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2. Direitos conquistados pelas Mulheres

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Os direitos conquistados pelas Mulheres ao longo da história.
A mulher submissa, tratada como objeto, o "sexo frágil", está cada vez deixando de existir, dando lugar à mulher batalhadora , independente, trabalhadora, ciente de seus direitos perante a sociedade. Vem derrubando tabus, revolucionando tradições, marcando presença em lugares antes restritos somente aos homens.
viajar sozinha, ter um emprego que a realize profissionalmente ou mesmo levar uma vida sexual independente. Deduz-se portanto, que, se pertencer a uma classe abastada favorece a emancipação da mulher ocidental, por outro lado, essa facilidade pode encobrir mas não abolir a discriminação.
O direito ao trabalho fora do lar; 
Direito ao voto
                                    
                            
A luta pelo voto feminino no Brasil iniciou-se em 1910, quando a professora Deolinda Daltro fundou, no Rio de Janeiro, o Partido Republicano Feminino. Porém, as manifestações mais contundentes só ocorreram em 1919, quando a bióloga Bertha Lutz fundou a liga pela emancipação da mulher.
   Há, nos registros históricos brasileiros, uma mulher que conseguiu o alistamento eleitoral logo após a proclamação da República. Para participar das eleições da nova Assembleia Constituinte, ela invocou a "Lei Saraiva " promulgada em 1881.
História 
Código eleitoral provisório (decreto 21.076), de 24 de fevereiro de 1932;
aprovado parcialmente;
(1934-1946) restrições ao voto;
Voto secreto
 Somente em 3 de maio de 1933, na eleição para a Assembleia Nacional Constituinte, que pela primeira vez a mulher brasileira pôde votar e ser votada em âmbito nacional. Oitenta anos depois, elas passaram a ser maioria no universo de eleitores do país.
O direito do voto foi finalmente ampliado a todas as mulheres na Constituição de 1946 que, em seu artigo 131, considerava como eleitores “os brasileiros maiores de 18 anos que se alistarem na forma da lei”.
 Em 1985, outra barreira foi superada em relação aos direitos políticos das mulheres: o voto do analfabeto. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na década de 1980, 27,1% das mulheres adultas eram analfabetas.
Com a consolidação da participação feminina nas eleições, a mulher passou a conquistar cada vez mais o seu espaço no cenário político brasileiro
 
Celina Guimarães Viana 
Primeira eleitora Brasileira
O direito ao voto (1932)
Após a conquista do direito ao voto, estabelecido pela Constituição Federal em 1932, as mulheres passaram a ocupar maior espaço no eleitorado do País. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atualmente, a participação feminina é de quase 53% do total de 146.470.880 eleitores no Brasil. 
O movimento feminista possibilitou ainda que, em 1934, o Brasil elegesse Carlota Pereira Queiróz, como sua primeira deputada. Naquele mesmo ano, a Assembleia Constituinte assegurava o princípio de igualdade entre os sexos, o direito ao voto, a regulamentação do trabalho feminino e a equiparação salarial entre os gêneros.
Nos esportes (1924)
Entrar no mercado de trabalho
I e II Guerra Mundial(1914-1918 e 1939-1945)
Com a consolidação do sistema capitalista, no séc. XIX, inúmeras mudanças ocorreram na produção e na organização do trabalho feminino. Com a revolução industrial (desenvolvimento tecnológico, surgimento das máquinas), boa parte da mão de obra feminina foi transferida para dentro das fábricas.
Há apenas 29 anos foi promulgada a nossa atual Constituição da República Federativa do Brasil. Um verdadeiro marco de projeção aos direitos de igualdade sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade, ou quaisquer outras formas de discriminação.
A Constituição preconiza em seu artigo 7°, inciso XX, a proteção ao mercado de trabalho da mulher mediante incentivos especificos que estão expressos na CLT(Consolidação das Leis do Trabalho)
Tem-se na CLT um Capítulo (Capítulo III do Título III) destinado exclusivamente ao trabalho da mulher, dispostos nas seguintes seções: I – Da duração, condições do trabalho e da discriminação contra a mulher; II – Do trabalho noturno III – Dos períodos de descanso; IV – Dos médicos e locais de trabalho; V- Da proteção a maternidade; VI – Das penalidades.
Divórcio 
poder se eleger para cargos de governo
Fazer uso do anticoncepcional
Na década de 1960, difundiu- se a pílula anticoncepcional, que separou a sexualidade da reprodução e interferiu na sexualidade feminina, esse fato criou condições para que a mulher deixasse de ter a sua vida sexual atada a maternidade, possibilitando que a mulher descida se quer ou não se torna mãe, e quando será a melhor hora.
Usar calças compridas
1ª MULHER A USAR CALÇA MASCULINA EM PÚBLICO
Em 1800 entrava em vigor em Paris uma lei determinando que as mulheres que usassem calças em público podiam ser presas pela polícia.
Tal peça do vestuário masculino começa a aparecer com mais força na primeira década do século passado, o famoso estilista francês Paul Poiret.
 
A francesa Coco Chanel ,revolucionou a moda simplificando as modelagens e mudando o conceito de elegância.
Marlene Dietrich
Com o ápice da Segunda Guerra Mundial, logo em 1939, as mulheres pegaram pesado no trabalho e a calça se tornou peça necessária no uniforme. Na época o modelo usado era no tipo pantalona, com o comprimento mais curto.
triz Audrey Hepburn no filme “Sabrina” – 1954
Com o fim do período de Guerra, as mulheres estavam buscando novidades para o modo de vida e logo foram se espelhar no estilo de grandes atrizes dos filmes da época. Audrey foi um dos ícones da moda feminina, e ainda continua sendo com seu visual elegante e clássico, e trouxe às telas um modelo de calça capri mais justa no figurino do filme “Sabrina”, no ano de 1954.
Anos 70 e 80 
                  
 Calça JEANS
Matricular-se em curso superior
A MULHER CASADA PASSA A TER OS MESMOS DIREITOS DO MARIDO NO MUNDO CIVIL; 
O Código Civil de 1916 definia a mulher casada como incapaz de realizar certos atos e previa que ela necessitava da autorização do seu marido para exercer diversas atividades, inclusive a de ter uma profissão ou receber uma herança. Em 27 de agosto de 1962, a Lei 4.121 mudou essa situação. "Conhecida como Estatuto da Mulher Casada, a lei contribuiu para a emancipação feminina em diversas área.
A Constituição de 1988 passa a consagrar a igualdade entre marido e mulher, como direito fundamental, sendo previsto no artigo 226, parágrafo 5º:
“Art. 226 - A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
Parágrafo 5º - Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal, são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.”
A partir da instituição do dispositivo a mulher sai da relação de subordinação, neste momento ela se equipara ao marido em direitos e deveres no seio da família. A lei Maior, assegurou de forma plena a igualdade de direitos entre os cônjuges, a família agora é baseada na divisão das obrigações e no compartilhar dos ônus e bônus que vierem a acarretar marido e mulher.
É livre para adotar ou não o sobrenome do marido
Conquista o direito de fazer aborto em diversos países
Pode fumar e beber
Após a segunda guerra mundial, por motivos que não posso precisar, no ocidente, passou-se a "permitir" o fumo entre as mulheres. Até então, uma mulher fumante era muito mal vista pela sociedade. 
Só fumavam as prostitutas e as atrizes (que para a moral da época, eram mais ou menos a mesma coisa). Nos países asiáticos e de cultura árabes, a mulher ainda fuma menos do que as ocidentais. Porém, vêm diminuindo esta diferença a cada dia.
 
 
 Rita Hayworth coloca charme no tabagismo. 
 Audrey Hepburn motivou multidões de mulheres a fumarem, no filme Bonequinha de luxo.
Álcool 
Alcoolismo em Mulheres 
Doença do Fígado;
Doenças cardiovasculares;
Câncer de mama;
Osteoporose;
Distúrbios psiquiátricos;
Consequências para o feto;
Consequências psicossociais;
Chegara cargos executivos
receber salários mais próximos dos pagos aos homens; 
Nos últimos anos a mulher vem conquistando cada vez mais seu espaço no mercado de trabalho. Contudo, a diferença de salários entre homens e mulheres não tem baixado de modo significativo.    
A conquista de uma equidade salarial está intimamente ligada com a relação de igualdade de gênero, só dessa forma poderão ser eliminadas todas as diferenças salariais. 
A igualdade de remuneração entre os homens e mulheres por trabalho de igual valor enquanto direito fundamental é princípio fundador da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
 Apesar de tantos lutas e conquistas, a equidade salarial continua sendo um desafio. As responsabilidades da aplicação das inúmeras legislações que tem como o princípio à igualdade salarial, devem ser acompanhadas pelos governos que possuem um papel importante na realização do direito à igualdade.
Discriminadas ao longo dos séculos, lésbicas enfrentam menos dificuldades
Lei Maria da Penha
Nos anos 1980, as feministas embarcam na luta contra a violência às mulheres. Em 1985, é criado o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), subordinada ao Ministério da Justiça, com objetivo de eliminar a discriminação e aumentar a participação feminina nas atividades políticas, econômicas e culturais.
Atualmente, as ações, campanhas e políticas públicas voltadas ao público feminino no País estão sob os cuidados da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres.
A Lei do Feminicídio, por exemplo, sancionada em 2015, colocou a morte de mulheres no rol de crimes hediondos e diminuiu a tolerância nesses casos. Mas, talvez, a mais conhecida das ações de proteção às vítimas seja a Lei Maria da Penha.
O movimento feminista brasileiro pode contar com os esforços da Secretaria de Políticas das Mulheres, que atua não apenas pela redução da desigualdade dos gêneros, mas também para ajudar na redução da miséria e de pobreza para, assim, garantir a autonomia econômica das brasileiras.
7 mulheres que lutaram pela igualdade de direitos no Brasil
Nísia Floresta
Tida como uma das primeiras feministas brasileiras, Dionísia Gonçalves Pinto utilizava o pseudônimo Nísia Floresta Brasileira Augusta para publicar artigos e poesias. Nascida no interior do Rio Grande do Norte em 1810, ela era também professora e tradutora. Foi umas das primeiras mulheres a publicar produções textuais em um jornal, dirigiu uma escola de meninas no Rio de Janeiro e escreveu livros, sendo um deles à favor dos direitos das mulheres, dos nativos e escravos. Nísia morreu em 1885, em Paris.
Bertha Lutz
Bertha Maria Júlia Lutz nasceu em São Paulo, em 1894, e traçou sua carreira pública como diplomata e política empenhada em movimentos como o Pan Americano Feminista e de Direitos Humanos. Em 1919, Berthe fundou a Liga Intelectual da Emancipação das Mulheres e representou o país no Conselho Internacional Feminino. Seu empenho e dedicação a tornaram uma das principais líderes da luta sufragista no país.
Celina Guimarães Viana
Celina, nascida em 1890, foi ferrenha ao defender o direito feminino ao voto e acabou se tornando a primeira mulher brasileira a votar, caso histórico ocorrido em Mossoró em 1928. Além de sufragista, a potiguar foi professora.
Pagu
Patrícia Rehder Galvão, nasceu em 1910 e atuou como escritora, poetisa, jornalista e tradutora. Conhecida como um dos nomes da Semana de 22 de São Paulo, foi a primeira mulher a ser presa por como militante política no Brasil.
Rose Marie Muraro
Nascida no Rio de Janeiro, em 1930, Rose Marie atuou como socióloga e foi uma das pioneiras do movimento feminista no Brasil. Mesmo tendo vivido ao longo de toda sua vida praticamente cega, a carioca escreveu mais de 40 livros, entre eles muitos questionavam a mudança dos valores sociais modernos.
Leila Diniz
A tão comentada atriz brasileira Leila Diniz levou ao cenário televisivo e teatral de sua época atitudes e concepções sobre sexo que desagradaram não somente o governo militar, mas também muitas mulheres. Tida como uma das principais vozes da quebra de barreiras de gênero na produção artística, Leila faleceu em 1972.
Maria da Penha
Vítima de violência doméstica, a cearense Maria da Penha, de 71 anos, tomou seu caso como inspiração e, em 2006, viu seu nome dar título à lei que condena severamente agressores.

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