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FICHAMENTO AUDITORIA OPERACIONAL E CONTÁBIL

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
Fernando Cézar dos Santos Queiroz
Trabalho da disciplina Auditoria Operacional e Contábil
 Tutor: Prof. Marcelo Brum Braggio
Campo Grande MS 
2018
Estudo de Caso :
Auditoria Operacional e Contábil
PRG-Schultz International
REFERÊNCIA: MARSHALL, Paul W.; WEBER, James. PRG-Schultz International. Harvard Business School. 809-P02 2008
Líder mundial no setor de auditoria em e recuperação fiscal a PRG – Schultz Internacional de deparou com a perda da metade de seu valor entre abril e julho de 2005. McCurry ao assumir em julho 2005 se deparou com um desafio na função de CEO, logo em sua segunda semana no cargo notou que as previsões internas e de vendas se baseavam em premissas que não eram fidedignas.
A PRG (Profit Recovery Group) foi fundada em 1990 por John Cook, focado na estratégia do desenvolvimento da tecnologia da computação na troca eletrônica de dados (EDI), adquirindo em 2002 a Howard Schultz & Associates vindo a se tornar então a PRG – Internacional Schultz. Até o fim de 2004 as empresas juntas combinavam um faturamento de US$ 357 milhões, 3.500 colaboradores e 2.500 clientes. Apesar da aquisição a PRG teve uma perda de US$ 230 milhões (lucro líquido) entre 2003 e 2004.
No setor de auditoria a rotina operacional do processo de aquisição de bens e serviços é de importância essencial para se obter resultados. Quanto maior as transações, maior é a complexidade da operação, com isto, uma auditoria eficiente e eficaz reduz a margem de erro no decorrer do processo.
Qualquer setor pode se beneficiar com a aplicação da auditoria, porém, os grandes varejistas são os principais do setor. Dentre as diversas vulnerabilidades podem-se encontrar além da complexidade transacional devido ao mix de fornecedores, a inconsistência nos termos contratuais, volume de compras, frequência de compras e simples erros de inserção de dados para faturas. Empresas de auditoria eventualmente eram remuneradas entre 10% a 50% conforme valores recuperados dos gaps auditados e devidamente ajustados.
A remuneração de auditores é altamente dependente de comissões, naturalmente são profissionais experimentados no mercado, sendo um setor de baixo giro e ganham em média 25% a 30% mais que seus pares na atividade contábil, salário médio dos auditores da PRG era cerca de $ 90.000,00 ao ano. Houve uma grande redução na porcentagem de fundos pagos a empresas de auditoria e aos poucos passaram a fazer este trabalho internamente, levando ao declínio do setor.
Ao analisar relatório financeiro McCurry notou que as vendas futuras eram muito melhores do que as passadas da mesma linha. Ao questionar o tesoureiro do porquê, ele respondeu que, como o faturamento de julho tinha sido inferior ao previsto, ele acrescentara o déficit aos meses de agosto e setembro, McCurry concluiu que esta era uma ação insustentável, pois, se a meta não foi atingida em junho e julho, poderia ser satisfeita em agosto, sendo mais provável que a tendência de queda fosse extrapolada.
Alguns passos foram necessários para melhores resultados da PRG, com isto, tratou da redução dos recebíveis para acelerar as entradas de caixa e efetuou cortes de custos nos benefícios insustentáveis e simbólicos dos altos executivos, com estas ações foi identificado que este primeiro passo levaria a uma economia de US$ 4,5 milhões. Com apoio do CEO Dan Coonors foram trabalhadas reduções significativas com utilização de um Benchmarking de empresas do mercado. Era possível uma reorganização, mas não tinha por certo uma solução final. McCurry esperava dar a virada e retomar o crescimento com lucratividade. Este era o desafio do CEO em sua atuação.

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