ou negativas, do atual sistema de drenagem daquele 
local. 
 
 
 
 
 
6 
2. JUSTIFICATIVA 
 
Com a constante busca por parte dos cidadãos locais pela melhoria do sistema 
hídrico e sanitário de São Luís, é visível a necessidade dos mesmos de informações e 
análises atualizadas um pouco mais aprofundadas a respeito deste assunto. 
Com um acervo intelectual mais rebuscado à respeito da projeção de bueiros, 
por exemplo, os cidadãos podem vir a questionar ou exigir mudanças em determinados 
quesitos que venham a transmitir qualquer insatisfação à população, podendo também 
apresentar possíveis exemplos já existentes como solução para um determinado problema, 
proporcionando desta maneira uma cidade mais coesa em ideias quanto ao planejamento e 
aperfeiçoamento por parte dos técnicos e autoridades responsáveis, para com os cidadãos 
de São Luís. 
 
3. OBJETIVOS 
 
3.1. Objetivos Gerais 
Discorrer acerca do estudo sobre projeção de bueiros na cidade de São Luís. 
 
3.2. Objetivos Específicos 
Analisar a projeção de bueiros do Mercado Central na cidade de São Luís 
quanto aos seus componentes, dimensionamento, problemas e possíveis soluções. 
 
4. DRENAGEM URBANA 
 
4.1. Introdução 
De acordo com Philippi Jr. 
O sistema de drenagem básico de uma cidade deve se estruturar 
respeitando todos os aspectos legais, técnicos, além das dimensões 
econômicas, sociais, ambientais e institucionais e uma composição física 
mínima com pavimentação de ruas, sarjetas e meio-fios, bocas de lobos, 
galerias de drenagem e valas, vale ressaltar que todos esses elementos 
devem estar interligados e funcionando adequadamente ou o risco de 
ocorrer falha no sistema de drenagem é grande. (2005). 
7 
 
4.2. Componentes 
4.2.1. Meio Fio e Sarjeta 
Meio-fio é um dispositivo que se aplica lateralmente ao pavimento em 
aterros, canteiros centrais e elementos de interseções, com o duplo 
objetivo de direcionar fisicamente o tráfego atuante e conduzir as águas 
precipitadas sobre a pista e passeios para as bocas de lobo, caixas 
coletoras ou descidas d’água em aterros. (DERBA, 2001) 
 
As sarjetas são canais que [...] são situados nas laterais das ruas, entre o 
leito viário e os passeios para pedestres. Servem para captar e conduzir 
longitudinalmente a água proveniente das precipitações locais, que 
incidem sobre a rua. Em geral, devem ser construídas em concreto devido 
às deformações significantes advindas do pavimento asfáltico, 
aumentando assim sua vida útil. (JUNIOR; ANDRADE, 2014) 
 
A sarjeta deve ter uma inclinação transversal para acomodar a água da 
chuva. Quanto maior a inclinação e a largura da sarjeta maior será a 
capacidade de transportar água. A inclinação mais usada é de 20%. A 
inclinação não deve passar dos 25% pois resultará numa sarjeta muito 
inclinada podendo oferecer risco aos transeuntes. (WATANABE, 2009) 
 
 
 
Figura 01 – Meio Fio conjugado com Sarjeta. Fonte: CEHOP 
(Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas - Estado de Sergipe) 
 
 
8 
4.2.2. Bocas de Lobo 
Segundo Watanabe (2009), a boca de lobo pode ter duas formas: Boca de lobo 
de guia ou boca de lobo de sarjeta. A boca de lobo de guia é feita com um pré-moldado 
especial conhecido como Guia Chapéu, como podemos ver na Figura 02. Já a boca de lobo 
de sarjeta é feita com um pré-fundido de aço ou de concreto, podendo ser de simples 
encaixe ou com dobradiça, como é mostrado na Figura 03. 
 
 
Figura 02 – Boca de Lobo conhecida como Guia Chapéu. Fonte: WATANABE, 2009 
(Disponível em: http://www.ebanataw.com.br/drenagem/drenagem.htm). 
 
 
 
Figura 03 – Boca de Lobo de sarjeta. Fonte: WATANABE, 2009 
(Disponível em: http://www.ebanataw.com.br/drenagem/drenagem.htm). 
 
 
 
9 
4.2.3. Bueiros / Galerias 
Tratam-se de dispositivos destinados a transportar o fluxo de águas pluviais 
entre dois pontos (CEHOP - Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas - Estado 
de Sergipe). 
São as valas, geralmente localizadas ao longo das vias pavimentadas, para onde 
escoam as águas da chuva drenadas pelas sarjetas com destino às galerias pluviais 
(AZEVEDO, 2001. apud WIKIPEDIA, 2015). 
 
4.2.3.1. Classificação
1
 
 
● Quanto à forma da seção: 
São tubulares, quando a seção for circular; celulares, quando a seção transversal 
for retangular ou quadrada. 
● Quanto ao número de linhas: 
São simples, quando só houver uma linha de tubos, de células etc; duplos e 
triplos, quando houver 2 ou 3 linhas de tubos, células etc. Não são recomendáveis números 
maiores de linhas por provocar alagamento em uma faixa muito ampla. 
● Quanto ao material: 
Os materiais atualmente usados para a construção de bueiros no DNIT são de 
diversos tipos: concreto simples, concreto armado ou PVC (para tubulares). 
 
4.2.4. Tubos de ligação e Poços de visita 
 
Os tubos de ligação são canalizações destinadas a conduzir as águas pluviais 
captadas nas bocas de lobo para as galerias ou para os poços de visita. 
Poços de visita são dispositivos localizados em pontos convenientes do sistema 
de galerias, permitindo assim uma mudança de direção, declividade, diâmetro e uma 
inspeção e limpeza das canalizações. Podemos ver na Figura 04 um exemplo de poço de 
visita. 
 
1
 Todas as seguintes informações até o tópico de Dimensionamento, são de autoria e de propriedade 
intelectual do DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. 
10 
 
Figura 04 – Tampa de um Poço de Visita de Rede de Drenagem. Fonte: Acervo do grupo. 
Podemos visualizar na Figura 05 uma esquematização de como se localizam 
estes elementos no sistema de drenagem urbana: 
 
 
Figura 05 - Poço de Visita com Tubo de Ligação. 
Fonte: http://wiki.urca.br/dcc/lib/exe/fetch.php?media=drenagem-urbana-microdrenagem.pdf 
 
4.3.Dimensionamento Geral 
De acordo com Watanabe 
O dimensionamento depende da quantidade de água recolhida pela 
sarjeta. A sarjeta é inclinada para conter a água escoando sem transbordar. 
Ruas estreitas e loteamento com padrão pequeno de lotes irá exigir poucas 
bocas de lobo, isto é, as bocas de lobo poderão ficar longe uma das outras. 
Ruas largas e loteamento com padrão grande de lotes irá exigir muitas 
11 
bocas de lobo e até agrupamento de bocas de lobo no formato duplo, 
triplo e até mais. Em ruas muito íngremes que causam enxurradas de alta 
velocidade pode acontecer da água passar direto pela boca de lobo. Então 
nesses casos é possível se fazer um rebaixo na sarjeta para facilitar o 
desvio do fluxo hidráulico para dentro da boca de lobo, além de fazer uso 
de trilhos na sarjeta, potencializando o escoamento da água. (2009). 
 
Quanto aos bueiros, é importante lembrar primeiramente que seus tubos de 
ligação serão de PVC de dimensão de 250mm a 300mm. Serão adotados Bueiros Tubulares 
Simples em áreas de alta declividade, ou seja, de fácil escoamento da água. Em lugares de 
pouca declividade, após o acúmulo anterior de água com os Bueiro Tubular Simples 
somado a outros possíveis escoamentos de água no local, deve-se fazer uso do Bueiro 
Celular Simples, pois este suporta uma vazão maior devido sua dimensão. Em seguida, 
caso haja um encontro maior ainda de fontes de acúmulo de escoamento de água, de 
diversos trechos, deverá serutilizado a partir dali, Bueiros Celulares Duplos ou Triplos. 
 
As aberturas das bocas de lobo e das grelhas não devem ultrapassar um 
certo limite pois cria riscos às pessoas. A rede de águas pluviais deve ser 
dimensionada para permitir o transporte desses materiais pela água da 
chuva. A chuva lava e limpa a rua. Detritos comuns como excrementos de 
animais, pequenas embalagens, latas de refrigerante devem ser 
transportados pela água da chuva (ou pela água da lavagem da rua) para 
dentro das Galerias de Drenagem. A abertura mínima para uma boca de 
lobo deverá ser de 8,5 centímetros. (WATANABE, 2009) 
 
 
8,5 < H < 15 cm 
 
 
Figura 06 – Abertura da Boca de Lobo. Fonte: Acervo do grupo. 
12 
5. ÁREA DE ESTUDO 
5.1. Planta de Localização 
 
 
Figura 07 – Planta de Localização. Fonte: SEMSUR - Secretaria Municipal de Serviços Urbanos 
 
5.2. Apresentação
2
 
Segundo a SEMSUR - Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (2007), este 
projeto foi elaborado na área de entorno do Mercado Central localizado na Avenida 
 
2
 Todas as informações apresentadas a seguir até o fim do trabalho são de fonte da SEMSUR ou 
do próprio grupo através de pesquisas em campo. 
13 
Guaxenduba, região central da cidade. Com objetivo de solucionar alagamentos ocorridos 
em período de chuvas, estas inundações têm causado danos materiais, transtorno para o 
trânsito e consequências na saúde da população. 
É bom destacar que as caixas de visita das galerias existentes encontram-se em 
grande parte sem condições de cadastrar os seus interiores e, associado às poucas 
informações sobre suas dimensões, não nos permite uma reprodução real das condições de 
funcionalidade das mesmas. 
 
5.3. Vistoria Técnica 
Devido a existência de diversos problemas que envolvem o sistema de 
drenagem da região do Mercado Central, e para que seja possível uma implantação de 
novas obras, vistorias técnicas foram efetuadas pela equipe, com o intuito de determinar os 
problemas da área estudada, sendo possível a partir daí a análise e apresentação de 
soluções. 
 
5.4. Perfis de Dimensionamento Encontrados 
Classificação 
Linha Simples e Duplo 
Forma de Seção Circular e Celular 
Material PVC e Concreto Armado 
 
 
Partindo da Rua São Pantaleão, os bueiros são do tipo Tubular Simples, salvos 
os tubos de ligação que são de PVC. No encontro da Rua da Inveja com a Antônio Rayol, 
muda-se a classificação do bueiro quanto à forma de seção. Saindo do Bueiro Tubular 
Simples para o Bueiro Celular Simples. No encontro da Rua Jacinto Maia com a Magalhães 
de Almeida, muda-se novamente a classificação do bueiro quanto à forma de seção: saindo 
do Bueiro Celular Simples para o Bueiro Celular Duplo, seguindo assim até o Canal do 
Portinho. 
 
 
 
 
14 
 
5.5. Estudos Topográficos, Hidrológicos e Geométricos 
Estes estudos foram realizados pela empresa contratada pela SEMSUR para 
coletar dados necessários quanto à topografia, hidrologia e geometria do local, para a 
elaboração de um Projeto de Drenagem. 
 
5.6. Projeto de Drenagem 
Tem como objetivo definir, especificar, detalhar e quantificar os dispositivos de 
drenagem com base nas diretrizes preconizadas nos Manuais de Instrução de Drenagem 
Urbana. 
 
6. TRAJETO FEITO PELA EQUIPE 
 
 
Figura 08 – Trajeto feito pela equipe. Fonte: SEMSUR - Secretaria Municipal de Serviços Urbanos 
 
 
15 
 
7. PROBLEMAS E SOLUÇÕES 
Com a realização das vistorias, foi possível observar os problemas presentes no 
local. A seguir é possível ver, na ordem em que foi realizado o trajeto pela equipe, os 
problemas encontrados, com suas possíveis soluções, apresentadas pela equipe. Será feito 
neste tópico uma análise do Real x Ideal de cada situação: 
 
 
Figura 09 – Rua São Pantaleão. Fonte: Acervo do grupo 
 
REAL IDEAL 
Boca de lobo obstruída; Limpeza dos resíduos sólidos; 
Dificulta o escoamento de água; 
Desobstrução e conservação do local. 
Má conservação; 
 
 
16 
 
Figura 10 – Esquina da Rua São Pantaleão com a Rua da Inveja. Fonte: Acervo do grupo 
 
REAL IDEAL 
Grelha totalmente preenchida por concreto; Manutenção e troca da grelha; 
Trilhos obstruídos por resíduos sólidos; Limpeza dos resíduos; 
Má conservação; Conservação. 
 
17 
 
Figura 11 – Rua da Inveja. Fonte: Acervo do grupo 
 
REAL IDEAL 
Poucas bocas de lobo; 
 
Adicionar bocas de lobo; 
 
Ao lado esquerdo, trilho coberto por uma 
tampa; 
Destampar e realizar manutenção no trilho; 
Má conservação; Conservação; 
Ao lado direito, trilho totalmente tomado 
pelo lixo; 
Limpeza do lixo. 
 
18 
 
Figura 12 – Esquina da Rua da Inveja com a Rua Antônio Rayol. Fonte: Acervo do grupo 
 
REAL IDEAL 
Boca de lobo de sarjeta praticamente 
coberta por resíduos sólidos; 
Limpeza dos resíduos; 
Má conservação; Conservação. 
 
19 
 
Figura 13 – Esquina da Rua Jacinto Maia com a Rua 7 de Setembro. Fonte: Acervo do grupo 
 
REAL IDEAL 
Boca de lobo totalmente preenchida por 
resíduos sólidos; 
Limpeza dos sólidos; 
Via danificada; Reparo da via; 
Trilhos em má conservação; Conservação. 
 
20 
 
Figura 14 – Esquina da Rua Regente Bráulio com a Rua Leôncio Rodrigues. Fonte: Acervo do grupo 
 
 
REAL IDEAL 
Tampa ausente e quebrada 
Pedestres expostos aos buracos; 
 
Colocar/Trocar a tampa quebrada; 
Resíduos sólidos; Limpeza dos resíduos; 
Má conservação; Conservação. 
 
21 
 
Figura 15 – Esquina da Av. Magalhães de Almeida com a Rua Leôncio Rodrigues. Fonte: Acervo do grupo 
 
 
REAL IDEAL 
Tampa ausente e quebrada 
Pedestres expostos ao buraco; 
Troca da tampa quebrada; 
Resíduos sólidos; Limpeza dos resíduos; 
Má conservação; Conservação. 
 
22 
 
Figura 16 – Encontro da Jacinto Maia com a Av. Magalhães de Almeida. Fonte: Acervo do grupo 
 
 
REAL IDEAL 
Local mais crítico do Mercado Central, 
pois recebe o maior volume de água; 
Já foi feito a instalação de um Bueiro 
Celular Simples com um Bueiro Celular 
Duplo que segue até o canal. 
 
23 
 
Figura 17 – Travessa do Portinho sentido a Av. Magalhães de Almeida. Fonte: Acervo do grupo 
 
 
REAL IDEAL 
Localizado um Bueiro Celular Duplo que 
vai até o Canal do Portinho; 
 
Brechas entre tampas de concreto; Fazer uma vedação entre as tampas; 
Presença de resíduos sólidos; Limpeza dos resíduos. 
 
24 
 
Figura 18 – Travessa do Manga sentido a Av. Magalhães de Almeida. Fonte: Acervo do grupo 
 
 
REAL IDEAL 
Poço de visita sem a tampa; Fazer a troca da tampa; 
Presença de resíduos sólidos; Limpeza dos resíduos sólidos; 
Má conservação; Melhor conservação. 
 
25 
 
Figura 19 – Travessa do Manga sentido a Av. Magalhães de Almeida. Fonte: Acervo do grupo 
 
 
REAL IDEAL 
Tampa ausente e quebrada 
Pedestres expostos aos buracos; 
Trocar a tampa quebrada; 
Resíduos sólidos; Limpeza dos resíduos; 
Má conservação; Melhor conservação. 
 
26 
 
Figura 20 – Bueiro Celular Duplo no Canal do Portinho. Fonte: Acervo do grupo 
 
 
REAL IDEAL 
Muitos resíduos sólidos encontrados; Limpeza dos resíduos; 
Má conservação; Melhor conservação. 
 
 
27 
 
Figura 21 – Canal do Portinho. Fonte: Acervo do grupo 
 
REAL IDEAL 
Canal com dimensão da passagem da água 
menor que a do bueiro celular duplo; 
Ter a mesma dimensão do bueiro celular 
duplo; 
Tela de contensão destruída; Trocar de tela; 
Má conservação; Melhor conservação.28 
Único lugar que se encontra em perfeita condicão e que não oferece nenhum 
risco a vida dos pedestres. 
 
 
Figura 22 – Rua Candido Ribeiro. Fonte: Acervo do grupo 
 
REAL e IDEAL 
Via em perfeito estado; 
Várias bocas de lobos espalhadas pela rua; 
Passarela para cadeirantes; 
Calçadas com sinalização para deficientes visuais; 
Meio fio e sarjeta em perfeito estado. 
 
 
 
 
 
 
 
29 
8. CONCLUSÃO 
É possível afirmar que as estruturas utilizadas nos bueiros do Mercado Central 
estão de fato de acordo com os padrões ideais, porém são empregadas em quantidade 
insuficiente e em extremo estado de má conservação e manutenção. Necessita-se portanto 
de um olhar mais atencioso para esta situação, tanto por parte dos moradores e transeuntes 
daquela região, quanto por parte das autoridades públicas responsáveis, para que venham a 
tomar decisões que eliminem os problemas que se fazem presentes nos bueiros daquela 
região. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
9. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
PHILIPPI Jr. A, Saneamento, saúde e ambiente: Fundamentos para um desenvolvimento 
sustentável. Barueri, SP: Manoele, 2005 - (coleção Ambiental; 2). 
 
SEMOSP - Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos. 
 
SEMSUR - Secretaria Municipal de Serviços Urbanos. 
 
WATANABE, Roberto. Drenagem Urbana, 2009. Disponível em: 
<http://www.ebanataw.com.br/drenagem/drenagem.htm>. Acesso em: 10/06/2016 
 
DNIT. Drenagem – Bueiros tubulares de concreto - Especificação de serviço, 2006. 
Disponível em <http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/especificacao-de-servicos-
es/dnit023_2006_es.pdf>. Acesso em: 10/06/2016.) 
 
DERBA - Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia. Meio-fio de Concreto 
- Especificação de Serviço, 2001. Disponível em: 
<http://www.derba.ba.gov.br/download/drenagem/dre12.pdf>. Acesso em: 10/06/2016. 
 
AZEVEDO, Netto et al. - Manual de Hidráulica - Editora Blucher - São Paulo, 2001 
 
CANHOLI, Aluisio Pardo – Drenagem Urbana e Controle de Enchentes – São Paulo: 
Oficina de Textos, 2005. 
 
JUNIOR, Carlos; ANDRADE, Felipe. Dimensionamento de uma Rede de Drenagem 
Pluvial para a Ilha de Bom Jesus da Coluna. UFRJ, Rio de Janeiro, 2014.

Continue navegando