Buscar

Exercícios Literatura Portuguesa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1.
		Os teóricos da literatura portuguesa consideram que o Trovadorismo é a primeira manifestação literária de Portugal. Esse movimento artístico expressava-se por meio de versos acompanhados de melodias compostas e cantadas por trovadores ou jograis.
Sendo assim, identifique a alternativa que apresenta corretamente o período em que o Trovadorismo teve início em Portugal. 
	
	
	
	 
	Transição da Idade Média para o Renascimento.
	
	
	Renascimento.
	
	 
	Período medieval.
	
	
	Neoclassicismo.
	
	
	Antiguidade Clássica.
	
	
	
		
	
		2.
		Escolha a alternativa que complete corretamente a seguinte colocação: A Idade Média assistiu ao surgimento de uma nova forma poética ligada ao gênero lírico: ______ .
	
	
	
	
	o conto.
	
	 
	a cantiga.
	
	 
	a canção.
	
	
	a redondilha.
	
	
	o soneto.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
		
	
		3.
		Marque a alternativa que define a expressão "coita amorosa".
	
	
	
	
	Alegria e júbilo do trovador por amar uma Dama da Corte.
	
	 
	Amor carnal.
	
	
	Amor espiritualizado.
	
	
	Sentimento abstrato do rei pelo povo.
	
	 
	Sofrimento do trovador por amar uma Dama da Corte.
	
	
	
		
	
		4.
		Sátiras construídas com ironia e sarcasmo (Cantigas de Escárnio) e maledicência e agressividade (Cantigas de Maldizer). Representam:
	
	
	
	
	a vida no clero e utilizam termos religiosos para descrever uma oração ou sermão.
	
	 
	a boa vida do rei que se utiliza de ironia e de sarcasmo ao se referir ao povo.
	
	
	a vida na corte e utilizam termos sérios para descrever uma personalidade ou um fato.
	
	
	a vida dos plebeus e utilizam termos sublimados para descrever o amor de uma camponesa abandonada.
	
	 
	a vida boêmia e utilizam termos licenciosos para descrever uma personalidade ou um fato.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
		
	
		5.
		Marque a única opção na qual NÃO são apresentadas características das Cantigas de Amigo:
	
	
	
	
	expressão em voz feminina.
	
	
	descrição de momentos de amor (o movimento das águas é metáfora para o sexo realizado).
	
	
	confissão de amor dirigida à mãe, a uma amiga ou à natureza.
	
	
	amor realista, espontâneo, natural e primitivo por parte da mulher, e donjuanesco e egoísta por parte do homem.
	
	 
	expressão em voz masculina.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
		
	
		6.
		A poesia trovadoresca divide-se em:
	
	
	
	
	epopeia e satírica.
	
	 
	conto e satírica.
	
	 
	lírico-amorosa e satírica.
	
	
	conto e métrica.
	
	
	lírico-duvidosa e satírica.
	
	
	
		
	
		7.
		Transcrevemos, a seguir, uma estrofe de uma Cantiga de Amigo composta pelo trovador João Zorro. Identifique a alternativa que representa adequadamente a metáfora "rio ondulante". "Pela margem do rio ondulante, / brinquei, oh mãe, com o meu amante. / Amores eu tenho, antes não tivesse, / o que fiz por ele, antes não fizesse!" (JOÃO ZORRO, C.V. 760, C.B.N. 1102)
	
	
	
	
	A metáfora "rio ondulante" representa a força da natureza que é soberana sobre os homens.
	
	
	A metáfora "rio ondulante" representa a importância do campo para o homem medieval.
	
	
	A metáfora "rio ondulante" representa a beleza feminina elogiada nas cantigas de amigo.
	
	
	A metáfora "rio ondulante" representa o estado de sofrimento da camponesa ou pastora por ter sido abandonada por seu amado.
	
	 
	A metáfora "rio ondulante" representa o espaço amoroso e de sexualidade feminina expressos pelo eu lírico das cantigas de amigo.
	
	
	
		
	
		8.
		A única opção  que não caracteriza a Cantiga de Amor, é:
	
	
	
	 
	Eu lírico masculino.
	
	
	Ambientação aristocrática das cortes.
	
	 
	Amor possível.
	
	
	mulher idealizada e distante.
	
	
	Vassalagem amorosa
	
	
		
	
		1.
		O que não se encontra em Gil Vicente é o que foi procurado pelo teatro moderno clássico ( em Shakespeare, Corneille, Racine ou Garrett): o conflito íntimo da pessoa solicitada pelos dois extremos de uma alternativa e dividida na sua vontade. Em Gil Vicente os personagens são:
	
	
	
	
	complexas e intimistas, revelando o seu caráter.
	
	
	indivíduos com aprofundamento psicológico.
	
	
	indivídualidades com dimensão social.
	
	 
	sem caracteres individuais, mas apenas tipos.
	
	
	circulares que mostram seus problemas particulares.
	
	
	
		
	
		2.
		A obra de Gil Vicente tem como pano de fundo um período importante da história de Portugal, o século XVI, época das grandes navegações e do Humanismo. Sobre as inovações dramatúrgicas do teatro de Gil Vicente, podemos afirmar que:
	
	
	
	
	O desejo de ascensão social é muito criticado nas personagens, pois demonstraria um caráter questionável e uma postura ambiciosa, egoísta e, muitas vezes, corrupta.
	
	
	Seu teatro faz críticas severas a uma sociedade que experimenta uma modificação profunda e ainda não sabe como reorganizar os seus valores, poupando, apenas o campesinato, por reconhecer a vida miserável, à qual esse grupo estava submetido.
	
	
	A população de Lisboa aumentou e uma diversidade de tipos sociais, advindos de várias regiões do país, serviu de matéria para a obra vicentina.
	
	 
	Uma das críticas principais de Gil Vicente se referia ao desprezo pelo trabalho braçal, em decorrência do lucro fácil trazido pelas navegações; tal crítica é muito clara no Auto da Barca do Inverno, que de acordo com um dos personagens pelejar e roubar era o objetivo de todos.
	
	
	As ações do drama vicentino representavam o choque entre os valores humanistas e medievais e a desorganização social.
	
	
	
		
	
		3.
		Na obra "Auto da Barca do Inferno", Gil Vicente faz críticas à sociedade medieval, especialmente a lisboeta. Um personagem se destaca nesta função. Identifique-o.
	
	
	
	 
	O Parvo, por ser inconsciente dos males sociais e, assim, confrontar os demais personagens.
	
	 
	O Corregedor, por representar as leis em vigor na sociedade medieval.
	
	
	O Sapateiro, por representar a figura cristã que obedece os dogmas religiosos.
	
	
	O Frade, por seu tom religioso moralista.
	
	
	O Fidalgo, pelo caráter nobre de sua conduta.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
		
	
		4.
		Gil Vicente foi um dramaturgo que enfatizou no seu teatro:
	
	
	
	
	as obras líricas.
	
	
	as obras clássicas.
	
	
	as obras cômico-trágicas.
	
	
	as obras históricas.
	
	 
	as obras satíricas.
	
	
	
		
	
		5.
		As peças de Gil Vicente dividem-se em:
	
	
	
	 
	autos pastoris, teatro religioso, farsas episódio, autos cavaleirescos, alegorias de temas profanos.
	
	
	autos pastoris, teatro religioso, farsas epicas, autos devaneios, alegorias de temas profanos.
	
	
	autos pastoris, teatro religioso, farsas episódio, autos cavaleirescos, alegorias de temas carnavalescas.
	
	
	autos meridionais, teatro religioso, farsas epicas, autos cavaleirescos, alegorias de temas profanos.
	
	
	autos pastoris, teatro religioso, farsas epicas, autos meridionais, alegorias de temas profanos.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
		
	
		6.
		Indique a afirmação correta sobre o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente
	
	
	
	 
	O moralismo vicentino localiza os vícios, não nas instituições, mas nos indivíduos que as fazem viciosas.
	
	
	Asátira é aqui demolidora e indiscriminada, não fazendo referência a qualquer exemplo de valor positivo.
	
	 
	A ênfase desta sátira recai sobre as personagens populares mais ridicularizadas e as mais severamente punidas.
	
	
	É complexa a critica aos costumes da época, já que o autor primeiro a relativizar a distinção entre Bem e o Mal.
	
	
	É intricada a estruturação de suas cenas, que surpreendem o público com a inesperado de cada situação.
	
	
	
		
	
		7.
		Na véspera da chegada ao Tejo da frota do Porto, que vem tentar romper o cerco de Lisboa, os da cidade não podiam dormir:
E estes tão forçosos cuidados os fez logo levantar todos, assim homens como mulheres, que nom puderam mais dormir; e falando das janelas uns aos outros, assi em estas cousas como na peleja do seguinte dia, começou de se gerar por toda a cidade um grande rumor e alvoroço de fala. O qual durando per longo espaço foi azo de cedo tangerem às matinas, mormente em noites pequenas; em esto começarom as gentes de se ir às igrejas e mosteiros, com candeias acesas nas mãos, fazendo dizer missas e outras devações com grandes preces e muitas lágrimas.  Qual estado nem modo de viver era entom isento deste cuidado? Certamente neum, porque non somente as leigas pessoas, mas ainda as religiosas, todas eram postas sob o grande manto de tal pensamento [...] . Qual seria o peito tão duro de piedade que non fosse amolentado com a maviosa compaixom, veendo as igrejas cheas de homens e mulheres com os filhos nos braços, todos braadando a Deus que lhes ocorresse e que ajudasse a casa de Portugal? (Fernão Lopes)
No trecho acima, aparece a característica mais marcante do cronista Fernão Lopes, que é:
 
	
	
	
	 
	a presença do povo e das multidões.
	
	
	a falta de plasticidade de suas produções.
	
	
	o aspecto irreal da narrativa.
	
	
	o uso excessivo de termos arcaicos.
	
	
	o uso de linguagem altamente metafórica.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
		
	
		8.
		Considerando a peça Auto da Barca do Inferno como um todo, indique a alternativa que melhor se adapta à proposta do teatro vicentino.
	
	
	
	
	As figuras do Anjo e do Diabo, apesar de alegóricas, não estabelecem a divisão maniqueísta do mundo entre o Bem e o Mal.
	
	
	Entre as características próprias da dramaturgia de Gil Vicente, destaca-se o fato de ele seguir rigorosamente as normas do teatro clássico.
	
	
	As personagens comparecem nesta peça de Gil Vicente com o perfil que apresentavam na terra, porém apenas o Onzeneiro e o Parvo portam os instrumentos de sua culpa.
	
	 
	Preso aos valores cristãos, Gil Vicente tem como objetivo alcançar a consciência do homem, lembrando-lhe que tem uma alma para salvar.
	
	 
	Gil Vicente traça um quadro crítico da sociedade portuguesa da época, porém poupa, por questões ideológicas e políticas, a Igreja e a Nobreza
	
		
	
		1.
		Identifique a alternativa que não contenha ideais clássicos de arte:
	
	
	
	
	Obediência às regras e modelos e contenção do lirismo
	
	 
	Liberdade de criação e predomínio dos impulsos pessoais.
	
	
	Formalismo e perfeccionismo.
	
	
	Universalismo e racionalismo
	
	
	Valorização do homem (do aventureiro, do soldado, do sábio e do amante) e verossimilhança (imitação da verdade e da natureza.
	
	
	
		
	
		2.
		Marque a alternativa que não se constitui uma característica do lirismo de Luis de Camões:
	
	
	
	
	A temática da lírica erudita camoniana versa sobre questões filosóficas e existenciais e revela um pensamento complexo e tenso.
	
	
	A forma poética medieval, em sua clave popular, tensiona-se com a presença de um jogo intelectualizado de contraposição de ideias.
	
	 
	O lirismo tradicional camoniano dialoga com as produções medievais, especialmente em seus aspectos populares, como o emprego da medida velha e de temáticas relacionadas à vida no campo
	
	
	O jogo de ideias antitéticas presentes na poética camoniana já anunciaria uma sensibilidade conceptualista, que desabrocharia com força na poesia barroca.
	
	 
	A temática do paradoxo amoroso e da contradição entre o desejo e o amor, próprias da poesia renascentista, são influências da poesia de Sá de Miranda.
	
	
	
		
	
		3.
		A única opção que NÃO corresponde à filosofia humanista que dá suporte ao Renascimento,é
	
	
	
	
	Predomínio da razão sobre o sentimento, evitando-se os exageros da imaginação e as fantasias.
	
	 
	Liberdade métrica,de temas e de sintaxe.
	
	
	Imitação dos autores gregos e romanos, adotando temas, usando a mitologia.
	
	
	Valorização da Arte como expressão de cultura, estudo e bom gosto.
	
	
	Antropocentrismo em contraste com o teocentrismo medieval.
	
	
	
		
	
		4.
		As contradições e paradoxos marcam a poética de Luís Vaz de Camões, como nos versos "Amor é um fogo que arde sem se ver / É ferida que dói e não se sente". Esse estilo defiine:
	
	
	
	
	a aristrocracia portuguesa.
	
	
	a representação do amor cristão.
	
	 
	a personalidade do próprio poeta.
	
	 
	o desconcerto do mundo.
	
	
	a ideologia humanista.
	
	
	
		
	
		5.
		Camões registrou em versos toda a sua experiência de vida: amores, prisão, degredo, anseios, esperanças e decepções. Dessa variedade temática, e pela intensidade de sua exposição, surgiram duas tensões consideradas fundamentais na compreensão de sua obra lírica:
	
	
	
	
	o Amor e a conhecimento do Mundo.
	
	
	o ódio e o conceito de Mundo.
	
	
	o sentimento e o conceito de Mundo.
	
	
	o Amor e o concerto do Mundo.
	
	 
	o Amor e o Desconcerto do Mundo.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
		
	
		6.
		O Classicismo surgiu no auge do Movimento Renascentista, estimulado pelo poder econômico que se concentrava em Portugal. Elaborado durante o período áureo da Renascença na Itália, adotou como modelos os textos gregos e latinos. (ALSELMI, André. Literatura Portuguesa (livro didático)).
Acerca do Classicismo em Portugal, aponte a alternativa correta:
 
	
	
	
	 
	Teve início quando Francisco de Sá de Miranda, inspirado em Petrarca, introduziu em Portugal o novo fazer poético, caracterizado, principalmente pela adoção de uma nova forma métrica, a chamada "medida nova", isto é, pelo emprego dos versos decassílabos.
	
	
	Recebeu influência da Revolução Francesa, da Revolução Industrial e propagou o senso de liberdade, a razão que predomina sobre a emoção.
	
	
	Seu marco inicial foi marco a Questão Coimbrã, uma polêmica literária travada entre a  Geração de 1870, um grupo de intelectuais defensores das novas ideias da época, e os partidários da poesia romântica.
	
	
	Esse período literário tem uma visão de mundo baseada na ciência como único meio de explicar e modificar o mundo. Na literatura isso se refletiu no surgimento de uma poesia pouco romântica.
	
	
	Foi fruto das novas concepções estéticas que circulavam na Europa no início do século XX. Irreverente, contestador e anárquico, rompeu com os padrões até então vigentes ao propor uma nova linguagem, absolutamente diferente daquela adotada pelos poetas românticos e simbolistas.
	
	
	
		
	
		7.
		O período do Renascimento tinha como ideologia:
	
	
	
	
	a igreja como centro das preocupações.
	
	 
	o homem como centro das preocupações.
	
	
	o sentimento como centro das preocupações.
	
	
	a monarquia como centro das preocupações.
	
	
	a indústria como centro das preocupações.
	
	
	
		
	
		8.
		O padrão estético que passa a vigorarcom o "Século das Luzes" pretende uma restauração das formas e dos gêneros clássicos do século XVI é o neoclássico, que traz consigo uma preocupação severa com:
	
	
	
	
	a falta de métrica e vocabulário religioso
	
	
	rebuscamento e exagero artificial
	
	
	restauração de temas populares.
	
	
	gosto pelo contraste e o irracional
	
	 
	a disciplina formal, e o rigor da expressão.
		1.
		Camões escreveu o poema épico intitulado Os Lusíadas. Podemos dizer que a epopéia de Camões:
	
	
	
	 
	Imitou a epopéia de Homero e quis superar os clássicos gregos.
	
	
	Não imitou os clássicos gregos.
	
	
	Era uma cópia da epopéia clássica.
	
	
	Não tomou como inspiração a Ilíada de Homero.
	
	
	Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	
	
		
	
		2.
		O trecho abaixo foi extraído de uma das mais famosas passagens  d¿Os Lusíadas , obra máxima de Luís de Camões. Trata-se do episódio do Velho do Restelo.
 
_"Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C'uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!
(Canto 4, estrofe 95)
 
Com base nesses versos,  pode-se afirmar que a fala do ancião representa:
	
	
	
	
	A voz do clero português, que considerava um sacrilégio desafiar os mares  e arriscar vidas.
	
	
	A opinião dos senhores feudais  que preferiam  não investir recursos para catequisar e civilizar povos africanos.
	
	
	A  opinião do autor, pois não via sentido na política de expansão marítima portuguesa, mas não podia se manifestar abertamente.
	
	
	A voz dos que consideravam aquela viagem específica apenas um capricho de Vasco da Gama.
	
	 
	A voz do conservadorismo, a opinião daqueles que condenam a política de expansão marítima portuguesa.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
		
	
		3.
		Camões respeitou a tradição épica, seguindo os modelos de Homero e Virgílio, e inseriu as cinco partes em sua obra. São elas:
	
	
	
	
	Proposição, Invocação, Dedicatória, Argumentação e Epílogo.
	
	
	Proposição, Invocação, Oratória, Narração e Epílogo.
	
	
	Preposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epílogo.
	
	
	Proposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epitáfio.
	
	 
	Proposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epílogo.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
		
	
		4.
		No texto épico "Os Lusíadas", Luís Vaz de Camões apresenta um painel histórico de Portugal, dos primeiros reinados ao ciclo das navegações. Por se tratar de uma epopeia, a obra faz elogios às glórias lusitanas. No entanto, um personagem se destaca por ser uma voz contrária à expansão marítima, por levar o povo à morte e à desgraça em nome do poder e da fama. Identifique-o.
	
	
	
	
	Dona Inês de Castro.
	
	 
	O Velho do Restelo.
	
	 
	O rei Afonso IV.
	
	
	A ninfa Thetys.
	
	
	Vasco da Gama.
	
	
	
		
	
		5.
		Sobre o poema Os Lusíadas, é incorreto afirmar que:
	
	
	
	
	Na ilha dos Amores, após o banquete, Tétis conduz o capitão ao ponto mais alto da ilha, onde lhe descenda a ¿máquina do mundo¿
	
	 
	Quando a ação do poema começa, as naus portuguesas estão navegando em pleno Oceano Índico, portanto no meio da viagem
	
	 
	É composto em sonetos decassílabos, mantendo em 908 estrofes o mesmo esquemas de rimas.
	
	
	Tem como núcleo narrativo a viagem de Vasco da Gama, a fim de estabelecer contato marítimo com as Índias
	
	
	Na Invocação, o poeta se dirige às Tágides, ninfas do rio Tejo
	
	
	
		
	
		6.
		O épico camoniano Os Lusíadas tem como proposta:
	
	
	
	 
	narrar toda a história de Portugal, partindo da viagem de Vasco da Gama em busca do caminho marítimo para a Índia.
	
	
	narrar toda a história de Portugal, partindo de ideais filosóficos em busca da verdade absoluta.
	
	
	narrar toda sua história, partindo da infância humilde em busca do reconhecimento literário.
	
	
	narrar toda a vida na corte, partindo da viagem de Platão em busca do caminho marítimo para a Índia.
	
	
	narrar toda a história do clero, partindo da viagem de jesuítas em busca da plenitude religiosa.
	
	
	
		
	
		7.
		A epopeia ganhou destaque na literatura classicista e, em Portugal, ia ao encontro da urgência de cantar as grandes conquistas vividas pelo país na era moderna. Camões criou uma épica para esse tempo moderno português, Os Lusíadas. Sobre esta epopeia, podemos afirmar:
	
	
	
	
	O divino e o humano são expressos de maneira pacífica, pois esta era a visão do novo homem que emergia.
	
	 
	A dialética entre o imaginário medieval e a visão de mundo humanista vem à tona no poema, apresentando-se como uma característica marcante de Os Lusíadas.
	
	
	A presença categórica e única da visão de mundo humanista, deixando para trás os valores medievais.
	
	
	Os processos de expansão marítima não foram aludidos pela epopeia camoniana.
	
	 
	A inserção da personagem de ¿O velho do restelo¿ na narrativa é uma herança da Antiguidade Clássica, importante, trazida por Camões à épica, pois apresenta uma visão relativa do acontecimento histórico celebrado na epopeia, como faziam os gregos.
	
	
	
		
	
		8.
		A epopeia é um poema que narra grandes feitos heróicos dos humanos.A opção que não caracteriza a epopeia, é:
	
	
	
	
	ter tom elevado, heróico e grandiloqüente
	
	
	deve prender-se a acontecimentos históricos
	
	
	apresentar heróis de grande caráter
	
	
	girar em torno de assunto ilustre.
	
	 
	tratar de assuntos intimistas
		1.
		Os sermões de Pe. Antônio Vieira foram instrumentos para reflexão sobre o seu tempo. O trecho abaixo foi extraído do Sermão XIV do Rosário, pregado na Bahia para uma irmandade de negros.
 
"Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado, [...] porque padecido em um modo muito similhante ao que o mesmo Senhor padeceu na sua cruz, e em toda a sua paixão. A sua cruz foi composta de dois madeiros, e a vossa em um engenho é de três [...]. A paixão de Christo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e taes são as vossas noites e os vossos dias. Christo despido, e vós despidos: Christo sem comer, e vós famintos: Christo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo."
 
Sobre o estilo e o tema observados no fragmento é possível dizer que:
	
	
	
	
	É cultismo, descreve com exageros o sofrimento dos escravos apenas para exaltar a paixão de Cristo.
	
	 
	É conceptismo, uma vez que lança mão uma série de analogias para aproximar o sofrimento dos escravos da paixão de Cristo.
	
	 
	Não é parenética, porque lança mão de versos brancos e livres para defender os escravos.
	
	
	É conceptismo, uma vez que conceitua a escravidão com base em uma visão religiosa e amoral.
	
	
	É cultismo, porque lança mão do preciosismo linguístico para criar imagens religiosas rebuscadas a fim de defender os escravos.
	
	
	
		
	
		2.
		Como movimento cultural e artístico, o Barroco começou na Itália no século XVI e se estendeu até o início do século XVIII. Sobre o projeto literário dessa corrente estética, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	 
	Buscou-se conciliar elementos opostos como o claro e o escuro, a matéria e o espírito, a luz e a sombra, visando anular pela unificação a dualidade do ser humano, dividido entre os apelos do corpo e os da alma.
	
	
	Valorizou-se o indivíduo, divulgandoideais burgueses como o trabalho, o sacrifício e o esforço.
	
	
	Buscou-se a construção da identidade nacional, abandonando perspectivas passadistas e propondo maior liberdade formal.
	
	
	Divulgou-se os ideais de uma sociedade mais justa e igualitária, buscando modificar a mentalidade das elites.
	
	
	Idealizou-se a visão de arte absoluta, valorizando o mundo simbólico das imagens.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
		
	
		3.
		Os sermões do Padre António Vieira foram instrumentos expressivos de sua reflexão sobre questões de seu tempo. A obra de Vieira esteve afinada com o estilo da linguagem de sua época, em que a habilidade do artista e o domínio das convenções poéticas convergiam para um elemento importante da expressão barroca: o discurso engenhoso. Sobre o discurso engenhoso na obra de Vieira, é correto afirmar:
	
	
	
	
	O estilo adotado para a construção do discurso engenhoso, por Vieira, é claramente o cultista.
	
	
	O alvo das críticas de Vieira ao conceptismo está no uso de proporções contrastantes obtidas pelo emprego de antíteses, responsável pelo sermão em xadrez de palavras.
	
	
	Há, nos sermões, uma oposição profunda ao conceptismo, visto por Vieira como um discurso fútil, manipulador e nocivo.
	
	
	Apesar de sua aderência aos princípios da agudeza, típicos do universo artístico barroco, a parenética em Vieira sustenta-se em uma linguagem herdada da Antiguidade Clássica.
	
	 
	A expressão da agudez em seus sermões é organizada por elementos como o esforço de criação de cadeias de imagens correspondentes, o uso da hipérbole e as imagens representadas com precisão.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
		
	
		4.
		Pode-se afirmar que são características fundamentais do Barroco:
	
	
	
	
	arte vinculada à monarquia, que compõe uma visão ideal de reinado com uma ideologia pagã.
	
	 
	arte vinculada à religião, que compõe uma visão moderna com uma ideologia filosófica (vinculada a Platão).
	
	
	arte vinculada ao clero, que compõe uma visão moderna com uma ideologia filosófica, renascentista e terrena.
	
	
	arte vinculada ao clero, que compõe uma visão de arte incomum ao homem com uma ideologia rara, primitiva e abstrata.
	
	 
	arte vinculada à religião, que compõe uma visão medieval (teocentrismo) com uma ideologia clássica, renascentista, pagã e terrena (antropocentrismo).
	
	
	
		
	
		5.
		Semeadores do Evangelho, eis aqui o que devemos pretender nos nossos sermões, não que os homens saiam contentes de nós, senão que saiam muito descontentes de si; que lhes pareçam mal os seus costumes, as suas vidas, os seus passatempos, as suas ambições, e enfim, todos os seus pecados. 
Pela leitura do trecho acima, extraído do famoso Sermão da Sexagésima, de Pe. António Vieira, e pelo que estudamos sobre essa obra, podemos perceber que o trecho:
	
	
	
	
	mostra o descontentamento de Vieira com os pregadores que não escrevem bons sermões.
	
	
	visa a condenar os homens que pregam a palavra de Deus, porém não resistem às tentações.
	
	 
	visa a mostrar aos homens que precisam abandonar a vida de pecado e aceitar a palavra de Deus.
	
	
	tem sentido de censura, pois exorta os homens a abandonarem a vida mundana.
	
	 
	tem sentido pedagógico, uma vez que é dirigido aos pregadores para lhes mostrar o real objetivo da pregação.
	
	Gabarito Coment.
	
	
	
		
	
		6.
		Apesar de ser membro da Igreja Católica, Padre António Vieira viveu em uma época de contradições entre o Humanismo que marcou o Renascimento, e o Cristianismo, cujo discurso dominou o período Barroco. Assim considerando, marque a alternativa que se enquadra nesta proposta.
	
	
	
	
	Padre António Vieira apropriou-se dos estudos científicos renascentistas para convencer representantes do clero a libertar todos os indígenas e africanos escravizados.
	
	
	Padre António Vieira interveio no processo colonial para instaurar, no Brasil, a nova monarquia portuguesa.
	
	
	Padre Antóio Vkieira utilizou passagens do novo testamento para convencer os colonos portugueses a dividirem suas terras com os nativos brasileiros, considerando serem estes os verdadeiros donos do Brasil.
	
	
	Padre António Vkieira utilizou passagens do velho testamento para consolidar o direito dos judeus de não ser converterem ao cristianismo.
	
	 
	Padre António Vieira utilizou passagens do novo testamento para pregar a condição universal de todos os seres humanos como filhos de Deus e criticar a escravização.
	
	
	
		
	
		7.
		Padre Antônio Vieira, grande expressão do Barroco Português, era dotado de dinamismo e expressividade. Em seus sermões refletiu sobre muitas questões importantes de seu tempo, procurando sempre ensinar e orientar os fiéis com base nos valores morais em que acreditava. Assinale a opção que caracteriza corretamente o estilo da sua parenética.
	
	
	
	
	Era ocultista e retórico, pois tinha como base imagens apocalípticas e obscuras para assombrar o leitor.
	
	
	Era cultista ou gongorista, pois prezava o jogo de ideias e conceitos, organizados em um discurso lógico e preciso a fim de convencer o leitor.
	
	 
	Era conceptista, pois prezava o jogo de ideias e conceitos, organizados em um discurso lógico e preciso a fim de convencer o leitor.
	
	
	Era cultista ou gongorista, pois recorria a uma linguagem rebuscada, rica e, para alcançá-la, empregava exageradamente imagens, metáforas, hipérbatos e figuras de sintaxe.
	
	 
	Era conceptista e neoclássico, pois recorria a uma linguagem rebuscada, rica e, para alcançá-lo, empregava exageradamente imagens, metáforas, hipérbatos e figuras de sintaxe.

Continue navegando